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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE MANAUS

JEIS EROETH NASCIMENTO BARROS DE MELO

O JUS POSTULANDI NA SEARA TRABALHISTA

Manaus/2021
JEIS EROETH NASCIMENTO BARROS DE MELO

O JUS POSTULANDI NA SEARA TRABALHISTA

Projeto de pesquisa apresentado como requisito


parcial para aprovação na disciplina de Trabalho de
Conclusão de Curso II, do Centro Universitário
Luterano de Manaus.

Manaus/2021
RESUMO

Esta revisão de literatura tem como objetivo estudar o direito na área da justiça do
trabalho. O direito é levantado pelo cliente sem advogado, e tem por objetivo destacar
tudo o que o instituto tem, não só o benefício , mas a maneira que pode ser atuado por
determinada pessoa não inscrita na ordem dos advogados. Podendo trazer efeitos
negativos por faltar técnicas e experiências cotidianas. A seguir, observamos seu
impacto e consequências no judiciário. Sua constitucionalidade foi comprovada por
lei e doutrina. Pode se fazer também uma análise interpretativa , que se as pessoas
usam este instituto para configurar igualdade,porém mostra-se muitas vezes desigual
por não obterem técnicas jurídicas em defender seus direitos ,muitas vezes as pessoas
são compelidas a buscar a experiência técnica de um advogado abrindo mão da
instrumentalidade do Jus postulandi.

1. AS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO JUS POSTULANDI NA SEARA


TRABALHISTA

Jus Postulandi é uma expressão latina que indica o direito de falar, em nome de das
partes, no processo. SCHIAVI (2010, p. 13) diz-nos que “sob o aspecto processual, o jus
postulandi é a faculdade de postular em juízo conferida à própria parte no Tribunal de Justiça
do Trabalho, nos termos do artigo 791 da CLT ”. "Por isso, também é chamada capacidade
postulatória, que é a capacidade reconhecida pelo ordenamento jurídico para o pessoa para
realizar pessoalmente atos processuais em pessoa ”(LEITE, p. 401). Ao analisar o artigo 791
da CLT podemos dizer que o instituto do jus postulandi seria a opção de não recorrer ao
profissional do direito para a prática de atos processuais, tanto iniciais como finais, podendo a
parte acompanhar cada etapa do próprio processo. O jus postulandi é uma característica do
processo de trabalho e este é a capacidade de aplicar em tribunal. Art 791 da Consolidação
das Leis do Trabalho restringe o uso de instituto do trabalho jus postulandi pelas partes, para
que os estagiários pratiquem atos processuais nas Justiça do trabalho, mas alguns desses atos
são privados para advogados regularmente inscritos na OAB.Pode se dizer que o estagiário só
pode praticar os atos que não são privativas do advogado que assina a petição, comparecendo
ao audiências trabalhistas, interposição de recursos e sustentação oral na justiça do trabalho.
Embora haja exceções, a contratada, mesmo com poucas possibilidades, também pode
desfrutar da inclusão da Justiça do Trabalho pelo jus postulandi. Para o uso de instituir o
contrato não pode ser nenhum, sendo aceito apenas o de pequeno contrato,
independentemente de o usuário ser um trabalhador geral ou um trabalhador especializado em
ramo particular .

Assim diz o artigo 791 da CLT

Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão


reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e
acompanhar as suas reclamações até o final. § 1º - Nos
dissídios individuais os empregados e empregadores poderão
fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado,
solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil. § 2º - Nos dissídios coletivos é facultada
aos interessados a assistência por advogado. § 3o A
constituição de procurador com poderes para o foro em geral
poderá ser efetivada, mediante simples registro em ata de
audiência, a requerimento verbal do advogado interessado,
com anuência da parte representada. (Incluído pela Lei nº
12.437, de 2011) Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em
causa própria, serão devidos honorários de sucumbência,
fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo
de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da
liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não
sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) § 1o Os honorários são
devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas
ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo
sindicato de sua categoria. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017) § 2o Ao fixar os honorários, o juízo observará: (Incluído
pela Lei nº 13.467, de 2017) I - o grau de zelo do profissional;
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) II - o lugar de prestação
do serviço; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) III - a
natureza e a importância da causa; (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017) IV - o trabalho realizado pelo advogado e o
tempo exigido para o seu serviço. (Incluído pela Lei nº 13.467,
de 2017) § 3o Na hipótese de procedência parcial, o juízo
arbitra honorários de sucumbência recíproca, vedada a
compensação entre os honorários. (Incluído pela Lei nº
13.467, de 2017) § 4o Vencido o beneficiário da justiça
gratuita, desde que não tenha obtido em juízo, ainda que em
outro processo, créditos capazes de suportar a despesa, as
obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob
condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser
executadas se, nos dois anos subseqüentes ao trânsito em
julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que
deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que
justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado
esse prazo, tais obrigações do beneficiário. (Incluído pela Lei
nº 13.467, de 2017) § 5o São devidos honorários de
sucumbência na reconvenção. (Incluído pela Lei nº 13.467, de
2017)

2 JUS POSTULANDI DIANTE DA LEI 9099/95


Tratando-se de direitos legais das próprias partes, são estes privilégios (jurídicos) que
os cidadãos devem assumir em juízo para a defesa dos seus próprios interesses, incluindo a
implementação de todos os atos processuais, como a propositura de ações trabalhistas, a
apresentação de provas e a interposição de recursos. A capacidade pode ser entendida como
presumida refere-se à capacidade assumida em juízo, ou seja, é uma hipótese processual, que
constitui a capacidade de executar efetivamente o comportamento processual. De forma que a
competência hipotética não deve ser confundida com a competência processual, pois envolve
a competência como parte do processo, e esta é a competência para executar os
comportamentos do processo de forma eficaz. Em linhas gerais , a capacidade assumida em
contencioso cível é geralmente limitada a advogados. No entanto, a Lei nº 9.099 / 95 permite
que as partes recorram pessoalmente ao tribunal, sem a necessidade de um advogado para
acompanhá-las. Esse tipo de professor é denominado “trabalho forçado”. De modo que no
processo de trabalho, a lei dá à parte a faculdade de ser sujeito da relação de trabalho, que
pode ser assumida diretamente em juízo sem ser representada por advogado . A faculdade do
jus postulandi trazida pela Lei nº 9.099/95 assegura o acesso à justiça, de forma muito menos
onerosa, pois diminui consideravelmente os custos em relação à contratação de patrono legal,
bem como a questão dos honorários advocatícios. A dispensa de custas, taxas e despesas no
primeiro grau de jurisdição, preceituada , possibilitou que aqueles cidadãos de menor renda
pudessem ingressar com as ações que lhe fossem pertinentes, sem que isso se tornasse
oneroso ao ponto de não valer o custo-benefício de submetê-la ao crivo do Poder Judiciário.

3 APLICABILIDADE DO JUS POSTULANDI NO PROCESSO TRABALHISTA

Sabe-se que o sistema jurídico é composto por princípios e regras, os quais exercem função
primordial no ordenamento jurídico brasileiro. A doutrina não raramente discorre sobre o
conceito e a função dos princípios para o Direito, diferenciando-lhes sobremaneira das
regras.A Lei nº 9.099/95 estabeleceu os princípios orientadores dos Juizados Especiais
Cíveis: princípio da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e
celeridade. Com referência aos princípios da simplicidade, informalidade, economia
processual e celeridade, são eles decorrentes do próprio texto constitucional, que exige no
início do inciso I do art. 98 da Lei Maior, que se observe nos Juizados Especiais a oralidade
em grau máximo donde surge o procedimento verdadeiramente sumaríssimo. O que estamos
a dizer é que o procedimento da Lei dos Juizados Especiais é mais flexível dos que os
delineados do processo civil tradicional, justamente porque seus contornos estão definidos
originariamente na Constituição Federal, que, por sua vez, determina a observância do
princípio da oralidade, do qual decorrem todos os demais subprincípios inclusive os da
informalidade e simplicidade.

3.1 A GARANTIA CONSTITUCIONAL DO JUS POSTULANDI

O Instituto Jus Postulandi trabalhou com o princípio de acesso à justiça consagrado no


artigo 5º, XXXV da CRFB / 88, Lista de direitos e garantias básicas. Embora algumas
pessoas pensem que não podem adentrar na justiça sozinhas, ou não podem contratar
advogado por situação financeira pode ir à justiça, dada a complexidade da lei, outros lutam
pela repressão que se pode causar . Enquanto uns o consideram como viabilizador o acesso à
justiça àqueles que, por um viés financeiro, são incapazes de contratar advogado, outros
lutam por sua supressão, sob a ótica de que, diante da complexidade do Direito Material do
processo trabalhista, deferir às partes a capacidade postulatória causaria uma falsa impressão
de acesso à justiça Acesso à Justiça de Cappelletti e Garth ,apresenta um estudo importante
encontrando as dificuldades enfrentadas pela sociedade moderna no acesso à justiça. Esta
dificuldade deve-se principalmente a razões políticas, sociais e culturais. Para tanto,
ocorreram três ondas de inovação do direito processual, cujo objetivo é superar os obstáculos
ao pleno acesso à justiça. A primeira onda de atualização se transformou em um desafio para
o primeiro obstáculo Observada pelo autor, esta se baseia na realidade socioeconômica da
população, Tendo em vista "Defesas financeiras envolvendo resolução judicial de litígios, O
exemplo das custas judiciais aumenta a carga sobre as partes e limita a possibilidade de litígio
Aplica-se para quem não tem situação financeira disponível .Além disso, a longa durabilidade
dos processos, em linha com fatores externos como inflação, sobrecarrega o valor das ações e
pode ser usado pelas classes mais baixas ferramentas poderosas para pressionar os menos
afortunados a entrar em acordos desvantajosos, culminando em uma verdadeira “falta de
justiça”. Portanto, a citada “onda” é dirigida aos pobres, garantindo-lhes o acesso efetivo à
justiça por meio da criação de mecanismos capazes de dar a todos os cidadãos o acesso ao
serviço judicial. A segunda barreira de acesso à justiça, chamada de “possibilidade das
partes”, diz respeito às disparidades reais entre os litigantes. Esta etapa seria reconhecida pela
necessidade proteção dos “novos” direitos e interesses, bem como para uma adaptação dos
antigos modelo de proteção jurisdicional, com base no direito individual.
3.2 O JUS POSTULANDI E O PRINCÍPIO DA SIMPLICIDADE

O direito do trabalho e seus processos tratam de causas de natureza muitas vezes de


caráter emergencial, por se tratarem de custos trabalhistas, inclusive salários, que têm caráter
de subsistência pessoal e familiar. É a partir daí que surge o princípio da simplicidade, visto
que se trata de orientações tão importantes para a parte mais insuficiente da ação. O direito do
trabalho e processual do trabalho têm o princípio da simplicidade, que tem por objetivo tornar
o processo de trabalho simples, acessível e ágil para que esses problemas sejam prontamente
resolvidos, seria injusto, por exemplo, o processo de trabalho ser tão demorado. desgastante e
complexo como em outras áreas do direito, como civil, por exemplo. De certo modo pode se
dizer que do ponto de vista literal, temos que simplicidade, conforme ensinam os bons
dicionários, é a qualidade daquilo que é simples.

3.3 PRINCÍPIO DA INFORMALIDADE

Vale ressaltar , entretanto, que não se pode conceber um fenômeno jurídico despido
integralmente de forma, pois é ela que delimita o seu conteúdo e o diferencia dos demais
fenômenos. Consoante, a informalidade jurídica deve ser entendida como a falta de regras
específicas sobre a forma de um fenômeno jurídico.Nessa mesma perspectiva de agilidade
processual, o princípio da informalidade diz respeito à técnica nos processos de trabalho e
suas formas. Segundo este princípio, a técnica e a forma aplicadas nos processos de trabalho
devem ser, sempre que possível, as mais simples e rápidas, em detrimento das formas mais
complexas e solenes que podem atrasar e dificultar sobremaneira a resolução dos processos,
todos regulados por lei e devida processo legal e o princípio da informalidade devem ser
aplicados sempre que possível. Assim, os princípios da simplicidade e da informalidade são
princípios norteadores do direito processual do trabalho que visam favorecer a parte mais
vulnerável do processo de trabalho, de modo que esses princípios estão intimamente
relacionados ao Jus Postulandi, visto que tendo garantido que os atos processuais do trabalho
sejam praticados pela parte desacompanhada de advogado.

4 .A LIMITAÇÃO DO JUS POSTULANDI NA SEARA DO TRABALHO

Embora o jus postulandi conste na letra da lei, permissivo para o empregador e


empregado e possam postular seus direitos “até o fim”, encontrados, no entendimento do
Tribunal Superior do Trabalho, mitigação quanto ao seu limite de aplicabilidade. O
legislador, quando da promulgação da Lei 13.467 / 2017 - Reforma Trabalhista, trouxe
grande oportunidade perdida de retificar a redação do artigo 791 da CLT, visto que, desde
abril de 2010, por meio da Súmula n. 425, o TST limita o escopo do jus postulandi,
entendendo que exigir ação rescisória, medidas cautelares, mandado de segurança e interpor
recursos que sejam da competência do TST, será necessário que a parte seja representada por
advogado, ou seja, limitada ao uso de órgãos ordinários. É o que diz a redação da referida
Súmula :

SÚMULA Nº 425 - JUS POSTULANDI NA


JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE.
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791
da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos
Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a
ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de
segurança e os recursos de competência do Tribunal
Superior do Trabalho. (TST, 2010)

É certo que a restrição imposta pela precedente súmula 425 persiste e permanece em vigor, o
que não significa que sua validade deva ser limitada, ou desencorajar o funcionário a enviar
um pedido de emprego por conta própria para receber sua verbas rescisórias de modo
incontroverso. Portanto, as restrições impostas pelo acima a compreensão do TST não parece
influenciar o uso do ius postulandi na discussão deste tema. se apresenta porque o papel do
empregador será difícil e tedioso em argumentar e provar em relação aos direitos adquiridos
pelo trabalhador, até o julgamento, chegar a esta instância, ou seja, se foram encontradas
dificuldades reclamar da aplicação do ius postulandi, as limitações da jurisprudência
costumam ser apenas desanimadoras para o empregado. No entanto, aqui foi mostrado que
nada é tão intransponível quanto não pode ser o empregado, buscando exercer o seu direito,
procurando utilizar o princípio processual trabalhista tratado. E de nada adianta ser o
processo, instrumento de realização e concretização do direito material se o trabalhador não
reclamar junto ao Judiciário contra o empregador. A efetividade só ocorrerá através da
reclamação trabalhista. Esta permitirá ao obreiro postular a contraprestação pelo esforço
empregado em favor do empregador findo o pacto laboral.
5. OS OBSTÁCULOS PARA QUEM FAZ USO DO JUS POSTULANDI

Os Juizados Especiais, por sinal, foram construídos para atuar num campo propício à
celeridade, pois, com as limitações contidas nos arts. 3 o e 8 o , o procedimento fica
basicamente restrito às questões patrimoniais disponíveis. Por outro lado, como a celeridade é
da essência do procedimento, o autor, ao optar por essa via excepcional, implicitamente está
abrindo mão da segurança jurídica que teria no juízo comum, em prol da presteza na resposta
jurisdicional. Nesse passo, é importante salientar que não se pode confundir o princípio da
celeridade com o princípio da duração razoável do processo, apesar de ambos versarem sobre
o mesmo tema: o tempo processual. A duração razoável do processo, conceito mais amplo,
determina que toda a atividade judicial, do início até o fim, seja feita no menor tempo
possível, atendendo aos interesses em jogo e promovendo uma solução (definitiva ou não)
para a causa. A celeridade seria a presteza na resposta judicial a uma pretensão deduzida em
juízo, por qualquer das partes, ao longo do procedimento. Nesse sentido, imaginemos um
processo em que o juiz deferiu no seu primeiro mês de tramitação uma tutela antecipada e,
dez anos depois, a revoga, ao proferir uma sentença de improcedência. O deferimento da
tutela antecipada foi, inegavelmente, célere, mas o processo não teve uma duração razoável,
especialmente para o réu.

4- AS DIFICULDADES DO JUS POSTULANDI PELAS PARTES LEIGAS

Em algum momento, as leis materiais e procedimentais do trabalho fazem parte do


discurso dialético, portanto, é necessário buscar maiores possibilidades de decisão e
racionalidade. De acordo com este argumento, a maior possibilidade e racionalidade serão
obtidas.Neste caso, o "jus postulandi" é inaceitável. A legislação trabalhista regida por
princípios econômicos, verbais e de simplicidade não existe mais. O direito do trabalho é
muito técnico. Os advogados devem estudar na universidade por pelo menos 5 anos,
participar de majors, congressos e seminários, redação e leitura, etc. E nenhum acordo foi
alcançado sobre toda a "Lei do Trabalho". Imagine as peças individualmente. Quer seja o réu,
o empregador ou o empregado reclamante, especialmente este reclamante, pode não ter mais
direitos válidos, como perguntar ao leigo se ele conhece a "conclusão" ou pior, o "pré-exame
do recurso de revista " Mesmo quando um leigo o acompanhou no processo e verificou se um
julgamento foi feito e perguntou "quem chegou a um acordo no meu processo" da situação?
(Refere-se ao contrato complementar). Esses são exemplos extremos ou pitorescos, mas,
infelizmente, os tribunais do trabalho de hoje são completamente técnicos. Como os
desacompanhados do advogado sabem da prescrição (aliás, não foi até recentemente que o
juiz oficial declarou que se tratava de uma prescrição, e também existem tais disputas e
disputas na justiça do trabalho), prazo final para recursos, depósito de recurso, custas
processuais, requisitos de admissibilidade para revisão, incompetência, exceções e outras
questões processuais. Como eles também sabem a localização de confiança, atas de reunião
restantes, compensação oportuna para problemas de prescrição, aumento de perigo e
insanidade, estabilidade no emprego, férias remuneradas, etc. Considerando todas essas
questões, vários artigos protestaram. Ser aceito é um processo simples. Acontece que hoje o
conflito entre capital e trabalho é complexo, e o processo de trabalho também é complexo.
Em certo sentido, “Hoje, existem muitas categorias profissionais, e cada categoria tem sua
própria negociação coletiva, acordo coletivo, cada situação tem muitas características
especiais.Os litígios trabalhistas já existem há muitos anos e o Departamento do Trabalho tem
um grande número de regras, leis ou regulamentos, cada caso possui inúmeras
particularidades, os processos trabalhistas tramitam durante anos, há um número
enorme de normas, leis, portarias do Ministério do Trabalho, uma jurisprudência
não menos vasta e assim por diante. A ausência de advogado, mesmo que possa afetar a
aceleração e a simplificação (reconhecida apenas para fins de argumentação), irá
inevitavelmente prejudicar os efeitos judiciais. Isso se deve à desigualdade de conhecimento
ou à desigualdade material e cultural das partes. Sem o nível médio de advogados, soluções
injustas serão produzidas (e muitas vezes acontecem). Quanto à possibilidade de buscar fatos
consensuais ou possíveis, muito menos “correções” de julgamentos, pois juízes não podem
buscar direitos. Afinal, eles só poderão decidir o que acionar. E, para piorar as coisas, se a
questão não for levantada com antecedência, como a parte que se sente magoada depois de
tomar a decisão de segundo nível pode ir mais longe? Se as partes e, portanto, o juiz não
entendem todas as peculiaridades do caso e os direitos decorrentes, como essa sentença
determina a possível verdade? A decisão pode ser justificada, mas no caso de “jus
postulandi”, será acompanhada pela empresa e o desacompanhado controlará uma das partes.
O domínio da argumentação por advogados com certa experiência após anos de pesquisa é
inegável. Se a lei é uma forma de reduzir ou evitar a dominação, o termo "jus postulandi" não
pode ser aceito na justiça do trabalho.
5- DA CAPACIDADE POSTULATÓRIA

Por outro lado, competência processual refere-se à capacidade de ser parte para a prática de
atos processuais por meio de profissionais legalmente habilitados. É o assunto das relações
processuais. Em geral, apenas graduados em direito podem passar em juízo após passar no
Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e, posteriormente, ingressar no conselho
da entidade nesta categoria. De acordo com a lei, em circunstâncias especiais, empregados e
empregadores podem iniciar litígios sem a assistência de advogados na justiça do trabalho. O
artigo 791 da Lei de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é semelhante ao disposto no
artigo 7º. O artigo 9º da Lei nº 9.099 / 95 (Juizados Especiais Cíveis e Criminais, no âmbito
da justiça nacional) é considerado um dos princípios da justiça do trabalho, e tem por objetivo
a promoção do direito dos trabalhadores à justiça. Embora tanto empregados como
empregadores possam utilizá-lo, é compreensível que a lei obrigatória se destine aos
primeiros, pois é um elo fraco na relação trabalho-gestão, portanto é o desenvolvimento do
princípio do dubio pro operário. significa, em caso de dúvida, o método que é mais benéfico
para o trabalhador será adotado. A coercividade da lei está prevista no art. Da “Consolidação
das Leis do Trabalho” (CLT). 791 e 839, que indicam:

Art. 791. Os empregados e os empregadores poderão reclamar


pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas
reclamações até o final.
Art. 839. A reclamação poderá ser apresentada: a) pelos empregados e
empregadores, pessoalmente, ou por seus representantes, e pelos

sindicatos de classes.

Por meio deste órgão, é conveniente que os empregados utilizem principalmente termos
judiciais, pois não contam totalmente com o auxílio de advogados, ou seja, os empregados ou
empregadores podem decidir exigir deles a prestação de serviços judiciais. Direitos
trabalhistas individuais ou salários pagos por profissionais devidamente preparados.

6- PREPOSTO

A figura de representante devidamente preparado é a pessoa que foi colocada em seu


lugar peara representar seus interesses, devendo compreender os fatos do acontecimento sob
pena de ocorrer confissão ficta, assim . Portanto, esta é a personificação da imagem do
empregador perante o público. De fato, as mudanças no texto legal trazidas pela reforma
trabalhista possibilitaram que um terceiro que conhece mais sobre determinado fato
comprovasse que está mais qualificado para discutir os dados do empregador pelo
empregador. Práticas de trabalho ou acidentes que ocorrem, por exemplo, após reformas
trabalhistas que ocorrem na frente de funcionários que não experimentaram tais práticas ou
não têm conhecimento detalhado delas, o Sumário 377 do TST ,limita os agentes que o réu
deve obrigar a contratar, incluindo os precisa provar que eles Um agente que perde eficácia
como funcionário. Da mesma forma, não podemos negar que as recentes mudanças legais
apenas acrescentaram um parágrafo ao texto legal, o que melhorou a vida de muitas
empresas, que têm filiais em todo o país e, em muitos casos, devem ser mobilizadas para
participar em audiências. Às vezes, o custo é alto. De acordo com a nova visão, é possível ter
um representante adequado no tribunal, mas o custo é bastante reduzido. Há um suplemento
no texto jurídico, o que é um fato. Porém, pode-se dizer que apenas a mudança legislativa
torna a identidade do “representante profissional” e hipócrita, pois a identidade do
representante “contratual” sempre existiu, dependendo do número de reclamações e do porte
da empresa. , Não é mais possível para os empregadores "comparecerem" a todas as
audiências (infelizmente, isso não pode ser excluído), por vezes prejudicando até mesmo o
andamento das atividades do empregado, impondo ao empregador ônus adicionais com a
contratação de outros profissionais aos seus quadros para suprir as ausências.Em tudo o que
precede, é óbvio que o empregador deve ser avisado que quer o representante seja empregado
ou contratado, o representante deve compreender o caso, a real situação da empresa e o valor
cobrado na ação, pois a sua declaração é semelhante Conforme informado pelo “empresário”,
a empresa será forçada ao longo do processo. Insisto nisso porque, na prática, até os
funcionários podem não saber dos fatos. Por exemplo, no caso de empresas com muitos
despedimentos ou mesmo empresas que não possuam departamento específico, estas
empresas não podem encaminhar alguém para o evento, pelo que o aconselhamento mais
prudente é oportuno. Recomenda-se que a empresa analise a sua público e tipos.
Anteriormente, era necessária a apresentação de provas para a contratação de um
representante no caso mais simples, caso em que normalmente não há necessidade de exame
oral e nem de confissão ao empregador.

CONCLUSÃO

Embora a "Constituição da República" estipule que os advogados são indispensáveis à


justiça e, portanto, necessários em todo e qualquer processo, existe um princípio do jus
postulandi no direito do trabalho, que nada mais é do que dar às partes a faculdade de
contratar um advogado sem contratar advogado. Buscar contra-medidas judiciais. Embora
esse princípio seja válido, as partes fazem hipóteses na justiça do trabalho representadas por
advogados, e a legislação citada é quase letra morta. Em primeiro lugar, é compreensível que
o instituto seja considerado de extrema importância para a concretização da garantia básica
de acesso à justiça, que inclui a possibilidade de permitir o acesso dos cidadãos às instituições
judiciárias por meios democráticos. Jus Postulandi aparentemente cumpriu seu papel
histórico na justiça do trabalho e atualmente está sendo utilizado. Ou seja, a falta de
advogados do demandante faz com que o procedimento não seja equilibrado. Além de
abrandar o processo, também causará danos enormes às partes em curso. Portanto, tendo em
vista a dinâmica dos procedimentos atuais, é óbvio que o princípio da coerção não é
importante nem eficaz para a garantia básica de realização da assistência judiciária às pessoas
sob jurisdição do atual modelo de provisão da jurisdição nacional brasileira. Este projeto de
lei está em consonância com a aprovação da Lei nº 3.392 / 2004 aprovada pelo Congresso
Nacional, que pode resolver a discrepância estipulada no artigo 791 da Lei de Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT)
BIBLIOGRAFIA

FERREIRA, V. R. ROCHA, C. J., RODRIGUES, G. N. B. O Jus Postulandi na justiça do


trabalho: Uma análise acerca da sua eficácia como meio de assegurar a garantia
constitucional do acesso à justiça;

Vista do O JUS POSTULANDI FRENTE AOS DESAFIOS DA INFORMATIZAÇÃO NA


JUSTIÇA DO TRABALHO. Disponível em:
<https://laborjuris.emnuvens.com.br/laborjuris/article/view/53/47>. Acesso em: 11 maio.
2021.

‌SARAIVA, Renato; LINHARES, Aryanna. Processo do Trabalho: Concursos Públicos. 14.


ed. rev., atual. e ampl. Salvador: JusPodivm, 2018.

ROMAR, Carla Teresa Martins. Direito do trabalho. 5. ed. São Paulo: Saraiva Educação,
2018. (Coleção esquematizada).

INTERFACES CIENTÍFICAS - DIREITO; UNIT-SET. Vista do O JUS POSTULANDI NA


JUSTIÇA DO TRABALHO: É UMA AMPLIAÇÃO DO ACESSO À JUSTIÇA AOS
JURISDICIONADOS OU É UMA UTOPIA? Disponível em:
<https://periodicos.set.edu.br/direito/article/view/1648/1032>. Acesso em: 21 maio. 2021.

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