Segundo Chaimowiez (2013), o século XXI foi marcado por
profundas transformações da estrutura populacional em diversos países, inclusive o BRASIL.
As modificações de padrões de morbidade, invalidez e morte, que
são características de uma população Transição Demográfica.
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Nutrição em geriatria Saúde e cidadania do idoso
Essas transmutações envolvem algumas mudanças que ocorrem
nessa população, como:
1 Mais casos de DCNT ao invés de Doenças infecciosas
2 Maior morbimortalidade em pessoas mais jovens do que
nos idosos. Assim, o perfil de saúde da população vai se modificando, como também a procura pelo Sistema de Saúde.
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Nutrição em geriatria Base legal para a política de atenção prioritária ao idoso
Portaria de nº 2528 de 19 de outubro de 2006
Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa Objetivo: Recuperar, manter e promover autonomia e a independência dos idosos traçando metas para que essa população possa alcançar melhorias na sua qualidade de vida. Público- alvo: Todo cidadão e cidadã brasileiros com 60 anos ou mais de idade Dessa maneira, as políticas públicas devem oferecer cuidados sistematizados e adequados para minimizar as incapacidades que AULA 02: POLÍTICAS E ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO IDOSO Nutrição em geriatria Base legal para a política de atenção prioritária ao idoso
Portaria de nº 2528 de 19 de outubro de 2006
A necessidade de enfrentamento de desafios como:
Escassez de estruturas de cuidado intermediário ao idoso no SUS
Número insuficiente de serviços de cuidado domiciliar ao idoso frágil previsto no estatuto do idoso. Escassez de equipes multiprofissionais e interdisciplinares com conhecimento em envelhecimento e saúde da pessoa idosa; Implementação insuficiente ou mesmo a falta de implementação das redes de assistência à saúde do idoso. AULA 02: POLÍTICAS E ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO IDOSO Nutrição em geriatria Base legal para a política de atenção prioritária ao idoso
Diretrizes da saúde da pessoa idosa
Envelhecimento ativo e saudável;
Atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;
Estímulo às ações intersetoriais, visando à integralidade da
atenção;
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Diretrizes da saúde da pessoa idosa
Recursos capazes de assegurar qualidade da atenção à saúde da
pessoa idosa;
Participação e fortalecimento do controle social;
Formação e educação permanente dos profissionais de saúde do
SUS na área de saúde da pessoa idosa;
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Nutrição em geriatria Base legal para a política de atenção prioritária ao idoso
Diretrizes da saúde da pessoa idosa
Divulgação e informação sobre a PNSPI para profissionais de
saúde, gestores e usuários do SUS;
Promoção de cooperação nacional e internacional das
experiências na atenção à saúde da pessoa idosa; e
Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
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Nutrição em geriatria
Ciclo da fragilidade
O envelhecimento um processo heterogêneo, alguns indivíduos podem envelhecer
se mantendo robustos, mas, à medida que o tempo passa, a probabilidade de desenvolver fragilidade aumenta. A idade sozinha não é um bom indicador de fragilidade. Uma pessoa pode ter uma idade muito avançada cronologicamente e ser robusta, ativa, independente e autônoma. Por isso, há um gradiente que vai além de fatores como independência, idade e robustez; trata-se do grau de fragilidade.
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Nutrição em geriatria
Ciclo da fragilidade
Para Macedo, Gazzola e Naja (2008), fragilidade é considerada, na prática com
os idosos, naqueles que apresentam características do envelhecimento e também comorbidades, como a diminuição da massa e força muscular, alteração na marcha e do equilíbrio, falta de apetite e perda de peso.
Ainda de acordo com esses autores, a fragilidade é uma condição instável e
assim é considerada por outros pesquisadores como um estado clínico de vulnerabilidade aos fatores que influenciam o declínio das alterações fisiológicas.
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Nutrição em geriatria Classificação do idoso Idoso robusto
Aquele capaz de gerenciar sua vida de forma independente e
autônoma e não apresenta condição crônica de saúde associada a maior vulnerabilidade. O conceito de idoso robusto não implica na ausência de doenças. Condições crônicas não comprometem a funcionalidade do indivíduo, porém devem ser acompanhadas ao longo do tempo.
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Nutrição em geriatria Classificação do idoso Idoso em risco de fragilização Aquele capaz de gerenciar sua vida de forma independente e autônoma, todavia se encontra em um estado dinâmico entre senescência e senilidade, resultando na presença de limitações funcionais (declínio funcional iminente), mas sem dependência funcional.
Apresenta uma ou mais condições crônicas de saúde preditoras de desfechos adversos,
como: •evidências de sarcopenia: presença de alterações da massa e da função muscular (força e desempenho muscular); •presença de comorbidades múltiplas representadas por polipatologia (presença simultânea de cinco ou mais condições crônicas de saúde, acometendo sistemas fisiológicos diferentes), polifarmácia (uso regular e concomitante de cinco ou mais medicamentos por dia para condições crônicas diferentes) ou história de internações recentes (seis meses) e/ou pós- alta hospitalar. AULA 02: POLÍTICAS E ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO IDOSO Nutrição em geriatria Classificação do idoso
Idoso frágil
Aquele com declínio funcional estabelecido e incapaz de
gerenciar sua vida, em virtude da presença de incapacidades únicas ou múltiplas.
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Nutrição em geriatria
De acordo com Jacob e Kikuchi (2011), pode-se definir fragilidade como
uma síndrome multidimensional, considerando as alterações funcionais como fator patológico.
Acreditam também que esse aumento da vulnerabilidade está associado
diretamente à idade, embora seja de forma individual.
A fragilidade é considerada um mau prognóstico e essas condições levam
aos idosos uma maior tendência a quedas, hospitalizações e óbitos.
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Nutrição em geriatria Ciclo da fragilidade Entre as lesões resultantes do trauma observou-se que:
• 34 idosos (22,4%) sofreram lesões de
superfície externa; • 23 (15,1%) traumatismos cranioencefálicos leves; e • 20 (13,1%) traumas de membros inferiores, dos quais 16 (10,5%) foram fraturas de fêmur.
(LIMA; CAMPOS, 2011)
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Em relação à natureza do evento traumático,
predominaram aqueles decorrentes de mecanismo não intencional e as quedas da própria altura apresentaram-se principal causa de trauma, 9,3% dos idosos como a sofreram atropelamento.
Merece destaque, apesar da baixa incidência, a
presença de idosos vitimados por quedas que não foram da própria altura, 6,5% sofreram quedas de altura (andaimes, telhados, escadas) e 3,7% queda dentro de ônibus.
(LIMA; CAMPOS, 2011)
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Nutrição em geriatria
A CADERNETA DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA integra um
conjunto de iniciativas que tem por objetivo qualificar a atenção ofertada às pessoas idosas no Sistema Único de Saúde, instrumento proposto para auxiliar no bom manejo da saúde da pessoa idosa, sendo usada tanto pelas equipes de saúde quanto pelos idosos, por seus familiares e cuidadores.
Instrumento utilizado pelos profissionais de saúde para
acompanhar a população idosa identificando os riscos e priorizando as ações de recuperação, de promoção saúde.
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Nutrição em geriatria Caderneta de pessoa idosa
A caderneta do idoso é um banco de dados que
ajuda na tomada de decisões pela equipe multidisciplinar, pois contém os dados de acompanhamento para uma análise melhor da situação em que o idoso se encontra.
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Nutrição em geriatria Caderno de atenção básica (19) saúde do idoso
O Secretário de atenção básica à saúde, João Gomes Temporão
(2006), define o caderno de atenção básica:
“O Caderno de Atenção Básica – Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa foi
construído tendo como referência o Pacto pela Vida 2006 e as Políticas Nacionais de: Atenção Básica, Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, Promoção da Saúde e Humanização no SUS. Também foi levada em consideração a realidade do envelhecimento populacional. O objetivo deste Caderno é dar uma maior resolutividade às necessidades da população idosa na Atenção Básica.”
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Nutrição em geriatria Caderno de atenção básica (19) saúde do idoso
Esse caderno foi elaborado
auxiliarpara tecnicamente os profissionais de saúde que atuam na Atenção Básica, auxiliando nas suas condutas relativas à população idosa e às suas demandas, quando se relaciona à prática.
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Nutrição em geriatria
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Nutrição em geriatria
O custo médio da internação no SUS é maior entre os
idosos, o que é compatível com os estudos sobre o tema. A mudança no perfil demográfico e epidemiológico da população aumenta as despesas com tratamentos médico e hospitalar.
O idoso consome mais os serviços de saúde, as
internações hospitalares são mais frequentes e o tempo de ocupação do leito é maior devido à multiplicidade de patologias, quando comparado a outras faixas etárias (VERAS, 1994).
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Nutrição em geriatria Capítulo CID-10 Nº de % óbitos 1) IX. Doenças do aparelho circulatório 236.731 37,7
Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. 2008. Disponível em:
2) II. Neoplasias (tumores) 105.129 16,7
http://datasus.saude.gov.br/. Acesso em 21 ago. 2009.
3) X. Doenças do aparelho respiratório 81.777 13,0 4) XVIII. Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de 52.504 8,4 laboratório 5) IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 46.837 7,5 6) XI. Doenças do aparelho digestivo 29.428 4,7 7) XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 18.946 3,0 8) I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 18.827 3,0 9) XIV. Doenças do aparelho geniturinário 13.717 2,2 10) VI. Doenças do sistema nervoso 12.827 2,0
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Nutrição em geriatria
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ATIVIDADE PARA PROXIMA AULA 18-03 PESQUISAR ARTIGO SOBRE FRAGILIDADES EM IDOSOS. ARTIGOS DE 5 ANOS (2017 a 2021).
FAZER UM RESUMO DO ARTIGO E PREPARAR APRESENTAÇÃO EM
PAWERPOINT
ATIVIDADE INDIVIDUAL SERÃO SORTEADOS NA HORA PARA APRESENTAÇÃO
ATIVIDADE PONTUATIVA
OBS: OS ALUNOS QUE NÃO FOREM SORTEADOS PARA
APRESENTAÇÃO DEVERÃO APÓS A AULA FAZER ENVIO PARA O E- MAIL: LILIA.MONTEIRO@YAHOO.COM.BR(artigo e apresentação)