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PLANO REAL

1994 - 2002
PLANO REAL: ANTECEDENTES
 Mudanças no quadro internacional:
 nova lógica de valorização dos capitais
 Liquidez internacional
 Renegociação das dívidas externas dos anos oitenta:
Plano Brady
 Retomada dos fluxos de capital para a periferia:
sobre-liquidez e possibilidade de novos
financiamentos.
PLANO REAL:
ANTECEDENTES
BRASIL: EVOLUÇÃO RECENTE
 Abertura Comercial
 Abertura Financeira
A PREPARAÇÃO DO PLANO
 Política Fiscal e Monetária
 Situação fiscal favorável:
 superávit primário
 dívida líquida baixa (confisco do Plano Collor)
 dívida pública como lócus de valorização do capital
privado.
PLANO REAL
 Dimensões do Plano Real
 como plano de estabilização
 como projeto de desenvolvimento
 o Plano Real não pode ser visto apenas como um mero plano de
estabilização de preços
 objetivo era bem mais amplo: alterar o projeto de
desenvolvimento do país.
 crítica do modelo anterior de desenvolvimento
PLANO REAL
o novo projeto de desenvolvimento
 Mudança do projeto de desenvolvimento
 projeto liberal: supõe a convergência das estruturas produtivas
e financeiras aos padrões internacionais
 Pilares básicos da estratégia de desenvolvimento
 Na órbita do Estado
 Privatizações
 Reestruturação patrimonial nos governos subnacionais através
da renegociação das dívidas
 Outorga ao setor privado do papel de comandar o
investimento, comandar e dar o ritmo do crescimento
 O papel do capital estrangeiro como motor do crescimento
Na órbita do setor industrial
Promover a reformulação do setor industrial via mercado
Nega a ideia de política industrial
Ideia de etapas do avanço industrial
PLANO REAL
o novo projeto de desenvolvimento
No mercado monetário e financeiro
liberalização financeira: atrairia a poupança externa
necessária para completar o investimento doméstico e
financiar o balanço de pagamentos
Intensificar o processo de integração ao mercado
financeiro internacional
Avanço estrangeiro no mercado bancário
PLANO REAL
o programa de estabilização
 O programa de estabilização: instrumentos
 URV – objetivos
 âncora cambial
 Regime de Política Macroeconômica (1994-1998)
 política monetária: restrições
 dependência do ciclo de crédito internacional
 condições de valorização do capital internacional.
 política cambial: âncora cambial
 Relação juros / câmbio
 piso da taxa de juros: a taxa de juros internacional; o risco-país e a
expectativa de comportamento cambial
 Política cambial: duplo papel conter a inflação e acelerar a
modernização do setor industrial
 Política fiscal
 espaço de valorização do capital privado
 necessidade de sustentabilidade da dívida
Plano Real
Consequências imediatas do Plano Real: 1994-1998

 Processo Inflacionário
 PREÇOS DE PRODUTOS TRADABLES

 PREÇOS DE PRODUTOS NÃO TRADABLES

 CONDIÇÕES DA ESTABILIZAÇÃO
 Resquício Inflacionário
 Impacto sobre a renda dos assalariados
INFLAÇÃO
Plano Real: implicações
evolução taxa de câmbio real

 O resquício inflacionário e a valorização da taxa


de câmbio real
 Principais Efeitos:
 na inflação
 no poder de concorrência das empresas
 no saldo comercial
 Desvalorizações controladas
 a expectativa de desvalorização cambial é incorporada
na taxa de juros
Plano Real: implicações
efeitos no setor industrial
 Modernização forçada
 ausência de uma política industrial
 redução da proteção efetiva da indústria
 Efeitos perversos
 crise em vários setores
 perda de elos da cadeia produtiva
 perda de rentabilidade
 desnacionalização => fusões e aquisições => Baixo nível de
investimentos desemprego
 Ampliação do coeficiente de importação
 no consumo aparente
 insumos para a produção
 não há avanços na estrutura de produção: a relação câmbio –
juros desestimulou os projetos voltados para exportação
 os investimentos foram mais em fusões e incorporações, com
o foco voltado para o mercado interno
Plano Real: implicações
efeitos no setor industrial

 Ampliação do coeficiente de importação


 no consumo aparente
 insumos para a produção
 não há avanços na estrutura de produção: a relação câmbio
– juros desestimulou os projetos voltados para exportação
 Os investimentos foram mais em fusões e incorporações,
com o foco voltado para o mercado interno
Plano Real: implicações
efeitos no balanço de pagamentos

 Déficit comercial
 Déficit em transações correntes
 Aumento das amortizações
 Crescimento das necessidades de financiamento externo.
 a busca por recursos externos
Balanço de Pagamentos

US$milhões

Discriminação 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

Balança Comercial - FOB 10.466 -3.352 -5.554 -8.357 -6.593 -1.260 -698
Serviços (líquido) -14.743 -18.594 -20.483 -26.284 -28.801 -25.829 -25708

Juros -6.338 -8.158 -9.173 -10.390 -11.948 -15.237 -15088

Outros serviços -8.405 -10.436 -11.310 -15.895 -16.853 -10.592 -10618

Transferências unilaterais 2.588 3.974 2.900 2.216 1.778 2.027 1796

Transações correntes -1.689 -17.972 -23.136 -32.426 -33.616 -25.062 -24608

Capital 14.294 29.359 33.868 26.072 20.664 14.165 30215


Investimento (líquido) 8.131 4.663 15.540 20.815 20.622 30.042 29559

Amortizações -50.411 -11.023 -14.419 -28.714 -30.677 -49.120 -34690

Empréstimos a médio e longo prazos 52.893 14.736 22.841 28.870 33.072 -4.856 7803

Capitais a curto prazo 909 18.834 5.358 -17.531 -31.171 -8.452 -6384

Erros e omissões 334 2.093 -1.715 -1.492 -4.333 157 2454

Superávit ou déficit (-) 12.939 13.480 9.017 -7.845 -17.285 -10.740 8061

Financiamento -12.939 -13.480 -9.017 7.845 17.285 10.740 -8061


Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil - Vários anos
Balanço de Pagamentos
(1996-1999)

Discriminação 1996 1997 1998 1999* 2000*


Balança comercial (FOB) -5.599 -6.748 -6.604 -1.260 -698

Serviços -8.681 -10.989 -10.111 -6.977 -7.574

Rendas -11.668 -14.876 -18.189 -18.848 -17.886


Transferências unilaterais
2.446 1.823 1.458 1.689 1.521
correntes
Transações correntes -23.502 -30.791 -33.445 -25.396 -24.637
Conta capital e
33.968 25.795 29.730 17.381 19.326
financeira
Investimento direto
11.261 17.877 26.050 26.888 30.498
(líquido)
Erros e omissões -1.800 -2.912 -4.256 194 3.049

Resultado do balanço 8.666 -7.907 -7.970 -7.822 -2.262


Fonte: Boletim do Banco Central
INVESTIMENTO DIRETO EXTERNO – 1991/2004

35
32.8

30 Privatizações 28.8

25
US$ bilhões

20
16.6
15
13.0
10.7 10.1
10

0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004*

* 2004 - BCB forecast


Plano Real: implicações
taxas de juros
 Principais objetivos
 Manter a atratividade dos investimentos no País
 Fechar o balanço de pagamentos
 Conter a pressão para a desvalorização cambial nos
momentos de crise internacional
 A expectativa de desvalorização é incorporada na
taxa de juros
 Impacto sobre a dívida pública
Taxa de Juros Selic (1994-2000)
70 TAXAS DE JUROS
60

50
em % a.a

40

30

20

10

0
19941995 1996 1997 1998 1999 2000
Ago Jan Jan Jan Jan Jan Jan
Fonte: Boletim do Banco Central do Brasil, vários
. números
Crescimento da DMFi em poder do público/PIB
1995/2000.

50

40
Dívida/PIB (%)

30

20

10

0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Crescimento do PIB
Variação Anual do PIB (%)
5,9% (com ajuste sazonal)

5,2%

4,2% 4,3%

3,3%
2,7%

1,9%
1,3%
0,8% 0,5%
0,1%

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
política macroeconômica
inconsistências
 O problema central:
 Articulação entre:
 valorização cambial
 déficit em transações correntes
 obrigatoriedade de manter juros elevados para conter a fuga de
capitais e evitar a desvalorização cambial
 A deterioração da situação fiscal exigia a queda de juros,
mas isso não poderia ocorrer diante da situação externa
 A valorização cambial ampliava o risco dos
investimentos
 Valorização da moeda e a fuga para a moeda padrão internacional
 Altas taxas de juros e as travas na economia,
 Demanda agregada: crescimento medíocre:
 juros altos,
 baixos investimentos,
 queda dos gastos públicos.
CRISES NO MERCADO FINANCEIRO
INTERNACIONAL
Crises da Ásia e da Rússia e a redução da liquidez
internacional
Reflexos no Brasil
 Dificuldade de fechar o balanço de pagamentos
 A pressão no câmbio e a sustentação da condição de
paridade da taxa de juros
CRISE CAMBIAL (1999)
 A vulnerabilidade externa
 Crise e desvalorização cambial
 mudanças da política macroeconômica
 continuidade do modelo de desenvolvimento
 Crise de 1999: mudanças da política macroeconômica e
continuidade do modelo de desenvolvimento
 O novo regime de política macroeconômica
 Aprofundamento da visão convencional
 O novo consenso em termos da política macroeconômica
 A política fiscal de sustentabilidade da dívida pública
 A política monetária de metas de inflação
 O câmbio flutuante
 A relação câmbio / juros
 Volatilidade da política monetária ligada ao ciclo de crédito
internacional
As mudanças pós crise
 O novo regime de política macroeconômica
 O novo consenso de política macroeconômica
 política fiscal de sustentabilidade da dívida pública
 política monetária de metas de inflação
 câmbio flutuante
POLÍTICA MONETÁRIA

 A adoção do regime de metas de inflação

 Câmbio flexível versus juros


 Os juros elevados para conter a inflação
 A redução das taxa de juros
 Os limites da queda da taxa de juros
TAXA DE JUROS DE CURTO PRAZO
1994/2004
100
Mexican Crisis
90
80
70 South-East Asia run-up to 2002
60 Russia presidential
elections
% p.a.

50
40
Argentina
30
20
10
Inflation Targeting
0
Jul 94

Sep 95

Jan 98

Mar 99

Sep 02
Nov 96

May 00

Jul 01

Nov 03
TAXA DE JUROS REAL – 1997/2004

38

33

28
% p.a.

23

AVG 97/99
18
21.4%
AVG 00/02
13 15.8%
AVG 03/04
12.6%
8
Jan 97 Jan 98 Jan 99 Jan 00 Jan 01 Jan 02 Jan 03 Jan 04
A POLÍTICA FISCAL
A evolução da Dívida Líquida do Setor Público

A sustentabilidade da dívida

A mudança do regime de política fiscal

Os superávits primários


 corte dos gastos públicos
 aumento da carga tributária
EVOLUÇÃO DA DÍVIDA LÍQUIDA
2001 2002 2003
Discriminação Dezembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março
R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB
Dívida líquida total - saldo 660.867 52,57 881.108 56,53 888.895 56,23 904.365 56,64 888.140 55,3
Dívida líquida - var. ac. Ano 97.703 3,79 220.241 3,96 7.787 -0,3 23.257 0,11 7.032 -1,21
Fatores Condicionais (fluxos ac. Ano) 97.703 7,77 220.241 14,13 7.787 0,49 23.257 1,46 7.032 0,44
NFSP 42.778 3,4 61.614 3,95 9.169 0,58 16.075 1,01 22.054 1,37
Primário -43.665 -3,47 -52.390 -3,36 -8.463 -0,54 -16.084 -1,01 -22.835 -1,42
Juros Nominais 86.443 6,88 114.004 7,31 17.632 1,12 32.159 2,01 448.889 2,8
Ajuste Cambial 37.814 3,01 147.225 9,45 -969 -0,06 2.813 0,18 -18.414 -1,15
Dívida mobiliária interna indexada
ao câmbio 19.182 1,53 76.662 4,92 -402 -0,03 1.056 0,07 -6.681 -0,42
Dívida externa - metodológico 18.633 1,48 71 4,53 -568 -0,04 1.757 0,11 -11.734 -0,73
Dívida externa - outros ajustes -383 -0,03 753 0,05 -1.084 -0,07 3.698 0,23 2.721 0,17
Reconhecimento de dívidas 18.465 1,47 14.286 0,92 671 0,04 671 0,04 671 0,04
Privatizações -980 -0,08 -3.637 -0,23 0 0 0 0 0 0

Efeito de Crescimento PIB - Dívida -3,98 -10,2 -0,8 -1,35 -1,65


PIB acumulado doze meses 1.257.076 1.558.670 1.580.936 1.596.763 1.605.599
POLÍTICA FISCAL
Evolução Da Dívida Líquida
60 53,1 Total
49,7 49,4 54,5
50 43,3
Governo
40 34,6 32,7 Central
33,4
29,9 30,4 31 33,9
28,1 26
30
%PIB

Estados e
18,8 Municípios
18,5
20 13
15,9
14,7
16,4 16,2 18,5
12,1 13
11,6 Empresas
10 9,4 10,4
Estatais
6,6 6,5 2,8 2,7 2,8 2,2 2,0
5,9 2,1
0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002*
* Março
POLÍTICA FISCAL
Resultado Primário
SUPERÁVIT PRIMÁRIO DO SETOR PÚBLICO
1994/2004
6
5.21
5
4.25
4
% of GDP

3
2
1
0
-1
-1.0
-2

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
target
POLÍTICA FISCAL
Carga Tributária Global
% do PIB, 1947/2002)

40
Carga Tributária (% PIB)

35

30

25

20

15

10
1947

1952

1957

1962

1967

1972

1977

1982

1987

1992

1997

2002 e
Ano
POLÍTICA FISCAL
Carga Tributária Bruta
POLÍTICA FISCAL
Gastos com Juros
% do PIB

Juros da Dívida Pública (% PIB)

12
9,4 9,8
10
7,9 8,1
7,3 7,4 7,2
8
5,9
6 5

0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Anos
Juros da Dívida Pública (% PIB)
AJUSTE EXTERNO

AJUSTE DO BALANÇO DE PAGAMENTOS

 redução do déficit em conta corrente


 redução da vulnerabilidade externa
DÉFICIT EM CONTA CORRENTE
40

35
33.4

30
25.3
US$ billion

24.2 23.2
25

20

15

10 7.7

5 -4.0
0
1998 1999 2000 2001 2002
2003
BALANÇO COMERCIAL
75 12-Month, Accumulated
70.7

70

65
Imports
US$ billion

60

55

50 47.3

Exports
45
Jan Jul Jan Jul Jan Jul Jan Jul Jan Jul Jan Jul Jan Jul Jan Jul
96 96 97 97 98 98 99 99 00 00 01 01 02 02 03 03
CONTA CORRENTE + AMORTIZAÇÕES
90 12-Month, Accumulated
80
70
60
US$ billion

50
40
30 26.8
20 23.1
10
0
-3.7
-10
Jan 98 Jul 98 Jan 99 Jul 99 Jan 00 Jul 00 Jan 01 Jul 01 Jan 02 Jul 02 Jan 03 Oct 03
Current Account Deficit Curr Acc Def + M/L Term Amort
Medium and Long Term Amortizations
PAGAMENTOS DE JUROS
LÍQUIDOS / EXPORTAÇÕES
35
31.8
30
26.6 25.6
25 23.4
21.8
19.2
20
%

15

10

0
1998 1999 2000 2001 2002 1H2003
EXPORTAÇÕES / TOTAL DA DÍVIDA
EXTERNA
35 31.8*
27.7 28.6
30
25.4
25 22.9
21.3
20
%

15

10

0
1998 1999 2000 2001 2002 1H2003

* Preliminary data for external debt


PRODUTO INTERNO BRUTO
PIB a preços Taxas reais de variação (%)
Ano
correntes em R$ Agropecuária Indústria Serviços PIB
1991 60.285.999 1,40 0,30 2,00 1,00
1992 640.958.768 4,90 -4,20 1,50 -0,50
1993 14.097.114.182 -0,10 7,00 3,20 4,90
1994 349.204.679.000 5,50 6,70 4,70 5,90
1995 646.191.517.000 4,10 1,90 1,30 4,20
1996 778.886.727.000 3,10 3,30 2,30 2,70
1997 870.743.034.000 -0,80 4,70 2,60 3,30
1998 914.187.877.000 1,30 -1,00 0,90 0,10
1999 973.845.966.000 8,30 -2,20 2,00 0,80
2000 1.101.255.078.000 2,10 4,80 3,80 4,40
2001 1.200.060.364.000 5,70 -0,30 1,90 1,40
2002 1.321.490.497.000 5,80 1,50 1,50 1,93
BAIXO DINAMISMO DA DEMANDA
AGREGADA

 Políticas monetária e fiscal contracionistas


 Contração do consumo dos assalariados
 Baixo nível de investimentos
 O saldo exportador não sustenta o dinamismo da
economia.
PRODUTO INDUSTRIAL POR CATEGORIA
DE USO
190
180 Ajustado sasonalmente
170
160
1992 = 100

150
140
130
120
110
100
90
Q1 Q3 Q1 Q3 Q1 Q3 Q1 Q3 Q1 Q3 Q1 Q3 Q1 Q3 Q1 Q3
96 96 97 97 98 98 99 99 00 00 01 01 02 02 03 03

Duráveis Intermediários Não-duráveis Capital


MASSA DE RENDIMENTOS
Índices do Rendimento Médio Real Trimestral
(base média de 1985 = 100) - RMSP

90

80

70
60

50

40
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Para os meses de Janeiro

Fonte: PED – SEADE/DIEESE


DESEMPREGO – RMSP
Taxa de Desemprego Total

21
20
19
18
%

17

16
15

Fonte: PED – SEADE/DIEESE


PERSPECTIVAS
 Inflação
 Condições do balanço de pagamentos
 Vulnerabilidade externa
 Risco País
 Condições de crescimento

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