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Estrutura Física e Ambiente de

Biotérios
• PROJETO DO BIOTÉRIO: (ADAPTAÇÕES x CONSTRUÇÃO).

• Todo projeto de biotério deve ser elaborado contemplando-se:


 A demanda da instituição e o plano de manejo a ser
aplicado às colônias e a natureza dos procedimentos.
(Padrão?)
• Devendo englobar a parte física das instalações, o ambiente e o
padrão sanitáriodos animais, a fim de se obter:
 Uma instalação funcional, eficiente, segura, flexível, passível
Classificação do Ambiente de
Biotério
 Considerar: A complexidade e eficiência das barreiras
sanitárias utilizadas para a manutenção das condições ideais
para o alojamento das espécies.
 Barreira Sanitária: Sistema que combina aspectos
construtivos, equipamentos e procedimentos operacionais
que buscam estabilizar o ambiente das áreas fechadas e
restritas, minimizando a probabilidade de patógenos e
outros organismos indesejáveis contaminarem ou infectarem
as colônias. (Interferência no custo da Obra).
Normas Para Estrutura Física e
Ambiente de Biotérios
 Todo projeto deve seguir as normas do Conselho Nacional de
Controle da Experimentação Animal (CONCEA). (Apesar das
diferentes necessidades e muitas soluções alternativas de
concepção)
 RESOLUÇÃO NORMATIVA nº15 DE 16/DEZ/2013. Estrutura física
e ambiente de roedores e lagomorfos do Guia Brasileiro de
Criação e Utilização de Animais para Atividades de Ensino e
Pesquisa Científica.
 Elaboração e adequação da infraestrutura física de biotérios.
Atendendo a Lei Federal nº 11.974, em especial ao seu Art. 22.
Projeto de Biotério

• O que deve-se Contemplar:


 Tipologia (Criação, Manutenção ou Experimentação),
 Localização (Acessibilidade: Usuário/Fornecedores),
 Barreira Sanitária/Sistema de Produção (Convencional/”SPF”),
 Layout (Corredores específicos e áreas distintas).
Layout de Biotério
 Corredor único: O mais utilizado em biotérios antigos e
convencionais.
 Corredor duplo: Corredor limpo e corredor sujo.
Separando-se os fluxos de acesso e retorno das salas.
 Corredor triplo: Um corredor limpo central e dois
corredores laterais sujos (diminuição da área d criação).
• Nos modelos com mais de dois corredores, o fluxograma
de materiais e o trânsito de pessoal ocorre em um único
sentido: Corredor limpo para o corredor sujo.
Recomendações de layout
• Deve-se considerar:
 Áreas separadas para funções salas e
específicas, especializados e ambientes controlados.
equipamentos
 O fluxo de pessoal e materiais a ser utilizado.
 Corredores específicos e independentes.
 A execução de serviços de manutenção do lado externo.
Edificação do Biotério

• Instalações que contemplem:


 A facilitação das rotinas e procedimentos operacionais de
limpeza e higienização (superfícies lisas e cantos
arredondados).
 Piso único e térreo (elevadores ou monta-cargas/válvulas
de alívio ou dampers – efeito embolo).
 Prédio funcional e flexível, oferecendo eficiência com um
menor custo.
Áreas Internas de um Biotério
• Anexo I da RN nº 15/2013 do CONCEA, divide os biotérios em
três área:
 Apoio: Áreas de administração, sala de descanso e copa,
recepção e quarentena, ambientes especiais e salas de
procedimentos experimentais.
 Serviços: Área de higienização, vestiários,
lavanderia, sanitários, eutanásia corredores, e salas
(Planejamento/longe das demais). de animais
 Depósitos: Áreas para o armazenamento de suprimentos (ração,
maravalha) e/ou equipamentos (bebedouros, aramados, micro
isoladores e etc).
Áreas de Instalação de
Equipamentos
• Número e tipo de equipamentos está relacionado ao padrão sanitário
do biotério.
• A produção está relacionada com a capacidade de alojamento dos
animais e, consequentemente, com as dimensões dos equipamentos.
• Sistema de ar condicionado :
 Alojado no piso superior (facilidade de instalação e manutenção).
• Equipamentos de higienização: (grande porte/Autoclaves e lavadoras
de caixas, bebedourose roupas).
 Necessitam de acesso facilitado aos locais de uso (portas,
corredores e pisos).
• Geradores, chillers, casa de força (central de apoio/áreaexterna).
Aplicação de Materiais
 Paredes internas: Superfície lisa, favorecendo a sua limpeza e
higienização.
Revestimentos: Tinta epoxi (recomendado PFP) e
Azulejo (não recomendado).
 Forros: Superfície lisa, com bordas arredondadas. (Isolamento).
Revestimentos: Gesso ou concreto (recomendado) e madeira ou
plástico (não recomendado).
 Pisos: Igualmente com superfície lisa. Resistente ao trânsito
intenso das rotinas.
Revestimentos: Piso autonivelante, granitina ou cimento queimado
(recomendados) e lajotas, pisos cerâmicos, pisos vinílicos (não
recomendados).
Aplicação de Materiais
 Janelas: Não é recomendada a presença de janelas nas
áreas de criação e demais áreas limpas. (Sistema de
iluminação artificial). Podem existir em áreas não
contíguas às salas de criação (contaminantes).
 Portas: Podem ser de diversos materiais com revestimento
liso e proteção contra impactos. Possuir visor ou não
(clausura/comunicação). Tamanho adequado.
Função: Manter estanquidade das salas/manutenção das
diferenças de pressão entre as áreas do biotério.
Dimensionamento do Ambiente e
Equipamentos
 Gaiolas, estantes, racks ventiladas e estações de troca.
• Ocorre com base na previsão de demanda, determinando-
se:
 Espécies,
 Quantidade,
 Sexo,
 Idade/peso,
 Fatores relacionados com o manejo e a biologia dos animais
(Sistema de acasalamento)
Evolução dos Microambientes
• Alojamento dos roedores:
 Da caixa aberta ao microisolador:
 Caixas de madeira (baixa durabilidade, difícil limpeza
e desinfecção),
 Metal galvanizado e aço inox (oxidação/desinfecções repetidas,
regulação térmica e alto custo),
 Poliestireno/Polipropileno (maior resistência a
impactos e autoclavagem),
 Policarbonato (opacidade/autoclavagem,
ressecamento, extresse (transparência), eliminação de bisfenol
A), elho
 Polisulfona, polieterimida e polifenilsulfona r(m
custo- benefício, retenção da luminosidade, bem-estar).
Vantagens do Uso de Racks
Ventiladas
 Aumento da capacidade de alojamento (maior
densidade por m3 de sala).
 Maior intervalo entre trocas, facilidade de manuseio,
 Remoção contínua de amônia, CO2 e umidade (macro
e microambiente),
 Incremento na saúde e bem-estar dos animais.
 Redução de alérgenos no ambiente (saúde ocupacional),
 Redução dos custos com o sistema de climatização,
 Redução dos custos de adequação física das instalações.
Interferência de Fatores Ambientais na
Criação e Experimentação Animal
 Ventilação, exaustão e qualidade do ar: (15 a 25 trocas de ar por
hora com 100% de renovação),
 Temperatura: (20 – 26ºC para camundongos, cobaias,
hamsters e ratos e de 16 a 22ºC para
coelhos/Variabilidade máxima: 4ºC),
 Umidade: (maioria das espécies tolera bem a faixa entre 40% a 60%),
 Iluminação: (espectro, intensidade e fotoperíodo).
 Nível recomendado: 325 lux, distante a 1 metro do piso (retinopatia
fototóxica). Camundongos e ratos albinos preferem áreas com
intensidade menor que 25 lux (caixas),
 Ruído: (efeitos: intensidade, frequência, intermitência e
duração/projeto arquitetônico). Homem, rato e camundongo: toleram
até 85 dB. Cobaia: 60dB.
Recomendações de Espaço Mínimo
para Roedores Alojados em
Grupos
RN 15 (CONCEA/16/Dez/2013) – Guide for Care and Use of
laboratory Animal, 8ª Edition para a alocação do espaço
mínimo recomendado para roedores e lagomorfos
(modificações).
 Considerando a área de piso das caixas e o número de
animais (espécies).
 Área de Piso:
 Micro-isolador para ratos: 1.154 cm2.
 Micro-isolador para camundongos: 451 cm2.
Recomendações para camundongos
Disposição Peso (g) Área/Anima Altura (cm) Observações
l (cm2)

˂ 10,0 38,7 Animais maiores


podem necessitar
Em grupos 10,0 a 15,0 51,6 12,7 de espaço maior
para um
15,0 a 25,0 77,4 adequado
desenvolvimento
> 25,0 > 96,7

Avaliar o modo de
reprodução.
Podendo haver
Mãe com filhotes - 300 12,7 variações no nº
de adultos e
(Área p/ o grupo) filhotes, tamanho
e idade dos
animais
Disposição Recomendações para ratos
Peso (g) Área/Anima Altura (cm) Observações
l (cm2)
˂ 100 109,6
100 a 200 148,3
Animais maiores
200 a 300 187,5 podem necessitar
300 a 400 258,0 de espaço maior
para um
400 a 500 387,0 adequado
> 500 ≥ 451,5 desenvolvimento
Em grupos 17,8

Avaliar o modo de
reprodução.
Podendo haver
variações no nº
Mãe com filhotes - 800 17,8
(Área p/ o grupo) de adultos e
filhotes, tamanho
e idade dos
animais
Recomendações para Cobaias
Disposição Peso (g) Área/Anima Altura (cm) Observações
l (cm2)

Animais maiores
˂ 350 387,0 17,2 podem necessitar
Indivídual de espaço maior
> 350 ≥ 651,5 17,8 para um
adequado
desenvolvimento
Recomendações para Coelhos
Disposição Peso (kg) Área/Anima Altura (cm) Observações
l (m2)

Animais maiores
podem necessitar
de espaço maior
Individual ˂ 2,0 0,14 40,5 para um
adequado
2,0 a 4,0 0,28 desenvolvimento
4,0 a 5,4 0,37
> 5,4 ≥ 0,46
Classificação dos biotérios, instalações e
barreiras sanitárias

1
Critérios de classificação
• quanto à finalidade a que se destinam;
• quanto à condição sanitária
• (existência ou não de uma rotina de controle microbiológico)
• quanto à condição genética
• (rotina existente de métodos de acasalamento dos animais)

• Há três tipos de biotérios, segundo a finalidade:

• Biotério de Criação;
• Biotério de Manutenção;
• Biotério de Experimentação.
BIOTÉRIO DE CRIAÇÃO
• Respostas experimentais precisas – Controle de
todas variáveis existentes
• Primeira garantia – origem dos animais
• Biotério de criação - onde se encontram
as matrizes reprodutoras das diversas
espécies animais

• Controle e definição das seguintes


características:
• o estado de saúde do animal;
• sua carga genética;
• o manuseio feito com o animal de modo a torná-
lo dócil;
• a alimentação empregada;
• o ambiente adequado;
• outros fatores que possam ocasionar estresse,
influenciando, assim, indiretamente, na resposta
BIOTÉRIO DE MANUTENÇÃO
• (1) Adaptação do animal ao cativeiro
• natureza –macacos e tatus
• granjas –aves e animais de médio e
grande portes
• rua – aquisição de cães e gatos.

• Animais devem passar por um período


de aclimatação antes do experimentos

• ambiente de laboratório
• alimentação empregada
• manuseio
• controle de doenças (quarentena).
• (2) Produção de sangue animal e fornecimento de órgãos
• Médios e grandes animais
• produção de meios de cultura
• fixação de complemento
• desenvolvimento de técnicas cirúrgicas em transplantes

Algumas características
• Custo menor
• Conservação de espécies que não são utilizadas
com freqüência
• Pode fazer parte de um biotério de
experimentação
• risco de perdas acentuadas devido ao transporte
e/ou à má adaptação
• desconhecimento do background genético
• Variabilidade do estado de saúde
• risco de transmissão de doenças ao ser humano
BIOTÉRIO DE EXPERIMENTAÇÃO
• Padronização do ambiente, da alimentação e do manejo de
acordo com as necessidades de cada experimento
• Edificação especialmente projetada
• Pessoal capacitado adaptado ao experimento.
• Zoonoses - barreiras à transmissão de doenças para os
funcionários!!!
INSTALAÇÕES
• Escolha do local:

• não devem haver fontes poluidoras


nas proximidades (aerossóis/ruídos)
• a área deve permitir ampliação das
instalações e modernização dos
equipamentos.
• edifício reservado para a criação
animal e/ou experimentação
• tamanho suficiente para assegurar
que não haja criação/manutenção
de espécies diferentes em um
mesmo ambiente
ESTRUTURA FÍSICA
• Três elementos básicos: salas de animais, corredor de distribuição e
corredor de recolhimento
• As salas de animais devem estar compreendidas entre os dois
corredores.
• Fluxo de acesso e retorno das salas de animais efetuado por
corredores
independentes
• ‘área limpa’;
• ‘área suja’
• Fluxo unidirecional (‘área limpa’ para
‘área suja’).
• autoclave de dupla porta
• acesso independente para os bioteristas,
área para materiais e insumos, área de
higienização e desinfecção
• depósito de materiais e insumos não
Planta baixa – recomendação Fiocruz
DETALHES DE CONSTRUÇÃO
• PISO – deve ser liso, altamente polido, porém não
escorregadio, impermeável, não absorvente,
resistente a agentes químicos.

• PAREDES – devem ser impermeáveis, lisas e sem


fendas. Deve-se evitar que as juntas com o piso e
o teto formem ângulos agudos, pois dificultam a
limpeza.
• O revestimento (pintura) deve ser resistente a
agentes químicos
• Não é aconselhável o revestimento cerâmico
(azulejos) em virtude das juntas.

• TETO – deve ser de concreto plano, sem fundo


falso, desfavorecendo a
permanência de formas de vidas indesejáveis.
• JANELAS – nas salas de animais não deve haver janelas. Recomendam-se
visores equipados com dupla armação de vidro 4 mm, isolando o ambiente.
• PORTAS – as portas e os marcos devem ser, de preferência,
metálicos, ou de madeira revestidas de material lavável e
resistente a agentes químicos. É aconselhável que possuam
visores. Devem ter, no mínimo, 1 m de largura por 2 m de
altura.
• CORREDORES – devem ser amplos, com no mínimo 1,5 m
de largura

• As juntas piso/parede/teto devem ser arredondadas, a fim


de facilitar a limpeza e desinfecção.

• SALA DE ANIMAIS – devem ser em número suficiente para


abrigar somente uma espécie por sala, isto é, numa sala
deve ser criada ou mantida uma única espécie animal. A
área recomendada é de 3 m de largura por 6 a 10 m de
comprimento, considerando a espécie e o número de
animais, bem como os materiais a serem utilizados.
• ÁREA DE RECEPÇÃO – deve estar situada de forma que
somente os animais que cheguem ao biotério tenham
acesso, e que estes não necessitem passar por outras áreas.
• DEPÓSITOS – as áreas de estocagem de rações peletizadas e de materiais
utilizados como ‘cama’ (maravalha) devem ser ventiladas e secas
• alimentos perecíveis (hortifrutigranjeiros), devem ser estocados separadamente das
rações peletizadas e da maravalha

• ÁREA DE HIGIENIZAÇÃO – esta área deve estar localizada de forma a não causar
estresse aos animais e técnicos.
• Deve haver separação entre ambientes ‘limpo’ e ‘sujo’.

• LABORATÓRIO DE CONTROLE DA QUALIDADE –


parasitologia, microbiologia, patologia e genética,
que podem estar localizados no próprio biotério ou
fora dos institutos de pesquisa.

• INSTALAÇÕES PREDIAIS – o acesso às instalações


(hidráulica, elétrica etc.), que necessitam de
manutenção ou conserto, deve estar localizado na
‘área suja’!!!
• A drenagem (esgoto) deve ser provida de sistema que
impeça o refluxo de água, gases e a penetração de
insetos ou outros animais.
Condições ambientais
• Roedores e lagomorfos
• temperatura – de 18 ºC a 22 ºC (20 +/- 2);
• umidade relativa – de 45% a 55% (50 +/- 5);
• ventilação – de 10 a 15 trocas de ar por hora (volume do ambiente).
• LUMINOSIDADE – de 500 luxes no teto da sala de animais e cerca de 150 luxes
a um metro do piso
• lâmpadas fluorescentes com o fotoperíodo de 12 horas ‘claro’ X 12 horas ‘escuro’,
utilizando um timer.
• RUÍDO – acima de 85 decibéis (d) é prejudicial aos animais de laboratório.
Ruídos irregulares e inesperados produzem estresse, ao passo que os animais
podem se adaptar a alguns ruídos contínuos.
• Em salas de animais, é recomendado de 50 d a 60 d.
BARREIRAS SANITÁRIAS
• Impedir que agentes indesejáveis tenham acesso às áreas de
criação ou experimentação animal
• Impedir que agentes patógenos em teste venham a se dispersar
para o exterior do prédio

• Considerar:
• quantidade de animais
• tipos de materiais, fluxo de pessoal e material
• exigência microbiológica

• Incluem:
• barreiras periféricas (paredes externas, portas, telhado...)
• barreiras internas (higienizações, pressão atmosférica positiva...)
ALGUMAS BARREIRAS FÍSICAS
• AUTOCLAVE – esterilização de materiais e
insumos (com dupla porta)
• ciclos de esterilização de 121 ºC durante
20
minutos
• materiais: gaiolas plásticas, tampas de
gaiolas, bicos, ‘cama’, uniformes, rações...
• ESTUFA DE ESTERILIZAÇÃO – 60 minutos à
temperatura de 180 ºC.
• RADIAÇÃO – (não) ionizante, como a luz
ultravioleta ou os raios gama
estabelecimento especializados
• cobalto 60 e o Césio 137

• FILTROS PARA AR – dependendo de sua


porosidade, podem reter microorganismos
em suspensão – uso de pré-filtros
• eficiência é 99,997% na retenção de
partículas maiores que 0,3 micra.
ALGUMAS BARREIRAS QUÍMICAS
• Destruir todos os microrganismos sem deixar
resíduos
• ESTUFA DE ÓXIDO DE ETILENO – câmara
hermética,
ciclos longos, material em embalagem
porosa
• Gás tóxico para os animais
• esterilização de materiais sensíveis ao calor
• TANQUE DE IMERSÃO – comunicação entre área
‘limpa’ e ‘suja’ - nível de solução desinfetante
impede a comunicação direta entre os dois
ambientes
• Tempo mínimo e presença de matéria orgânica
• Reposição regular da solução
COMPOSTOS DESINFETANTES E
ESTERILIZANTES
• Ácido peracético – atua rapidamente, porém uma película de gordura é
suficiente para impedir sua ação – requer limpeza com detergente a 0,3%
• Formaldeído – desinfecção e esterilização
• Fenol e compostos fenólicos – (fenol, cresol, timol) - desinfetante geral, porém
são altamente irritantes e corrosivos.
• Álcoois etílico e propílico – desinfetantes básicos para pele, termômetros e
materiais (pinças, mesas e estantes)
• Cloro – desinfecção de águas - odor e sabor indesejáveis
• Quaternário de amônio – desinfecção ambiental, baixo poder irritativo
quando inalado; não é esporocida
• Hipoclorito de sódio – diluição 1%-2%, por 10 minutos, desinfecção de
superfícies
• Iodos – entre os halogêneos, o iodo sob a forma de tintura (2% a 5%) é um
dos
anti-sépticos mais utilizados na prática cirúrgica.
Métodos de esterilização

Validação do processo de esterilização – química, física e biológica


OUTRAS BARREIRAS
• Air Lock – são pequenos ambientes, com pressão positiva ou negativa,
que têm por finalidade impedir a penetração ou a saída de ar de um
ambiente contíguo, além de dar maior segurança quando colocados
entre sala de animais e corredor de recolhimento (‘sujo’) no fluxo
unidirecional.
• Quarentena – devem garantir o perfeito isolamento dos animais, rápida
e eficiente higienização e desinfecção
• Filtro para líquidos, Cortina de ar, Higiene pessoal, Paramentação.........

• Gradiente de Pressão – impedir contaminações.


• Sempre maior nas áreas limpas ou estéreis

Corredor de Sala de Corredor de


> >
recolhimento
distribuição animais

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