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Anatomia, Embriologia e Histologia Bucal

Rosa Maria Mariz de Melo Sales M. Coury

Desenvolvimento da
dentição decídua
Incisivos Centrais Decíduos

Desenvolvimento da dentição decídua


Superior Inferior

Desenvolvimento da dentição decídua


Cronologia

Desenvolvimento da dentição decídua


Incisivos laterais

Desenvolvimento da dentição decídua


Superior Inferior

Desenvolvimento da dentição decídua


Cronologia

Desenvolvimento da dentição decídua


Primeiro Molar Decíduo

Desenvolvimento da dentição decídua


Primeiro Molar Superior Decíduo

Desenvolvimento da dentição decídua


Primeiro Molar Inferior Decíduo

Desenvolvimento da dentição decídua


Cronologia

Desenvolvimento da dentição decídua


Caninos Decíduos

Desenvolvimento da dentição decídua


Canino Superior Decíduo

Desenvolvimento da dentição decídua


Canino Inferior Decíduo

Desenvolvimento da dentição decídua


Cronologia

Desenvolvimento da dentição decídua


Segundo Molar Decíduo

Desenvolvimento da dentição decídua


Segundo Molar Superior Decíduo

Desenvolvimento da dentição decídua


Segundo Molar Inferior Decíduo

Desenvolvimento da dentição decídua


Cronologia

Desenvolvimento da dentição decídua


RIZÓLISE
O fenômeno da rizólise dos dentes decíduos é um
processo normal de reabsorção radicular, que se
caracteriza pela destruição gradativa dos tecidos
dentários duros e moles.
Ocorre por tempo mais ou menos prolongado, tendo
inicio de 3 a 4 anos antes de o dente sofrer esfoliação.
No processo de reabsorção radicular, as raízes vão
adquirindo novas configurações, sendo essas
mudanças de grande importância para o clínico.

Desenvolvimento da dentição decídua


RIZÓLISE

Desenvolvimento da dentição decídua


Mecanismos da reabsorção
Alguns autores afirmam que a reabsorção da raiz se dá
através dos odontoclastos, que junto às superfícies em
reabsorção, emitem projeções que excretam enzimas
lisossômicas, que desagregarão a matéria orgânica do
tecido mineralizado.

O pH ácido na área de reabsorção e as enzimas


hidrolíticas liberadas por lisossomos favorecem a
decomposição da hidroxiapatita, que explica a
desmineralização final dos cristais.

Desenvolvimento da dentição decídua


Desenvolvimento da dentição decídua
Mecanismos da reabsorção
A reabsorção de cemento, dentina e osso produz trocas
tissulares, e o tecido periodontal desorganiza-se por
inteiro, perdendo sua característica.
Os feixes fibrosos principais soltam-se do osso aveolar , e
o cemento é reabsorvido. Ocorre também a compressão
dos vasos sanguíneos, acelerando a reabsorção.
Associa-se a erupção do dente permanente sucessor
como fator principal desencadeante da reabsorção dos
decíduos, que também ocorre sem a presença do germe
do dente permanente.

Desenvolvimento da dentição decídua


Mecanismos da reabsorção
Existem outros fatores que influenciam na rizólise como:
crescimento da face, dos ossos maxilares e da força mastigatória,
que podem afetar o periodonto de inserção do dente decíduo.

Kronfeld e Pindborg afirmam que a reabsorção não é um


processo contínuo, mas interrompido por períodos de repouso.

Há reorganização das fibras do periodonto e, após a fase de


repouso, reinicia-se o processo de reabsorção ativa. O caráter
intermitente da reabsorção é que possibilita a permanência do
dente decíduo até o momento de sua esfoliação.

Desenvolvimento da dentição decídua


Mecanismos da reabsorção
Nos decíduos unirradiculares, o germe dos permanentes
encontram-se por lingual e apical do predecessor decíduo,
e são esfoliados com a câmara pulpar praticamente intacta.
Durante a fase final da esfoliação do dente decíduo, ocorre
migração do epitélio da junção dentogengival e do epitélio
gengival para superfície interna da coroa em processo de
reabsorção.
Nos multirradiculares, encontram-se próximos da posição
inter-radicular, e são esfoliados com reabsorção da dentina
coronária, da câmara pulpar e da dentina inter-radicular.

Desenvolvimento da dentição decídua


Mecanismos da reabsorção

Desenvolvimento da dentição decídua


Aspectos clínico e radiográfico da
reabsorção radicular
A reabsorção radicular na dentição decídua é um
processo fisiológico que precede a troca dos dentes,
podendo apresentar variações, como reabsorção
precoce com a perda prematura dos dentes decíduos,
ou reabsorção retardada, com a presença de dentes
decíduos além da época normal.
Normalmente a reabsorção radicular inicia-se mais
cedo em meninas.

Desenvolvimento da dentição decídua


Aspectos clínico e radiográfico da
reabsorção radicular

Desenvolvimento da dentição decídua


Estágios de Nolla

Desenvolvimento da dentição decídua


Estágios de Nolla

Desenvolvimento da dentição decídua


Aspectos clínico e radiográfico da
reabsorção radicular
À medida que o germe do permanente cresce em sentido
oclusal, entra em contato com as raízes dos decíduos.
Devido à má posição da coroa do germe, a reabsorção
não é simétrica, podendo provocar reabsorções ectópicas
como, reabsorver apenas parte de um dente
unirradicular, ou apenas uma das raízes no caso de um
molar decíduo.
Dentes decíduos que receberam tratamento
endodôntico, ou sob traumatismo por coroa de aço, ou
mesmo restaurações de amálgama, com excesso oclusal,
sofrem reabsorções mais aceleradas.
Desenvolvimento da dentição decídua
Aspectos clínico e radiográfico da
reabsorção radicular
A presença do dente permanente sucessor é um fator
importantíssimo na rizólise. Na maioria dos casos de
ausência desse, a reabsorção é retardada.
Os dentes unirradiculares apresentam reabsorções
iniciadas por lingual, prosseguindo para vestibular,
acompanhando o sentido transversal da raiz. Já nos
multirradiculares, o processo se dá inter-radiculaemente.
Pode ocorrer de um dente unirradicular permanente fazer
um movimento de erupção muito por lingual do decíduo,
não provocando a reabsorção adequada da raiz.

Desenvolvimento da dentição decídua


Aspectos clínico e radiográfico da
reabsorção radicular
Problemas gerais que alteram a velocidade da
reabsorção radicular: sindrome de Down,
hipofosfatasia, tumores benignos e malígnosdos ossos
maxilares.
Quanto ao atraso da rizólise, as doenças mais comuns
são: hipotireoidismo e hipopituitarismo. Com relação
a problemas locais as anodontias de permanentes é o
principal fator de retardo da reabsorção radicular.

Desenvolvimento da dentição decídua


Câmaras pulpares
Imagem do dente em corte pra ver a cavidade pulpar
Câmaras pulpares
Incisivo central superior
A cavidade pulpar tem a forma externa do dente
Canal radicular único e contínuo com a câmara pulpar
sem transição definida
Cavidade pulpar volumosa em relação ao tamanho do
dente
Câmaras pulpares
Incisivo lateral superior
A raiz parece mais longa em relação à coroa do que o
incisivo central
Desvio para vestibular e para distal no seu terço apical
A cavidade pulpar também segue a forma externa do
dente
Câmaras pulpares
Incisivo central superior
A cavidade pulpar segue o contorno geral externo sendo
mais larga na altura do cíngulo
Canal radicular único e ovalado
Há demarcação definida entre câmara pulpar e canal
radicular
Câmaras pulpares
Incisivo lateral inferior
A cavidade pulpar segue o contorno do dente, e o canal
radicular é único e com formato oval, sem demarcação
definida na transição da câmara e canal pulpares
Câmaras pulpares
Canino superior
Cavidade pulpar tem a forma externa do dente
Pouca demarcação entre a câmara e o canal radicular que
na grande maioria dos casos é único
Câmaras pulpares
Canino inferior
A cavidade pulpar desse dente também acompanha o
contorno externo
Canal radicular único
MOLARES DECÍDUOS
 Apresentam menos estrutura dental para proteger a
polpa;
Os cornos pulpares são mais proeminentes;
A forma dos segundo molares decíduos se assemelham
aos primeiros molares permanente.

Enquanto que os primeiros molares decíduos tem


forma própria.
Segundos molares (55,65,75,85)
São maiores que os primeiros molares;
constituem um modelo quase exato do primeiro
molar permanente;
maior diferença está na área do colo o qual apresenta
nítica constricção, proeminência divergente das raízes;
ISOMORFISMO: Segundo molar decíduo
Primeiro molar
permanente
Primeiro Molar Superior Decíduo
Anatomia própria;
Coroa;
Cúspides: DL
frequentemente ausente
e a DV é muito reduzida;
Face vestibular
Face lingual
Face oclusal
Raíz
Primeiro Molar Inferior Decíduo
Molariforme
Cúspides
Coroa
Face vestibular
Face lingual
Face oclusal
Raíz

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