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Na data de ontem - 01/09/2021 – após a apresentação das justificativas do
paciente, o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito entrou em contato com o diretor
do Hospital Sírio Libanês Brasília cobrando explicações, sobrevindo informações de que o
médico responsável teria revogado o atestado. A questão médica e técnica carece de dilação
probatória, sendo que em contato com o paciente foi reafirmada a impossibilidade médica do
comparecimento.
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(iii) necessidade de observância por parte da Comissão Parlamentar de
Inquérito em relação ao art. 15, caput c/c parágrafo único e inciso I, da Lei de Abuso de
Autoridade, que veda o prosseguimento do interrogatório nos casos em que o depoente
decidir exercer o seu direito ao silêncio, não podendo a autoridade que preside o
depoimento continuar consignando as perguntas;
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Em outras oitivas semelhantes os I. Senadores, no curso ou imediatamente
após o depoimento de testemunhas, aprovaram requerimentos de alteração do status do
depoente, testemunhas se tornaram investigados com a utilização de informações prestadas
em seu desfavor.
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Outrossim, diante dos fatos narrados, uma vez que o paciente ostenta a
condição de investigado, requer a convolação da compulsoriedade de comparecimento do
paciente perante à Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI/PANDEMIA, em faculdade,
tendo em vista que o imputado não é legalmente obrigado a participar do ato, além da
observância da inexigência do compromisso de dizer a verdade (art. 203 do CPP), o
direito ao silenciado (art. 186 do CPP) e à assistência de advogado (art. 185, §5º do
CPP).
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Art. 15. Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, prossegue com o interrogatório I - de
pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio;
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