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MÓDULO VIII

INVENTÁRIO E PARTILHA

Prof. Dra. Isabella Paranaguá.


@paranaguaadvocacia
https://abre.ai/cvlattesprofisabella
INVENTÁRIO

Inventariante. Procedimento do inventário.

Prof. Dra. Isabella Paranaguá.


@paranaguaadvocacia
https://abre.ai/cvlattesprofisabella
 INVENTARIANTE:

art. 1.991, CC/02: “desde a assinatura do compromisso até a homologação da partilha,


a administração da herança será exercida pelo inventariante”. Como é notório,
o inventariante é o administrador do espólio, conjunto de bens formado com a morte
de alguém, que constitui um ente despersonalizado. Age o inventariante com um
mandato legal, após a devida nomeação pelo juiz da causa.

 PODE SER LEGÍTIMO OU DATIVO


 INVENTARIANTE LEGÍTIMO É AQUELE NOMEADO
ENTRE AS PESSOAS ELENCADAS NO ART. 617, I A VI,
CPC
INVENTÁRIO

 O INVENTARIANTE DATIVO É NOMEADO PELO JUIZ


QUANDO NÃO HOUVER INVENTARIANTE LEGÍTIMO
QUE POSSA CUMPRIR AS FUNÇÕES, OU PORQUE NÃO
EXISTE NENHUMA DAS PESSOAS PREVISTAS NA LEI,
OU PORQUE A QUE EXISTE NÃO TEM IDONEIDADE
PARA O DESEMPENHO DA FUNÇÃO. (ART. 617, CPC)

 O INVENTARIANTE DATIVO NÃO PODE REPRESENTAR


O ESPÓLIO EM JUÍZO.

 ATRIBUIÇÕES DO INVENTARIANTE: ART. 618 E 619


CPC.
NOMEAÇÃO DO INVENTARIANTE
• Art. 617. O juiz nomeará inventariante na seguinte ordem:
• I - o cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que estivesse convivendo com o outro ao
tempo da morte deste;
• II - o herdeiro que se achar na posse e na administração do espólio, se não houver cônjuge ou
companheiro sobrevivente ou se estes não puderem ser nomeados;
• III - qualquer herdeiro, quando nenhum deles estiver na posse e na administração do espólio;
• IV - o herdeiro menor, por seu representante legal;
• V - o testamenteiro, se lhe tiver sido confiada a administração do espólio ou se toda a herança
estiver distribuída em legados;
• VI - o cessionário do herdeiro ou do legatário;
• VII - o inventariante judicial, se houver;
• VIII - pessoa estranha idônea, quando não houver inventariante judicial.
• Parágrafo único. O inventariante, intimado da nomeação, prestará, dentro de 5 (cinco) dias, o
compromisso de bem e fielmente desempenhar a função.
JURISPRUDÊNCIA
“Arrolamento de bens. União homoafetiva. Companheiro que quer ser
nomeado inventariante. Cabimento. Inexistência de ascendentes,
descendentes ou herdeiros conhecidos até o 4.º grau. Farta prova
documental carreada, inclusive com declaração de convivência de longa
data. Presunção legal de que melhor inventariante é aquele que tem a
posse e administra os bens, conhecendo mais profundamente o estado do
patrimônio. Agravo a que se dá provimento” (TJSP, Agravo de
Instrumento 586.511.4/1, Acórdão 3244598, 6.ª Câmara de Direito
Privado, São Paulo, Rel. Des. Albano Nogueira, j.
18.09.2008, DJESP 08.10.2008).
INVENTARIANÇA
• NATUREZA JURÍCIA
• DEPOSITÁRIO? GUARDA, CONSERVAÇÃO E
RESTITUIÇÃO DA COISA
• MANDATO? INTUITU PERSONAE
• AMPLITUDE DA INVENTARANÇA: MUNUS PÚBLICO
o GUARDA, PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA DO ACERVO
HEREDITÁRIO.
OBRIGAÇÕES DO INVENTARIANTE: (ARTS. 622 NCPC)
agora, o inventariante pode ser removido de
ofício, e não apenas a requerimento da parte
interessada como era antes .
• ART. 622. O INVENTARIANTE SERÁ REMOVIDO DE OFÍCIO OU A REQUERIMENTO:
• I - SE NÃO PRESTAR, NO PRAZO LEGAL, AS PRIMEIRAS OU AS ÚLTIMAS DECLARAÇÕES;
• II - SE NÃO DER AO INVENTÁRIO ANDAMENTO REGULAR, SE SUSCITAR DÚVIDAS INFUNDADAS OU SE PRATICAR ATOS MERAMENTE
PROTELATÓRIOS;
• III - SE, POR CULPA SUA, BENS DO ESPÓLIO SE DETERIORAREM, FOREM DILAPIDADOS OU SOFREREM DANO;
• IV - SE NÃO DEFENDER O ESPÓLIO NAS AÇÕES EM QUE FOR CITADO, SE DEIXAR DE COBRAR DÍVIDAS ATIVAS OU SE NÃO PROMOVER
AS MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA EVITAR O PERECIMENTO DE DIREITOS;
• V - SE NÃO PRESTAR CONTAS OU SE AS QUE PRESTAR NÃO FOREM JULGADAS BOAS;
• VI - SE SONEGAR, OCULTAR OU DESVIAR BENS DO ESPÓLIO.

• ART. 623. REQUERIDA A REMOÇÃO COM FUNDAMENTO EM QUALQUER DOS INCISOS DO ART. 622, SERÁ INTIMADO O
INVENTARIANTE PARA, NO PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS, DEFENDER-SE E PRODUZIR PROVAS.
• PARÁGRAFO ÚNICO. O INCIDENTE DA REMOÇÃO CORRERÁ EM APENSO AOS AUTOS DO INVENTÁRIO.
PENA PARA O DESCUMPRIMENTO DAS ATRIBUIÇÕES:
REMOÇÃO DO INVENTARIANTE – ART. 622/625 CPC

 Uma das poucas possibilidades de incidentes processuais no novo


código é a REMOÇÃO/DESTITUIÇÃO DE INVENTARIANTE, prevista nos
arts. 622 a 625;
 essa remoção deverá ser autuada em apartado;
 assegurando a ampla defesa e o contraditório;
 PRAZO PARA DEFESA: 15 DIAS.
 a considerável inovação, neste aspecto, é a fixação de multa pelo juiz, a
ser paga pelo inventariante removido/destituído, quando deixar de
restituir a posse de todos os bens do monte-mor, em quantia não
superior a 3% do valor dos bens inventariados (art. 625)
REMOÇÃO DE
INVENTARIANTE
RAI – AÇÃO DE REMOÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE INVENTARIANTE – ATOS DE IMPROBIDADE DA
INVENTARIANÇA COMPROVADOS NOS AUTOS DE INVENTÁRIO – BENS DEIXADOS PELO AUTOR
DA HERANÇA MAL ADMINISTRADOS PELO ATUAL INVENTARIANTE E POR SEU ANTECESSOR –
DECISÃO MONOCRÁTICA REFORMADA – RECURSO PROVIDO.
1 - Em virtude da natureza da decisão judicial que se busca neste tipo de provimento, o julgador deve se ater à
circunstância específica de verificar a possível influência protelatória do Inventariante na condução do processo de
inventário dos bens deixados pelo autor da herança, além de desrespeito às responsabilidades para as quais lhes foi
confiado.
2 – No caso concreto, desde 2008, o que se sabe é que 02 (dois) herdeiros estiveram à frente da administração de
todos os bens do Espólio, retiraram os lucros das atividades empresariais até maio de 2016 e não repassaram qualquer
valor para a herdeira, menor de idade na época da abertura da sucessão.
3 - Sendo indiscutível a improbidade da inventariança e o patente prejuízo da herdeira preterida, é de rigor a remoção
e substituição do Inventariante pela Agravante, nos termos do art. 622, incisos II e V, do CPC.

(TJMT 10117198120208110000 MT, Relator: Clarice Claudino da Silva,Data de Julgamento: 18/11/2020, Segunda
Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 20/11/2020)
INVENTARIANTE
• CRITÉRIOS DE ESCOLHA:
1. idoneidade do nomeado
2. O que melhor represente os interesses do espólio
3. Aquele apto a dar regular desenvolvimento do processo
4. Que esteja ciente do grau de litigiosidade entre os herdeiros, bem como a
natureza dos bens inventariados.
• Além disso, a inclusão dos atos dispositivos trazidos ao processo civil, com a
possibilidade de realização de negócios processuais (art. 190), deu autonomia
às partes também no inventário, eis que os sucessores poderão acordar
amigavelmente quem será o inventariante, independentemente da ordem legal
estabelecida no art. 617.
INVENTÁRIO JUDICIAL
 ESPÉCIES DE INVENTÁRIO JUDICIAL:
1) INVENTÁRIO judicial pelo rito tradicional (inventário comum), arts. 610
a 658 do CPC/2015.
2) COMUM: ARTS. 664 E 665 CPC
 ARROLAMENTO

SUMÁRIO: PARTILHA AMIGÁVEL OU NA


HIPÓTESE DE HAVER UM SÓ HERDEIRO.
ART. 659 A 663 CPC

 OBS: O PROCEDIMENTO DO ARROLAMENTO É PREVISTO COMO UMA


ABREVIAÇÃO DO INVENTÁRIO, PARA CAUSAS MENOS COMPLEXAS.
PROCEDIMENTO DO INVENTÁRIO TRADICIONAL

• REQUERIMENTO DE UM DOS LEGITIMADOS


• Prazo: dois meses

NOMEAÇÃO DE INVENTARIANTE: ART. 617 CPC

INTIMAÇÃO DO INVENTARIANTE PARA PRESTAR


O COMPROMISSO: ART. 617, P. ÚNICO

APRESENTAÇÃO DAS PRIMEIRAS DECLARAÇÕES:


ART. 620 CPC
PRAZO: 20 DIAS
 PROCEDIMENTO DO INVENTÁRIO
CITAÇÕES E MANIFESTAÇÕES SOBRE AS PRIMEIRAS DECLARAÇÕES:
ART. 626 E 627 CPC

VISTA À FAZENDA PÚBLICA: ART. 629 CPC

AVALIAÇÃO DOS BENS DO ESPÓLIO: ART. 630/635


CPC

APRESENTAÇÃO DAS ÚLTIMAS DECLARAÇÕES:


ART. 636 CPC
 DAS PRIMEIRAS DECLARAÇÕES

 CONTEÚDO: ART. 620 CPC

 É A PETIÇÃO QUE DÁ INÍCIO AO PROCEDIMENTO PARA A


DESCRIÇÃO DO PATRIMÔNIO E IDENTIFICAÇÃO DOS
HERDEIROS DO FALECIDO, E TEM POR FINALIDADE DAR
UM ESBOÇO INICIAL DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL DO DE
CUJUS E DOS SUCESSORES, BEM COMO DAS DÍVIDAS
DEIXADAS, PERMITINDO AOS INTERESSADOS A
APURAÇÃO DE EVENTUAIS OMISSÕES OU DEFEITOS
NESSAS PRIMEIRAS INFORMAÇÕES (Cf. Marinoni, RT 2016).
 FASE DE MANIFESTAÇÕES SOBRE AS
PRIMEIRAS DECLARAÇÕES

 PODE HAVER MANIFESTAÇÃO DE


HERDEIRO PRETERIDO: ART. 628 CPC

“Art. 628. Aquele que se julgar preterido poderá demandar sua


admissão no inventário requerendo-a antes da partilha.
§ 1.º Ouvidas as partes no prazo de 15 (quinze) dias, o juiz decidirá.
§ 2.º Se para solução da questão for necessária a produção de
provas que não a documental, o juiz remeterá o requerente às vias
ordinárias, mandando reservar, em poder do inventariante, o
quinhão do herdeiro excluído até que se decida o litígio.”
OS BENS DOADOS DEVEM SER TRAZIDOS À COLAÇÃO PARA
CONFERÊNCIA, A FIM DE IGUALAR A LEGÍTIMA (ART. 639 CPC; ART.
2.002/2.012 C.C.), SOB PENA DE SONEGAÇÃO. ESSE DEVER SE IMPÕE
INCLUSIVE AO QUE RENUNCIOU À HERANÇA OU QUE FOI DELA
EXCLUÍDO (ART. 640 CPC)

 SONEGAÇÃO: ARTS. 1.992 A 1.996 C.C.

 OCORRE QUANDO SE VERIFICA A OCULTAÇÃO MALICIOSA DE


BENS DO ESPÓLIO, PELO INVENTARIANTE, QUE DEIXA DE
ARROLAR BENS NO INVENTÁRIO, OU PELO HERDEIRO QUE DEIXA
DE TRAZER À COLAÇÃO OS BENS QUE SE SUJEITAM A TAL REGIME
OU DE APRESENTAR AQUELES QUE PERTENCEM AO ESPÓLIO, MAS
QUE ESTÃO EM SEU PODER OU NO DE OUTREM, COM O SEU
CONHECIMENTO (CF. MARINONI).
 A SONEGAÇÃO TEM COMO CONSEQUÊNCIA:

 PARA O INVENTARIANTE: A SUA REMOÇÃO (VER


ART. 621 CPC)
 PARA O HERDEIRO: PERDA DO DIREITO SOBRE O
BEM SONEGADO, PAGANDO O VALOR
CORRESPONDENTE, MAIS PERDAS E DANOS, SE O
BEM NÃO MAIS EXISTIR (ART. 1.992 E 1.995 C.C.)

 A ARGUIÇÃO DE SONEGAÇÃO DEVE SER FEITA POR VIA


PRÓPRIA – AÇÃO DE SONEGADOS, NOS TERMOS DO ART.
1.994 DO CÓDIGO CIVIL, NO PRAZO DE 10 ANOS.
• INOVAÇÃO IMPORTANTE
– ARTIGO 647, NCPC: possibilidade de o juiz deferir antecipadamente a qualquer herdeiro o
exercício dos direitos de usufruir de determinado bem, com a condição de que, ao término do
inventário, tal bem integre a cota desse herdeiro.

– TRATA-SE, PORTANTO, DE UMA TUTELA DE EVIDÊNCIA (ARTIGO 294), QUE É UMA NOVIDADE
EM MATÉRIA DE PROCESSO DE INVENTÁRIO. É UMA TUTELA ANTECIPADA, QUE NÃO ESTÁ
ATRELADA AO PERICULUM IN MORA, MAS DIANTE DE UM DIREITO MATERIAL QUE SE MOSTRA
EVIDENTE. ESSA É A PRINCIPAL INOVAÇÃO PROCESSUAL PARA INVENTÁRIOS E PARTILHAS.

– PODE SER UMA ESPERANÇA DE DESATAR ALGUNS NÓS NESSES ETERNOS E INEXPLICÁVEIS
PROCESSOS LITIGIOSOS EM QUE, NATURALMENTE, A PARTE MENOS FAVORECIDA É SEMPRE A
MAIS PREJUDICADA.
Inventário judicial pelo rito ou procedimento sumário
“Art. 659. A partilha amigável, celebrada entre partes capazes, nos
termos da lei, será homologada de plano pelo juiz, com
observância dos arts. 660 a 663.
• trata-se de “um procedimento judicial simplificado de inventário e
partilha e ocorre quando as partes são capazes e podem transigir,
estiverem representadas e acordarem sobre a partilha dos bens,
qualquer que seja o valor (arts. 1.031/1.035 do CPC).
• Os herdeiros apresentam o plano de partilha ao juiz que somente o
homologa, em um procedimento de jurisdição voluntária, portanto não
decide” (CARVALHO, Dimas Messias; CARVALHO, Dimas
Daniel. Direito..., 2012, v. VIII, p. 225).
• Em suma, pode-se dizer que o seu fator predominante é justamente o
• Problemas com a nomenclatura?
 foi abolido o procedimento sumário pelo novo CPC, mas a
nomenclatura deve permanecer para essa temática, tanto isso é
verdade que o art. 660 utiliza a expressão destacada.
 Objetivo: celeridade:
 os herdeiros, na inicial: a) requererão ao juiz a nomeação do
inventariante que designarem; b) declararão os títulos dos herdeiros e
os bens do espólio; c) atribuirão o valor dos bens do espólio, para
fins de partilha. Não houve qualquer mudança perante o art. 1.032
do Codex anterior, seu correspondente.
• Em regra, o arrolamento sumário não comporta a avaliação de bens do espólio
para qualquer finalidade (art. 661 do CPC/2015 e art. 1.033 do CPC/1973).
• A única ressalva feita pelos dispositivos refere-se à avaliação da reserva de bens
(art. 663 do CPC/2015 e art. 1.035 do CPC/1973). Aqui, novamente, tudo sem
mudanças.
• Também visando a uma maior simplicidade ou facilitação, no arrolamento
sumário não serão conhecidas ou apreciadas questões relativas ao
lançamento, ao pagamento ou à quitação de taxas judiciárias e de tributos
incidentes sobre a transmissão da propriedade dos bens do espólio, o que é
incompatível com a agilidade buscada pelo rito (art. 662, caput, do CPC/2015 e
art. 1.034, caput, do CPC/1973).
• Encerrando os procedimentos, determina o art. 663 do NCPC que:
– a existência de credores do espólio não impedirá a homologação da
partilha ou da adjudicação, se forem reservados bens suficientes para o
pagamento da dívida.
– Essa reserva de bens será realizada pelo valor estimado pelas partes,
salvo se o credor, regularmente notificado, impugnar a estimativa.
Nesse último caso, é que deverá ser executada a única forma de
avaliação admitida no arrolamento sumário.
– A exemplo de todas as outras regras, não houve qualquer mudança,
perante o antigo art. 1.035 do antigo Código de Processo Civil.
Art. 664. Quando o valor dos bens do espólio for igual ou inferior a 1.000 (mil) salários-mínimos, o
inventário processar-se-á na forma de arrolamento, cabendo ao inventariante nomeado,
independentemente de assinatura de termo de compromisso, apresentar, com suas declarações, a
atribuição de valor aos bens do espólio e o plano da partilha.

• se qualquer das partes ou o Ministério Público impugnar a estimativa anteriormente


realizada pelo inventariante, o juiz nomeará avaliador que oferecerá laudo em dez dias
(art. 664, § 1.º, do CPC/2015 e art. 1.036, § 1.º, do CPC/1973). O que se percebe é que
a elaboração desse laudo diferencia o arrolamento comum do arrolamento sumário.
• Apresentado o laudo, o juiz, em audiência que designar, deliberará sobre a partilha,
decidindo de plano todas as reclamações e mandando pagar as dívidas não
impugnadas (art. 664, § 2.º, do CPC/2015 e art. 1.036, § 2.º, do CPC/1973). Lavrar-se-
á de tudo um só termo, assinado pelo juiz, pelo inventariante e pelas partes presentes
(art. 664, § 3.º, do CPC/2015). A menção à assinatura do inventariante é novidade,
pois não constava do art. 1.036, § 2.º, do CPC/1973; formalidade que deve ser
observada a partir da vigência do Novo CPC.
REGRAS PROCEDIMENTAIS DO NCPC:

i. colações (arts. 639 a 641 do CPC/2015; correspondentes


aos arts. 1.014 a 1.016 do CPC/1973);
ii. pagamento das dívidas (arts. 642 a 646 do CPC/2015;
arts. 1.017 a 1.021 do CPC/1973);
iii. partilha (arts. 647 a 658 do CPC/2015; que
correspondem aos arts. 1.022 a 1.030 do CPC/1973);
iv. arrolamento (arts. 659 a 667 do CPC/2015; arts. 1.031 a
1.038 do CPC/1973).
OBRIGADA PELA ATENÇÃO

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