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058459-7/001
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EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE CONTRATO. VÍCIO
DE SENTENÇA ULTRA PETITA. PRELIMINAR ACOLHIDA. DECOTE DA
PARTE EXORBITANTE. CONTRATAÇÃO MEDIANTE ERRO. FRAUDE
PRATICADA POR CORRESPONDENTE BANCÁRIO. NULIDADE DO
CONTRATO. REPETIÇÃO DO INDÉBITO EM DOBRO. MÁ-FÉ.
COMPROVAÇÃO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO.
- Ocorre julgamento ultra petita quando a sentença decide além da
pretensão inicial, pelo que deve ser decotado do julgado matéria não
objeto do pedido inicial. Preliminar acolhida.
– O Código de Defesa do Consumidor é aplicável aos contratos
bancários.
– A Instituição financeira que disponibiliza crédito no mercado de
consumo e que, para viabilizar sua atividade e aumentar seus lucros,
outorga a empresas terceirizadas (correspondentes bancários)
permissão para captar clientes, atuar em seu nome e sob sua bandeira,
incute no consumidor a impressão de estar contratando com o próprio
Banco, não podendo eximir-se de responder pelos danos e riscos
decorrentes da atividade, pois se trata de responsabilidade objetiva e
solidária, nos termos do CDC.
- Comprovado que a contratação foi celebrada pelo Autor mediante vício
de consentimento, torna-se imperiosa a declaração de nulidade da
avença.
– Para a restituição em dobro, imprescindível se conjuguem dois
elementos, o pagamento indevido pelo consumidor e a má-fé do credor.
Comprovada a má-fé do correspondente bancário na celebração do
contrato, impõe-se a restituição em dobro das importâncias
indevidamente pagas pelo consumidor.
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ACÓRDÃO
Fl. 2/14
VOTO
Fl. 3/14
Fl. 4/14
Fl. 5/14
MÉRITO
Fl. 6/14
Art. 3º - (...)
§2º - Serviço é qualquer atividade fornecida no
mercado de consumo, mediante remuneração,
inclusive as de natureza bancária, financeira, de
crédito e securitária, salvo as decorrentes das
relações de caráter trabalhista.
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Fl. 8/14
Fl. 9/14
Fl. 10/14
Fl. 11/14
Fl. 12/14
Fl. 13/14
Fl. 14/14