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Eletrônica Analógica

Criador da Apresentação e Professor: Gabriel Vinicios Silva


Maganha
Eletrônica Analógica
Apresentação Inicial
O Instrutor
 Nome: Gabriel Vinicios Silva Maganha

 Formação:
 Técnico em Eletrônica (SENAI)
 Bacharel em Sistemas de Informação (UNIS)
 Mestrando em Telecomunicações (INATEL)

 Idade: 25 anos

 Trabalha no SENAI desde Out/2005

 Site: http://www.gvensino.com.br

 Facebook: http://www.facebook.com/gabriel.vinicios.9028
Direitos e Deveres do
Aluno
Direitos do Aluno
 Ser respeitado pelos professores e pelos colegas de sala.

 Ter o direito de manifestar suas dúvidas e dificuldades de aprendizado ao


professor. (Adoro perguntas!)
 Ter acesso à ementa da matéria

 Ter acesso à bibliografia utilizada na matéria


Deveres do Aluno
 Os alunos só poderão entrar na sala de aula no início das aulas, com tolerância máxima
de 5 minutos (exceção à primeira aula, onde a tolerância é de 10min: 13h – 13h10)

 Os alunos só poderão sair da sala de aula se autorizado pelo instrutor,


com justificativa.
 Os alunos não podem comer dentro da sala de aula.

 Os alunos devem respeitar a autoridade do professor.

 Os alunos não devem conversar sobre outros assuntos que não tenham relação ao t

 O uso de telefones celulares, tablets e notebooks é proibido, exceto em


casos justificados e autorizados pelo professor.
Dicas de Estudo
Dicas de Estudo
 Acredite em si mesmo(a)

 Não leve dúvidas para casa.

 Sempre faça uma revisão do que você aprendeu.

 Esteja descansado e tranquilo. Não force a barra.

 Não tenha receio de pedir ajuda.

 Pratique, pratique, pratique!

 Vá além.
Eletrônica Analógica
Ementa, Calendário, Bibliiografia
Assuntos Abordados (Ementa)
 Eletricidade X Eletrônica
 Semicondutores
 Diodos
 Retificadores
 Filtros Capacitivos
 Reguladores de Tensão
 Diodos Especiais
 Transístores
Bibliografia
Eletrônica Analógica
Eletricidade x Eletrônica
ELETRICIDADE X ELETRÔNICA
 Tem a ver com
Eletricidade: componentes passivos
transformar um tipo de
 Resistores -> Eletricidade em Calor energia em outro.

Imagens retiradas de: http://cienciacompartilhada.blogspot.com.br/2013/02/como-trocar-resistencia-de-chuveiro.html


https://www.balaodainformatica.com.br/Produto/31862/Resistência-Chuveiro-Kibanho-220x3000w-(Queimão)
http://www.ventmar.com.br/produto/Resist%EAncia-Chuveiro-Lorenzetti-Blinducha-220v.html
EXEMPLO DE APLICAÇÃO - RESISTOR

Imagem retirada de: liberatti.com


ELETRICIDADE X ELETRÔNICA
Tem a ver com
 Eletricidade: componentes passivos transformar um tipo de
energia em outro.
 Indutores ou Bobinas– Eletricidade em Campo
Eletromagnético (ímãs)

Fonte: Wikipedia
EXEMPLO DE APLICAÇÃO - INDUTOR
ELETRICIDADE X ELETRÔNICA
Tem a ver com
 Eletricidade: componentes passivos transformar um tipo de
energia em outro.
 Capacitores – Armazenam Eletricidade
ELETRICIDADE X ELETRÔNICA
 Eletricidade: componentes passivos
Tem a ver com
 Resistores transformar um tipo de
energia em outro.
 Capacitores
 Indutores

 Eletrônica: componentes ativos (semicondutores)


Tem a ver com
 Diodos processamento de
dados (inteligência,
 Transistores cálculos, amplificação
de sinais)
 CIs (chips)
Sem a Eletrônica
 Aparelhos de Rádio e TV seriam impossíveis

 Computadores ocupariam a área de um campo de


futebol e seriam mais e seriam mais lentos que uma
tartaruga.
 Internet? Celular? Vai sonhando...

 Tudo se resumiria a dois dispositivos: motores e


lâmpadas.
 Alguns equipamentos ainda teríamos, pois são somente
elétricos:
 Chuveiro  Lâmpadas
 Ferro de
 passar
Ventilador
 Liquidifica
dor
A Base da Eletrônica moderna são os
SEMICONDUTORES!
Eletrônica Analógica
Semicondutores
SEMICONDUTORES
 São materiais que possuem uma resistência
intermediária entre os Condutores e os Isolantes

Carbono
Germânio

Porcelana

Enxofre
Silício
Cobre
Alumínio

Fósforo

PET
Borracha
Titânio

Vidro
Prata

Condutores Semicondutores Isolantes


Semicondutores usados na Eletrônica

Ambos com 4 elétrons de valência (última camada)


Semicondutores usados na Eletrônica
Semicondutores na Tabela Periódica

Retirado de: HowStuffWorks


SEMICONDUTOR INTRÍNSECO (puro)
 Tanto o Silício (Si) quanto o Germânio (Ge) se estabilizam quando
possuem 8 elétrons na camada de valência.
 Como tudo na natureza tende à estabilidade e ao equilíbrio, quando vários átomos
de Silício (ou de Germânio) são colocados juntos, eles formam uma estrutura
cristalina onde COMPARTILHAM seus elétrons da camada de valência com os
átomos vizinhos (ligação covalente), formando um CRISTAL semicondutor.

 Dessa forma, cada átomo passa a ter 8 elétrons na última camada! Nenhum
elétron sobra ou falta, pois todos pertencem a dois átomos de semicondutor.
SEMICONDUTOR EXTRÍNSECO
(dopado / impuro)
 Denomina-se DOPAGEM o processo de adicionar IMPUREZAS
ao cristal semicondutor.

 Impurezas são materiais com átomos trivalentes ou pentavalentes, isto


é, com 3 ou 5 elétrons na camada de valência.

Antimônio
Impureza Doadora
Pentavalen Arsênio
(doa elétrons)
Fósforo
tes
Boro
Impureza
Trivalent Alumínio
Aceitadora (aceita
Gálio
es elétrons)
SEMICONDUTOR EXTRÍNSECO TIPO
P
 Dopando o cristal semicondutor com impurezas trivalentes.

 Como a impureza possuí apenas 3 elétrons de valência,


falta um elétron para completar um dos átomos de
Silício.

 Esse “buraco” é chamado de LACUNA. A lacuna é a


ausência de um elétron esperado na ligação covalente.

 Como falta um elétron, diz-se que esse


semicondutor está DOPADO POSITIVAMENTE.

CRISTAL TIPO P
SEMICONDUTOR EXTRÍNSECO TIPO
N
 Dopando o cristal semicondutor com impurezas pentavalentes.

 Como a impureza possuí 5 elétrons de valência,


sobra um elétron para completar a ligação.

 Esse elétron a mais é chamado de


ELÉTRON LIVRE.

 Como temos um elétron a mais, diz-se que esse


semicondutor está DOPADO NEGATIVAMENTE.

CRISTAL TIPO N
CRISTAL TIPO P CRISTAL TIPO
1 impureza a cada 10.000 átomos N
JUNÇÃO PN
 Quando “colamos” um Cristal Semicondutor Tipo P a
um Tipo N, temos uma Junção PN, também chamada
de DIODO.

+ + + + - - - - -
CRISTAL TIPOCRISTAL
P TIPO N
+ + + + - - - - -
JUNÇÃO PN
Recombinação
Recombinação
 Ao aproximarmos uma junção P com uma junção N, os elétrons
e lacunas mais próximos do centro se RECOMBINAM.

 A Recombinação, portanto, acontece quando um elétron livre ocupa


o espaço de uma lacuna.
JUNÇÃO PN - RECOMBINAÇÃO
 A recombinação é quando, ao criarmos uma junção PN, os elétrons mais próximos
do centro da junção são atraídos pelas lacunas mais próximas e se deslocam até lá.

+ + + + - - - - -

+ + + + - - - - -
+ + + + - - - - -

P N
JUNÇÃO PN - RECOMBINAÇÃO
 A recombinação é quando, ao criarmos uma junção PN, os elétrons mais próximos
do centro da junção são atraídos pelas lacunas mais próximas e se deslocam até lá.

+ + + + - - - - -

+ + + + - - - - - Animar

+ + + + - - - - -
Camada de Depleção

P N
JUNÇÃO PN – CAMADA DE
DEPLEÇÃO
 A camada de depleção é uma região eletronicamente neutra,
que forma uma barreira de potencial. As cargas não mais
consegue cruzar essa barreira, pois estão longe demais.

+ + + + - - - - -

+ + + + - - - - -
+ + + + - - - - -
Camada de Depleção
P N
JUNÇÃO PN POLARIZADA
REVERSAMENTE

+ + + + - - - - -

+ + + + - - - - -
O QUE VAI ACONTE
+ + + + - - - - -
A CORRENTE
P N
Camada de Depleção ELÉTRICA
CONSEGUE
PASSAR DE UM
LADO PARA O
OUTRO?
- +
JUNÇÃO PN POLARIZADA
REVERSAMENTE

+ + + + - - - - -
Um+ diodo
+ + + - polarizado
- - - -
reversamente
+ + + + - - - - -NÃO
O QUE VAI ACONTE

ATRAÇÃO
ATRAÇÃO

A CORRENTE
PERMITE AdePASSAGEM
P Camada N
Depleção ELÉTRICA
CONSEGUE
PASSAR DE UM
DE CORRENTE! LADO PARA O
OUTRO?
- + NÃO!
JUNÇÃO PN POLARIZADA
DIRETAMENTE

+ + + + - - - - -

+ + + + - - - - -
O QUE VAI ACONTE
+ + + + - - - - -
A CORRENTE
Camada de Depleção ELÉTRICA
P N CONSEGUE
PASSAR DE UM
LADO PARA O
OUTRO?
+ -
JUNÇÃO PN POLARIZADA
DIRETAMENTE

+ + + - - - -

+ + + 0 - - - -
O QUE VAI ACONTE
+ + + - - - -
A CORRENTE
Camada de Depleção ELÉTRICA
P N CONSEGUE
PASSAR DE UM
0,3V LADO PARA O
OUTRO?
+ -
JUNÇÃO PN POLARIZADA
DIRETAMENTE

+ ++-- - -

+ ++ -- - -
O QUE VAI ACONTE
+ ++-- - -
A CORRENTE
Camada de Depleção ELÉTRICA
P N CONSEGUE
PASSAR DE UM
0,4V LADO PARA O
OUTRO?
+ -
JUNÇÃO PN POLARIZADA
DIRETAMENTE

+ ++ - - - -
+ + + --- -
O QUE VAI ACONTE
+ ++ - - --
A CORRENTE
Camada de Depleção ELÉTRICA
P N CONSEGUE
PASSAR DE UM
0,5V LADO PARA O
OUTRO?
+ -
JUNÇÃO PN POLARIZADA
DIRETAMENTE

+++ -- --
+++ ----
O QUE VAI ACONTE
+++ ----
A CORRENTE
Camada de Depleção ELÉTRICA
P N CONSEGUE
PASSAR DE UM
0,6V LADO PARA O
OUTRO?
+ -
JUNÇÃO PN POLARIZADA
DIRETAMENTE

+++ -- --
----------
- -+----
- - - - - - - - - ++ -
- - O QUE VAI ACONTE
- + ++ ---- -
- - A CORRENTE
- - ELÉTRICA
- P N - CONSEGUE
- 0,7V
PASSAR DE UM
- - LADO PARA O
- - - ---------
OUTRO?
Continuar
-- - - - - - - -+ Apêndice
DIODO
 O diodo é o mais simples dos componentes eletrônicos. Ele
permite a passagem da corrente em apenas um sentido.
 O diodo possuí apenas dois terminais: o Positivo é chamado Ânodo (A) e
o Negativo Cátodo (K).

Indica o Cátodo (K)

Imagem de Erik Streb, retirada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro


DIODO
POLARIZAÇÃO DO DIODO
Sentido Convencional da Corrente

An (+) K (-)

POLARIZAÇÃO REVERSA - Não


Conduz!
POLARIZAÇÃO DIRETA - Conduz Eletricidade!!!

+ -

Imagem de Erik Streb, retirada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro


Principais Aplicações do Diodo
 Proteger equipamentos e circuitos;

 Transformar Corrente Alternada (AC) em Corrente Contínua (CC) –


Retificação;
 Alguns diodos especiais, chamados LEDs, são capazes de emitir luz;

 Forçar quedas de tensão.


EXEMPLO: DIODO
 Qual lâmpada irá acender?

D2
D1 1N4001
1N4001
V1
12 V
Qual ou Quais lâmpadas irão acender?

L1 L2

L3 L4
Qual ou Quais lâmpadas irão acender?

L2

L1 L4 L3
Apêndice
 Nos diodos de Si, a barreira de potencial da camada de depleção é
de 0,7V
Voltar à
 Nos diodos de Ge, a barreira de potencial da camada de depleção é
animação
de 0,3V
 A maior parte dos semicondutores hoje são de Si, pois suportam
temperaturas mais altas de funcionamento e conseguem trabalhar
com tensões mais elevadas.
Diodo Ideal x Real
 O Diodo Ideal (existe só na teoria) conduz à partir de 0V quando
polarizado diretamente.
 Já o Diodo Real conduz à partir de 0,6V~0,7V (se for de Silício) ou à
partir de 0,2V~0,3V (se for de Germânio)

 O valor à partir do qual o diodo começa a conduzir é chamado de


Tensão de Joelho ou Vγ (lê-se V Gama)
Regiões do Gráfico V x I do Diodo
Curva do Diodo Ideal x Real(Si) na
Polarização Direta


Curva do Diodo Ideal x Real(Si) na
Polarização Reversa

Avalanche
Tensão de Ruptura (VBr)
Gráfico final (Ideal)
Gráfico final (Real)

VBr
Portanto:
0,7V 14,3V

D1 (Si) R1

+ -

15V
Portanto:
15V 0V
I=0

D1 (Si) R1

+ -

15V
Qual é a Tensão e a Corrente no
Resistor?

R1

1.8kΩ
Si
18 V
Qual é a Tensão e a Corrente no
Resistor?

R1

550 Ω
Si
9V
Qual é a Tensão e a Corrente no
Resistor?

Si Ge

R1
9V 100 Ω Ge1
Qual é a Tensão e a Corrente nos
Resistores?
R2

100 Ω

Si

R1
9V 100 Ω
Qual é a Tensão e a Corrente no
Resistor?

Ideal

R1
12 V 100 Ω
Qual é a Tensão e a Corrente nos
Resistores?
Ge

Si
R1
12 V 100 Ω
R2
100 Ω
Principais Especificações do Diodo
 VD -> É a tensão sobre o diodo na polarização direta. VD
>= Vγ. Sempre que VD não for informado, considerar seu
valor igual a Vγ (0,3V para Ge, 0,7V para Si).
 IDM -> Corrente máxima que o diodo pode conduzir sem queimar.

 VBr -> Tensão de ruptura (Breakdown), é a tensão reversa


máxima que pode ser aplicada ao diodo sem queimar.

 IR -> Corrente Reversa. Na polarização reversa,


existe uma corrente muito, muito pequena,
chamada Corrente Reversa. Ela fica sempre na
casa dos poucos microAmperes ou até menos,
Diodo Real x Ideal

Ideal Real
VD 0V >=0,7V p\ Si e >=0,3V p\
Ge
IDM ∞ Depende do modelo

VBr ∞ Depende do modelo

Ir 0 Depende do modelo
Exemplo: Diodo 1N4001
 VD >= 0,6V
 IDM = 1A

 VBr = 50V
 IR = 10µA
Fonte Linear

 Uma fonte Linear é um equipamento ou circuito que converte


a corrente alternada da rede elétrica para uma corrente
contínua pura, sem oscilações.
 A conversão de AC para CC é de fundamental importância na
eletrônica. Graças à AC, é possível transmitir eletricidade à
grandes distâncias, até a porta de nossas casas. Entretanto,
praticamente todos os aparelhos, com algumas exceções,
funcionam com CC. E o papel da fonte é justamente esse:
converter AC em CC.
Blocos de uma Fonte Linear
Fonte Linear – Circuito Real Simples

78XX
127 Vrms +
Vin Vout
60 Hz
GND RL

-
Retificador

 O Retificador é um circuito que converte um sinal AC em um


sinal DC pulsante.

 Os retificadores são sempre feitos com diodos, pois se


aproveitam da característica deles de conduzir em apenas um
sentido, bloqueando o sentido contrário da corrente.

 Existem 3 circuitos retificadores monofásicos que iremos


estudar neste curso:
 Retificador de Meia-Onda (RMO)
 Retificador de Onda Completa com Center-Tape (ROCCT)
 Retificador de Onda Completa em Ponte
Retificador de Meia-Onda (RMO)
 É o mais simples e menos eficiente dos 3 circuitos
Retificadores.
Circuito: Formas de Onda:
V
2

VR
L

t
Retificador de Meia-Onda (RMO)
 É o mais simples e menos eficiente dos 3 circuitos
Retificadores.
Circuito: Formas de Onda:
V
2

VR
L

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