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ALUNA: GLAUCIA TATIANA PALHETA CORRÊA

MATÉRIA: EST. SUPER. EM FONOAUDIOLOGIA I –


AUDIOLOGIA

PROF ª SELMA CAVALCANTE


É uma doença infecciosa causada pela
bactéria Treponema pallidum.
Pode se manifestar em quatro estágios.
Os maiores sintomas ocorrem nas duas
primeiras fases, período em que a doença é
mais contagiosa. O terceiro estagio pode não
apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa
impressão de cura da doença.
CLASSIFICAÇÃO

Sífilis Primária

Sífilis Secundária

Sífilis Terciária

Sífilis Congênita
FORMAS DE CONTÁGIO

A sífilis pode ser


transmitida de uma
pessoa para outra
durante o sexo sem
camisinha com alguém
infectado.
Através de sangue contaminado.
Da mãe infectada
para o bebê
durante a gestação
ou no parto.
SÍFILIS E PERDA AUDITIVA

Das várias enfermidades que podem


ser transmitidas durante esta fase, a
sífilis é a que tem as maiores taxas
de transmissão, podem levar a
alterações congênitas no recém-
nascido, incluindo a deficiência
auditiva.
A sífilis congênita é tradicionalmente
dividida em estágios inicial e tardio, com
base na apresentação dos sintomas
iniciais antes ou após os 2 anos de
idade. Uma criança com sífilis congênita
precoce pode ser sintomática ao
nascimento, mas mais comumente se
apresentará de forma tardia.
A ocorrência de perda auditiva na sífilis
congênita varia de 25 a 38%. Nestes casos,
a perda é irreversível, sendo
neurossensorial de maneira precoce ou
tardia, pode ser unilateral ou bilateral. Em
geral, de grau moderado a severo, com
impactos significativos da fala, conforme a
evolução da doença.
A sífilis também pode levar
à perda auditiva,
tardiamente, em torno dos
dois anos de idade. Por esta
razão, torna-se
imprescindível programar
um acompanhamento
audiológico para estes casos.
Os sintomas iniciais da sífilis congênita
tardia podem se apresentar a partir dos
2 anos de idade ou até a sexta década
de vida. A famosa tríade de
Hutchinson que vinculava a PERDA
AUDITIVA, os incisivos medianos
superiores mal formados. e a ceratite
intersticial foi descrita
como característica da sífilis congênita
tardia no século XIX.
Audiograma:
OD 250 500 1.000 2.000 3.000 4.000 6.000 8.000 Hz

VA 70 80 85 85 70 70 70 70
VO 70 75 75 60 60

OE 250 500 1.000 2.000 3.000 4.000 6.000 8.000 Hz

VA 70 75 85 85 80 75 75 75
VO 65 75 75 70 65
Laudo Audiométrico: Orelha Direita com Perda auditiva do tipo
neurossensorial de grau severo, perda nas frequências de 250HZ,
6000HZ, 8000HZ, configuração em U, segundo Silman e Silverman
(1997) e Lloyd e Kaplan (1978).

Orelha Esquerda com Perda auditiva do tipo neurossensorial de grau


severo, perda nas frequências de 250HZ, 6000HZ, 8000HZ,
configuração em U, segundo Silman e Silverman (1997) e Lloyd e
Kaplan (1978).
Timpanometria: Orelha Direita Tipo A - Dentro dos padrões de normalidade, segundo Jerger 1970e Jerger e
Mauldin 1972.
Orelha Esquerda: Tipo A – Dentro dos padrões de normalidade, segundo Jerger 1970e
Jerger e Mauldin 1972.
OBRIGADA!

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