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COMISSÃO INTERNA

DE PREVENÇÃO DE
Nome do Treinamento
ACIDENTES (CIPA) Nome do Profissional

(Sub Titulo)

• —
Público Alvo: Titulares e suplentes da CIPA​
Carga Horária: 20h
• Conteúdo Programático: item 5.33 da NR-5​
• Periodicidade: Antes da posse da comissão​

• Observação:
As empresas que não se enquadrem no Quadro I da NR-5, promoverão anualmente treinamento
para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo da CIPA.

Nome do Profissional

NR-05


Gestor: E&P-SERV/US-SOEP
OBJETIVO

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OBJETIVO
O curso de aperfeiçoamento profissional da CIPA,
tem por objetivo proporcionar qualificação de nível
básico a profissionais que atuarão como membros da
CIPA, na prevenção de acidentes do trabalho, de
doenças profissionais e eficiência, de forma a evitar
acidentes e a preservar as boas condições do ambiente
de trabalho, utilizando diversos recursos, de acordo com
suas características e aplicações, desenvolvendo
qualidades pessoais, encorajando a prática da
segurança de maneira preventiva e garantindo a
qualidade do serviço executado, em atendimento a
Norma Regulamentadora NR-5.

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CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO

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SUMÁRIO
- ORGANIZAÇÃO E OUTROS ASSUNTOS NECESSÁRIOS AS ATRIBUIÇÕES DA
CIPA.

- ESTUDO DO AMBIENTE, DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, BEM COMO DOS


RISCOS ORIGINADOS DO PROCESSO PRODUTIVO.

- NOÇÕES SOBRE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO DECORRENTES DE


EXPOSIÇÃO AOS RISCOS EXISTENTES NA EMPRESA.

- PRINCÍPIOS GERAIS DE HIGIENE DO TRABALHO E MEDIDAS DE CONTROLE DE


RISCOS.

- METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS DO


TRABALHO.

- NOÇÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA RELATIVAS


À SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO.

- NOÇÕES SOBRE A SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS.

- NOÇÕES SOBRE PRIMEIROS SOCORROS.


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O QUE NÃO PODE DURANTE
O TREINAMENTO

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O QUE NÃO PODE!!!

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O QUE NÃO PODE!!!

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CONSTITUIÇÃO DA CIPA

Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e


mantê-la em regular funcionamento as empresas
privadas, públicas, sociedades de economia mista,
órgãos da administração direta e indireta,
instituições beneficentes, associações recreativas,
cooperativas, bem como outras instituições que
admitam trabalhadores como empregados.

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ORGANIZAÇÃO DA CIPA

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ORGANIZAÇÃO
A CIPA será composta de representantes do empregador e dos
empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no
Quadro I desta NR.

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ORGANIZAÇÃO

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ORGANIZAÇÃO
• Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por
eles designados.
• Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos
em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação
sindical, exclusivamente os empregados interessados.
• O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a
ordem decrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento
previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas
em atos normativos de setores econômicos específicos.
• Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa
designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR,
podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados,
através de negociação coletiva.
• O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano,
permitida uma reeleição.

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ORGANIZAÇÃO
• É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para
cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o
registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
• Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem
suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para
outro estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos
parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.
• O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação
necessária para a discussão e encaminhamento das soluções de questões de
segurança e saúde no trabalho analisadas na CIPA.
• O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e
os representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-
presidente.
• Os membros da CIPA, eleitos e designados serão, empossados no primeiro
dia útil após o término do mandato anterior.

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ORGANIZAÇÃO
• Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu
substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso
necessária a concordância do empregador.
• A documentação referente ao processo eleitoral da CIPA, incluindo as atas de
eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias, deve ficar no
estabelecimento à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho e
Emprego.
• A documentação indicada no item 5.14 deve ser encaminhada ao Sindicato dos
Trabalhadores da categoria, quando solicitada.
• O empregador deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros
titulares e suplentes da CIPA, mediante recibo.
• A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não
poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus
membros, ainda que haja redução do número de empregados da empresa,
exceto no caso de encerramento das atividades do estabelecimento.

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ORGANIZAÇÃO

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INTEGRANTES DA CIPA
EMPREGADOR EMPREGADO

PRESIDENTE VICE-PRESIDENTE

SECRETÁRIO SECRETÁRIO SUBS. TITULAR TITULAR

TITULAR TITULAR
TITULAR SUPLENTE

SUPLENTE SUPLENTE SUPLENTE SUPLENTE

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ATRIBUIÇÕES DA CIPA

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ATRIBUIÇÕES
A CIPA terá por atribuição:

a) Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos,


com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do
SESMT, onde houver;

b) Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de


problemas de segurança e saúde no trabalho;

c) Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de


prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação
nos locais de trabalho;

d) Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de


trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos
para a segurança e saúde dos trabalhadores;

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ATRIBUIÇÕES
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em
seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;

f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no


trabalho;

g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo


empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo
de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;

h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de


máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e
saúde dos trabalhadores;

i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de


outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;

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ATRIBUIÇÕES
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem
como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à
segurança e saúde no trabalho;

l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador


da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas
de solução dos problemas identificados;

m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que


tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;

n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;

o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana


Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;

p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de


Prevenção da AIDS.
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ATRIBUIÇÕES DOS
EMPREGADOS

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ATRIBUIÇÕES
Cabe aos empregados:

a) Participar da eleição de seus representantes;

b) Colaborar com a gestão da CIPA;

c) Indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e


apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho;

d) Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a


prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.

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ATRIBUIÇÕES DO
PRESIDENTE

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ATRIBUIÇÕES
Cabe ao Presidente da CIPA:

a) Convocar os membros para as reuniões da CIPA;

b) Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao


SESMT, quando houver, as decisões da comissão;

c) Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;

d) Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;

e) Delegar atribuições ao Vice-Presidente;

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ATRIBUIÇÕES DO
VICE-PRESIDENTE

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ATRIBUIÇÕES
Cabe ao Vice-Presidente:

a) Executar atribuições que lhe forem delegadas;

b) Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus


afastamentos temporários;

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ATRIBUIÇÕES DO
SECRETÁRIO

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ATRIBUIÇÕES

O Secretário da CIPA terá por atribuição:

a) Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para


aprovação e assinatura dos membros presentes;

b) Preparar as correspondências; e

c) Outras que lhe forem conferidas.

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ATRIBUIÇÕES EM CONJUNTO

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ATRIBUIÇÕES
O Presidente, o Vice-Presidente e a CIPA, em conjunto, terão as seguintes
atribuições:

a) Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o


desenvolvimento de seus trabalhos;

b) Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os


objetivos propostos sejam alcançados;

c) Delegar atribuições aos membros da CIPA;

d) Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;

e) Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;

f) Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;

g) Constituir a comissão eleitoral.


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FUNCIONAMENTO DA CIPA

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FUNCIONAMENTO
A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário
preestabelecido.

As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da


empresa e em local apropriado.

As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com


encaminhamento de cópias para todos os membros.

As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do


Trabalho - AIT.

Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:


 
a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine
aplicação de medidas corretivas de emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) houver solicitação expressa de uma das representações.

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FUNCIONAMENTO
As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.

Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com


mediação, será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na
ata da reunião.

O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando


faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.

No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o


substituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.

No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da


representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em
dois dias úteis.

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ESTUDO DO AMBIENTE, DAS CONDIÇÕES DE
TRABALHO, BEM COMO DOS RISCOS
ORIGINADOS DO PROCESSO PRODUTIVO

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RISCOS AMBIENTAIS
Riscos Ambientais

Consideram-se riscos ambientais os agentes químicos, físicos, biológicos,


ergonômicos e os riscos de acidentes de trabalho.

Eles são capazes de causar danos à saúde e à integridade física do


trabalhador em função de sua natureza, concentração, intensidade,
suscetibilidade e tempo
de exposição.

Os riscos ambientais ou profissionais estão divididos em cinco grupos:

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RISCOS AMBIENTAIS

Riscos Físicos

Os riscos físicos são efeitos gerados por máquinas, equipamentos e


condições físicas, características do local de trabalho que podem causar
prejuízos à saúde do trabalhador.

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RISCOS AMBIENTAIS

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RISCOS AMBIENTAIS
Riscos Químicos

Estes riscos são representados pelas substâncias químicas que se


encontram nas formas líquida, sólida e gasosa. Quando absorvidas
pelo organismo, podem produzir reações tóxicas e danos à saúde.

Há três vias de penetração no organismo:

-Via respiratória: inalação pelas vias aéreas;


-Via cutânea: absorção pela pele;
-Via digestiva: ingestão.

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RISCOS AMBIENTAIS

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RISCOS AMBIENTAIS
Riscos Biológicos

Os riscos biológicos são aqueles causados por microrganismos como


bactérias, fungos, vírus, bacilos e outros. São capazes de desencadear
doenças devido à
contaminação e pela própria natureza do trabalho.

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RISCOS AMBIENTAIS

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RISCOS AMBIENTAIS
Riscos Ergonômicos

Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que propõem


que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando
bem-estar físico e psicológico.

Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do


ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há
disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho.

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RISCOS AMBIENTAIS

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RISCOS AMBIENTAIS

Riscos de Acidentes

Os riscos de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do


ambiente físico e do processo de trabalho) e tecnológicas, impróprias,
capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador.

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RISCOS AMBIENTAIS

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RISCOS AMBIENTAIS

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RISCOS EXISTENTES NA EMPRESA

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RISCOS EXISTENTES NA EMPRESA

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MAPA DE RISCO

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MAPA DE RISCO

Mapa de Risco

É o conjunto de registros gráficos que representam os riscos


existentes nos diversos locais de trabalho sobre a planta baixa. Pode
ser completo ou setorial. Serve para conscientização e informação
dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos existentes
na empresa.

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MAPA DE RISCO

Riscos

Risco é a possibilidade de perigo. São simbolizados por círculos.


Os círculos podem ser pequeno, médio ou grande. Uma legenda deve
ser criada no mapa onde constará o círculo e seu tamanho. Quando
num mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual
gravidade, utiliza-se o mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-
as com a cor correspondente do risco. Dentro dos círculos deverão ser
anotados o número de trabalhadores expostos ao risco e o nome do
risco.

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MAPA DE RISCO

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MAPA DE RISCO

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MAPA DE RISCO

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MAPA DE RISCO
MAPA DE RISCO – SALÃO DE FESTAS

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EXERCÍCIO

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NOÇÕES SOBRE ACIDENTES E DOENÇAS DO
TRABALHO DECORRENTES DE EXPOSIÇÃO
AOS RISCOS EXISTENTES NA EMPRESA

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ACIDENTES DO TRABALHO
Conceito Legal

Acidente de Trabalho – É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da


empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que causa a
morte, perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o
trabalho.

Conceito Prevencionista

Acidente do Trabalho - É toda ocorrência não programada que interfere no


andamento normal do trabalho dos quais resultem, separadamente ou em
conjunto, lesões, danos materiais ou perda de tempo.
Esse enunciado nos traz uma visão de que acidente não é só aquele que
causa uma lesão no trabalhador, mas sim qualquer tipo de ocorrência
inesperada, que hoje ocasiona perda de tempo, danos materiais e financeiros.

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PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES

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PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES
ATO INSEGURO

São atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhados contrários às


normas de segurança.

Exemplos:

- Não usar EPI


- Deixar materiais espalhados pelo corredor
- Operar máquinas e equipamentos sem habilitação
- Distrair-se ou realizar brincadeiras durante o trabalho
- Utilizar ferramentas inadequadas
- Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas
- Carregar peso superior ao recomendado ou de modo a dificultar a visão
- Etc.

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PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES
CONDIÇÕES INSEGURAS

São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas,


máquinas e equipamentos que presentes no ambiente podem causar acidentes
de trabalho.

Exemplos:

- Falta de corrimão em escadas


- Falta de guarda-corpo em patamares
- Piso irregular
- Escadas inadequadas
- Equipamentos mal posicionados
- Falta de sinalização
- Falta de proteção em partes móveis
- Etc.

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TIPOS DE ACIDENTES
ACIDENTE POR ATO DE TERCEIRO

Quando outra pessoa “provoca o acidente”.


Culposo – Sem intenção, por negligência, imprudência
Doloso – Com intenção, por sabotagem, ofensa física

ACIDENTE POR FORÇA MAIOR

Oriunda de fenômenos da natureza, incêndios, inundações, descargas


elétricas (raios), desde que ocorridas no local e horário de trabalho.

ACIDENTE FORA DO LOCAL DE TRABALHO

Cumprimento de ordem de serviço, sob autoridade da empresa.


Ex: Viagens a serviço, sob qualquer meio de locomoção.

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TIPOS DE ACIDENTES
ACIDENTE DE TRAJETO

É quando o empregado sofre um acidente no percurso da sua residência para o


trabalho ou do trabalho para sua residência

Não Importando:
- O meio de locomoção
- O caminho

O que pode descaracterizar o acidente de trajeto:


- Exceder o tempo habitual
- Se ocorrer uma parada entre esses dois pontos o acidente de trajeto poderá ser
descaracterizado, sendo de responsabilidade do acidentado e não da empresa.
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PRINCÍPIOS GERAIS DE HIGIENE DO
TRABALHO E MEDIDAS DE CONTROLE DE
RISCOS

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MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO

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MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCO
PRIORIDADES NO CONTROLE DE RISCO

- Eliminar o risco.
- Neutralizar / Isolar o risco, através do uso de equipamento de proteção
coletiva.
- Proteger o trabalhador através do uso de equipamentos de proteção
individual.

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para
a sua proteção contra um ou mais riscos susceptíveis de ameaçar a sua
segurança ou saúde no trabalho, bem como qualquer complemento ou
acessório destinado para tal fim.

A seguir veremos os EPI’s utilizados pela empresa Normatel Engenharia.

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
CAPACETE CLASSE B

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ÓCULOS DE SEGURANÇA

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
PROTETOR AURICULAR

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
MÁSCARAS / RESPIRADORES

MÁSCARA
DESCARTÁVEL
MÁSCARA PFF2

MÁSCARA COM FILTRO


PARA PINTORES

MÁSCARA DE AR
COMPRIMIDO
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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
LUVAS

VAQUETA
RASPA CANO CURTO
NITRÍLICA

SOBREPÔR DE ALTA
TENSÃO

PIGMENTADA

RASPA CANO LONGO ALTA TENSÃO

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
VESTIMENTAS

CAPA DE CHUVA
ROUPA ELETRICIDADE MACACÃO CONTRA RISCOS QUÍMICOS
UNIFORME RF
RISCO 4

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
BOTAS

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a)adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


b)exigir seu uso;
c)fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d)orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e)substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f)responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g)comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h)registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,
fichas ou sistema eletrônico.

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a)usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b)responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c)comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;

d)cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são equipamentos utilizados para
proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realiza determinada tarefa
ou atividade.

Como o próprio nome diz, os equipamentos de proteção coletiva (EPC) dizem


respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a
determinado risco.

Poderá ser um dispositivo, um sistema, ou um meio, fixo ou móvel, diferente do


EPI, que serve para proteger somente quem está usando.

O equipamento de proteção coletiva protege todos ao mesmo tempo, pois todos


observam, usam ou são beneficiados.

Esses equipamentos neutralizam o risco na fonte, dispensando em muitos casos,


o uso dos equipamentos de proteção individual.
A seguir veremos os EPC’s existentes na empresa Normatel Engenharia.
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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA

TAPETE ISOLANTE
PLACAS DE SINALIZAÇÃO
CORRIMÃO

CHUVEIRO LAVA-OLHOS

EXTINTORES DE INCÊNCDIO

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METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E
ANÁLISE DE ACIDENTES E DOENÇAS DO
TRABALHO

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DEFINIÇÕES
A investigação de acidentes envolve o exame metódico de um
acontecimento não desejado que resulta ou pode resultar em danos físicos
Às pessoas, ou danos à propriedade, ao processo e ao meio ambiente.

ACIDENTE: é um acontecimento não desejado que resulta em danos às


pessoas, à propriedade, ao processo e ao meio ambiente.

INCIDENTE: É um acontecimento não desejado que, em circunstâncias


ligeiramente diferentes, poderia resultar em lesões à pessoa, danos à
propriedade ou perda no processo ou ao meio ambiente.

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INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

Todos os acidentes/incidentes, não importa o quanto insignificantes possam


parecer, devem ser informados ao setor de segurança do trabalho de sua
empresa/CIPA para averiguações.

Em caso de acidente com lesão, deve-se interromper imediatamente o serviço,


isolar o local e os equipamentos até a liberação por parte da Fiscalização.

Quando requerido pela Petrobras, a Normatel deverá investigar o acidente ,


encaminhando em até 10 dias à fiscalização o relatório com os resultados da
investigação procedida e plano de ação para o tratamento da anomalia.

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INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES
No caso de ocorrência de qualquer acidente, com ou sem lesão, com
empregado próprio ou subcontratado, a Normatel deverá tomar as seguintes
providências:

- Atender o acidentado encaminhando-o para o serviço médico da Petrobras


ou em caso de dificuldades para se deslocar, telefonar para o ramal de
emergência (8800) e comunicar o fato, solicitando atendimento no local.
Porém, recomenda-se que mesmo na possibilidade de deslocamento,
aguarde o atendimento da equipe de emergência local.

- Informar imediatamente à fiscalização.

- Preencher a comunicação de acidente do trabalho (CAT) e registrá-la junto


ao INSS até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência. Encaminhar cópia
da CAT, logo após a emissão, para a fiscalização.

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INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

- Prestar o acompanhamento necessário ao acidentado durante todo o


processo, até o retorno às suas atividades normais e fornecer todas as
informações solicitadas pelo SMS a respeito do acidente.

- Instituir formalmente, uma comissão de investigação em até 48h após o


acidente.

- Efetuar a investigação e análise do acidente, com emissão de relatório de


investigação do acidente, contendo: dados do acidentado, descrição do
acidente, causas básicas e imediatas, providências e recomendações a
serem tomadas visando prevenir a repetição (modelo de relatório de
investigação de anomalias de SMS).

- Participar da apuração do acidente efetuada pela comissão de apuração de


acidentes da Petrobras.

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INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

- Quando concluídos os trabalhos da comissão, caberá a Normatel, por


articulação com a fiscalização, reunir-se com o gerente geral responsável
pelas atividades para apresentação do relatório do acidente e definir a forma
de divulgação dos resultados, de modo a repassar a experiência do acidente.

- Preparar apresentação a ser feita ao grupo de gerentes da Petrobras


responsáveis pela gestão da Normatel, onde a mesma será questionada
sobre suas reponsabilidades pela ocorrência do acidente.

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NOÇÕES SOBRE A LEGISLAÇÃO
TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA
RELATIVAS À SEGURANÇA E SAÚDE DO
TRABALHO

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LEGISLAÇÃO
Legislação brasileira
A legislação brasileira relativa à saúde dos trabalhador pode ser
sistematizada em três níveis principais:

Legislação Constitucional
Em nível constitucional, os direitos para os trabalhadores quanto ao risco no
trabalho estão estabelecidos no artigo 7º da Constituição Federal de 1988.

Legislação Ordinária
A legislação ordinária sobre segurança e saúde no trabalho faz parte da
legislação trabalhista e está contida na
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, em seu Título II, Capítulo V, e, se
estende do artigo 154 ao 223.  A legislação ordinária sobre saúde e o sistema
único, está incluída na
Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde). A legislação
relacionada à aposentadoria especial e ao seguro de acidentes do trabalho
(incluindo a comunicação dos acidentes e doenças do trabalho e os
benefícios previdenciários) está incluída na
Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. 87
LEGISLAÇÃO
Legislação Complementar
A legislação complementar sobre segurança e saúde no trabalho está contida
nas
Normas Regulamentadoras (NRs) da Portaria nº 3214, de 8 de junho de 1978
.
  Na área da saúde, a vigilância dos ambientes de trabalho faz parte da
Legislação de Vigilância Sanitária.

Adicionais de insalubridade e de periculosidade


São considerados insalubres, independente de avaliação quantitativa, as
atividades ou operações com arsênico, carvão, chumbo, cromo, fósforo,
hidrocarbonetos, agrotóxicos organoclorados, mercúrio, silicatos e
substâncias cancerígenas, conforme o Anexo Nº 11 da NR-15. As demais
atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos aos
demais produtos químicos, em concentrações acima dos limites de
tolerância, dependem de avaliação quantitativa para serem consideradas
insalubres.

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LEGISLAÇÃO
São consideradas perigosas apenas as atividades e operações executadas
com inflamáveis, explosivos, radiações ionizantes e eletricidade, em
conformidade com a NR-16 da Portaria 3214/78.
A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade são
efetuadas através de perícia a cargo de engenheiro de segurança ou médico
do trabalho. O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura
ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo,
equivalente a 40% (para insalubridade grau máximo), a 20% (para
insalubridade grau médio), a 10% (para insalubridade grau mínimo). A
execução de atividades consideradas perigosas assegura ao trabalhador a
percepção de adicional de 30% (trinta por cento) incidente sobre o salário do
trabalhador, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participação nos lucros da empresa.

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NOÇÕES SOBRE A SÍNDROME DA
IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA – AIDS

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AIDS
O HIV, o vírus da AIDS, é um retrovírus que ao invés de ter DNA, possui RNA.

O HIV é da família lentivírus, indicando que entre a infecção e a manifestação,


podem decorrer vários anos.

O SISTEMA IMUNOLÓGICO

O organismo humano é protegido dos vírus e de outros agentes invasores,


como micróbios, bactérias e fungos, pelo sistema imunológico, que podemos
chamar de defensor do corpo humano.
Existem três componentes básicos do sistema imunológico:

- As células do sangue.
- O sistema linfático, constituído de gânglios espalhados pelo corpo.
- A medula, que tem como uma das principais funções produzir as células de
defesa.

91
AIDS
O QUE OCORRE QUANDO O HIV ENTRA NO ORGANISMO?

Ao penetrar no corpo humano, e logo nas primeiras semanas de infecção, o


HIV aloja-se nos nódulos linfáticos, que se tornam reservatórios do vírus –
98% das células de defesa ficam nesses nódulos e não no sangue: o
intestino também é um grande reservatório dessas células. Nos nódulos
linfáticos encontram-se, no mínimo, 10 vezes mais HIV do que no sangue.
Nestes nódulos, o HIV pode ficar “inativo” durante muito tempo.

AIDS E O SEXO

O HIV plorifera-se e cresce no sangue, no esperma e nas secreções


vaginais. No entanto, quando está fora desses ambientes favoráveis, morre
em pouco tempo, em questão de segundos. Durante as relações sexuais
com penetração, ocorrem pequenos ferimentos nos órgãos genitais, que as
vezes não são visíveis nem provocam dor.

Esse é o caminho que o HIV percorre para infectar o organismo.


92
AIDS
FORMAS DE TRANSMISSÃO

Como sabemos que os meios de transmissão do HIV são o sangue, o esperma,


a secreção vaginal e o leite materno, as formas de transmissão são:

- Sexual: Durante a relação sexual com penetração anal, vaginal ou oral sem
camisinha, com pessoas infectadas.

- Sanguínea: Receber sangue contaminado, por meio de transfusões, usando


seringas e agulhas ou materiais perfurocortantes, inseminação artificial ou
transplante de órgãos.

- Vertical ou perinatal: Durante a gestação, parto ou aleitamento, caso a mãe


esteja infectada.

93
AIDS
COMO NÃO SE PEGA AIDS:

- Usando camisinha em todo e qualquer tipo de relação sexual, seja


vaginal, oral ou anal;
- Dando abraço ou beijo em pessoa contaminada;
- Exigindo nas transfusões, sangue analisado por exames de
laboratório;
- Usando seringas e agulhas descartáveis;
- Exigindo uso de ferramentas médicas e odontológicas devidamente
esterilizadas;
- Exigindo a devida higiene de aparelhos de manicure, acupuntura, etc;
- Compartilhando roupas de cama, vaso sanitário ou utensílios
domésticos;
- Nadando na mesma piscina ou assentando na mesma cadeira usada
por pessoa contaminada;
- Sendo picado por inseto;
94
AIDS NO MUNDO

95
AIDS NO BRASIL

96
VÍDEOS

97
PREVENÇÃO E COMBATE À INCÊNDIOS

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FOGO
FOGO é um processo químico de transformação, também chamado de
combustão.

Podemos defini-lo, ainda como o resultado de uma reação química que


desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos.

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TRINÂNGULO DO FOGO
Além dos combustíveis, para que
haja fogo, também é necessário uma
fonte de calor, que em alguns casos,
até o calor do sol é suficiente para
combustão.

Todo fogo é alimentado pelo oxigênio,


portanto completando o triângulo do
fogo, existe o comburente.

Eliminando-se qualquer um desses


elementos, não haverá fogo.

100
CLASSES DO FOGO
CLASSE A: São materiais de fácil combustão, queimam tanto na superfície como
em profundidade, deixando resíduos.

MADEIRA PAPEL PLÁSTICO

101
CLASSES DO FOGO
CLASSE B: São produtos que queimam somente na superfície.

GASOLINA ÓLEO GRAXA

102
CLASSES DO FOGO
CLASSE C: Ocorre em equipamentos elétricos energizados.

PAINÉIS COMPUTADORES MOTORES


ELÉTRICOS

103
CLASSES DO FOGO
CLASSE D: Ocorre em materiais pirofóricos (materiais que queimam em
temperatura acima de 1000ºC) como magnésio, zircônio, titânio, etc.

MAGNÉSIO TITÂNIO

104
TIPOS DE EXTINTORES
Extintor de Água Pressurizada (AP) – Classe A

Extintor com carga de água ideal para incêndios em materiais dos tipos: papel,
tecidos, madeiras e fibras. O Processo de extinção se dá por resfriamento, resfria,
encharca e apaga totalmente. Elimina o fogo pela base. Não pode ser utilizado na
presença de eletricidade e líquidos inflamáveis.

Como utilizar:
Libere a mangueira que está fixada no gatilho;
Retire a trava de segurança;
Segure bem firme a mangueira;
Aperte o gatilho até o fundo;
Oriente o jato para base do fogo fazendo uma varredura.

105
TIPOS DE EXTINTORES
Extintor de Pó Químico Seco (PQSP) – Classes B e C

Extintor com carga de pó químico a base de bicarbonato de sódio ideal para


incêndios em materiais dos tipos: óleo, gasolina, graxa, tinta, gás de cozinha
(GLP) e equipamentos elétricos energizados (ligados). O Processo de extinção do
fogo se dá por abafamento, apaga somente na superfície eliminando o oxigênio
que alimenta o fogo.

Como utilizar:
Libere a mangueira que está fixada no gatilho;
Retire a trava de segurança;
Segure bem firme a mangueira;
Aperte o gatilho até o fundo;
Oriente o jato de maneira a formar uma cortina de pó sobre o fogo.
106
TIPOS DE EXTINTORES
Extintor de Gás Carbônico (CO2) – Classes B e C

Extintor carregado com dióxido de carbono ideal para incêndios em materiais dos
tipos: óleo, gasolina, graxa, tinta, gás de cozinha (GLP) e equipamentos elétricos
energizados (ligados). O Processo de extinção do fogo se dá por abafamento
apaga somente na superfície eliminando o oxigênio que alimenta o fogo. Não
deixa resíduo, não danifica o equipamento e não conduz eletricidade.

Como utilizar:
Libere a mangueira que está fixada no gatilho;
Retire a trava de segurança;
Segure bem firme a mangueira no punho;
Aperte o gatilho até o fundo;
Oriente o jato de maneira a formar uma cortina de pó sobre o fogo.

107
SAIBA QUAL EXTINTOR USAR EM CADA TIPO DE
INCÊNDIO

108
INSTALAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO
Os extintores devem ser distribuídos de modo a serem adequados à extinção dos tipos de
incêndios dentro de sua área de proteção;

Quando o edifício contiver riscos especiais, como casa de força elétrica, casa de máquinas,
quadro de comando de força e luz, transformadores, etc., deverá ser protegido por unidade
extintora adequada (CO2);

Quando fixado à parede, sua parte superior não deve ultrapassar a 1,80 m de altura em relação
ao piso acabado, devendo ser utilizado um suporte apropriado que impeça o risco de queda
acidental;

Não podem ser instalados nas escadas;

Devem estar protegidos das intempéries (sol, chuva, etc.) em abrigos ou locais cobertos;

Devem possuir selo ou marca de conformidade do (INMETRO), tendo a carga renovada


anualmente e realizado o teste hidrostático a cada cinco anos;

Devem ser instalados em locais bem visíveis, de fácil acesso, sinalizados e numerados.

109
VÍDEO

110
NOÇÕES SOBRE PRIMEIROS
SOCORROS

111
PRIMEIROS SOCORROS
Primeiros socorros, são todas as medidas que devem ser
tomadas de imediato para evitar agravamento do estado
de saúde ou lesão de uma pessoa antes do atendimento
médico.

Centra-se não só no dano físico ou de doença, mas


também no atendimento inicial, incluindo o apoio
psicológico para pessoas que sofrem emocionalmente
devido a vivência ou testemunho de um evento
traumático.

112
PRIMEIROS SOCORROS
Diversas situações podem precisar de primeiros socorros.
As situações mais comuns são atendimento de vítimas de
acidentes automobilísticos, atropelamentos, incêndios,
tumultos, afogamentos, catástrofes naturais, acidentes
industriais, tiroteios ou atendimento de pessoas que
passem mal: apoplexia (ataque cardíaco), ataques
epilépticos, convulsões, etc. Tão importante quanto os
próprios primeiros socorros é providenciar o atendimento
especializado.

113
AÇÕES DO SOCORRISTA
- Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;

- Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de


respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele,
presença de suor intenso, expressão de dor;

- Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos e/ou


pés;

- Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;

- Procurar que haja comunicação imediata com hospitais,


ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário;

- A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte do


acidentado.
114
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO
CARACTERÍSTICAS:

- A insolação é provocada pela ação


direta dos raios solares;
- A intermação é devida a proximidade da
fonte de calor, como por exemplo, fornos
utilizados por fundidores, maquinistas,
foguistas, etc.

TRATAMENTO:

- Retirar a roupa do doente;


- Colocá-lo na sombra ou ambiente fresco
e arejado;
- Promover hidratação, se necessário.

115
INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO

116
VÍDEO

117
DESMAIO
CARACTERÍSTICAS:

- São causados por diversos motivos, tais como: Fraqueza,


jejum prolongado.
- Normalmente, o desmaio não passa de um acidente leve,
só se agravando quando é causado por grandes
hemorragias.

TRATAMENTO:

- Desapertar as roupas da vítima e colocá-la em lugar


arejado;
- Falar com a vítima no sentido de respirar fundo, abaixando
forçadamente sua cabeça para a frente, colocando-a entre
as pernas, em nível mais baixo do que os joelhos;
- Pode-se também, manter a vítima deitada de costas,
procurando deixar a cabeça em nível mais baixo do que o
restante do corpo.
118
VÍDEO

119
CRISE CONVULSIVA
CARACTERÍSTICAS:

- A vítima de crise convulsiva (ataque epilético), fica


retraída e começa a se debater violentamente, podendo
apresentar os olhos virados para cima

TRATAMENTO:

- Deite a vítima no chão e afaste tudo que estiver ao seu


redor que possa machucá-la;
- Retire objetos como próteses, óculos, colares, etc;
- Coloque um pano ou lenço dobrado entre os dentes e
desaperte a roupa da vítima;
- Não dê líquido à pessoas que estejam inconscientes;
- Cessada a convulsão, deixe a vítima repousar
calmamente, pois poderá dormir por minutos ou horas;

120
VÍDEO

121
PERFUROCORTANTES E ESCORIAÇÕES
CARACTERÍSTICAS:

- Perfurocortantes são ferimentos com faca,


prego, mordedura de animais, armas de
fogo, etc.
- Escoriações são ferimentos superficiais
que só atingem a pele.
ESCORIAÇÃO

TRATAMENTO:
- Lavar as mãos;
- Lavar o ferimento com água e sabão;
- Secar o local com gaze ou pano limpo;
- Se houver sangramento, comprimir o local;
- Fazer um curativo e mantê-lo limpo e seco;
- Proteger o ferimento para evitar
contaminação; PERFUROCORTANTE

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VÍDEO

CORTES SUPERFICIAIS

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VÍDEO

CORTES PROFUNDOS

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HEMORRAGIA
Hemorragia é a perda de sangue que acontece quando há rompimento de veias ou
artérias, provocadas por cortes, tumores, úlceras, etc. Existem 2 tipos de
hemorragias: as externas (visíveis), que devem ser estancadas imediatamente, e
as internas, não visíveis, mas que podem levar a vítima à morte.

CARACTERÍSTICAS:

- Quando se nota que o sangue jorra ou espirra em jato sabemos que houve
lesão de artérias e o sangue é de cor vermelho vivo;
- Quando o sangue flui continuamente em jatos, a lesão foi das veias e sua cor é
vermelho escuro azulado;
- Quando o sangue é visto sair do ferimento, dizemos tratar-se de hemorragia
externa, em caso contrário a hemorragia é chamada interna.

125
HEMORRAGIA
TRATAMENTO:

Nas hemorragias de pequena intensidade em braços e pernas:

- Eleva-se o membro ferido, fazendo compressão com gaze ou pano limpo.

Nas hemorragias abundantes:

- O procedimento deve ser rápido e seguro, iniciando por cortar ou rasgar


rapidamente as roupas para que o ferimento fique bem exposto;

- Em seguida com gaze ou mesmo uma toalha limpa, fazer a compressão sobre a
ferida;

- As hemorragias das pernas, braços e dedos podem ser controladas por meio de
garrote (gravata, lenço ou tira de pano).

126
HEMORRAGIA
Nas hemorragias nasais (epistaxes):

- Desapertar as roupas e retirar gravatas;

- Colocar o acidentado em posição recostada;

- Comprimir com o dedo indicador a asa do nariz contra o septo nasal durante 5 a
10min.

Nas hemorragias de pescoço:

- Comprimir o local com gaze e nunca usar garrote.

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VÍDEO

128
FRATURA
Em casos de fraturas, o primeiro socorro consiste apenas em impedir o
deslocamento das partes quebradas para se evitar maiores danos.

CARACTERÍSTICAS:
- Fraturas fechadas: quando o osso se quebrou mas a pele não foi perfurada;
- Fraturas expostas: quando o osso se quebra e rompe a pele.

TRATAMENTO:

Nas fraturas fechadas:

- Manter o membro acidentado na posição em que foi encontrado, procurando


não corrigir desvios;
- Colocar talas sustentando o membro atingido, se forma que estas tenham
comprimento suficiente para ultrapassar as juntas acima e abaixo da fratura;
- Qualquer material rígido pode ser empregado como tala (tábua, papelão,
vareta de metal, revista ou jornal dobrado);
129
FRATURA
- Usar panos ou material macio para acolchoar as talas, a fim de evitar danos a
pele;
- Amarrar as talas com ataduras ou tiras de pano, não muito apertadas, na
extremidade da junta abaixo da fratura e na extremidade da junta acima da
fratura.

Nas fraturas expostas:

- Colocar uma gaze, um lenço ou um pano limpo sobre o ferimento;


- Fixar firmemente o curativo no lugar, utilizando-se para isso, de uma gravata,
tira de pano, etc.;
- No caso de hemorragia grave siga as instruções vistas anteriormente;
- Manter a vítima deitada;
- Aplicar talas, conforme descrito para as fraturas fechadas, sem tentar puxar o
membro ou fazê-lo voltar a sua posição natural;
- Transportar a vítima para um médico ou hospital, conforme instruções
anteriores, após a fratura ter sido imobilizada.

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VÍDEO

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ENVENENAMENTO
TIPOS:

- Por ingestão.
- Por inalação.
- Por contaminação da pele.

TRATAMENTO:
- Observar evidências no local (frasco de veneno, comprimidos, etc.);
- Avaliar sinais e nível de consciência;
- Remover a vítima para local arejado, quando houver contaminação no meio
ambiente;
- Retirar a roupa e lavar com água corrente, quando houver contaminação da
pele;
- Não provocar vômitos se a vítima ingeriu gasolina, querosene, ácidos, soda
cáustica ou se ainda estiver inconsciente ou apresentando convulsões;
- Não ofereça líquidos nem antídotos caseiros;
- Encaminhar a vítima para atendimento médico.
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VÍDEO

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ENGASGO
O engasgo é uma manifestação do organismo para expelir o alimento ou objeto
que toma um caminho errado. Na parte superior da laringe localiza-se a
epiglote, que funciona como uma porta que permanece aberta para permitir a
chegada do ar aos pulmões e se fecha quando engolimos algo, a fim de
bloquear a passagem do alimento para os pulmões e encaminhá-lo ao
estômago.

TRATAMENTO:

- Pedir a vítima para tossir com força 5x;

- Bater no meio das costas da vítima, mantendo a mão aberta e num


movimento rápido de baixo para cima.

Caso a vítima continue engasgada, deve-se iniciar a manobra de Heimlich que é


feita da seguinte forma:

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VÍDEO

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CHOQUE ELÉTRICO
Saber o que fazer em caso de choque elétrico é importante porque um choque
elétrico pode provocar desde uma pequena queimadura no local do contato, até
uma paragem cardíaca e respiratória.
As chances de salvamento da vítima eletrocutada diminuem com do tempo e a
partir do 4º minuto de ter recebido o choque elétrico as chances de sobrevivência
são inferiores a 50%.
É importante tanto para quem trabalha com eletricidade como para qualquer
pessoa, que está passível de tomar um choque, conhecer e aplicar as técnicas de
emergência em caso de choque elétrico.

TRATAMENTO:

- Desligar o sistema elétrico;

- Não tocar no acidentado em hipótese alguma enquanto ele estiver submetido a


choque elétrico, se tocar, estará se submetendo aos mesmos efeitos do choque
que ele;
136
CHOQUE ELÉTRICO
- Se não for possível, afaste-a da fonte de energia. Não se esqueça de utilizar
luvas de borracha grossa ou outros materiais secos como cabo de vassoura,
tapete de borracha, jornal dobrado ou pano grosso dobrado.
- Chamar o socorro médico.

Se a vítima estiver inconsciente, não estiver respirando, com ausência de pulso e


de batimentos cardíacos, ou ainda com lábios e unhas arroxeados, inicie
imediatamente a massagem cardíaca e respiração boca-a-boca alternadamente,
pois a mesma poderá ter sofrido uma parada cardiorrespiratória.

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VÍDEO

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PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
Parada Cardíaca
É preciso estar atento quando ocorrer uma parada cardíaca, pois esta pode estar
ligada a uma parada respiratória e ambas acontecerem simultaneamente.

Parada Respiratória
É a parada da respiração por: afogamento, sufocação, aspiração excessiva de
gases venenosos, soterramento e choque.

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PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
CARACTERÍSTICAS:
Os principais sintomas da parada cardiorrespiratória são:

-Dor forte no peito;


-Falta de ar;
-Suores frios;
-Sensação de palpitação;
-Tonturas e desmaio;
-Visão turva ou embaçada;

Além destes sintomas, surgem sinais como a ausência de pulso e falta de


movimentos respiratórios.

TRATAMENTO:
O que se deve fazer na parada cardiorrespiratória é chamar imediatamente
uma ambulância, ligando para o número 8800, e iniciar a massagem cardíaca,
para que o indivíduo tenha melhores chances de sobreviver.

140
VÍDEO

141
LEMBRE-SE
- Sempre manter a calma e ser positivo com a vítima.
- Jamais expresse com palavras e/ou expressões faciais ou comentários
paralelos sobre a gravidade das lesões, pois isso nada ajudará o atendimento e
tornará a vítima mais assustada do que já está, podendo causar-lhe reações
psicoemocionais, como aumentar a frequência cardíaca e com isso piorar a
situação.
- Atue desta maneira mesmo que acredite que a vítima esteja inconsciente, pois
ela pode estar semi acordada e ouvindo tudo que acontece ao seu redor.
- Mantenha a vítima estável e aguarde a ajuda chegar.
- No caso de mais de uma vítima, escolha a pessoa que mais precisa de ajuda.
- Toda pessoa que estiver prestando atendimento de primeiros socorros deve,
antes de tudo, atentar para a sua própria segurança.
- O impulso de ajudar a outras pessoas não justifica a tomada de atitudes
inconsequentes, que acabem  o transformando em mais uma vítima.

142
MENSAGEM DA CIPA

143
FIM

LEMBREM-SE:

“ACIDENTES NÃO ACONTECEM POR


ACASO...

ACIDENTES SÃO PROVOCADOS!”

144
FIM

OBRIGADO!

145

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