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Introdução
Segundo Castro [20--], esse comportamento característico do diodo gera uma curva de
corrente em relação à tensão muito característica. Essa curva, representada na Figura 1, é
denominada de curva não ôhmica.
Procedimento Experimental
1. Polarização direta do diodo: Nessa primeira etapa, foi necessário montar na placa
protoboard o circuito esquematizado na Figura 2, com ele desligado. Após isso, foi
ajustada a escala do amperímetro para 2000μA e a do voltímetro em 2V.
Após a montagem do circuito, ele foi ligado e vagarosamente foi realizada a variação
da tensão sobre o diodo a fim de observar os resultados. Também foi feito o cálculo da
potência elétrica dissipada pelo diodo, através da equação 𝑃 = 𝑖 ∗ 𝑈.
Resultados e Discussão
i (μA) 0,0 0,0 0,5 11,0 22,1 44,7 91,4 130,0 188,4
P (W) 0,0 0,0 2,5x10−7 6,6x10−6 1,4x10−5 2,9x10−5 6,0x10−5 8,7x10−5 1,3x10−4
Percebe-se que, por ser uma polarização direta, a tensão fez com que as cargas se
repelissem, indo em direção ao centro e diminuindo a barreira de potencial no diodo. Por
isso, quanto maior a tensão, maior a passagem de corrente elétrica. Ademais, pode-se se
observar que a tensão de joelho ocorreu em 0,6V, a partir daí, a corrente elétrica começou
a aumentar rapidamente porque houve a inibição da barreira de potencial existente. Isso
pode ser observado no Gráfico 1.
U (V) 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,4 1,6 1,8 1,9
i (mA) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,01 0,07 0,11 0,28
P (W) 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,4x10−5 1,1x10−4 2,0x10−4 5,3x10−4
Por causa da atração que ocorre entre os polos opostos, as cargas no diodo se
concentraram nas extremidades, aumentando a barreira de potencial neste caso. No
entanto, há um ponto chamado de tensão de ruptura, que é o limite que o diodo consegue
impedir a circulação da corrente. A partir daí, com a ruptura da barreira de potencial, uma
corrente considerável começa a circular. No experimento realizado, não foi obtida a
tensão de ruptura, foram registrados apenas indícios de passagem de corrente pelo diodo
que começaram em 1,4V.
O motivo para a utilização do diodo zener neste experimento ao invés de um diodo
convencional pode ser explicado por Chiesse (2003):
0,0003
0,0002
0,0001
Tensão (V)
0
-2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1
-0,0001
-0,0002
-0,0003
-0,0004
Corrente (A)
i(A)
Observação: Não foi possível colocar uma linha de tendência exponencial no Excel.
Fontes de erro
É claro que o experimento busca ser o mais real e assertivo possível, no entanto, no
decorrer do experimento diversas discrepâncias podem ter ocorrido devido a possíveis
falhas nos equipamentos, no modo de manuseio, má interpretação de resultados, entre
outras.
Conclusão
Os dados obtidos através dos procedimentos experimentais nos revelam que em uma
polarização direta a corrente elétrica circula com muito mais facilidade do que em uma
polarização reversa, esta que necessita de uma tensão de ruptura que é atingida em uma
maior tensão do que a tensão de joelho da polarização direta. Essa afirmação está
comprovada no decorrer do relatório.
Referências
-SZE, S. M. Physics of Semicondutors Devices. 2 ed. New York: John Whiley, 1981.
Disponível em: https://www.fisica.ufmg.br/ciclo-basico/wp-
content/uploads/sites/4/2020/05/Diodo_semicondutor.pdf. Acesso em 17 de novembro
de 2021.