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FOTOGRAFIA

O que sabemos sobre a invenção da câmera fotografica


ELETIVA-RESUMO DAS AULAS
• Professora Michele Gomes
• Ensino médio
Existem várias histórias sobre a criação da fotografia, sendo que muitos estudiosos apontam
Louis Daguerre como o pai desta arte, enquanto outros afirmam que, na verdade, Joseph
Nicephore Niepce foi o seu grande inventor.

Conheça neste artigo um pouco mais sobre estes e outros grandes nomes da história da
fotografia e saiba mais sobre a origem da tecnologia que, atualmente, permite que você
compartilhe com todos os seus amigos qualquer imagem em apenas alguns segundos.
Quem foi o pai da fotografia?
Para responder essa pergunta seria preciso delimitar o que exatamente pode ser considerado
como fotografia, algo que era muito difícil quando essa arte estava sendo criada. Por exemplo,
por volta do ano 1800, quando vários inventores começaram a aparecer com ideias para
capturar imagens sem que fosse preciso pintá-las, alguns nomes ganharam destaque.

Joseph Nicephore Niepce foi, em 1793, uma das primeiras pessoas a conseguir “imprimir” a
luz em uma superfície sem usar qualquer tipo de tinta, porém as imagens desapareciam depois
de um tempo. Ele usava uma câmara obscura, parecida com o que conhecemos hoje por
pinhole, e um tipo especial de papel com cloreto de prata.
Fotografia mais antiga a ser preservada, capturada em 1826

Em 1824 ele conseguiu encontrar um método que permitia mais duração das imagens e em 1826
foi registrada a primeira fotografia de duração indefinida (imagem acima), que existe até hoje.
Como é possível perceber, no entanto, a qualidade ainda era baixíssima; além disso, o processo
todo de captura levava horas.

Em 1834, Henry Fox Talbot criou uma versão bem primitiva do que posteriormente seria o
negativo fotográfico, que ajudaria a tornar mais popular a fotografia. Mas foi apenas em 1849 que
Louis Daguerre trouxe a arte, que era até então totalmente experimental e complexa, a um novo
patamar.

A criação da Kodak
Aos 24 anos de idade, em 1880, George Eastman abriu uma companhia de criação de chapas secas que mais tarde seria chamada de Eastman
Kodak Company. Em poucos anos, a empresa conseguiu lançar a sua primeira câmera fotográfica, que já vinha com um rolo de 20mts,
permitindo a captura de até 100 imagens circulares de 2,5 polegadas.

Esta primeira máquina não era reutilizável, no entanto: depois que o rolo de papel fotográfico acabasse não era possível substituir por um
novo. Modelos posteriores substituíram o papel por filme e foram ficando cada vez menores e portáteis, aproximando-se mais do que
conhecemos hoje como uma câmera fotográfica analógica.

A criação da Kodak pode ser considerada como uma das maiores revoluções na fotografia, já que barateou bastante o custo das câmeras, rolos
de filme e revelação. É claro que, mesmo assim, essa técnica ainda era restrita e geralmente só os mais ricos possuíam a sua própria câmera —
quem não tinha, precisava pagar um fotógrafo para registrar uma imagem de família.
A fotografia em preto e branco, no entanto, ainda foi majoritariamente usada até meados dos anos 60, nos Estados Unidos e na
Europa, devido aos altos preços dos filmes a cores. A partir dos anos 70, no entanto, a maior parte das fotografias tiradas já eram
coloridas e a fotografia já não era mais uma tecnologia de elite — praticamente qualquer pessoa podia ter uma câmera em casa.

Processos digitais e a evolução da fotografia


Depois dos filmes coloridos, poucas mudanças foram tão importantes para a fotografia do que o surgimento dos processos digitais.
Essa evolução trouxe três vantagens principais — não precisar depender da quantidade de poses de um filme, poder imprimir as fotos
com menos custo e poder ver a imagem antes mesmo da revelação.

A fotografia digital usa um sensor eletrônico no lugar do filme e isso traz muitas vantagens, mas também tem várias limitações. Um
dos maiores problemas é que, principalmente no começo, dificilmente um sensor conseguia capturar as cores e detalhes como os
filmes analógicos.
Por muito tempo, mesmo as melhores câmeras digitais não eram capazes nem de chegar perto da textura e qualidade de cor de um
bom filme. Hoje em dia isso é mais raro, já que os sensores estão cada vez melhores, mas muitas pessoas ainda defendem — com
certa razão! — que a fotografia analógica ainda produz as melhores imagens.

Selfie tirada no Oscar de 2014 pelo ator Bradley Cooper

Atualmente — apenas 175 anos após o seu nascimento oficial! — qualquer celular tem uma câmera que tira fotos e permite publicar
a imagem instantaneamente, sem a necessidade de revelação. Dessa forma, a fotografia deixou de ser apenas uma forma de guardar
uma recordação especial para tornar-se um meio de comunicação à parte.

Apesar de todas as mudanças, no entanto, o princípio básico da fotografia ainda é o mesmo e possivelmente não será alterado tão
cedo: usar a luz — passando por uma lente e sendo absorvida por uma superfície (cromos, papéis, filtros e sensores) — para capturar
o que você está vendo ao seu redor.

A criação da Kodak
Aos 24 anos de idade, em 1880, George Eastman abriu uma companhia de criação de chapas secas que mais tarde seria chamada de
Eastman Kodak Company. Em poucos anos, a empresa conseguiu lançar a sua primeira câmera fotográfica, que já vinha com um rolo
de 20mts, permitindo a captura de até 100 imagens circulares de 2,5 polegadas.

Esta primeira máquina não era reutilizável, no entanto: depois que o rolo de papel fotográfico acabasse não era possível substituir por
um novo. Modelos posteriores substituíram o papel por filme e foram ficando cada vez menores e portáteis, aproximando-se mais do
que conhecemos hoje como uma câmera fotográfica analógica.

A criação da Kodak pode ser considerada como uma das maiores revoluções na fotografia, já que barateou bastante o custo das
câmeras, rolos de filme e revelação. É claro que, mesmo assim, essa técnica ainda era restrita e geralmente só os mais ricos possuíam
a sua própria câmera — quem não tinha, precisava pagar um fotógrafo para registrar uma imagem de família.
LINHA DO TEMPO DA FOTOGRAFIA

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