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Sistemas Ópticos II

(ILPT02)

Marketing – Treinamento
Treinamento Interno

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Versão 2 – agosto de 2011

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Conteúdo

 Conceitos: Taxa de transmissão e Taxa de erro, Velocidade, Banda,


Capacidade Sistêmica
 Modulação e lasers
 Fibras ópticas: Tipos e características
 Efeitos limitantes na transmissão de dados em sistemas ópticos
 Atenuação: o que é, conseqüências, como calcular, o que fazer para
compensar esse efeito em uma transmissão
 Dispersão: o que é, conseqüências, como calcular, o que fazer para
compensar esse efeito em uma transmissão
- Dispersão Cromática.

- PMD (Polarization Mode Dispersion)


 Efeitos não-lineares

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Conteúdo
 Amplificação óptica (EDFA e Raman)
 Explicação de conceitos: relação Sinal Ruído e Figura de ruído
 Efeitos Não Lineares
 Instrumentais utilizados em sistemas ópticos:OSA, Osciloscópio, Power
Meter
 Explicação sobre Transmissores e Receptores ópticos

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Conceitos

 Conceitos: Taxa de transmissão e Taxa de erro,


velocidade, Banda, Capacidade Sistêmica

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Conceitos: taxa de Transmissão
Em transmissões digitais, a taxa de transmissão representa a quantidade de
bits que são transmitidos em um determinado período de tempo.

Pode ser bits, kb, Mb, Gb...

Geralmente utiliza-se um segundo


como período.

Exercícios:
1- Um arquivo de 100 MB (1 byte = 8 bits) foi baixado em uma página da internet em 0,5 hora.
Qual a taxa média de download do arquivo em bit/segundo?

2- Qual o período de 1 bit em uma transmissão de 2,5 Gb/s? E em 10 Gb/s? Obs.: Modulação ON-
OFF binária NRZ.

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Conceitos: Velocidade de Propagação
No mundo de dados, utiliza-se corriqueiramente o termo velocidade com o
mesmo sentido de taxa de transmissão. Entretanto, não podemos confundir
velocidade de propagação com taxa de transmissão. Por exemplo, as
operadoras de telefonia, que também oferecem serviços de dados, anunciam
suas assinaturas enfatizando:

 Velocidade de 2 Mega por $ X reais.


 Velocidade de 4 Mega por $ Y reais.

O que é essa “velocidade”?

Na verdade, as operadoras estão se referindo à taxa de transmissão, mais


especificamente à taxa de download máxima (entre o assinante e a central).
Os anúncios poderiam ser feitos assim:

Taxa de download de x Mb/s por $ y reais.


Agora vamos ver o conceito de velocidade de propagação em uma transmissão.

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Conceitos: Velocidade de Propagação
Em telecomunicações, velocidade de propagação é a razão entre a distância
percorrida por uma determinado sinal de um ponto à outro e o tempo gasto
para isso.

Por exemplo:
Em transmissões de rádio freqüência, as ondas eletromagnéticas que
carregam as informações se propagam a cerca de 300.000 km/s (no vácuo).
Isso significa que nesse caso a velocidade de propagação é de 300.000 km/s.

Exercícios:
3- Considerando que a velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas no ar é 300.000
km/s, qual o tempo que uma informação leva para sair de uma estação na superfície da terra e
chegar até um satélite que está a 38.000 km de altura.

Satélite

38.000 km

Terra

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Conceitos: Velocidade de Propagação

Como calcular a velocidade de propagação das ondas


eletromagnéticas em outros meios?

Vp: velocidade de propagação da onda em algum meio


c: velocidade de propagação da onda no vácuo
n: índice de refração do meio

Exercícios:
4- Em uma fibra óptica a luz se propaga na região do núcleo. Considerando um tipo de fibra cujo
índice de refração do núcleo seja de 1,4, calcule a velocidade de propagação da luz nessa fibra
óptica. Se a fibra tiver 1000 km, qual será a latência (atraso) dessa transmissão?

nfibra≈1,4

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Conceitos: Banda
Em telecomunicações, chamamos de banda um certo intervalo de espectro
(domínio da freqüência):

Pot.

20 kHz 47 kHz Hz

Por exemplo, um certo canal em uma sistema de transmissão ocupa uma


faixa de 20 kHz até 47 kHz, logo a banda desse canal é de 27 kHz (47 kHz –
20 kHz). A unidade mais comum para banda é Hz, mas no caso de
telecomunicações ópticas utilizamos também nm.

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Conceitos: Banda
Em sistemas com vários canais, podemos chamar de banda de transmissão o
intervalo que compreender todos os canais.

Pot.

...
1530 nm 1560 nm nm

Por exemplo, em comunicações ópticas a região entre 1530nm e 1560 nm é


chamada banca C.

Exercícios:
5- Qual a largura da banda C?

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Conceitos: Capacidade Sistêmica
O conceito de Capacidade Sistêmica é expresso pelo produto da taxa pela
distância de transmissão. Sistemas de telecomunicações não podem ser
caracterizados somente pelas taxas de transmissão. O que acontece, em
termos de capacidade sistêmica, se a distância de transmissão for pequena?

Capacidade Sistêmica = Taxa x Distância


Taxa: 100 Mbit/s
TX RX
1 km

Capacidade Sistêmica desse sistema genérico é: 100 Mbit.km/s

Exercícios:
6- Vamos calcular a capacidade sistêmica de uma rede cabeada Ethernet. Essa rede tem taxa de
10 Gb/s e usa cabo UTP categoria 6. Nessa taxa, esse cabo permite enlaces de até 55 metros.

7- Agora vamos calcular a capacidade sistêmica de uma rede óptica DWDM com 40 canais de 10
Gbit/s sem amplificadores. Nesse caso vamos usar como distância 80 km. Depois de calcular,
vamos comparar o resultado com o resultado do exercício anterior.

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Conceitos:Taxa de Erro
A taxa de erro de bit (BER – bit error ratio) é a relação entre o número de
bits interpretados de maneira errada pelo equipamento receptor e o número
de bits transmitidos.
bits errados
BER =
bits transmitidos

Cada sistema de transmissão, devido às suas diferentes características, tem


um limiar de valor de BER aceitável. Para as comunicações ópticas atuais,
com altas taxas de transmissão, os valores de BER aceitáveis estão abaixo de
10-9, sendo 10-12 um valor típico. Transmissões com BER de 10-15 ou menores
são consideradas livres de erro.

Exercícios:
8- Qual a BER para uma transmissão de 10.000.000 bits que apresentou 5 bits errados?

9- Considere um sistema de transmissão com taxa de 10 Gb/s. Qual o tempo aproximado para se
errar um bit dessa transmissão cuja BER estimada é de 10-15?

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Fibras Óptica

 Fibras ópticas: tipos e características

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Fibra Óptica

• Três partes básicas:


• Núcleo: nN≈1,5
• Casca: nc< nN
• Capa: proteção mecânica

Seção transversal
Visão espacial Capa (plástico)

Casca

Núcleo

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Fibra Óptica

• Confinando a luz:
• Princípio da reflexão total:
senθ = nc/nN
• Raios que entrem na fibra com αi menor ou igual a θ
serão confinados na fibra

Casca Raio de fuga

αi αr Raio guiado

Núcleo IR do núcleo nN
Raio não-guiado
IR da casca nc
Capa nc > nN

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Fibra Óptica
• Raios de luz se propagando dentro do núcleo de uma fibra:
• Cada raio pode entrar na fibra com uma angulação diferente
• Cada raio é chamado de um modo de propagação
• Uma fibra Multimodo permite que vários modos de propagação
trafeguem na fibra simultaneamente

Fibra Multimodo
x
z

y
Núcleo
Casca

• Na figura acima os três modos de propagação representariam a


mesma informação
• Na recepção cada modo chegaria em um tempo diferente
• Esse efeito é conhecido como Dispersão Intermodal

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Fibra Óptica: Dispersão Intermodal

• Como eliminar a dispersão modal?

Capa Multimodo - núcleo de 50 μm


Casca
Núcleo

Seção Transversal (sem escala)

Monomodo – núcleo de 10 μm

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Fibra Óptica: Dispersão Intermodal

• Como eliminar a dispersão modal?

• Fibra Monomodo índice degrau


– Diâmetro do núcleo pequeno (8-10 µm)
– Índices de Refração do núcleo e da
casca são muito próximos
– Propagação de um único raio
– Suporta alta largura de banda

125µm (casca)
8-10µm (núcleo)

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Tipos de Fibras ópticas Monomodo
Standard Single Mode Fiber (SMF)
 Dispersão zero em 1310 nm
 ITU-T G.652
Dispersion-Shifted Fiber (DSF)
 Curva de dispersão deslocada para comprimentos de onda superiores para
ter dispersão zero em 1550 nm
 Sistemas ópticos com um lambda em 1550 nm
 ITU-T G.653
Non-Zero Dispersion Shifted Fiber (NZDSF)
 Uma pequena dispersão é introduzida na janela de 1550 nm para evitar o
principal efeito não linear: Four Wave Mixing
 Sistemas DWDM de longo alcance e com altas taxas de bit
 ITU-T G.655
Zero Water Peak Fiber
 Eliminação do pico de água (OH), abrindo a janela toda a janela óptica de
1300 a 1600 nm
 Ideal para sistemas metropolitanos CWDM
 ITU-T G.652C

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Tipos de Fibras ópticas Monomodo

0.6 Standard Single-Mode Fiber 20


Atenuação

Dispersão cromática (ps/nm×km)


(todas as fibras)
0.5
NZDF
10
EDFA
0.4
Atenuação (dB/km)

0
0.3 Dispersion-
Shifted Fiber
Zero-OH Fiber
0.2 Elimina o pico de água em 1385 -10
nm

0.1
-20
1100 1200 1300 1400 1500 1600 1700

Lambda (nm)

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Bandas de Transmissão
1ª Janela 2ª Janela 3ª Janela

Banda C 1520-1570
Banda L 1570-1620
Ordem cronológica de uso de transmissores comerciais:

1- Para a 1ª janela: 850 nm (aprox. 80 nm de banda)


2- Para a 2ª janela: 1310 nm (aprox. 150 nm de banda)
3- Para a 3ª janela: 1550 nm (aprox. 160 nm de banda)

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Conceitos

 Modulação e lasers

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Modulação
Em sistemas ópticos, o processo de modulação consiste em transformar
sinais elétricos em sinais ópticos capazes de se propagar na fibra. Através da
modulação da intensidade as informações são transformadas em luz. O
método de modulação mais simples é a modulação ON-OFF (OOK, On-Off
Keying).
Pot. Óptico
Formato NRZ
non-return-to-zero

0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 tempo

Pot. Óptica
Formato RZ
return-to-zero

0 1 1 1 0 1 0 0 1 0 tempo

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Espectro

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Laser
Laser: Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation

Alta potência de transmissão


Distribuição espectral estreita (alguns MHz)
Alta confiabilidade
Modulação direta ou externa
Disponível para aplicações com altas taxas de bit
Distributed Feedback (DFB) – utilizado nos sistemas DWDM da Padtec

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Modulação

Laser Laser

Modulador
Driver

Óptico
Pulsos
Pulsos ópticos
ópticos
Driver

Modulação Direta (chirping) Modulação Externa


Tolerâncias para taxa de bit STM-16 Tolerâncias para taxa de bit STM-64
 Laser com Modulação Direta:  Laser com Modulação Externa:
• 1.800 ps/nm (~100 km para SMF) • 2.000 ps/nm (~120 km para SMF)
 Laser com Modulação Externa:
• 10.000 ps/nm (~600 km para SMF)

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Laser – Modulação para 40 Gb/s
Desafios da transmissão 40G em relação à 10G
A figura abaixo ilustra o que acontece com o um canal de 40 Gb/s se modulado utilizado modulação
em amplitude (OOK – On Off Keying). Repare que a largura de banda ocupada pelo canal é inviável
para sistemas DWDM com espaçamento de 100 ou até 50 GHz.

Para 40 Gb/s:
•Necessidade de outra técnica de modulação
•Menor tolerância à PMD e dispersão cromática

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Laser – Modulação para 40 Gb/s
Modulação em Fase (PSK)

Bit 1 Bit 0 Bit 1 Bit 1

tempo

Inversão de fase Inversão de fase Mantem-se a fase

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Laser – Modulação para 40 Gb/s
Formatos
DPSK – Differential Phase Shift Keying. Detecção da mudança da fase (relativa): se o bit é zero a fase não se
altera, se o bit é um a fase se altera.

Constelação DPSK
(0) (1)
•Um bit por (0)
símbolo
π 0
(1)

Exemplo: 11101000
x 1 1 1 0 1 0 0 0

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Laser – Modulação para 40 Gb/s
Formatos
DPSK – Differential Quadrature Phase Shift Keying. Quatro desvios de fase diferentes.

(1,1) (0,1) (1,1)


Constelação DQPSK
(1,0) •Dois bits por símbolo

(0,0) (0,0)
(1,0) (1,0)
π 0
(0,1) (0,1)
(0,0) (0,0)

(1,0)

(1,1) (0,1) (1,1)

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Laser – Modulação para 40 Gb/s
Formatos
DP-QPSK – Dual Polarization Quadrature Phase Shift Keying. Modula-se a fase da luz com quatro desvios de
fases diferentes e a polarização da luz em dois eixos ortogonais.

(0,0,0) Constelação DP-QPSK


•Três bits por símbolo
•Constelação “3D”
•DSP para tratar o ruído de
fase além de outros fatores
•Detecção da fase absoluta
π fase 0

Polarização RHC

Polarização LHC
LHC – Left Hand Circular
RHC – Right Hand Circular
DSP- Digital Signal Processing
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Amplificação óptica

 Amplificação óptica (EDFA e Raman)


Amplificadores Ópticos
• AOs a fibra mudaram as regras de projeto de sistemas ópticos

• Regiões Típicas de Operação:


– Banda C: 1530 nm a 1560 nm
– Banda L: 1575 nm a 1605 nm

• AO necessita de laser(s) de bombeio: 980 nm e 1480 nm são os


mais comuns

• Érbio é utilizado como componente dopante em amplificadores


ópticos a fibra (EDFA = Erbium Doped Fiber Amplifier)

• Amplified Spontaneous Emission (ASE) é um ruído faixa larga


gerado pelo AO

• Potência por canal óptico em sistemas com N canais:


PCANAL = PTOTAL – 3 x log N
2
Amplificadores Ópticos

Amplificador Óptico (Diagrama de blocos simplificado) Frontal da Placa

WDM Er Spliter
99%
IN OUT
OUT
1%

Foto

PUMP

Fóton de um canal Diagrama


Fóton do Laser de Bombeio
Foton representado ASE B
Amplificadores Ópticos
Funcionamento do Amplificador EDFA: Excitação de átomos de Érbio

Mais energia
Er

Curva de Amplificação
Pot.

λ(nm)

Fótons representando ruído ASE


Er Fótons do Laser de Bombeio
Menos energia
Amplificadores Ópticos
Funcionamento do Amplificador EDFA: Excitação de átomos de Érbio

Mais energia
Er

Curva de Amplificação
Pot.

λ(nm)

Fótons representando ruído ASE


Er Fótons do Laser de Bombeio
Menos energia
Amplificadores Ópticos
Funcionamento do Amplificador EDFA: Excitação de átomos de Érbio

Mais energia
Er

Curva de Amplificação
Pot.

λ(nm)

Fótons representando ruído ASE


Er Fótons do Laser de Bombeio
Menos energia
Amplificadores Ópticos
Funcionamento do Amplificador EDFA: Excitação de átomos de Érbio

Mais energia
Er

Curva de Amplificação
Pot.

λ(nm)

Fótons representando ruído ASE


Er Fótons do Laser de Bombeio
Menos energia
Amplificadores Ópticos
Funcionamento do Amplificador EDFA: Excitação de átomos de Érbio

Mais energia
Er Emissão
Espontânea
Curva de Amplificação
Pot.

λ(nm)

Fótons representando ruído ASE


Er Fótons do Laser de Bombeio
Menos energia Apenas ruído ASE !
Amplificadores Ópticos
Funcionamento do Amplificador EDFA: Excitação de átomos de Érbio

Mais energia
Er Emissão
Estimulada
Curva de Amplificação
Pot.

λ(nm)

Um canal específico

Laser de Bombeio
Er
Menos energia ASE
Amplificadores Ópticos
Funcionamento do Amplificador EDFA: Excitação de átomos de Érbio

Mais energia
Er

Curva de Amplificação
Pot.

Canal amplificado

ASE

λ(nm)

Um canal específico

Laser de Bombeio
Er
Menos energia ASE
Amplificadores Ópticos

OSNR

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Amplificadores Ópticos

• Amplificadores Ópticos degradam a OSNR devido à geração de ASE

Figura de Ruído (dB) = (OSNR)entrada (dB) - (OSNR)saída (dB)

• Portanto para uma determinada OSNR deve-se ter um número limitado de AOs
cascateados (spans)

AO span AO span AO span AO span AO

• Para amplificadores de linha: uso de AOs de multi-estágios otimizados


- Primeiro estágio otimizado para baixa figura de ruído
­ Segundo estágio otimizado para alta potência de saída

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Amplificadores Ópticos

Primeiro estágio Segundo estágio


(baixa figura de ruído) (alta potência)

Sinal de Fibra dopada Fibra dopada Sinal de


com Er3+ com Er3+ Saída
Entrada

Isolador Isolador Isolador


Óptico Óptico Óptico

Bombeio Bombeio

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Ruído
Exemplos de ruído:

Em nosso cotidiano, ao conversarmos com outras


pessoas podemos ser atrapalhados por algum barulho
no ambiente. Isso acontece porque existem
componentes das ondas sonoras do “barulho” que são O ruído presente nas transmissões de TV
da mesma freqüência que as componentes das ondas analógica também atrapalha a
produzidas na fala. Dependendo da intensidade dessa transmissão, uma vez que deteriora a
interferência podemos não entender partes da qualidade da imagem recebida pela TV.
conversa. Nesse caso, as informações importantes são
as palavras que desejamos entender, e o barulho
alheio pode ser considerado ruído pois não contem
nenhuma informação.
Ruído
O que é ruído?

OSA

TX RX
nm
O que importa em uma transmissão é garantir que
uma mesma informação transmitida chegue
íntegra ao lugar desejado. Para realizar a
transmissão através de fibra, um laser é modulado
de acordo com essa informação. Se olharmos no Ruído. Idealmente o OSA não
espectro, a informação estará contida no canal, ou deveria encontrar potência óptica
seja, ao redor da freqüência central de emissão do fora do canal utilizado para a
laser. Parte da potência óptica que não compõe a transmissão. Não há informação
informação é considerada ruído e pode prejudicar aqui.
a transmissão. A principal fonte de ruído para O ruído está presente também no
redes ópticas são os amplificadores ópticos. comprimento de onda do canal e o
acúmulo do ruído provoca a
degradação da OSNR e o fechamento
do diagrama de olho.
Amplificadores Ópticos
Amplificador Óptico Raman

Enlace de Fibra Enlace de Fibra


1450/1550 nm EDFA
WDM

Sinal 1550 nm
Bombeio
em 1453 nm
• Laser(s) de bombeio de alta potência
contra-propagante. Transforma a fibra
de transmissão em um meio de ganho Ganho Raman
de potência óptica. 900 m
mw
25 de bombeio

Ganho (dB)
• Em torno de 7 dB de ganho, depende 20
15
do tipo de fibra óptica 10
5
• Espectro de ganho móvel, dependendo 0
do comprimento de onda de bombeio 1440 1490 1540 1590
Lambda (nm)
• Banda de amplificação ~ 50 nm, com
mais de um laser de bombeio
Amplificadores Ópticos
Amplificador Óptico Raman – Curva de amplificação
Bombeio
Banda

~20 nm

100 nm
Bombeios

> 48 nm
Efeitos

 Efeitos limitantes na transmissão de dados em


sistemas ópticos

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Causas da Degradação do Sinal

Atenuação

λ
ÓPTICO
MUX ÓPTICO

AO AO AO AO
λ
MUX

PadtecS/A
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Todos os direitos reservados ILPT02 - 2011 50Cap.
2 - 50
Causas da Degradação do Sinal

Emissão Espontânea

λ
ÓPTICO
MUX ÓPTICO

AO AO AO AO
λ
MUX

λ
Ruído ASE

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Todos os direitos reservados ILPT02 - 2011 51Cap.
2 - 51
Causas da Degradação do Sinal

Dispersão

λ t
ÓPTICO
MUX ÓPTICO

AO AO AO AO
λ
MUX

λ
Distorção

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Todos os direitos reservados ILPT02 - 2011 52Cap.
2 - 52
Causas da Degradação do Sinal

Efeitos Não-Lineares

λ nm
ÓPTICO
MUX ÓPTICO

AO AO AO AO
λ
MUX

λ Espalhamento
Distorção
Crosstalk

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Todos os direitos reservados ILPT02 - 2011 53Cap.
2 - 53
Atenuação
A intensidade da luz que se propaga na fibra carregando informações vai
diminuindo ao longo do percurso. Isso acontece pois a luz perde energia, ou seja,
perde potência óptica (a energia é transferida para as próprias moléculas da fibra
óptica).

A atenuação da fibra óptica é relativamente menor do que outros meios de


transmissão e depende do comprimento de onda que será transmitido. A fibra é
caracterizada, em relação à sua atenuação, através de um coeficiente de
atenuação. Geralmente esse coeficiente é dado em dB/km. Conhecendo o
coeficiente de atenuação e o comprimento da fibra é possível calcular a atenuação
do sinal depois de percorrer esse comprimento de fibra.

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Atenuação

Para calcularmos a potência de recepção (“Rx”) utilizamos o seguinte método de


cálculo:

PRx  dBm   PTx  dBm    Todas as perdas  dB 


De Tx até Rx

Tx Rx

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Atenuação
Exercícios:
10- Em uma transmissão de 80 km de fibra, um sinal em 1550 nm tem potência de 5 dBm na
transmissão. Se o coeficiente de atenuação dessa fibra para esse comprimento de onda é 0,25
dB/km, qual a potência do sinal ao final da transmissão?

11- O equipamento TX da figura a seguir trabalha em 1550 nm. A potência de saída desse
equipamento é 0 dBm. Na recepção (“RX”) a potência de entrada, medida com um power meter, é
de -40 dBm. Sabendo que a distância desse enlace é de 30 km, qual é o valor do coeficiente de
atenuação dessa fibra?

0 dBm -40 dBm


TX RX

 Qual a análise que podemos fazer desse valor de coeficiente de atenuação que foi calculado
sabendo que o valor típico para essa situação é 0,25 dB/km?

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Dispersão
• O que é dispersão?
• É o alargamento do pulso óptico (bit) no domínio do tempo.
• A dispersão do pulso pode ter causas diferentes, mas a
conseqüência é a mesma (Taxa de erro).

• Dispersão Modal
• Dispersão Cromática
• PMD

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Dispersão

• Por que?

Saída do Transmissor Entrada do Receptor

tempo tempo

Sinal original Sinal regenerado

1 0 1 1 1 1

tempo tempo

• Interferência intersimbólica no receptor causa taxa de erro

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Dispersão Cromática

Faixa espectral de emissão de um laser DFB


V = velocidade de propagação da onda
c = velocidade da luz no vácuo
n = índice de refração do meio

λa λb

nm
λc

fc = 193,1 THz
ou
1552,52 nm

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Dispersão Cromática

Faixa espectral de emissão de um laser DFB

λa λb Se n varia, a velocidade de cada


componente também varia

Assim, λb trafega mais rapidamente na


fibra e chega primeiro que λa no receptor
nm
λc

fc = 193,1 THz
ou t t
1.552,52 nm

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Dispersão Cromática

• Dispersão: Alargamento do pulso óptico no domínio do tempo


• Cromática: Cada componente do espectro do laser pode ser
interpretada como uma “cor” diferente.
• Cada tipo de fibra tem um coeficiente de dispersão cromática

Obs.: Comprimentos de onda


em torno de 1550 nm (infra-
vermelho) não fazem parte
do espectro visível ao olho
humano

λc nm

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Dispersão Cromática

Dispersão Cromática

• É um fator limitante para a transmissão


• Acumula-se ao longo da fibra
• Como resolver o problema da dispersão cromática acumulada e
alcançar maiores distância de transmissão?

t t t t
?
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Dispersão Cromática

DCM

• Módulo Compensador de Dispersão cromática


• Estreita novamente o pulso (domínio do tempo)
• Módulo passivo
• Pode ser construído com fibra de dispersão negativa ou Grade de Bragg

t t t t
DCM

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Dispersão Cromática

DCM

• Como calcular a dispersão cromática acumulada em um trecho de fibra?

SSMF = 17 ps/nm-km
1600 NZDF = 4,4 ps/nm-km
D= Cdisp . L

D = dispersão cromática 1200


Dispersão (ps/nm)
acumulada

Cdisp = coeficiente de dispersão 800


cromática da fibra
D F
L = comprimento do trecho 400 NZ

0 0 80 160 240 320 400 480


Span (km)

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Dispersão Cromática

DCM

13 km - DCF 13 km - DCF
• Onde inserir o DCM (ou DCF)?

Linha Linha
80km - SMF 80km - SMF

13 km - DCF

Pré DCM
80km - SMF perda de inserção: 3 a 4 dB

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Dispersão Cromática
Exercícios:
12- Para o sistema a seguir, considere que a fibra utilizada é a Standard. O coeficiente típico de
dispersão cromática para esse tipo de fibra é 17 ps/nm.km. Calcule a dispersão cromática
acumulada pelo sinal depois de se propagar por 120 km.

Máxima dispersão
120 km cromática tolerada:
1600 ps/nm

TX RX

Levando em consideração que a máxima dispersão cromática tolerada pelo equipamento receptor é
1600 ps/nm, haverá necessidade de inserir um DCM nesse sistema?

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PMD
Polarization Mode Dispersion

Ey Um campo E é a soma
Ex vetorial dos componentes
Ex e Ey

O plano de oscilação do campo eletromagnético é uma combinação de dois


planos principais de oscilação (x e y), que definem os modos de
polarização da luz

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PMD

Simetria não perfeita da fibra óptica (núcleo da fibra não perfeitamente


concêntrico) causa uma diferença entre as velocidades de propagação dos
dois modos de polarização na fibra resultando no alargamento do pulso
óptico. y
x

Ey

Ex

Atraso de propagação entre


os modos de polarização DGD

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PMD
Nas fibras comuns, os estados de polarização não se mantêm, isto
é, modificam-se de acordo com movimentações e variações na
temperatura da fibra

Como não se tem controle destes parâmetros, a medida da PMD


torna-se bastante complexa

PMD - Medida estatística da penalidade

Importante para sistemas a partir de 10 Gbit/s.

Tecnologias recentes de fabricação produzem fibras de baixo PMD


(< 0,5 ps/(km)1/2)

Penalidade apresenta-se como uma flutuação na taxa de erro

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PMD

Exercícios:
13- Calcule a DGD média de um trecho de 144 km de fibra que tem coeficiente médio de PMD 0,5
ps/raiz(km).

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Efeitos Não Lineares

 Efeitos Não Lineares

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Efeitos-não-lineares
Efeitos de Espalhamento Estimulados (associadas ao espalhamento)
 Stimulated Brillouin Scattering (SBS)  limitações na potência de tx
 Stimulated Raman Scattering (SRS)  crosstalk

Efeitos devido à Variação no Índice de Refração


(modulação do índice de refração pela variação na intensidade da luz)
 Self Phase Modulation (SPM)  alargamento espectral  distorção
 Cross Phase Modulation (XPM)  alargamento espectral, crosstalk
 Four-Wave Mixing (FWM)  crosstalk

Amplificadores
Amplificadoresópticos
ópticosde
dealta
altapotência
potênciapodem
podemgerar
gerartodos
todosos
osefeitos
efeitos
não
nãolineares
linearesacima,
acima,levando
levandoààdegradação
degradaçãodo
dodesempenho
desempenhodo dosistema
sistema
óptico.
óptico.
Não
Nãoexistem
existemmódulos
móduloscompensadores
compensadoresde deefeitos-não-lineares,
efeitos-não-lineares,éé
necessário
necessáriolimitar
limitaraapotência
potênciade
detransmissão
transmissãodiminuir
diminuiresses
essesefeitos.
efeitos.

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Efeitos-não-lineares

Retro-espalhamento Brillouin
Alta potência
Boa parte da potência retorna
AO

Espalhamento Raman (SRS)

Canais
AO

Provoca desequalização de canais Fibra

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Efeitos-não-lineares

Auto modulação de fase (SPM)


Canal

f f
AO

Provoca a distorção do canal.


Acontece mesmo em sistemas monocanais ! Fibra

Efeito de Mistura de Quatro Ondas (Four-Wave-Mixing)


Em um sistema DWDM

Canais Principais
AO

Depende da potência e do espaçamento entre canais Canais Laterais

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Efeitos Não Lineares

 Instrumentais utilizados em sistemas ópticos:OSA,


Osciloscópio e Power Meter

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Power Meter
Instrumento medidor de potência óptica

Possui um fotodetector faixa-larga sensível à intensidade de luz.

Importante!

O power meter mede potência total, não faz distinção entre canais.

5 dBm É possível escolher a unidade de medida – mW ou dBm. Alguns


modelos possuem uma funcionalidade para calcular diferenças de
Unit
Unit medidas em dB. Cuidado, dB não é medida de potência.
λ
O botão Lambda permite escolher a janela de comprimento de onda do
sinal a ser mensurado. Esse botão serve apenas para obter uma medida
mais precisa. O foto-detector é faixa-larga e é sensível até mesmo à luz
visível.

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Power Meter
• Potência por canal óptico em sistemas com N canais equalizados:

PCANAL = PTOTAL – 3 x log N


2

Exercícios:
15- Sabendo que no momento
da medição realizada pelo
power meter ao lado, estavam
presentes 32 canais DWDM,
calcule a potência (dBm)
estimada para um canal?

16 dBm

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Osciloscópio
Modulação ON-OFF
No receptor:

Amostragem no meio do tempo do bit


Metade da potência de bit 1 Bit 1: se Pot. maior que a metade
Pot Bit 0: se Pot. menor que a metade

Quanto mais aberto for o diagrama de


olho, melhor é a qualidade do sinal!

Osciloscópio
0 1 1 1 0 1 0 tempo Análise do sinal
óptico no domínio do
tempo. O canall a ser
analisado não pode
estar multiplexado
em comprimento de
onda com outros
canais.

Diagrama
de Olho

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OSA
Analisador de Espectro Óptico Análise do sinal óptico no domínio da
Freqüência (comprimento de onda):

• Permite verificar potência óptica por canal


• Permite medir OSNR
• Permite verificar diferenças no nível de
potência dos canais
X dBm

Optical Spectrum Analyzer (OSA)

Nível dos Canais

.
.
1540,04 .
1540,05
1540,03 1540,04
1540,02 1540,03
Nível de ruído
Potência óptica presente nesta
faixa de comprimento de onda

nm

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Relação Sinal-Ruído
OSNR – Optical Signal Noise Rate

Potência de pico OSA


do sinal (dBm)

nm

Potência do
ruído (dBm)
OSNR em dB = Psinal - Pruído

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Relação Sinal-Ruído

OSA

5 dBm

-27 dBm

nm

Exercícios:
15- Qual a OSNR para o canal mostrado na figura?

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Figura de Ruído
16- Para o exemplo
abaixo, calcule o ganho
dado pelo amplificador ao
Amp. canal e também a figura
EDFA de ruído do amplificador.

15 dBm

OSA OSA
-1 dBm

-23 dBm
-43 dBm

nm nm

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Exercícios

2-Considere o seguinte sistema monocanal:

87 km SMF

TX RX
Pout média: 0 dBm Sensibilidade para 100 Mb/s: -20 dBm
Canal: C31 ITU-T Saturação: -10 dBm
Taxa: 100 Mb/s Perda no DGO: 0,3 dB
Perda no DGO: 0,3 dB

Considerando somente questões de potência, podemos dizer que


o sistema funcionaria? O que acontece se trocarmos o
comprimento de onda desse canal para 1310 nm? (Mantendo os
mesmos valores de sensibilidade e potência da saída).

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Exercícios

1-Considere o seguinte sistema monocanal:

133 km SMF

TX AO RX
Pout média: -5 dBm Sensibilidade para 100 Mb/s: -20 dBm
Canal: C31 ITU-T Saturação: -10 dBm
Taxa: 100 Mb/s Perda no DGO: 0,3 dB
Perda no DGO: 0,3 dB

Coeficiente de Dispersão Cromática: 17 ps/nm.km

Qual deve ser o ganho mínimo desse amplificador em dB para


que o receptor consiga interpretar corretamente os dados do
canal? Qual a dispersão cromática acumulada no enlace?

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Prática

1-Considere a seguinte montagem:

100 km de fibra DS
1
C.X1 D
U
TX P
3
2 L 2 – Realize as medidas de potências ópticas para a
E
X
tabela a seguir.

Medida de Medida de Medida de


Power meter potência potência potência
óptica (dBm) óptica (dBm) óptica (dBm)
na entrada 1 na saída 3 na saída 2

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Prática

1-Considere a seguinte montagem:

C.X1 100 km de fibra DS


TX
1 D
AO U
OSA
P
L
TX 2 E
C.X2 X

Power meter

Montagem: inserimos um Duplex na saída do Amplificador óptico


EDFA. Na saída da fibra DS inserimos o OSA. Ao aumentarmos a
potência do amplificador óptico, veremos a ocorrência dos Efeitos
Não Lineares na fibra.

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Prática

Realize as medidas ópticas e preenha a tabela com os valores de potência lidos.

Potência óptica (dBm) de saída do Potência óptica (dBm) de saída da porta


amplificador EDFA e entrada da porta 1 2 do Duplex
do Duplex (medida no Power meter)
(leitura na GL3)

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Obrigado!

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