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- Parentesco: até que parentes recebem herança

Linha reta: ascendente e descendente (infinito)


Linha colateral: sobe para o parente em comum e desce para saber o grau
Sobrinho (3º Grau); Irmão (2º Grau); Filho do sobrinho (4º Grau); Tio (3º
Grau); Tio-avô(4º Grau).

Só recebem os parentes da linha colateral até o 4º Grau.


patrimoniais

- Regimes de casamento e união estável


1. Comunhão Universal: tudo é nosso
2. Comunhão Parcial: a partir do casamento tudo é nosso
3. Separação Total
a. S.T. Obrigatória: causas suspensivas
b. S.T. Convencional: os contraentes do casamento optam por esse regime
4. Participação Final dos Aquestos

- Sucessão Legítima (a do código)


Morte: Não existe herança de pessoa viva!

A sucessão se abre exatamente no momento que a pessoa morreu para transmitir os bens.

- Princípio da saisine: a partir do momento (hora exata) que a pessoa morre, seu
patrimônio se transmite para os seus herdeiros.

- Comoriência: pessoas que morrem ao mesmo tempo, faz-se a sucessão de


cada um, separado. Faz-se vários inventários, mas não há transferência
entre si.
Várias mortes ao mesmo tempo (não é possível saber a hora exata da morte
das pessoas, nesse caso os bens não são transmitidos entre as pessoas que
morreram).

- Quando morrem em horários diferentes, faz-se vários inventários também e


há transmissão de herança.

Ordem de transmissão
1ª Descendente/Cônjuge ou Companheiro
2ª Ascendente/Cônjuge ou Companheiro
3ª Cônjuge
4ª Parentes colaterais

● Quando há sogro/sogra, não importa o regime.


● O mais próximo exclui o mais remoto.

Inventário
➔ Processo onde se resolve tudo da herança.
➔ Se investiga quem não é herdeiro, qual a herança e etc.

- Inventário negativo: a pessoa que morreu não tem nada para deixar de herança
(feito normalmente para provar aos credores que a pessoa não deixou herança
suficiente para pagar as dívidas).
- Princípio do benefício do inventário: herdeiro nenhum paga a conta da pessoa que
morreu. Patrimônio deixado paga as dívidas.
- Inventário administrativo e judicial.

Espécies de sucessão
Legítima > lei
Testamentária > testamento

_________________________________________________________________________

- Histórico: o direito sucessório trás institutos antigos, como o testamento. O homem que
transmite a herança.

- Tipos de sucessão
Sucessão legítima: segue a lei, sem testamento (universal > um único herdeiro).
Sucessão testamentária: segue o testamento (pode ser universal).
Pode vigorar as duas.

- Fontes
Lei (Código Civil);
CF;
Princípios.

- Nomenclatura
Herança (Direito Material): espólio (Direito Processual - art. 1.786)
Herdeiros: aqueles que recebem na sucessão legítima.
Legatários: legado, sucessão testamentária.

- SUCESSÃO LEGÍTIMA (ART. 1.788)


Morte
Abertura da sucessão: ocorre no momento exato em que a pessoa morre.
Local da abertura: onde você vai entrar com o processo. É o último domicílio do “de
cujus” (art. 1.785).

Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos
e testamentários. - Princípio da saisine

Patrimônio Jacente: que está esperando.

Inventariante: que toma conta do inventário.

O Direito sucessório prescreve, é preciso entrar dentro do tempo.


- Prazo para abertura do inventário: Art. 1.796. No prazo de trinta dias, a contar da
abertura da sucessão, instaurar-se-á inventário do patrimônio hereditário, perante o juízo competente
no lugar da sucessão, para fins de liquidação e, quando for o caso, de partilha da herança.

- Arrecadação/Arrolamento dos bens: listar tudo que o de cujus tinha.

- Qualquer um dos interessados, portando a certidão de óbito, pode dar entrada no


inventário.

A herança é uma universalidade, é tudo de todo mundo. Para resolver, todos tem que
concordar.

- Inventário administrativo: sem filhos menores, sem briga entre herdeiros. Não pode
ter incapaz.
- Inventário judicial.

Herdeiros necessários
- Descendentes
- Ascendentes
- Cônjuge/companheiro
O mais próximo exclui o mais remoto; filhos > neto.

Art. 1.789: O testamento só versa sobre metade da herança, se tiver herdeiros necessários.
50% disponível - 50% legítimo
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.

- A pessoa pode deixar o patrimônio dela para Pessoa Jurídica, fazer fundações, e etc.

Aceitação: aceitar a herança; aceitar ser herdeiro.


2 tipos
➔ Tácita (regra): praticar atos típicos de herdeiro, como participar do inventário.
➔ Expressa (exceção): o juiz precisa chamar o herdeiro (em casos de dúvida) e ele vai
dizer se quer.

Renúncia
A renúncia da herança é somente expressa.

Administração da herança: pode tomar conta e não dispor.

Art. 1791: A herança é como um todo unitário.


Art. 1.791. A herança defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os
herdeiros.

Art. 1.792: Princípio do benefício do inventário, o patrimônio do herdeiro não se confunde


com o do de cujus.
Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança;
incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse,
demostrando o valor dos bens herdados.

Art. 1.793: Cessão de direitos hereditários - possibilidade de ceder a quota parte.


Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro,
pode ser objeto de cessão por escritura pública.

- Substituição ou direito de acrescer não é abrangido.


§ 1º Os direitos, conferidos ao herdeiro em consequência de substituição ou de
direito de acrescer, presumem-se não abrangidos pela cessão feita anteriormente.

- É ineficaz dispor sem autorização do juiz de bem pendente a indivisibilidade.


§ 3º Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por
qualquer herdeiro, de bem componente do acervo hereditário, pendente a
indivisibilidade.

Art. 1.794/95. Não posso ceder para terceiros se outros herdeiros querem.Há a preferência,
preciso oferecer primeiro aos herdeiros. Vem 180 dias após a transmissão para requerer se
depositado o preço.
Art. 1.794. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à
sucessão, se outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto.
Art. 1.795. O co-herdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o
preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a
transmissão.

Art. 611, CPC. Prazo para abrir inventário é de dois meses (amplia a fixação do art. 1.796).
Art. 611, CPC. O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 (dois)
meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes,
podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a requerimento de parte.

Art. 1.796, CC. No prazo de trinta dias, a contar da abertura da sucessão, instaurar-se-á
inventário do patrimônio hereditário, perante o juízo competente no lugar da sucessão, para
fins de liquidação e, quando for o caso, de partilha da herança.

Administração de herança (art. 1.797): até ter inventariante, cabe: I - ao


cônjuge/companheiro, se com ele convivia; II - ao herdeiro (mais velho) que estiver na
posse e administração dos bens; III - ao testamentário; IV - pessoa de confiança do juiz.

Para ser inventariante, precisa ser aceito pelos herdeiros.

Para entrar com ação judicial em nome do espólio, não basta só o administrador, precisa de
anuência.

Aceitação da herança (art. 1.804)


Art. 1.804. Aceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a
abertura da sucessão.

Aceitação pode ser expressa (escrita) ou tácita


Art. 1.805. A aceitação da herança, quando expressa, faz-se por declaração escrita; quando
tácita, há de resultar tão-somente de atos próprios da qualidade de herdeiro.
Ato típico de herdeiro: documento no inventário.
§ 1º Não exprimem aceitação de herança os atos oficiosos, como o funeral do finado, os
meramente conservatórios, ou os de administração e guarda provisória.

Renúncia de herança (art. 1.806)


Art. 1.806. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento público ou
termo judicial.
- Sempre expressa por instrumento público ou termo judicial.
- A renúncia de quem é casado precisa de vênia conjugal (dependendo do
regime, ocorrendo de as vez ser chamado independente do regime).
- Na renúncia de um dos filhos do de cujus, perde o neto a possibilidade de
herança.

Aceitação expressa ou renúncia.


Art. 1.807. O interessado em que o herdeiro declare se aceita, ou não, a herança,
poderá, vinte dias após aberta a sucessão, requerer ao juiz prazo razoável, não
maior de trinta dias, para, nele, se pronunciar o herdeiro, sob pena de se haver a
herança por aceita.

Não se pode renunciar em parte nem aceitar.


Art. 1.808. Não se pode aceitar ou renunciar a herança em parte, sob condição ou a
termo.

Renúncia abdicativa: abre mão.


Renúncia translativa: passa para outro.

Art. 1.809. O herdeiro morre e tem filhos, a aceitação do filho suprime a do herdeiro
morto. O filho pode aceitar uma, duas ou nenhuma das heranças.
Art. 1.809. Falecendo o herdeiro antes de declarar se aceita a herança, o poder de
aceitar passa-lhe aos herdeiros, a menos que se trate de vocação adstrita a uma
condição suspensiva, ainda não verificada.

Ninguém pode receber daquele que renuncia, a não ser que vá receber por direito
próprio.
Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém,
ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe
renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por
cabeça.

Atos de aceitação ou de renúncia são irrevogáveis.


Art. 1.812. São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança.

Caso o herdeiro renuncie à herança para fraudar, o credor entra no lugar do


renunciante.
Art. 1.813. Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança,
poderão eles, com autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante.

Vocação hereditária
Pessoas ligadas a sucessão
Art. 1.798. Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da abertura
da sucessão.
Capacidade sucessória x capacidade civil

- Princípio da coexistência: as duas pessoas estavam vivas, ou no caso do nascituro


concebidas no mesmo (a que morreu e que vai receber).
Determina que apenas os nascidos ou, pelo menos, concebidos à época da
abertura da sucessão, isto é, no momento da morte do autor da herança, são
os legitimados a suceder o de cujus.

No caso do nascituro a sucessão tem que esperar os 9 meses:


- Caso o bebê nasça com vida e morra logo em seguida passa a herança que
recebeu para a mãe, nesse caso a sucessão não alcança os avós.
- Se o bebê nasce morto, a mãe não recebe a herança passando esta para os
avós e outros descendentes.

- Art. 1.799, I - Nondum conceptus: filho não concebido. É por sucessão testamentária,
precisa estar no testamento.
Art. 1.799. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder:
I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas
estas ao abrir-se a sucessão;

- Pessoa Jurídica e fundação (P.J.): sucessão testamentária;


Art. 1.799 [...]
II - as pessoas jurídicas;
III - as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de
fundação.

- Curador do nondum conceptus.


Art. 1.800. No caso do inciso I do artigo antecedente, os bens da herança serão confiados,
após a liquidação ou partilha, a curador nomeado pelo juiz.

- Pessoas incapazes para suceder/receber sucessão seja legal ou testamentária.


1. A pessoa que escreveu o testamento;
2. As testemunhas do testamento;
3. O concubino do testador casado.
Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários:
I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou
companheiro, ou os seus ascendentes e irmãos;
II - as testemunhas do testamento;
III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado
de fato do cônjuge há mais de cinco anos;
IV - o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer,
assim como o que fizer ou aprovar o testamento.

- Simulado, deixa para mãe da amante: anulado.


Art. 1.802. São nulas as disposições testamentárias em favor de pessoas não legitimadas a
suceder, ainda quando simuladas sob a forma de contrato oneroso, ou feitas mediante
interposta pessoa.
Indignidade: são os excluídos da sucessão, perdem a capacidade sucessória, não é
incapaz de suceder, trata-se de indigno.

Outros herdeiros entram com ação de indignidade para realizar a retirada do herdeiro que
atentou contra a vida ou honra (sem necessidade de sentença nos casos de crimes contra a
vida).

- Privação do direito hereditário.


- Os herdeiros eventuais (e legatários) que a lei impõe, que cometeram atos ofensivos
à pessoa ou a honra do hereditando.
- Não é automático, precisa mover ação de indignidade.
- O indigno é excluído desde o momento que a pessoa morreu.
- Os efeitos da indignidade somente alcançam a pessoa que foi excluída, não
atingindo os filhos deste. (Art. 1.816, caput)
- O indigno não pode ser curador, nem receber caso o seu filho que recebeu herança
da pessoa que ofendeu seja menor ou morra. (Art. 1.816, parágrafo único).
- Para entrar com a ação de indignidade, no caso dos crimes contra a vida,
não precisa esperar a sentença penal; tem efeito suspensivo.
- Em se tratando de crimes contra a honra precisa da sentença condenatória
para entrar com ação de indignidade.
- Caso a pessoa que até então era considerada indigna venha a ser
inocentada, não basta que seja somente por falta de provas, não se pode ter
dúvidas.
- Prazo para entrar com ação de indignidade: 4 anos a contar da abertura da
sucessão (Art. 1.815, §1°)
- O MP pode entrar com a ação de indignidade. (Art. Art. 1.815, §2°)

Perdão de indigno
- Expresso: reabilitado mediante testamento ou outro ato, depois da
data do fato que tornou a pessoa indigna. (Art. 1.818, caput).
- Tácito: quando o de cujus deixa algo para o indigno depois do fato
que gerou a indignidade. (Art. 1.818, parágrafo único).

Ordem de convocação hereditária (Art. 1.829)


Descendentes/Cônjuge/Companheiro
Ascendentes/Cônjuge/Companheiro
Cônjuge/Companheiro
Colaterais até o 4° Grau

- Na linha dos ascendentes não existe direito de representação (ou seja se o


ascendente morrer antes da sucessão os parentes para cima não recebem nada).
Exemplo: se uma pessoa morre e não possui filhos ou companheiro, e no
momento da sucessão a avó já é falecida, os bisavós maternos (vivos) não
recebem nada.
- Herdeiros necessários não podem ser tirados da sucessão a não ser que pratiquem
ato e se tornem indignos ou deserdação.
- Herdeiros colaterais podem ser excluídos da sucessão por testamento.

- Sucessão anômala: ocorre quando a sucessão é legal, isto é, vem disciplinada


pela lei, mas não aquelas reservadas para o direito das sucessões, casos:
1. Bens de estrangeiros em benefício do cônjuge ou filho brasileiro. Art.
5, inciso 31 (lei mais benéfica).
2. Bem de família. Fica para o cônjuge. Art. 1.831.
Exemplo: Xenofonte morre e Carmosina, que era casada com ele, fica
com o bem. Com a morte da Carmosina, a parte que era do
Xenofonte alcança os filhos dele.
No regime de separação de bens o cônjuge só tem direito ao
usufruto.

3. Lei da previdência: cotas iguais para os descendentes inscritos na


previdência.
4. Direitos autorais: se foi uma coisa colaborada, só a parte dela é
herança (em caso de briga).
5. Indenização por morte do seguro automotor (DPVAT): vai primeiro para
o cônjuge.

Sucessão dos descendentes


1. Feita junto ao cônjuge. (Art. 1.829, I)
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este
com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens
(art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não
houver deixado bens particulares;

2. Entre os descendentes, o de grau mais próximo exclui o mais remoto.


Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo
o direito de representação

3. Na classe dos descendentes, existe o direito de representação se há pré- morto, até


mesmo durante o inventário.

4. A parte do renunciante acresce aos demais (netos só entram se não tiver filhos para
receber).

5. Indigno é como se estivesse morto.

6. Filho não reconhecido: suspende o processo de inventário até o julgamento do


reconhecimento de paternidade.

7. Filhos recebem por cabeça.


8. Regime de comunhão universal, separação obrigatória, comunhão parcial sem bens
particulares: não divide com o descendente.

Sucessão dos ascendentes


Junto ao cônjuge (não importa o regime). Com ascendente o cônjuge sempre divide.
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;

Cônjuge com ascendente


Não importa o regime, sempre concorre.
Se um dos pais não reconhece o filho, não tem direito sucessório.

Sucessão do cônjuge (Art. 1.838)


Art. 1.838. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro ao
cônjuge sobrevivente.

Comunhão Universal: precisa de pacto pré-nupcial.


Eles são meeiros.
O cônjuge não é herdeiro, só se tiver…
A parte da herança e a parte da meação são diferentes.

Separação total: não existe meação.

Comunhão parcial: cônjuge + descendente.


Com bens particulares
Filhos comuns ao casal: o cônjuge não pode receber menos que ¼.
Filhos múltiplos (não comuns ao casal): não tem a reserva legal para
o cônjuge, nesse caso a divisão é por cabeça.

Separação total convencional de bens: o cônjuge concorre com os descendentes,


em tudo, tanto nos bens anteriores quanto nos pós casamento, sejam descendentes
comuns ou não.

Participação final nos aquestos: enquanto casados, separa o patrimônio. Na


separação, verifica-se o que aumentou de bens na constância do casamento para
dividir.
Cônjuge receberá em todo o patrimônio do de cujus, concorrendo com os
descendentes, tal qual ocorre na separação total convencional.

A multiparentalidade no Direito Sucessório


Pai/mãe socioafetivo;

- Divide por cabeça se não tiver pais.


- Entre ascendentes: metade para pai e metade para mãe.
- Cônjuge: no caso de ter cônjuge/companheiro, este concorre com o
ascendente biológicos e socioafetivos, havendo a reserva de ⅓ para o
cônjuge.
Se for cônjuge e avós fica a metade para o cônjuge.
Sucessão dos companheiros
- Filhos comuns, bens adquiridos (Art. 1.790, CC) > inconstitucional.
- Companheiro se equipara ao cônjuge.
- Lembrar que união estável é comunhão parcial de bens.

Sucessão dos colaterais (Art. 1.839, CC)


Art. 1.839. Se não houver cônjuge sobrevivente, nas condições estabelecidas no art. 1.830,
serão chamados a suceder os colaterais até o quarto grau.
- Até o 4º Grau
2º grau: irmãos bilaterais, uni e socioafetivos.
3º grau: tio/sobrinho.
4º grau: primo/tio-avô/sobrinho-neto.

- Os filhos dos irmãos (sobrinhos do de cujus) possuem direito de representação ao


irmão pré-morto. (Art. 1.840)
Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos,
salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos.

- Irmãos unilaterais e bilaterais (Art. 1.841)


Unilateral recebe a metade do que receber o bilateral.
Art. 1.841. Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos
unilaterais, cada um destes herdará metade do que cada um daqueles herdar.

Herança Jacente (Art. 1.819)


- Quando não tem ninguém para receber.

- Patrimônio jacente: esperando alguém para receber.

- MP ou credor pode abrir o inventário.

- Herança Vacante: passa definitivamente ao Estado.

- Na administração do curador, enquanto jacente, pode ser usado pelo município


(costuma ser o curador).

- Depois de 1 ano da primeira publicação em edital (a partir desse momento o


estado pode usar) se não aparecer ninguém a herança jacente.

- Fica 5 anos vacante esperando herdeiros necessários (depois dos 5+1).

- Passa 1 ano jacente, depois de 1 ano declara vacante.

- Herança imediatamente vacante? Sim, é possível no caso de todos os herdeiros


abrirem mão.
Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta
desde logo declarada vacante.

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