2 – Herdeiros Necessário Podem ser Contemplados em Testamento –
Art. 1.849 CC/02. O herdeiro necessário, a quem o testador deixar a sua parte disponível, ou algum legado, não perderá o direito à legítima.
Herdeiros Facultativos – quem são?
Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. C/C Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: (Vide Recurso Extraordinário nº 646.721) (Vide Recurso Extraordinário nº 878.694) I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. Art. 1.850. Para excluir da sucessão os herdeiros colaterais, basta que o testador disponha de seu Resumo: Modalidades de herdeiros (art. 1.789, CC e 1.845 do CC): 1) Herdeiros necessários, forçados ou reservatários: são aqueles que têm em seu favor a proteção da legítima ou reserva (quota reservada de 50%). ✓ Expressamente, na lei, são herdeiros necessários (art. 1.845 do CC): • Descendentes; • Ascendentes; • Cônjuge. CC, art. 1.789: “Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.“ CC, art. 1.845. “São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge.” OBS: Não há previsão expressa quanto ao companheiro ou convivente como herdeiro necessário. Porém, diante da decisão do STF de inconstitucionalidade do art. 1.790 do CC (Informativo 864), entende-se que o companheiro deve ser incluído no rol do art. 1.845, CC (Entendimento de Zeno Veloso, Giselda Hironaka, Maria Berenice Dias, Paulo Lôbo e Simão) – Equiparação sucessória. • Como Cai em Concurso: Questão de concurso: TJ-MG – CONSULPLAN - 2018 - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Provimento O companheiro sobrevivente: (A) é herdeiro necessário. (B) é herdeiro, aplicando-se-lhe a regra própria de sucessão do companheiro, distinta da sucessão entre cônjuges. (C) não é herdeiro necessário, portanto, não tendo o autor da herança deixado descendente nem ascendente vivo, a herança será deferida ao colateral de até quarto grau, em prejuízo do companheiro sobrevivente. (D) é herdeiro, mas não necessário, e, portanto, serão válidas e eficazes as disposições testamentárias do autor da herança que, mesmo não tendo deixado descendente nem ascendente, haja excluído o companheiro, por inteiro, da herança. Gabarito: A 2 - Herdeiros facultativos: não têm a proteção da legítima e podem ser totalmente excluídos por testamento. É o caso dos colaterais até o 4º grau (irmãos, tios, sobrinhos, primos, tios-avós e sobrinhos- netos). OBS: Regra de direito intertemporal - A sucessão se situa no plano da eficácia. CC, art. 1.787 - Regula a sucessão e a legitimação para suceder, a lei vigente ao tempo da sua • 10.3 – O Direito a Herança é Direito Fundamental – art. 5°, XXX da CF/88: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo- se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXX - é garantido o direito de herança; Pergunta – pode o juiz conhecer de ofício? 11 – Herança e sua Administração: 11.1 -Conceito de herança – herança é o conjunto de bens formado com o falecimento do de cujus. Constitui o espólio, que tem legitimidade ativa e passiva (art. 75, VII, do CPC) OBS: A herança forma o espólio que é um ente de despersonalizado ou despersonificado – não é uma PJ. OBS: O Espólio é representado pelo inventariante: Art. 75 do CPC. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: VII - o espólio, pelo inventariante; OBS: O direito de herança constitui bem imóvel - Art. 80 CC/02. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: II - o direito à sucessão aberta. 11.2 – Indivisibilidade da Herança Art. 1.791 CC/02 - A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros. Parágrafo único. Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto à propriedade e posse da herança, será indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio. Pergunta: Até quando permanece este estado? É um bem indivisível antes da partilha. 11.3 – Consequências da Existência desse Condomínio e o direito de Ceder o Quinhão hereditário Art. 1.793 CC/02 - O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co- herdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública. § 1 o Os direitos, conferidos ao herdeiro em consequência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se não abrangidos pela cessão feita anteriormente. § 2 o É ineficaz a cessão, pelo coerdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente. § 3 o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de • Objeto da Cessão – não é a qualidade de herdeiro que é personalíssima, mas tão só o direito patrimonial. • Ineficácia da Cessão – Conforme art. 1.793 do CC, a cessão de direitos hereditários exige escritura pública, sob pena de nulidade absoluta (art. 166, IV e VI, CC). ➢ É ineficaz (alienação a non domino) a cessão pelo coerdeiro de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança considerado singularmente. ➢ Também é ineficaz a disposição de bens sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro. Pergunta1: Requisito temporal – Até quando posso fazer a cessão? Art. 426 do CC/02. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. Pergunta2: Requisito subjetivo da Cessão? 1 – Capacidade Jurídica Geral; 2- Capacidade Específica para alienar - Art. 1.647 CC/02. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis; Art. 1.656 do CC/02. No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aquestos, poder-se-á convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares. • Pergunta3: Requisito Objetivo da Cessão? Feito por escritura pública ou por termo nos autos do inventário. 11.4 – Direito de Preferência na Cessão de Direitos Hereditários Art. 1.794 do CC/02 - . O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto.
Pergunta: Esta Limitação atinge toda forma de cessão?
Proibição de alienação onerosa sem oferta prévia aos coerdeiros - Art. 1.795 do CC/02. O coerdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão. Parágrafo único. Sendo vários os coerdeiros a exercer a preferência, entre eles se distribuirá o quinhão cedido, na proporção das respectivas quotas hereditárias. • Prova da Notificação – deve ser feita por escrito • Inexistência de direito de preferência na alienações gratuitas – a cessão gratuita é ato de liberalidade, incompatível com as regras de preferência. 11.5 – Responsabilidade dos Herdeiros pelas dívidas – aceitação com benefício de inventário Art. 1.792 do Código Civil - “Intra vires hereditatis”: o herdeiro somente responde nos limites da herança que receber (“nas forças da herança”). CC, art. 1.792: “O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demostrando o valor dos bens herdados.” ✓ O herdeiro não responde além das forças da herança (que seria ultra vires hereditatis). • Possibilidade de pagamento espontâneo; • Prova do excesso das dívidas – existindo inventário não há necessidade de provar o excesso. • Transmissão da obrigação alimentar - Art. 1.700 do CC/02. A obrigação de prestar alimentos transmite-se aos herdeiros do devedor, na forma do art. 1.694. • Enunciado – 343 - A transmissibilidade da obrigação alimentar é limitada às forças da herança. • Contratos Impessoais – transmite-se • Contratos Pessoais – Não se transmite Art. 836 do CC/02. A obrigação do fiador passa aos herdeiros; mas a responsabilidade da fiança se limita ao tempo decorrido até a morte do fiador, e não pode ultrapassar as forças da herança. 11.7 – Prazo para Abertura do Inventário Art. 1.796 do CC/02. No prazo de trinta dias, a contar da abertura da sucessão, instaurar-se-á inventário do patrimônio hereditário, perante o juízo competente no lugar da sucessão, para fins de liquidação e, quando for o caso, de partilha da herança. E Art. 611 DO cpc/15. O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 (dois) meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a • Necessidade de Interpretação Sistemática • Prazo para o encerramento do Inventário – 12 meses – prazo prorrogável. Pergunta – A não Abertura do Inventário no Prazo Gera Sanções? • Súmula 542 do STF - Não é inconstitucional a multa instituída pelo Estado-membro, como sanção pelo retardamento do início ou da ultimação do inventário Legitimação Concorrente Para requer a abertura do Inventário : Art. 615 do CPC/15. O requerimento de inventário e de partilha incumbe a quem estiver na posse e na administração do espólio, no prazo estabelecido no art. 611 . Parágrafo único. O requerimento será instruído com a certidão de óbito do autor da herança. Art. 616 do CPC/15. Têm, contudo, legitimidade concorrente: I - o cônjuge ou companheiro supérstite; II - o herdeiro; III - o legatário; IV - o testamenteiro; V - o cessionário do herdeiro ou do legatário; VI - o credor do herdeiro, do legatário ou do autor da herança; VII - o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes; VIII - a Fazenda Pública, quando tiver interesse; IX - o administrador judicial da falência do herdeiro, do legatário, do autor da herança ou do cônjuge ou companheiro • Pergunta – Poderá o Juiz, de ofício, ante a inércia dos legitimados, determinar a abertura do inventário? Exceção ao princípio do dispositivo (princípio da inércia). • Pergunta – É necessário a Intervenção do MP? Quando houver interesse de incapaz; Existindo disposição de última vontade; 11.8 – Do Administrador Provisório A Administração da herança, em regra, cabe ao inventariante, que atua com um mandato legal, desde o seu compromisso até o fim do inventário judicial. Exceção: o art. 1.797 do CC prevê a possibilidade de um administrador ad hoc ou provisório para a herança. CC, art. 1.797: “Até o compromisso do inventariante, a administração da herança caberá, sucessivamente: I - ao cônjuge ou companheiro, se com o outro convivia ao tempo da abertura da sucessão; II - ao herdeiro que estiver na posse e administração dos bens, e, se houver mais de um nessas condições, ao mais velho; III - ao testamenteiro; IV - a pessoa de confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos incisos antecedentes, ou quando tiverem de ser afastadas por motivo grave levado ao conhecimento do juiz.” OBS: A Administração da herança, em regra, cabe ao inventariante, que atua com um mandato legal, desde o seu compromisso até o fim do inventário judicial. Exceção: o art. 1.797 do CC prevê a possibilidade de um administrador ad hoc ou provisório para a herança. • Nomeação do Inventariante - Art. 617 do CPC/15. O juiz nomeará inventariante na seguinte ordem: I - o cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que estivesse convivendo com o outro ao tempo da morte deste; II - o herdeiro que se achar na posse e na administração do espólio, se não houver cônjuge ou companheiro sobrevivente ou se estes não puderem ser nomeados; III - qualquer herdeiro, quando nenhum deles estiver na posse e na administração do espólio; IV - o herdeiro menor, por seu representante legal; V - o testamenteiro, se lhe tiver sido confiada a administração do espólio ou se toda a herança estiver distribuída em legados; VI - o cessionário do herdeiro ou do legatário; VII - o inventariante judicial, se houver; VIII - pessoa estranha idônea, quando não houver inventariante judicial.
Parágrafo único. O inventariante, intimado da nomeação, prestará, dentro de 5 (cinco) dias, o
compromisso de bem e fielmente desempenhar a função. OBS – Trata-se de decisão interlocutória. • Administrador provisório – existindo um hiato temporal entre a abertura da sucessão e a nomeação do inventariante. Art. 613 do CPC/15. Até que o inventariante preste o compromisso, continuará o espólio na posse do administrador provisório. Pergunta: Qual a distinção entre o administrador provisório e o inventariante? 12 - Vocação hereditária e legitimados a suceder Por meio do polêmico art. 1.798 do CC, é reconhecida a legitimação sucessória de pessoas já nascidas e das já concebidas (nascituros) no momento da abertura da sucessão. • Duas correntes principais sobre o nascituro: 1ª Corrente: segundo o entendimento do Prof. Flávio Tartuce, seguindo os professores Silmara Chinellato, Franciso Amaral e Diogo Leite de Campos, o nascituro tem direitos sucessórios desde a concepção (corrente minoritária). 2ª Corrente (corrente majoritária): o nascituro somente tem direitos sucessórios se nascer com vida - Personalidade condicional quanto à herança (Entendimento de Helena Diniz, Simão, Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona, Francisco Cahali). A posição majoritária responde que sim, desde que seja embrião implantado – Aplicam-se as regras da petição de herança (Enunciado 267 da III Jornada de Direito Civil). Enunciado 267 da III JDC: “A regra do art. 1.798 do Código Civil deve ser estendida aos embriões formados mediante o uso de técnicas de reprodução assistida, abrangendo, assim, a vocação hereditária da pessoa humana a nascer cujos efeitos patrimoniais se submetem às regras previstas para a petição da herança.” (Embrião implantado, se nascer com vida). 12.1 - Legitimados a suceder na sucessão testamentária (art. 1.799, CC) - Art. 1.799. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder: I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas ao abrir-se a sucessão; II - as pessoas jurídicas; III - as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de fundação. • Pergunta - O que é concepturo? aquele que sequer foi concebido (prole eventual). Inciso I: O concepturo - aquele que sequer foi concebido (prole eventual). Concepturo de pessoas indicadas, desde que vivas estas na abertura da sucessão. ✓ Tal inciso é completado pelo art. 1.800 do CC22 . ✓ O concepturo, conforme art. 1.800, §4º do CC, deve ser concebido no prazo decadencial de dois anos após a abertura da sucessão. Incisos II e III: há disposições para pessoas jurídicas já constituídas e que ainda serão, inclusive fundações. ➢ As pessoas jurídicas somente sucedem por sucessão testamentária não sendo permitida a sucessão legítima para tais entidades. Art. 1.800 do CC/02 - . No caso do inciso I do artigo antecedente, os bens da herança serão confiados, após a liquidação ou partilha, a curador nomeado pelo juiz. § 1 o Salvo disposição testamentária em contrário, a curatela caberá à pessoa cujo filho o testador esperava ter por herdeiro, e, sucessivamente, às pessoas indicadas no art. 1.775. § 2 o Os poderes, deveres e responsabilidades do curador, assim nomeado, regem-se pelas disposições concernentes à curatela dos incapazes, no que couber. § 3 o Nascendo com vida o herdeiro esperado, ser-lhe-á deferida a sucessão, com os frutos e rendimentos relativos à deixa, a partir da morte do testador. § 4 o Se, decorridos dois anos após a abertura da sucessão, não for concebido o herdeiro esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos herdeiros legítimos. • Pergunta - Quem não pode suceder na sucessão Testamentária? O art. 1.801 do CC prevê as pessoas que não estão legitimadas a suceder por sucessão testamentária, sob pena de nulidade absoluta do testamento. • CC, art. 1.801: “Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários: I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos; II - as testemunhas do testamento; III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do cônjuge há mais de cinco anos; IV - o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como o que fizer ou aprovar o testamento.” ➢ Ressalvas quanto ao inciso III: 1ª) A norma não se aplica se houver união estável e não concubinato. Enunciado 269 da III Jornada de Direito Civil: “A vedação do art. 1.801, inc. III, do Código Civil não se aplica à união estável, independentemente do período de separação de fato (art. 1.723, § 1º).” ✓ O enunciado afasta o prazo da separação de fato. 2ª) É lícita (válida) a disposição feita ao filho do concubino quando também o for do testador (art. 1.803 do CC24 e Súmula 447 do STF25). • Conceito - Atualmente, o concubinato vem definido no artigo 1727 do Código Civil como a relação impedida e que não pode ser considerada como entidade familiar. Trata a lei como concubinato a relação não eventual entre o homem e a mulher, impedidos de casar. Questões de Concursos: 1 - Ano: 2022 Banca: FCC Órgão: MPE-PE Prova: FCC - 2022 - MPE-PE - Promotor de Justiça e Promotor de Justiça Substituto Com relação às disposições gerais aplicáveis em tema de direitos sucessórios, e ao momento da transferência da propriedade dos bens deixados por pessoa falecida, é correto afirmar que os bens se transferem aos herdeiros ou sucessores A - na oportunidade da decisão que homologa a partilha. B - quando da apresentação do formal de partilha ao Oficial do Registro Imobiliário. C - na abertura do inventário judicial ou do arrolamento dos bens. D - no momento em que o formal de partilha ingressa ao Registro Imobiliário, mediante lançamento feito nas matrículas de cada imóvel. E - no momento da morte. 2 - Ano: 2020 Banca: FCC Órgão: TJ-MS Prova: FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto No tocante à sucessão, é correto afirmar: A - morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento, mas não subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo. B - legitimam-se a suceder as pessoas já nascidas, somente, no momento da abertura da sucessão. C - na sucessão testamentária é possível chamar a suceder os filhos ainda não concebidos, mas não as pessoas jurídicas. D - a herança transmite-se aos herdeiros legítimos e testamentários com o pedido de abertura do inventário dos bens deixados pelo falecido. E - o herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos bens herdados. 3 - Ano: 2019 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto Não é tese de repercussão geral do STF: A - A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com os efeitos jurídicos próprios. B - O transgênero tem direito fundamental subjetivo à alteração de seu prenome e de sua classificação de gênero no registro civil, não se exigindo, para tanto, nada além da manifestação de vontade do indivíduo, o qual poderá exercer tal faculdade tanto pela via judicial como diretamente pela via administrativa. C - A alteração do prenome do transgênero deve ser averbada à margem do assento de nascimento, vedada a inclusão do termo 'transgênero’. D - É inconstitucional a distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros prevista no art. 1.790 do CC/2002, devendo ser aplicado, tanto nas hipóteses de casamento quanto nas de união estável, o regime do art. 1.829 do CC/2002. E - É constitucional a penhora de bem de família pertencente a fiador de contrato de locação, em virtude da compatibilidade da exceção prevista no art. 3°, inciso VII, da Lei n. 8.009/1990 com o direito à moradia consagrado no art. 6° da Constituição Federal, com redação da EC