Você está na página 1de 25

COMPOSTOS

ORGÂNICOS
CARBOIDRATOS
CARBOIDRATOS

- Hidratos de carbono ou glicídios


- Constituídos por carbono, hidrogênio e oxigênio.

TIPOS DE CARBOIDRATOS:

- Monossacarídios
- Oligossacarídios
- Polissacarídios
Monossacarídios
São carboidratos simples, cuja degradação não resulta em carboidratos menores. Têm fórmula geral CnH2nOn.

n=3 (C3H6O3) - trioses


n=4 (C4H8O4) - tetroses
n=5 (C5H10O5) - pentoses
n=6 (C6H12O6) - hexoses
n=7 (C7H14O7) - heptoses

Importante: as hexoses mais importantes são a glicose, a frutose e a galactose,


que possuem função energética, principalmente.
As pentoses compõem as moléculas de ácidos nucleicos (DNA e RNA).
Oligossacarídios
São formados pela união de duas a dez unidades de monossacarídios.

Dissacarídios: formados a partir da união de dois monossacarídios.

Ex: Maltose: glicose + glicose


Sacarose: glicose + frutose
Lactose: glicose + galactose
Polissacarídios
São formados pela união de dezenas, centenas ou milhares de unidades de monossacarídios.

Reserva energética:
- Amido: união de muitas glicoses ( glicose – glicose – glicose ...) – reserva
energética de plantas (raízes, caule...).
- Glicogênio: união de muitas glicoses ( glicose – glicose – glicose ...) – reserva
energética de animais (fígado).

Reserva estrutural:
- Celulose: união de muitas glicoses ( glicose – glicose – glicose ...) - forma a
parede celular de vegetais
- Quitina: forma o exoesqueleto de artrópodes (insetos, aracnídeos,
crustáceos..)
LIPÍDIOS
Tipos de lipídios
• Simples: ácido graxo + glicerol
triglicerídios: óleos e gorduras

• Complexos: lipídios + outras


substâncias.
fosfolipídios, lipoproteínas
• Esteroides: colesterol
PROTEÍNAS
As proteínas são formadas pela união de aminoácidos. Quando aminoácidos se
unem, formam PEPTÍDIOS e as proteínas são polipeptídios, isto é, possuem uma
grande quantidade de aminoácidos unidos.
Exemplos de proteínas:
- hormônios: são proteínas que regulam atividades do corpo;
- enzimas: são proteínas catalisadoras, ou seja, que aumentam a velocidade das
reações químicas.

Aminoácido
SISTEMA DIGESTÓRIO
Ingestão – digestão – absorção - egestão
https://www.youtube.com/watch?v=hKLC16q4IbA
BOCA – Ph 7,0 (neutro)
BOCA – pH 7,0 (neutro)
• Mastigação – digestão mecânica: triturar o alimento para aumentar a
superfície de contato para a atuação das enzimas digestivas.
• Língua: movimenta o alimento por toda boca, facilitando a mastigação e
detecta o alimento (sabor);
• Glândulas salivares: parótidas, submaxilares e sublinguais – produção de
saliva: contém a enzima amilase salivar (ptialina): digestão do amido e
glicogênio (digestão química) – trabalha com pH 7,0 (neutro). A saliva
também contém uma glicoproteína chamada de mucina para umedecer o
alimento para descer bem suave no sistema digestório.
• A digestão dos polissacarídeos é parcial – AMIDO e GlICOGÊNIO
(polissacarídeos) em MALTOSE (dissacarídeo).
• Formação do bolo alimentar – deglutição.
FARINGE
• Estrutura que separa do sistema digestório e sistema respiratório;
• Válvula Epiglote: fecha a entrada do alimento para o sistema respiratório, após
ser deglutido.
ESÔFAGO
• Leva o alimento da boca até o estômago: MOVIMENTOS
PERISTÁLTICOS – pela musculatura lisa (contração e relaxamento
involuntários);
OBS: A partir daqui todos os órgãos farão os movimentos peristálticos.
ESTÔMAGO – pH 2,0 (ácido)
Estômago (pH 2,0) - ácido
• Suco gástrico: o local de produção é no estômago, onde também age. É
formado por ácido clorídrico (HCl), enzima pepsina e muco (glicoproteína
mucina – proteção).
• Ácido clorídrico: mata bactérias que podem causar intoxicação alimentar e
auxilia no funcionamento da pepsina. Também, atua na desnaturação das
proteínas para que a enzima atue.
• Enzima pepsina: digere proteínas, formando os peptídeos (digestão parcial).
• Hormônio gastrina: secretado pelo estômago e estimula produção de ácido
e pepsina (secreção de suco gástrico).
• Formação do quimo (“bolo alimentar” formado no estômago).
INTESTINO DELGADO pH 8,0
(básico/alcalino)
• Duodeno (25cm), jejuno (4,5m) e íleo (1,5m);
• O intestino delgado (no duodeno) produz secretina que estimula o pâncreas
(glândula acessória) a secretar suco pancreático, rico em bicarbonato de sódio, que
neutraliza a acidez do quimo e mantém o pH alcalino para atuação das enzimas.
• O suco pancreático também , possui as seguintes enzimas digestivas, que atuam no
intestino delgado: Tripsina (digere proteínas e peptonas, formando peptídios
menores), Ribonuclease e desoxirribonuclease (digerem RNA e DNA, formando
nucleotídeos), Lipase pancreática (digere lipídios, formando ácidos graxos e glicerol)
e Amilase pancreática (digere polissacarídios, como o amido, formando maltose).
OBS: o pâncreas é uma glândula exócrina, pois produz suco pancreático e o libera no
intestino, mas também é uma glândula endócrina, já que produz os hormônios
insulina e glucagon, os quais são liberados no sangue para atuarem no fígado.
INTESTINO DELGADO pH 8,0
(básico/alcalino)
• Duodeno (25cm), jejuno (4,5m) e íleo (1,5m);
• O intestino produz suco entérico: enzimas – Maltase (digere maltose em glicose);
Sacarase (digere sacarose em glicose e frutose); Lactase (digere lactose em
glicose e galactose), Enteroquinase (transforma tripsinogênio em tripsina) e
peptidases (digere peptídios em aminoácidos).
• A digestão ocorre no duodeno e nas primeiras porções do jejuno;
• A absorção de nutrientes e água ocorre no jejuno-íleo. Obs: as vitaminas e os sais
minerais não sofrem digestão e somente são absorvidos no intestino delgado.
BILE
• Líquido de cor esverdeada e sem enzimas digestivas;
• Produção: fígado (glândula acessória); armazenamento: vesícula biliar; local
de atuação: intestino delgado.
• A bile não possui enzimas, somente sais biliares que emulsionam lipídios
(como se fosse um detergente atuando na gordura), facilitando a ação da
lipase (enzima que digere lipídios).
• O fígado também é responsável pela produção de colesterol, pela
desintoxicação do organismo, armazenar glicose na forma de glicogênio ou
convertê-lo em gordura, destruir hemácias velhas e transformar amônia em
uréia (urina).
• Após a digestão dos alimentos no intestino forma-se o quilo.
Outros hormônios...
• Colecistocinina (CCK): produzido no duodeno, graças a presença de
quimo gorduroso. Atua no pâncreas, estimulando a secreção de suco
pancreático (rico em enzimas digestivas), e na vesícula biliar,
estimulando a sua contração e liberação da bile no duodeno.
• Enterogastrona: produzido no duodeno, graças a presença de quimo
gorduroso. Atua no estômago, inibindo a secreção de suco gástrico e
retardando o seu esvaziamento, para que os alimentos gordurosos
permaneçam mais tempo no órgão.
VILOSIDADES E MICROVILOSIDADES
INTESTINO GROSSO
• É um tubo com formato de U invertido, com 6cm de diâmetro e 1,5m de comprimento. Sua primeira porção é uma região
chamada de ceco, onde se abre o apêndice vermiforme. O intestino grosso é colonizado por uma rica flora bacterina,
produtora de vitaminas (como a K e algumas do complexo B) e que dificulta o crescimento de bactérias patogênicas. As
porções finais do tubo digestório são o reto e o canal anal, que se abre no ânus.
• Ceco ou apêndice: em animais ruminantes, se depositam bactérias que digerem celulose; em humanos tem função
imunológica (mas é secundário).
• Cólon: reabsorção de água que foi utilizada durante a digestão;
• Reto: armazena as fezes.
• Bactéria Escherichia coli

Você também pode gostar