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APELAÇÃO CÍVEL Nº 0168345.56.2014.8.09.

0051

COMARCA : GOIÂNIA

4ª CÂMARA CÍVEL

APELANTE : ENIL HENRIQUE DE SOUZA NETO

APELADA : ANDREA GOMES AMARAL

RELATORA : DESª BEATRIZ FIGUEIREDO FRANCO

VOTO

Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do apelo.

Cuida-se de apelação manejada por ENIL HENRIQUE DE SOUZA NETO à sentença


lançada nos autos da ação de indenização, proposta em seu desfavor por ANDREA GOMES
AMARAL, que julgou procedentes os pedidos iniciais, condenando o réu ao pagamento de danos
materiais, morais e ônus sucumbenciais.

A economia processual alinhada à ampla receptividade da fundamentação por remissão


nas cortes superiores autorizam encampar neste ato o teor da sentença. A propósito da
viabilidade da aludida técnica de julgamento, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça
apregoa inexistência de violação dos arts. 11, caput, e 489, § 1º, do CPC/2015, pois a
fundamentação per relationem, por referência ou remissão, na qual são utilizadas pelo julgado,
como razões de decidir, motivações contidas em decisão judicial anterior ou, ainda, em parecer
proferido pelo Ministério Público, tem sido admitida no âmbito do STJ. Nesse sentido, dentre
outros: Quarta Turma, REsp 1.206.805/PR, Rel. Ministro Raul Araújo, julgado em 21/10/2014,
DJe 7/11/2014 e Segunda Turma, AgInt nos EDcl no AREsp 1067603/RS, Rel. Ministro Og
Fernandes, julgado em 15/05/2018, DJe 25/05/2018. No Supremo Tribunal há não menos
precedentes da legitimidade jurídico constitucional da motivação “per relationem”, inclusive na
seara penal, sendo exemplificativos, da relatoria do Ministro Celso de Mello, na Segunda Turma,
o HC 136754 AgR, julgado em 23/02/2018, Dje-050, divulgado em 14/03/2018 e publicado em
15/03/2018 e, da relatoria do Ministro Roberto Barroso, na Primeira Turma, o ARE 1064928 AgR,
julgado em 27/10/2017, Dje-261, divulgado em 16/11/2017 e publicado em 17/11/2017.

Por tal razão, e a fim de evitar-se tautologia, integro a este voto excerto da sentença
recursada, consoante autoriza remansosa jurisprudência dos Tribunais Superiores e, ainda, o
parágrafo único, artigo 210, do Regimento Interno deste tribunal:

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[…]

Pois bem, levando em conta o litígio colocado, tenho que o ponto


controvertido a ser solucionado reside em saber se houve ou não
negligência e/ou má prestação dos serviços por parte do procurador
constituído (ora requerido) e, em caso positivo, se isso acarretou em
prejuízo para a parte interessada.

Acerca da prestação de serviços de advocacia, entendo por bem


destacar:

Para separar a conduta civilmente reprovável daquela


normalmente verificável na atividade advocatícia, alguns requisitos devem
ser sopesados para a correta verificação da existência da obrigação de
indenizar, quais sejam, ato ou omissão do advogado, dano material ou
moral, nexo de causalidade entre o ato e o dano, culpa presumida do
advogado, imputação da responsabilidade civil ao advogado.

Há que se considerar, neste particular, a disposição do artigo 32,


da Lei de nº 8.906, de 4 de julho de 1994 (Estatuto da Advocacia), que
responsabiliza o advogado pelos atos que, no exercício profissional, praticar
dolo ou culpa. Eis o preceito, in verbis:

“Art. 32. O advogado é responsável pelos atos que, no exercício


profissional, praticar com dolo ou culpa.

Parágrafo único. Em caso de lide temerária, o advogado será


solidariamente responsável com seu cliente, desde que coligado com este
para lesar a parte contrária, o que será apurado em ação própria.”

Na situação concreta, posta à apreciação deste órgão jurisdicional,


observo que foi deferida a medida liminar pleiteada no bojo da Ação
Cautelar Inominada ajuizada pela requerente em face do Banco Itaú S/A,
sendo, na ocasião, determinado ao réu que deixasse de promover
descontos nas contas-salário da promovente em valores superiores à 30%
(trinta por cento) de sua remuneração mensal.

A seguir, determinou-se, por força do despacho de fl. 82, datado


de 24 de setembro de 2012, a intimação da parte autora que comprovasse o
ajuizamento da ação principal no prazo legal, noa termos do antigo artigo
806, que atualmente corresponde ao artigo 308 do Novo CPC.

Não obstante, a parte interessada quedou-se inerte, deixando de


atender ao comando legal emanado, que exigia a propositura da demanda
principal, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivação da
medida cautelar, dando, desta forma, ensejo à extinção do processo sem
resolução de mérito.

Acerca responsabilidade do advogado segue doutrina de Paulo


Luiz Netto Lôbo:

“O advogado exerce atividade entendida como complexo de atos

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teleologicamente ordenados, com caráter de permanência. A atividade de
advocacia não é livre, posto que dependente de requisitos, qualificações e
controles previstas em lei, inserindo-se no conceito amplo de relação de
consumo, pois o advogado é prestador de serviço profissional. A atividade
obriga, e qualifica como culposa a responsabilidade pelo dano decorrente de
qualquer de seus atos de exercício.” (LÔBO, Paulo Luiz
Netto.Responsabilidade Civil do Advogado. Juz Navigandi, Teresina, ano 4,
nº 42).

Ora, levando em conta, no caso em tela, os elementos fáticos


jurídicos apresentados, há que se concluir que, de fato houve negligência
e/ou má prestação dos serviços por parte do profissional de advocacia
constituído.

O ato ou omissão pode ser constatado se considerarmos que,


apesar de intimado para dar seguimento ao processo, com o ajuizamento da
demanda principal, o causídico quedou-se inerte, deixando transcorrer o
prazo legal assinalado.

Importante acrescentar que não há, ao contrário das pretensões


da defesa, que se falar em medida de cautela destinada a evitar eventual
litigância de má-fé, sobretudo porque, conforme se apurou, não houve
nenhuma manifestação da parte promovente após a intimação mencionada,
realizada nos autos da Medida Cautelar Inominada.

Caso realmente, o causídico constituído (requerido) desejasse


prezar pelo princípio do devido processo legal, deveria, ao menos, ter
informado em juízo o desejo de desistência da ação por eventual perda do
objeto litigioso ou, até, mesmo, pugnar por alguma medida alternativa a ser
deferida a critério do magistrado condutor do feito.

O que se viu, não obstante, foi uma total inércia do advogado que,
permitindo o escoamento do prazo processual assinalado, concorreu para a
extinção prematura do processo.

Este, aliás, foi o dano experimentado pela autora, mormente


porque, com a extinção do feito sem resolução de mérito, não conseguiu
solucionar a pendência existente junto à instituição financeira demandada. A
situação da autora foi, em verdade, agravada, uma vez que a sentença
terminativa prolatada acabou por acarretar na ineficácia da medida liminar
que anteriormente havia sido concedida.

O nexo de causalidade, por sua vez, evidencia-se na medida em


que se constata que o aborto processual verificado foi consequência direta
da atitude omissa do requerido, consistente na não propositura da ação
principal na ocasião recomendada.

Desta feita, tendo em vista as considerações explanadas, é


forçoso concluir pela pertinência dos pedidos autorais, relacionados à
responsabilização do suplicado pelos danos ocasionados à promovente.

[...]

Concatenados, pois, os pressupostos que caracterizam a

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ocorrência da figura do dano moral, a única ressalva que se faz reside na
impropriedade do instrumento reparatório como meio de enriquecimento
ilícito, devendo a compensação situar-se em patamar razoável.

E sob esse enfoque, à toda evidência, a reparação por dano moral


deve servir para recompor a dor sofrida pela vítima, bem como para inibir a
repetição de ações lesivas da mesma natureza.

É bem verdade que, com a égide da Lei de nº 13.105/15, passou a


ser exigido que a parte autora, no momento da formulação dos pedidos
iniciais, indique de forma precisa o valor que entende merecer, a título de
reparação civil. Não obstante, considerando que a presente demanda foi
ajuizada em momento anterior, há que se fixar, nos moldes pleiteados o
quantum indenizatório.

Deve-se, para tanto, levar em conta o nexo de causalidade, os


critérios de proporcionalidade e razoabilidade, além de atender as condições
do ofensor, do ofendido, do bem jurídico lesado, e ainda a extensão da dor,
do sentimento e das marcas deixadas pelo evento danoso.

Deve-se ainda considerar, para se chegar o mais próximo possível


do valor justo, a finalidade compensatória da indenização para aquele que
sofreu o dano e a sua finalidade punitiva, preventiva ou pedagógica para
aquele que o praticou.

Além disso, a indenização não poderá ser fonte de enriquecimento


sem causa para a vítima, nem de empobrecimento para o devedor.

Assim é o entendimento desta Corte de Justiça:

“(...) NA FIXAÇÃO DA QUANTIA RESSARCITÓRIA A TÍTULO DE


DANO MORAL, O JULGADOR SE REGE PELO PRINCÍPIO DA
RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, DEVENDO ATENDER AS
CONDIÇÕES DAS PARTES, A GRAVIDADE DA LESÃO E SUA
REPERCUSSÃO, FIXANDO VALOR QUE NÃO SEJA IRRISÓRIO NEM
EXORBITANTE, EMBORA CAPAZ DE RECOMPENSAR O LESADO E, AO
MESMO TEMPO, INIBIR NA PRÁTICA DE NOVOS ATOS ILÍCITOS.”
(PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, AC N. 85.2755, DES. JOÃO UBALDO
FERREIRA, DJ N. 14.559 DE 21.07.2005).

Ora, atendendo os critérios exposados no caso concreto, entendo


razoável fixar o patamar indenizatório em R$ 7.000,00 (sete mil reais).

Há, igualmente, que se atender ao pedido autoral relacionado à


condenação por dano material, eis que demonstrado o pagamento de R$
200,00 (duzentos reais) ao demandado pelos serviços de advocacia
contratados.

DISPOSITIVO:

Em virtude do exposto e, por tudo mais que dos autos consta,


JULGO PROCEDENTES os pedidos formulados na peça de ingresso, com
fulcro no art. 487, inciso I do Código de Processo Civil, para condenar o
requerido a pagar à demandante as seguintes importâncias:

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a) R$ 7.000,00 (sete mil reais), a título de reparação pelos danos
morais ocasionados à autora, corrigidos monetariamente pelo INPC, desde
o arbitramento, nos moldes da Súmula 362 do STJ, e juros legais no importe
de 1% (um por cento) ao mês, desde a data do evento danoso, de acordo
com a Súmula 54 do STJ;

b) R$ 200,00 (duzentos reais), a título de reparação pelos danos


materiais experimentados pela requerente, corrigidos monetariamente pelo
INPC, desde o arbitramento e acrescidos de juros legais no importe de 1%
(um por cento) ao mês.

Tendo em vista a sucumbência sofrida, condeno o réu ao


pagamento das despesas relacionadas às custas processuais e aos
honorários advocatícios, estes arbitrados em 10% (dez por cento) sobre o
valor da condenação nos termos do art. 85, caput e § 2º do CPC.

[...]

Como acertadamente decidido pelo julgador de origem, a responsabilidade civil do


advogado é subjetiva, de modo que o profissional só responderá pelos danos causados na
medida que for comprovada sua culpa no exercício da profissão. Demonstrada a manifesta
negligência do causídico no cumprimento do mandato e na prestação dos serviços contratados,
caracterizada pela ausência de ajuizamento de ação principal e consequente perda dos efeitos da
medida liminar concedida e extinção do processo, impõe-se a reparação pelos danos materiais e
morais suportados pela parte por ele patrocinada. Nesse diapasão, considerando não ter o
apelante não se descurado do ônus probatório de demonstrar inocorrida omissão de sua parte,
correto o acolhimento dos pedidos autorais, nos exatos limites delineados no ato judicial
vituperado.

Em idêntico sentido, seguem julgados da egrégia corte estadual de Justiça:

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS E MATERIAIS. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ADVOGADO.
NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DE CULPA. NOTÍCIA DE
RENÚNCIA DO MANDATO DESACOMPANHADA DE PROVA
INEQUÍVOCA DA CIÊNCIA DO MANDANTE. INEFICÁCIA. PERDA DE
UMA CHANCE. REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS CABÍVEL.
AFASTADA A CONDENAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. 1. A
responsabilidade civil do advogado é subjetiva, de modo que o profissional
só responderá pelos danos causados na medida que for comprovada sua
culpa no exercício da profissão; 2. A declaração do advogado nos autos
sobre renúncia do mandato é inoperante se não constar do processo a
notificação ao seu constituinte; 3. Demonstrada a manifesta negligência do
advogado no cumprimento do mandato e na prestação dos serviços
contratados, impõe-se a reparação pelos danos morais suportados; 4. Em
relação aos danos materiais com base na teoria da perda da chance, é certo

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que a indenização deve ser pautada na própria chance perdida, e não na
perda ou lucro que consequentemente dela era objeto, pois passível de
reparação é a perda da chance de ter obtido um resultado vitorioso, e não a
vantagem que traria esse resultado; 5. Estando o cliente inadimplente com
os honorários advocatícios contratados, não se pode exigir que a
contratação de novo advogado para substituir o renunciante se dê às
expensas deste. Apelações conhecidas e parcialmente providas. Sentença
parcialmente modificada.

(TJGO, Apelação Cível 93615-25.2005.8.09.0137, Rel. Des.


Itamar de Lima, 3ª Câmara Cível, julgado em 12/05/2015, DJe 1793 de
27/05/2015)

APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS


MATERIAIS. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO ADVOCATÍCIO
NÃO CUMPRIDO. OBRIGAÇÃO DE EXECUTAR/COBRAR CHEQUES.
PERDA DOS TÍTULOS. RESPONSABILIDADE DO ESCRITÓRIO.
NEGLIGÊNCIA. I- Não há dúvidas quanto a contratação do serviço
advocatício entre as partes cuja obrigação consistia na execução ou
cobrança dos cheques. II- Quanto a defesa apresentada pelo apelante para
a não prestação do serviço contrato, isto é, o ingresso de ação executiva,
destaco que segundo os documentos que provam a relação contratual, a
obrigação consistia não apenas na execução dos cheques, mas também na
sua cobrança. Lembrando, ainda, a possibilidade da incursão da ação
monitória. Logo, o recorrente detinha de tempo hábil para o ajuizamento da
ação judicial, não se justificando sua omissão. III- As alegações do apelante
não se justificam a fim de afastar seu dever indenizatório já que além de não
ter prestado o serviço contratado (ingresso de ação de execução/cobrança
dos cheques), ainda perdeu os títulos extrajudiciais a ele confiados,
impossibilitando o apelado de reaver tais créditos de outras formas,
evidenciando, outrossim, o prejuízo material indenizável, eis que os
documentos estavam sob a responsabilidade do escritório de advocacia
apelante. SENTENÇA MANTIDA. APELO CONHECIDO, PORÉM
DESPROVIDO.

(TJGO, Apelação 5244154-93.2016.8.09.0051, Rel. Amaral Wilson


de Oliveira, 2ª Câmara Cível, julgado em 06/05/2019, DJe de 06/05/2019)

Por derradeiro, considerando o desprovimento do apelo, majoro os honorários


advocatícios sucumbenciais arbitrados em desfavor do apelante para 15% (quinze por cento) do
valor da condenação, conforme art. 85, § 111, Código de Processo Civil de 2015.

Ante o exposto, conheço do apelo e nego-lhe provimento, mantendo incólume a


sentença, com majoração dos honorários advocatícios em favor do apelado, nos moldes do art.
85, §11, CPC/15.

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Publique-se.

Documento datado e assinado no sistema próprio.

1 Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.

(…) § 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando
em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o
disposto nos §§ 2o a 6o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários
devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2o
e 3o para a fase de conhecimento.

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