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Parlamento Europeu aprova quadro financeiro plurianual 2014-2020

Após vários meses de complexas negociações, o Parlamento Europeu aprovou hoje o


orçamento a longo prazo da UE para 2014-2020. O Parlamento considera que estão agora
preenchidas todas as condições exigidas na sua resolução de julho. O orçamento para os
próximos sete anos é de 960 mil milhões de euros em dotações de autorização e 908 mil
milhões de euros em dotações de pagamento (a preços de 2011).
O quadro financeiro plurianual (QFP) para 2014-2020 foi aprovado por 537 votos a favor,
126 contra e 19 abstenções.
Antes de aprovar o QFP, o Parlamento Europeu quis garantir que estivessem cobertos os
pagamentos em falta para evitar que se comece 2014 – o primeiro ano do novo QFP –
com pagamentos em atraso. Estes pagamentos em falta quase impossibilitaram a
Comissão de cumprir as suas obrigações legais e financeiras nos últimos anos. Os
Estados-Membros concordaram em canalizar mais 3,9 mil milhões de euros para este ano.

Fonte: www.europarl.europa.eu (acedido em 2014/05/19)


Programas da UE para 2014-2020
Parlamento Europeu quis também que fossem acordados os textos legislativos relacionados com os programas da UE para os próximos sete
anos, que são decididos em conjunto pelo PE e pelo Conselho (co-decisão). Muitos desses programas vão ser votados nesta sessão plenária.
Grupo de trabalho sobre recursos próprios
Outra condição imposta pelo PE foi a realização de progressos para a criação de um grupo de trabalho de alto nível sobre os recursos próprios.
Os Estados-Membros concordaram com a criação deste grupo, que deverá começar em breve os seus trabalhos.
Fazer melhor uso de cada euro
No acordo político negociado em junho entre o Parlamento Europeu, a presidência irlandesa do Conselho e a Comissão, o PE conseguiu incluir
as principais prioridades definidas no seu mandato de negociação. Entre elas incluem-se uma flexibilidade para mover fundos que não foram
utilizados (dotações de pagamento) de um ano para outro e uma flexibilidade ainda mais ampla para as autorizações, tanto entre anos como
entre rubricas. Segundo o PE, esta flexibilidade é necessária para garantir que cada euro do orçamento da UE seja usado onde mais for preciso,
especialmente num período em que os orçamentos anuais estão a diminuir.
Revisão intercalar
Outra vitória para o PE foi a introdução de uma cláusula de revisão no QFP, que requer que a Comissão Europeia examine, em 2016, o
funcionamento do orçamento a longo prazo. Esta revisão deverá ter em conta a situação económica em que a UE se encontrar na altura. Outro
dos aspetos a ter em conta será o alinhamento da duração do QFP – atualmente de sete anos – com os ciclos políticos das instituições
europeias, que são de cinco anos. O exame deverá ser acompanhado por uma proposta legislativa para a revisão do QFP.
Próximos passos
O Conselho deverá aprovar o QFP no dia 2 de dezembro de 2013.

Fonte: www.europarl.europa.eu (acedido em 2014/05/19)

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