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DISCENTES: Julyana Garcia/Erlandsson de Souza

Eletroquímica – Pilha/ Eletrólise

Relatório da Aula Prática:

Docentes: Camille França e Jéssica Guedes

Turma: AM241

Campus Maracanã

PRÁTICA EXPERIMENTAL DE ELETROQUÍMICA: PILHA


OBJETIVOS:

 Montar uma pilha eletroquímica.


 Confirmar os valores da diferença de potencial (ddp) medidos no voltímetro.
 Observar o fluxo de elétrons em solução usando um indicador ácido-base.
 Investigar o efeito das diferentes combinações de eletrodos (Cu, Zn, Pb) nas pilhas.
 Avaliar como as concentrações das soluções afetam a ddp nas pilhas.

PROCEDIMENTOS:

1. Montagem de Pilha

a) Pilha com eletrodos de Cu2+ (0,10 mol/L)/ Cu(S) e Zn²+(0,10 mol/L)/Zn(S)

Montou – se uma pilha com eletrodos de cobre imerso em solução aquosa de CuSO4 0,10 mol/L e zinco imerso em
solução aquosa de ZnSO4 0,10 mol/L , voltímetro e ponte salina de KNO3. Observou – se e anotou – se o valor da ddp.
Procurou – se analisar detidamente todo o processo.

b) Pilha com eletrodos de Cu2+(0,10 mol/L)/ Cu(S) e Pb2+(0,10mol/L)/Pb(S)

Repetiu – se o procedimento anterior, substituindo o eletrodo de zinco imerso em ZnSO 4 por um eletrodo de chumbo
imerso em Pb(NO3)2 0,10mol/L.

c) Pilha com eletrodos de Pb2+(0,10mol/L)/Pb(S) e Zn²+(0,10 mol/L)/Zn(S)

Repetiu – se o procedimento b, substituindo o eletrodo de cobre imerso em solução de seus íons por um eletrodo de
zinco imerso em solução de ZnSO4 0,10mol/L.

d) Pilha de concentração com eletrodos de: Cu2+ (1,0x10-4 mol/L)/ Cu(S) e Cu2+ (0,10 mol/L)/ Cu(S)

Repetiu – se o procedimento a, substituindo o eletrodo de zinco imerso em solução de seus íons por um eletrodo de
cobre imerso em solução de CuSO4 1,0x10-4 mol/L.

e) Pilha com eletrodos: Cu2+ (1,0x10-4 mol/L)/ Cu(S) e Pb2+(0,10mol/L)/Pb(S)

Repetiu – se o procedimento d, substituindo o eletrodo de cobre imerso em solução de CuSO4 0,10mol/L por um
eletrodo de chumbo imerso em solução de Pb(NO3)2 0,10mol/L.

RESULTADOS E DISCUSSÕES:

Experiência ΔE experimental ΔE calculado Erro Experimental


(V) (V) (%)
1,061 V 1,1 V 3,55%
A
0,458 V 0,463 V 1,08%
B
0,560 V
C
0,070 V
D
0,425 V
E

a) Pilha com eletrodos de Cu2+ (0,10 mol/L)/ Cu(S) e Zn²+(0,10 mol/L)/Zn(S)


A pilha com eletrodos de Cu²+ (0,10 mol/L)/Cu(S) e Zn²+(0,10 mol/L)/Zn(S) consistiu em uma célula eletroquímica
com dois compartimentos separados. Em um compartimento, o zinco (Zn) foi oxidado, transformando-se em íons
Zn²+ em solução e liberando elétrons no ânodo.

Zn(s) → Zn²+(aq) + 2e-.

No outro compartimento, ocorreu uma reação de redução, onde íons de cobre Cu²+ na solução ganharam elétrons do
eletrodo de cobre para formar cobre sólido (Cu) no cátodo.

Cu²+(aq) + 2e- → Cu(s).

O funcionamento da pilha baseou-se na diferença nas afinidades de cada metal pelos elétrons, com o zinco sendo mais
reativo e propenso a perder elétrons em comparação com o cobre, que tem uma maior tendência a ganhar elétrons.
Essa diferença de tendências criou uma diferença de potencial elétrico entre os eletrodos.

O potencial prático medido com um voltímetro foi de 1,061 V, ao comparar o valor prático com o valor teórico
calculado (1,1 V), observou-se um pequeno desvio de aproximadamente 3,55%. Esse desvio pode ter sido causado por
variações nas condições experimentais ou erros experimentais, mas permaneceu dentro de uma faixa aceitável.

b) Pilha com eletrodos de Cu2+(0,10 mol/L)/ Cu(S) e Pb2+(0,10mol/L)/Pb(S)

Na segunda prática, substituiu-se o eletrodo de zinco por um eletrodo de chumbo e utilizou-se uma solução aquosa de
Pb²+ (0,10 mol/L)/Pb(S) em vez de Zn²+ (0,10 mol/L)/Zn(S).

Eletrodo de Chumbo (Pb) e Solução de Pb²+:

O chumbo (Pb) sólido atuou como o ânodo e esteve em contato com uma solução de Pb²+ (íons de chumbo). Como o
chumbo é mais reativo que o cobre, ele sofreu oxidação. A reação no ânodo foi:

Pb(s) → Pb²+(aq) + 2e-

Nessa reação, o chumbo sólido (Pb) foi oxidado, liberando elétrons (e-) e formando íons de chumbo Pb²+ em solução.

Eletrodo de Cobre (Cu) e Solução de Cu²+:

No cátodo, manteve-se o eletrodo de cobre (Cu) sólido e a solução de Cu²+ (0,10 mol/L), que era semelhante à
primeira prática. Nesse caso, a reação de redução no cátodo continuou a ser a mesma:

Cu²+(aq) + 2e- → Cu(s)

Íons de cobre Cu²+ da solução ganharam elétrons (e-) do eletrodo de cobre para formar cobre sólido (Cu). Isso
representou uma redução, pois o cobre ganhou elétrons.

Na primeira prática, com eletrodos de zinco (Zn) e cobre (Cu), o zinco foi oxidado no ânodo, enquanto o cobre foi
reduzido no cátodo. Na segunda prática, com eletrodos de chumbo (Pb) e cobre (Cu), o chumbo foi oxidado no ânodo,
enquanto o cobre continuou a ser reduzido no cátodo.

O valor teórico do delta foi calculado como 0,463, enquanto o valor experimental foi medido como 0,458. A
comparação entre esses valores revelou um pequeno desvio de 0,005.

c) Pilha com eletrodos de Pb2+(0,10mol/L)/Pb(S) e Zn²+(0,10 mol/L)/Zn(S)

Na prática C, repetiu-se o procedimento da prática B, com uma alteração importante: substituiu-se o eletrodo de cobre
(Cu) por um eletrodo de zinco (Zn) imerso em uma solução de Zn²+ (0,10 mol/L)/Zn(S) para formar uma pilha com
eletrodos de Pb²+/Pb(S) e Zn²+/Zn(S).

Eletrodo de Chumbo (Pb) e Solução de Pb²+:


Nesta pilha, o eletrodo de chumbo (Pb) sólido atuou como o ânodo e esteve em contato com uma solução de Pb²+
(íons de chumbo).

Pb(s) → Pb²+(aq) + 2e-

Eletrodo de Zinco (Zn) e Solução de Zn²+:

O eletrodo de zinco (Zn) sólido atuou como o cátodo e esteve em contato com uma solução de Zn²+ (0,10 mol/L).

Zn²+(aq) + 2e- → Zn(s)

Nesta reação, os íons de zinco Zn²+ da solução ganharam elétrons (e-) no cátodo para formar zinco sólido (Zn). Isso
representou uma redução, uma vez que o zinco ganhou elétrons.

O funcionamento dessa pilha baseou-se na diferença nas tendências de reatividade dos metais para com os elétrons. O
chumbo (Pb) foi mais reativo do que o zinco (Zn). Isso significou que o chumbo teve uma maior tendência a perder
elétrons e, portanto, foi oxidado no ânodo, enquanto o zinco teve uma maior tendência a ganhar elétrons e, assim, foi
reduzido no cátodo.

d) Pilha de concentração com eletrodos de: Cu2+ (1,0x10-4 mol/L)/ Cu(S) e Cu2+ (0,10 mol/L)/ Cu(S)

Na prática D, realizou-se um experimento de pilha de concentração utilizando dois conjuntos de eletrodos de cobre
(Cu) em diferentes concentrações de íons Cu²+ em solução.

Eletrodos de Cu²+ (1,0x10^-4 mol/L) / Cu(S) e Cu²+ (0,10 mol/L) / Cu(S): Nessa prática, utilizou-se dois conjuntos de
eletrodos de cobre (Cu) em soluções de Cu²+ com concentrações diferentes. Os eletrodos de Cu(S) foram imersos nas
soluções de Cu²+.

O potencial de eletrodo em uma pilha de concentração foi afetado pela concentração dos íons em solução de acordo
com a equação de Nernst. Em uma pilha de concentração, quando havia uma diferença nas concentrações dos íons
metálicos envolvidos nas soluções, ocorreu uma diferença de potencial elétrico (DDP) entre os eletrodos.

No experimento, havia um conjunto de eletrodos de Cu(S) em uma solução de Cu²+ com uma concentração de 1,0x10 4
mol/L e outro conjunto de eletrodos de Cu(S) em uma solução de Cu²+ com uma concentração de 0,10 mol/L.

A diferença nas concentrações de Cu²+ nas duas soluções resultou em uma diferença de potencial elétrico entre os
eletrodos de cobre. O conjunto de eletrodos em uma solução mais concentrada de Cu²+ (0,10 mol/L) teve um
potencial de eletrodo maior do que o conjunto em uma solução menos concentrada (1,0x10-4 mol/L) de acordo com a
equação de Nernst.

e) Pilha com eletrodos: Cu2+ (1,0x10-4 mol/L)/ Cu(S) e Pb2+(0,10mol/L)/Pb(S)

Nessa prática, foram utilizados dois conjuntos de eletrodos em soluções de íons metálicos diferentes: um conjunto de
eletrodos de Cu(S) imersos em uma solução de Cu²+ (1,0x10^-4 mol/L) e outro conjunto de eletrodos de Pb(S)
imersos em uma solução de Pb²+ (0,10 mol/L).

Eletrodo de Cu²+ (1,0x10^-4 mol/L) / Cu(S):

No ânodo, o eletrodo de Cu(S) sofreu oxidação.

Cu(S) → Cu²+(aq) + 2e-

O cobre metálico perdeu elétrons para formar íons Cu²+. Isso resultou em uma diminuição da concentração de Cu²+
na solução em torno do eletrodo de cobre.

Eletrodo de Pb²+ (0,10 mol/L) / Pb(S):


No cátodo, o eletrodo de Pb(S) sofreu redução de acordo com a reação:

Pb²+(aq) + 2e- → Pb(S)

Os íons Pb²+ da solução ganharam elétrons para formar chumbo metálico (Pb). Isso resultou em um aumento da
concentração de chumbo sólido na superfície do eletrodo.

Reação Global da Pilha:

Cu(S) + Pb²+(aq) → Cu²+(aq) + Pb(S)

Essa reação global indica que o cobre no eletrodo de Cu(S) perdeu elétrons e se transformou em íons Cu²+ (oxidação),
enquanto os íons Pb²+ na solução ganharam elétrons e formaram chumbo sólido (redução).

CONCLUSÃO:

As pilhas eletroquímicas desempenham um papel fundamental em diversas áreas da nossa vida cotidiana, e os
experimentos realizados nesta prática ajudaram a ilustrar alguns dos fatores que tornam essas pilhas tão importantes.

Primeiramente, as pilhas são uma fonte conveniente de energia elétrica. No experimento com uma pilha Cu²+/Cu e
Zn²+/Zn, pudemos observar como a oxidação e a redução de diferentes metais podem gerar uma diferença de
potencial elétrico. Isso é crucial para a operação de inúmeros dispositivos, como lanternas, controles remotos e
relógios, nos quais a energia gerada pela pilha é convertida em eletricidade para alimentar os circuitos.

Além disso, a capacidade das pilhas de fornecer energia de forma consistente e estável é essencial em aplicações
críticas. Por exemplo, em sistemas de segurança, onde a confiabilidade é crucial, as pilhas garantem que os alarmes
funcionem continuamente, mesmo em situações de falta de energia elétrica. No experimento com a pilha Cu²+/Cu e
Pb²+/Pb, observamos como diferentes combinações de materiais podem afetar a voltagem e, portanto, a capacidade da
pilha de fornecer energia de forma eficaz.

Outro fator importante é a versatilidade das pilhas. Como vimos na terceira prática, é possível inverter o
funcionamento de uma pilha simplesmente trocando os eletrodos de lugar. Isso destaca a capacidade das pilhas de se
adaptarem a diferentes necessidades e configurações, tornando-as valiosas em uma variedade de contextos, desde
eletrônicos portáteis até sistemas de backup em hospitais.

Além disso, o experimento com a pilha de concentração enfatizou como a concentração de íons em uma solução pode
influenciar a voltagem da pilha. Isso é importante em processos industriais, como galvanização e eletrodeposição, nos
quais a precisão na controlar a voltagem é essencial para obter revestimentos metálicos de alta qualidade.

Por fim, a prática com a combinação de metais diferentes destacou a capacidade das pilhas de gerar eletricidade a
partir de reações entre diferentes substâncias. Isso é explorado em pilhas de combustível, onde a energia é gerada pela
reação entre hidrogênio e oxigênio, produzindo eletricidade de maneira eficiente e com baixa emissão de poluentes.

*contas em anexo no fianl do relatório*

PRÁTICA EXPERIMENTAL DE ELETROQUÍMICA: ELETRÓLISE


OBJETIVO:

 Demonstrar a Eletrólise como Processo de Separação.


 Explorar a Influência da Natureza dos Eletrodos.
 Observar as Reações Químicas nas Soluções.
 Comparar Resultados com Diferentes Soluções e Eletrodos.

PROCEDIMENTOS:

1) Eletrólise de Solução de KI com Eletrodos de Grafite

Em uma placa de Petri, adicionou – se solução de KI 5,0% (m/v) ate quase atingir a borda. Adicionou – se à solução
gotas de fenolftaleína. Paralelamente, ligou – se dois eletrodos de grafite aos polós de uma fonte de corrente contínua.
Após aplicou – se uma tensão de +- 4,5v.

2) Eletrólise de Solução de CuSO4 com Eletrodos de Grafite

Repetiu – se o procedimento do ensaio 1, utilizando uma solução CuSO 4 0,50 mol/L em vez de uma solução de KI 5%.
Não utilizou – se fenolftaleína.

3) Eletrólise de KI 5% com Eletrodos de Cobre

Repetiu – se o mesmo procedimento do ensaio 1, substituindo os eletrodos de grafite por eletrodos de cobre.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

1) Eletrólise de Solução de KI com Eletrodos de Grafite

Resultados obtidos:

Espécies presentes: K+, I- e H2O

Possibilidades de Redução: K+ + e⁻ → K E = - 2,93V


2H2O + 2e- → H2 + 2OH- E = - 0,83 V

Possibilidades de Oxidação: 2I- → I 2 + 2e- E = 0,54V


2H2O → O2 + 4H + 4e_ E = 1,23V

Reação Ocorrida: 2H2O + 2I- → 2H+ + I2 + 2OH-

A eletrólise é um processo de separação que envolve a decomposição de compostos químicos por meio da passagem
de corrente elétrica. Neste experimento, demonstramos como a eletrólise separou o iodeto de potássio (KI) em seus
elementos constituintes, K+ e I2. No neste caso, utilizamos eletrodos de grafite, que são inertes e não reagem com as
substâncias presentes na solução.

Durante a eletrólise da solução de KI, observamos reações distintas nos polos (cátodo e ânodo) que resultaram na
liberação de produtos específicos.

Observamos reações distintas nos polos da célula eletrolítica. No cátodo (polo negativo), ocorreu a redução do íon
hidrogênio (H+) presente na água, formando gás hidrogênio (H2). A presença de bolhas foi evidência dessa reação.
Além disso, a solução tornou-se básica, como indicado pelo teste com fenolftaleína, que mudou para a cor rosa.

2H₂O + 2e⁻ → H₂+ 2OH⁻


Essa foi uma reação de redução, onde os elétrons foram fornecidos pela corrente elétrica para reduzir os íons de
hidrogênio (H+) a gás hidrogênio (H2).

No ânodo (polo positivo), ocorreu a oxidação dos íons iodeto (I ⁻) presentes no KI, resultando na formação de iodo
(I2) e liberação de gás cloro (Cl2). A solução adquiriu uma coloração amarela devido à presença de iodo. A reação
química que ocorreu no ânodo pode ser representada como:

2I⁻ → I₂ + 2e⁻

Essa foi uma reação de oxidação, onde os íons iodeto perderam elétrons e foram oxidados a formar iodo molecular.

2) Eletrólise de Solução de CuSO4 com Eletrodos de Grafite

Resultados obtidos:

Espécies Presentes: Cu2+, SO42- e H2O

Possibilidades de Redução: Cu2+ + 2e- → Cu E = 0,34V


2H2O + 2e- → H2 + 2OH- E = - 0,83 V

Possibilidades de Oxidação: 2SO42- → S2O82- + e- E = 2,05V


2H2O → O2 + 4H + 4e_ E = 1,23V

Reação ocorrida: 2Cu2+ + 2H2O → 2Cu + O2 + 4H+

Neste experimento, repetimos o procedimento anterior, mas utilizamos uma solução de sulfato de cobre (CuSO4) em
vez de iodeto de potássio (KI). Não foi utilizada fenolftaleína neste caso.

De acordo com a teoria da eletrólise, foi possível observar que os íons Cu² ⁺ tinham preferência para a redução durante
a eletrólise, enquanto a água apresentava preferência para a oxidação.

No eletrodo negativo (cátodo), ocorreu a redução dos íons de cobre (Cu² ⁺) presentes na solução de sulfato de cobre.
Os íons Cu²⁺ foram atraídos para o cátodo e receberam elétrons da corrente elétrica. Isso resultou na deposição de
cobre metálico (Cu) no eletrodo.

Cu²⁺(aq) + 2e⁻ → Cu(s)

Essa foi uma reação de redução, onde os íons de cobre (Cu² ⁺) ganharam elétrons (e ⁻) para se transformarem em
átomos de cobre (Cu) e, assim, ocorreu a formação de cobre metálico sólido no cátodo.

No eletrodo positivo (ânodo), ocorreu a oxidação da água (H ₂O) presente na solução. A água perdeu elétrons, o que
resultou na formação de oxigênio molecular (O₂) e íons de hidrogênio (H⁺).

2H₂O(l) → O₂(g) + 4H⁺(aq) + 4e⁻

Nessa reação, a água (H₂O) foi oxidada, perdendo elétrons (e⁻), que foram transferidos para o ânodo. Como resultado,
o oxigênio foi liberado na forma de gás (O₂), e os íons de hidrogênio (H⁺) ficaram em solução.

3) Eletrólise de KI 5% com Eletrodos de Cobre

Espécies Presentes: K+, I- e H2O


Possibilidades de Redução: K+ + e⁻ → K E = - 2,93V
2H2O + 2e- → H2 + 2OH- E = - 0,83 V

Possibilidades de Oxidação: : 2I- → I 2 + 2e- E = 0,54V


2H2O → O2 + 4H + 4e_ E = 1,23V
Cu → Cu+ + e-
Cu → Cu²+ + 2e-
Cu + I-→ CuI

Reação ocorrida: 2H2O + Cu → H2 + 2OH- + Cu²+

Neste ensaio, repetimos o procedimento anterior, mas desta vez substituímos os eletrodos de grafite por eletrodos de
cobre. Durante essa eletrólise, observamos resultados diferentes nos polos negativos e positivos da célula eletrolítica.

No polo negativo (cátodo), ocorreu a redução da água presente na solução. Isso resultou na formação de bolhas de gás
hidrogênio (H2). A água foi atraída para o cátodo e, devido à redução, os íons hidrogênio (H+) presentes na água
ganharam elétrons, formando gás hidrogênio. Além disso, notamos que o polo negativo, onde a água estava sendo
reduzida, escureceu, indicando a ocorrência de reações no eletrodo de cobre.

No polo positivo (ânodo). Tanto os íons de cobre (Cu²⁺) quanto os íons de iodo (I ⁻) têm potenciais semelhantes para a
oxidação. Como resultado, ambos foram oxidados de maneira equivalente. Isso resultou na deposição de uma
substância esbranquiçada no polo positivo, onde os íons de cobre e iodo estavam ligados. Essa substância
esbranquiçada pode ser identificada como um composto formado pela reação dos íons de cobre e iodo sob a influência
da eletrólise.

Portanto, nesta eletrólise de KI 5% com eletrodos de cobre, observamos a redução da água no cátodo, produzindo gás
hidrogênio, e a oxidação de íons de cobre e iodo no ânodo, resultando na formação de uma substância esbranquiçada.

CONCLUSÃO:

Ao longo dos experimentos, identificamos que os eletrodos desempenham um papel nas reações eletroquímicas. Os
eletrodos inertes, como o grafite, atuam como condutores elétricos, enquanto os eletrodos ativos, como o cobre,
podem participar diretamente das reações.

Um exemplo prático foi observado na eletrólise de uma solução de CuSO4 com eletrodos de grafite. No cátodo,
ocorreu a redução dos íons de cobre (Cu²⁺), resultando na deposição de cobre metálico (Cu). Enquanto isso, no ânodo,
a oxidação da água (H₂O) levou à formação de oxigênio (O ₂) e íons de hidrogênio (H ⁺). Essa reação demonstrou a
aplicação direta dos princípios de oxidação e redução na eletrólise.

Vale ressaltar que, em muitos casos, as reações que ocorrem durante a eletrólise são não espontâneas e exigem a
aplicação de uma fonte externa de energia (tensão elétrica) para prosseguir. Esse aspecto ressalta o papel da eletrólise
em processos de conversão de energia.

Concluímos que a eletrólise é uma ferramenta muito importante para a análise de substâncias e a separação de
elementos em suas formas iônicas.

BIBLIOGRAFIA:

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química Físico – química 7° ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

Castellan, Gilbert William. Fundamentos de Físico-Química. 1ª edição, 1995.

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