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a) Nulidade da prisão;
b) Nulidade do ato processual no qual participou o preso;
c) Responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da
autoridade responsável pela utilização das algemas;
d) Responsabilidade civil do Estado.
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b) Condução Coercitiva:
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação
da prisão preventiva:
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima
superior a 4 (quatro) anos;
➢ A lei menciona CRIMES DOLOSOS. Assim, de plano descartamos a
possibilidade de decretação da prisão preventiva com base em
contravenção ou em crimes culposos.
Contravenção penal: não cabe prisão preventiva.
Crimes culposos: não cabe prisão preventiva.
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A pena que leva em consideração é a PENA MÁXIMA do
delito, a qual deverá ser SUPERIOR A 4
ANOS.
-Mas porque esse limite de 4 (quatro) anos? O parâmetro
de 4 anos utilizado pelo legislador encontra-se em
consonância com o já disposto no Código Penal, que admite a
conversão da pena privativa de liberdade em restritiva de
direitos nos crimes que tiverem pena de até 4 anos – não
superior a quatro anos (art. 44, CPP). Assim, não se admite
prisão preventiva à titulo cautelar, se até mesmo com a
sentença condenatória, se presentes os demais requisitos,
possa a pena ser convertida em restritiva de direitos.
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II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada
em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-
Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;
➢ Reincidente específico em outro crime doloso, não basta a reincidência
genérica.
Deverá ser reincidente específico em OUTRO CRIME DOLOSO. Se o crime
anterior for culposo, não será cabível a prisão preventiva.
➢ Para essa reincidência deve ser observado o lapso temporal de 5 anos,
previsto ao teor do art. 64 do Código Penal.
CP, Art. 64 - Para efeito de reincidência: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
11.7.1984) I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do
cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido
período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova
da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação;
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III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher
(Lei 11.340/2006 – que define a violência doméstica – arts. 5º e 7º),
criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para
garantir a execução das medidas protetivas de urgência;
➢ Da análise do dispositivo acima transcrito, contemplamos que o
legislador ampliou os sujeitos envolvidos na violência doméstica,
englobando:
✓ Mulher;
✓ Criança – pessoa com até 12 anos, segundo o art. 2º do ECA;
✓ Adolescente – pessoa entre 12 anos e 18 anos (Art. 2º, ECA);
✓ Idoso (Art. 1º - Estatuto do Idoso: );
✓ Deficiente;
✓ Enfermo;
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