Você está na página 1de 21

Tema sugerido pelo Prof.

Adriano Pio

Fratura de Rádio
Distal

Lucas Silva Dias


Aluno da U.C. 5
DEFINIÇÃO
Fraturas do rádio distal ocorrem quando a área do rádio próxima ao
punho se quebra. O rádio é o maior dos dois ossos que formam o
antebraço. A extremidade no sentido do punho é chamada de
extremidade distal.
EPIDEMIOLOGIA

• O rádio é o osso do membro


superior fraturado com mais
frequência.
• Um sexto de todas aquelas do
corpo humano
• Geralmente ocorre em quedas
nas quais há impacto no punho.
EPIDEMIOLOGIA

• O rádio é o osso do membro


superior fraturado com mais
frequência.
• Um sexto de todas aquelas do
corpo humano
• Geralmente ocorre em quedas
nas quais há impacto no punho.
DIAGNÓSTICO

O diagnóstico da fratura de punho é feito por meio de exame clínico e


raios X. Geralmente, o paciente apresenta dor, inchaço e,
eventualmente, deformidade no local.
A inspeção pode revelar o tipo de fratura e o mecanismo de queda.
CLASSIFICAÇÃO

Tipo I :fratura extra - articular s/ acometimento da ulna


Tipo II :fratura extra - articular com fratura da ulna distal
Tipo III : fratura intra - articular( art radio-carpica ) s/ fratura da ulna
Tipo IV : fratura intra - articular( art radio-carpica ) com fratura da ulna distal
Tipo V : fratura intra - articular ( art radioulnar ) s/ fratura da ulna
Tipo VI : fratura intra - articular( art radioulnar ) com fratura da ulna
Tipo VII : fratura intra - articular( art radiocarpica e radioulnar ) s/ fratura da ulna
Tipo VIII : fratura intra - articular( art radiocarpica e radioulnar ) com fratura da
ulna
CLASSIFICAÇÃO

Diego Fernandez
CLASSIFICAÇÃO

• O "Tipo I" refere-se a uma fratura extra-


articular extra sem deslocamento.
• O "Tipo II" se refere a uma fratura extra-
articular com deslocamento.
• O "Tipo III" refere-se a uma fratura intra-
articular sem deslocamento.
• O "Tipo IV" refere-se a uma fratura intra-
articular com deslocamento.
CONSERVADOR X CIRÚRGICO
Redução Fechada Redução Aberta
Anestesia local com lidocaína Técnica cirúrgica
Manobra da dobradiça (Fratura de Colles) Indicada nas fraturas instáveis,
Imobilização intra-articulares ou cominutivas,
Indicada apenas em fraturas desvios > 20°, fratura estiloide
estáveis após a redução manual associada
Fixação interna com fios de
Kirschner X Fixação externa
Metáfise Distal

Fratura de Colles
Metáfise Distal

TIPOS DE Fratura de Smith


FRATURAS Processo estiloide
DE PUNHO
Fratura de Chauffeur
Extremidade distal

Fratura de Die-Punch
DIAGNÓSTICO?

Paciente masculino, com 42 anos, sem


comorbidades, procurou atendimento
médico após queda de skate. Relatava
dor e limitação de movimento no
cotovelo e de flexão punho direito. Ao
exame físico, foi notório uma
deformidade em garfo do punho do
paciente, associada a edema e rubor. A
cinética do acidente foi demonstrada
pelo paciente como na figura ao lado.
FRATURA DE COLLES

• FRATURA DE METÁFISE DISTAL DO RÁDIO, COM


DESVIO ANGULAR POSTERIOR DO FRAGMENTO
DISTAL.
• TIPO MAIS COMUM EM ADULTOS
• FATORES DE RISCO: 50 ANOS, MULHER,
OSTEOPOROSE.
• DORSO EM GARFO
• POSSIBILIDADE DE LESÃO DE NERVO MEDIANO
FRATURA DE BARTON

• FRATURA DE METÁFISE DISTAL DO RÁDIO COM


PORÇÃO MARGINAL INTRA-ARTICULAR DA
EXTREMIDADE RADIAL.
• POR SER INTRA-ARTICULAR É ALTAMENTE
INSTÁVEL.
• TRATAMENTO: REDUÇÃO ABERTA E FIXAÇÃO
INTERNA
DIAGNÓSTICO?

Paciente feminina, 28 anos, chega ao


consultório médico queixando de dor
no punho esquerdo após queda
durante um jogo de futebol. Ao exame
físico se demonstra rubor e edema no
punho esquerdo. A cinética da lesão foi
demostrada pela paciente como na
figura ao lado.
O raio X demonstra um desvio angular
palmar do fragmento acometido.
FRATURA DE SMITH

• FRATURA DE METÁFISE DISTAL DO RÁDIO, COM


DESVIO ANGULAR ANTERIOR DO FRAGMENTO
DISTAL.
• HIPERFLEXÃO HIPERPRONAÇÃO
• COMUM EM HOMENS JOVENS
• INSTABILIDADE MAIS COMUM E
CONSEQUENTEMENTE MAIOR NECESSIDADE DE
TRATAMENTO CIRÚRGICO
DIAGNÓSTICO?

Paciente masculino, 28 anos, relata


dor, edema e rubor no punho esquerdo
após acidente automobilístico por
embriaguez no trânsito. O paciente
desmaiou no local e levado para o
pronto socorro. Lá, foi realizado a
fixação de sua fratura. Três semanas
depois, o paciente volta para
acompanhamento trazendo a
radiografia ao lado. Durante a consulta
o paciente questiona qual o seu
diagnóstico.
FRATURA DE CHAUFFEUR

• FRATURA DO PROCESSO ESTILOIDE DO RÁDIO


• CHAMADA DE FRATURA DO MOTORISTA
• AVULSÃO DO LIGAMENTO RADIOCARPAL
• TRATAMENTO: FIXAÇÃO INTERNA COM FIO DE
KIRSHNER
DIAGNÓSTICO?
Paciente masculino, 34 anos, ginasta
de alta performance, relata grande dor,
edema e rubor no punho esquerdo
após lesão durante sua prova de barra.
Na radiografia foi evidenciado o
afundamento do semilunar. Devido a
incidência errônea, não foi possível
identificar lesão na radiografia. Foi
solicitado uma TC, para a confirmação
do diagnóstico mais provável para o
caso. A reconstrução em 3D e o
mecanismo de fratura são mostrados
ao lado.
FRATURA AXIAL DO SEMILUNAR

• FRATURA DE DIE-PUNCH
• TRAUMA AXIAL NO QUAL O OSSO DO CARPO
SEMILUNAR COMPRIME A BORDA MEDIAL DA
EXTREMIDADE DISTAL DO RÁDIO.
• TRATAMENTO: REDUÇÃO ABERTA E FIXAÇÃO
INTERNA
OBRIGADO

Você também pode gostar