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INVENTÁRIO E PARTILHA
• ART. 623. REQUERIDA A REMOÇÃO COM FUNDAMENTO EM QUALQUER DOS INCISOS DO ART. 622, SERÁ INTIMADO O
INVENTARIANTE PARA, NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, DEFENDER-SE E PRODUZIR PROVAS.
• PARÁGRAFO ÚNICO. O INCIDENTE DA REMOÇÃO CORRERÁ EM APENSO AOS AUTOS DO INVENTÁRIO.
PENA PARA O DESCUMPRIMENTO DAS ATRIBUIÇÕES:
REMOÇÃO DO INVENTARIANTE – ART. 622/625 CPC
(TJMT 10117198120208110000 MT, Relator: Clarice Claudino da Silva,Data de Julgamento: 18/11/2020, Segunda
Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 20/11/2020)
INVENTARIANTE
• CRITÉRIOS DE ESCOLHA:
1. idoneidade do nomeado
2. O que melhor represente os interesses do espólio
3. Aquele apto a dar regular desenvolvimento do processo
4. Que esteja ciente do grau de litigiosidade entre os herdeiros, bem como a
natureza dos bens inventariados.
• Além disso, a inclusão dos atos dispositivos trazidos ao processo civil, com a
possibilidade de realização de negócios processuais (art. 190), deu autonomia
às partes também no inventário, eis que os sucessores poderão acordar
amigavelmente quem será o inventariante, independentemente da ordem legal
estabelecida no art. 617.
INVENTÁRIO JUDICIAL
ESPÉCIES DE INVENTÁRIO JUDICIAL:
1) INVENTÁRIO judicial pelo rito tradicional (inventário comum), arts. 610
a 658 do CPC/2015.
2) COMUM: ARTS. 664 E 665 CPC
ARROLAMENTO
– TRATA-SE, PORTANTO, DE UMA TUTELA DE EVIDÊNCIA (ARTIGO 294), QUE É UMA NOVIDADE
EM MATÉRIA DE PROCESSO DE INVENTÁRIO. É UMA TUTELA ANTECIPADA, QUE NÃO ESTÁ
ATRELADA AO PERICULUM IN MORA, MAS DIANTE DE UM DIREITO MATERIAL QUE SE MOSTRA
EVIDENTE. ESSA É A PRINCIPAL INOVAÇÃO PROCESSUAL PARA INVENTÁRIOS E PARTILHAS.
– PODE SER UMA ESPERANÇA DE DESATAR ALGUNS NÓS NESSES ETERNOS E INEXPLICÁVEIS
PROCESSOS LITIGIOSOS EM QUE, NATURALMENTE, A PARTE MENOS FAVORECIDA É SEMPRE A
MAIS PREJUDICADA.
Inventário judicial pelo rito ou procedimento sumário
“Art. 659. A partilha amigável, celebrada entre partes capazes, nos
termos da lei, será homologada de plano pelo juiz, com
observância dos arts. 660 a 663.
• trata-se de “um procedimento judicial simplificado de inventário e
partilha e ocorre quando as partes são capazes e podem transigir,
estiverem representadas e acordarem sobre a partilha dos bens,
qualquer que seja o valor (arts. 1.031/1.035 do CPC).
• Os herdeiros apresentam o plano de partilha ao juiz que somente o
homologa, em um procedimento de jurisdição voluntária, portanto não
decide” (CARVALHO, Dimas Messias; CARVALHO, Dimas
Daniel. Direito..., 2012, v. VIII, p. 225).
• Em suma, pode-se dizer que o seu fator predominante é justamente o
• Problemas com a nomenclatura?
foi abolido o procedimento sumário pelo novo CPC, mas a
nomenclatura deve permanecer para essa temática, tanto isso é
verdade que o art. 660 utiliza a expressão destacada.
Objetivo: celeridade:
os herdeiros, na inicial: a) requererão ao juiz a nomeação do
inventariante que designarem; b) declararão os títulos dos herdeiros e
os bens do espólio; c) atribuirão o valor dos bens do espólio, para
fins de partilha. Não houve qualquer mudança perante o art. 1.032
do Codex anterior, seu correspondente.
• Em regra, o arrolamento sumário não comporta a avaliação de bens do espólio
para qualquer finalidade (art. 661 do CPC/2015 e art. 1.033 do CPC/1973).
• A única ressalva feita pelos dispositivos refere-se à avaliação da reserva de bens
(art. 663 do CPC/2015 e art. 1.035 do CPC/1973). Aqui, novamente, tudo sem
mudanças.
• Também visando a uma maior simplicidade ou facilitação, no arrolamento
sumário não serão conhecidas ou apreciadas questões relativas ao
lançamento, ao pagamento ou à quitação de taxas judiciárias e de tributos
incidentes sobre a transmissão da propriedade dos bens do espólio, o que é
incompatível com a agilidade buscada pelo rito (art. 662, caput, do CPC/2015 e
art. 1.034, caput, do CPC/1973).
• Encerrando os procedimentos, determina o art. 663 do NCPC que:
– a existência de credores do espólio não impedirá a homologação da
partilha ou da adjudicação, se forem reservados bens suficientes para o
pagamento da dívida.
– Essa reserva de bens será realizada pelo valor estimado pelas partes,
salvo se o credor, regularmente notificado, impugnar a estimativa.
Nesse último caso, é que deverá ser executada a única forma de
avaliação admitida no arrolamento sumário.
– A exemplo de todas as outras regras, não houve qualquer mudança,
perante o antigo art. 1.035 do antigo Código de Processo Civil.
Art. 664. Quando o valor dos bens do espólio for igual ou inferior a 1.000 (mil) salários-mínimos, o
inventário processar-se-á na forma de arrolamento, cabendo ao inventariante nomeado,
independentemente de assinatura de termo de compromisso, apresentar, com suas declarações, a
atribuição de valor aos bens do espólio e o plano da partilha.