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BENS PÚBLICOS

Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional


pertencentes às pessoas jurídicas de direito público
interno; todos os outros são particulares, seja qual
for a pessoa a que pertencerem.
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

I - a União;

II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

III - os Municípios;

IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.


CLASSIFICAÇÃO
a) bens de uso comum - são os de uso de todos, indistintamente
(ruas, avenidas, praças, rodovias, mares);
b) bens de uso especial - prestam‑se à execução de serviços
públicos, destinados à fruição exclusiva do Poder Público
(repartições públicas) ou à fruição geral (museus,
universidades, parques etc.);
c) dominicais (ou dominiais) - não possuem destinação
específica, exercendo o Poder Público os mesmos poderes de
um proprietário particular. Exemplos podem ser dados por
exclusão.
CÓ DIGO CIVIL/2002
Art. 99. São bens públicos:
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e
praças;
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço
ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou
municipal, inclusive os de suas autarquias;
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de
direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma
dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se
dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público
a que se tenha dado estrutura de direito privado.
a) federais

b) estaduais

c) distritais

d) municipais

e)autárquicos

f) fundacionais
Art. 20. São bens da União:        
I. os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser
atribuídos;        
II.as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das
fortificações e construções militares, das vias federais de
comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;       
III.os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu
domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com
outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele
provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;  
IV. as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países;
as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas,
destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas
áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e
as referidas no art. 26, II;        
V. os recursos naturais da plataforma continental e da zona
econômica exclusiva;         
VI. o mar territorial;
VII. os terrenos de marinha e seus acrescidos;        
VIII. os potenciais de energia hidráulica;         
IX. os recursos minerais, inclusive os do subsolo;        
X. as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-
históricos;         
XI. as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:        
I. as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em
depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de
obras da União;        
II.as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu
domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou
terceiros;        
III.as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;        
IV.as terras devolutas não compreendidas entre as da União
afetação é a destinação específica dos bens públicos de uso
comum ou de uso especial. A afetação de bens pode decorrer
de fato natural (rios, mares), da própria natureza do bem
(rodovias, estradas, praças e avenidas), de imposição legal ou
de ato administrativo.
desafetação é retirada dessa destinação, com a inclusão do
bem dentre os dominicais (sem destinação específica).A
desafetação dependerá de lei, ato administrativo seguido de
autorização legislativa ou de fato natural, como ocorre no
desabamento de prédio público afetado. O não-uso do bem
não impõe a desafetação.
Inalienabilidade
imprescritibilidade (CF, art. 183, § 3°, e 191, § único, e DL 9760/46,
art. 200, C.C art. 102);
impenhorabilidade (CF, art. 100)
não-oneração.
Código Civil/02
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso
especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação,
na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados,
observadas as exigências da lei.
Código Civil/02 Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a
usucapião
CRFB/88 Art. 37
§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos
direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em
lei, sem prejuízo da ação penal cabível.    
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados
por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário,
ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
Código de Processo Civil - Seção III - Da Execução Contra a Fazenda
Pública
Art. 730. Na execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, citar-
se-á a devedora para opor embargos em 10 (dez) dias; se esta não os
opuser, no prazo legal, observar-se-ão as seguintes regras:
I - o juiz requisitará o pagamento por intermédio do presidente do
tribunal competente;
II - far-se-á o pagamento na ordem de apresentação do precatório e à
conta do respectivo crédito.
Art. 731. Se o credor for preterido no seu direito de preferência, o
presidente do tribunal, que expediu a ordem, poderá, depois de ouvido
o chefe do Ministério Público, ordenar o seqüestro da quantia
necessária para satisfazer o débito.
Art. 100. à exceção dos créditos de natureza alimentícia, os
pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em
virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem
cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos
respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas
dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este
fim.
§ 1º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito
público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos
de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios
judiciários, apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até
o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados
monetariamente.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 30, de
2000)
§ 1º-A Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles
decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas
complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte
ou invalidez, fundadas na responsabilidade civil, em virtude de
sentença transitada em julgado.(Incluído pela Emenda Constitucional
nº 30, de 2000)
§ 2º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão
consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente
do Tribunal que proferir a decisão exeqüenda determinar o
pagamento segundo as possibilidades do depósito, e autorizar, a
requerimento do credor, e exclusivamente para o caso de
preterimento de seu direito de precedência, o seqüestro da quantia
necessária à satisfação do débito.(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 30, de 2000)
§ 3° O disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de
precatórios, não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas
em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual ou
Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em
julgado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 3º O disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de
precatórios, não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas
em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual,
Distrital ou Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial
transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
30, de 2000)
§ 4º São vedados a expedição de precatório complementar ou
suplementar de valor pago, bem como fracionamento, repartição ou
quebra do valor da execução, a fim de que seu pagamento não se
faça, em parte, na forma estabelecida no § 3º deste artigo e, em
parte, mediante expedição de precatório. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 37, de 2002)
§ 5º A lei poderá fixar valores distintos para o fim previsto no § 3º
deste artigo, segundo as diferentes capacidades das entidades de
direito público. (Parágrafo incluído pela Emenda Constitucional nº 30,
de 2000 e Renumerado pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)
§ 6º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou
omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatório
incorrerá em crime de responsabilidade.
MODOS DE USO
PRIVATIVO DE BENS
PÚBLICOS
autorização de uso - decorre de ato administrativo, discricionário,
precário (diz‑se que a autorização é simples), e por ele a
Administração consente ou apenas permite e faculta o uso do bem
pelo particular, de modo a não prejudicar o interesse público e
atender ao interesse predominante do particular, prescindindo de
requisitos especiais (autorização legislativa e licitação). A
autorização, por vezes, é deferida com prazo de duração (diz‑se que
a autorização é qualificada), conferindo direitos ao particular
enquanto vigente. A revogação do ato antes do término de seu
prazo pode ensejar o direito à indenização;
permissão de uso - decorre de ato administrativo discricionário,
precário, negocial, e por ele a Administração consente que o particular
utilize o bem, satisfazendo interesse de ambos (o interesse público e o
interesse privado são convergentes). Enquanto vigente, a permissão
confere direitos ao particular, e, em regra, não deve ser deferida com
exclusividade (ex.: instalações, bancas de jornais e revistas em
logradouros públicos). O particular não detém mera faculdade de
utilização, mas sim dever de usar o bem, sob pena de caducidade, já
que também incide interesse público. A permissão pode ser
condicionada a prazo certo de duração (permissão qualificada ou
condicionada). Sempre que reunir a natureza de contrato, e não de ato
administrativo, deve ser precedida de licitação;
DA PERMISSÃO DE USO
Art. 22 - A utilização, a título precário, de áreas de domínio
da União para a realização de eventos de curta duração,
de natureza recreativa, esportiva, cultural, religiosa ou
educacional, poderá ser autorizada, na forma do
regulamento, sob o regime de permissão de uso, em ato
do Secretário do Patrimônio da União, publicado no Diário
Oficial da União.
§ 1º - A competência para autorizar a permissão de uso de que trata
este artigo poderá ser delegada aos titulares das Delegacias do
Patrimônio da União nos Estados.

§ 2º - Em áreas específicas, devidamente identificadas, a


competência para autorizar a permissão de uso poderá ser
repassada aos Estados e Municípios, devendo, para tal fim, as áreas
envolvidas lhes serem cedidas sob o regime de cessão de uso, na
forma do art. 18.
CONCESSÃO DE USO - decorre de contrato administrativo sujeito à
prévia licitação, podendo a utilização ser remunerada ou gratuita para
o particular (ainda que remunerada não equivale á locação, porque
regida por normas de direito público). Atribui direito pessoal de uso do
bem público; é realizada intuitu personae e não admite, em regra,
transferência a terceiros. Converge o interesse público e o do
particular, e quando incidente sobre bens de uso comum há de
respeitar a destinação do bem (v. g., mercados municipais, parques de
exposição);
CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO - igualmente decorre de
contrato sujeito a prévia licitação, conferindo direito real
(transmissível) e necessitando inscrição no Registro de Imóveis onde
o bem estiver matriculado. Pode ser gratuita ou onerosa, operando-
se por escritura pública ou termo administrativo, dependentes de
registro. É transmissível por ato inter vivos ou causa mortis,
revertendo a posse para a Administração se não cumprido o fim a
que se destina (fins específicos de urbanização, industrialização,
edificação, cultivo ou qualquer outra exploração de interesse social ‑
DL 271/67);
CESSÃO DE USO - contrato que prevê a transferência da posse (não
transfere a propriedade e não gera direito real) de um bem de uma
entidade para outra entidade ou órgão público. Dispensa autorização
legislativa quando operada dentro da mesma entidade. Se o
destinatário não integrar a mesma entidade exige-se a autorização
legal. As condições de uso e o prazo, que tanto poderá ser
determinado como também indeterminado, são fixados no termo
lavrado, possuindo o contrato a natureza de "ato de colaboração
entre repartições públicas" (Hely Lopes Meirelles);
DA CESSÃO
Art. 18 - A critério do Poder Executivo poderão ser cedidos,
gratuitamente ou em condições especiais, sob qualquer
dos regimes previstos no Decreto-Lei nº 9.760, de 1946,
imóveis da União a:
I - Estados, Municípios e entidades, sem fins lucrativos, de
caráter educacional, cultural ou de assistência social;
II - pessoal físicas ou jurídicas, em se tratando de interesse
público ou social ou de aproveitamento econômico de
interesse nacional, que mereça tal favor.
CONCESSÃO DE USO ESPECIAL PARA FINS DE MORADIA
(MP2220/01) - que dispõe sobre a concessão de uso especial de imóveis,
institui a possibilidade de incidir a concessão de uso em bens públicos
ocupados até 30 de junho de 2001, para fins de moradia. A concessão
poderá ser administrativa ou judicial, desde que ocorra recusa do Poder
Público detentor do domínio. Sendo da União ou dos Estados, o
Município deverá certificar a localização e a destinação dada por
aqueles que ocupem o imóvel.
A sentença que instituir a concessão será levada ao registro no Cartório
de Registro de Imóveis em que se achar matriculado o imóvel. O direito
de concessão é transferível por ato inter vivos ou causa mortis, mas se
extingue se o concessionário adquirir propriedades ou concessão de
outro imóvel ou alterar a destinação do imóvel objeto da concessão
para fins de moradia
SÃO REQUISITOS:
1)possuir o imóvel (área máxima de 250 metros quadrados);
2)ser destinado à moradia própria ou dos familiares do requerente
(homem ou mulher, independentemente do estado civil);
3)será gratuita;
4)o requerente não deve ser proprietário ou concessionário de outro
imóvel urbano ou rural;
5)o prazo de ocupação é de, no mínimo, cinco anos, sem oposição ou
interrupção. Os imóveis com mais de 250 metros quadrados, ocupados
até 30 de junho de 2001, coletivamente e com a finalidade de moradia,
também podem ser objeto de concessão (art. 2º).
O Poder Público poderá, no entanto, em qualquer das hipóteses
(ocupação individual ou coletiva), assegurar o direito em área
diversa da ocupada. Assim será se o imóvel ocupado for:
a) de uso comum do povo;
b) destinado a projeto de urbanização;
c) de interesse especial (defesa nacional, preservação ambiental);
d) reservado a obras futuras (represas e obras congêneres);
e) localizado em vias de circulação;
AUTORIZAÇÃO DE USO PARA FINS COMERCIAIS (Medida Provisória
nº. 2.220/2001), o Poder Público poderá conceder autorização de
uso se a ocupação tiver destinação comercial. A autorização será
gratuita e discricionária, desde que o imóvel público, ocupado pelo
prazo de cinco anos até 30 de junho de 2001, não possua mais de
250 metros quadrados. A autorização somente é concedida pela
Administração Pública, e para a contagem do prazo de cinco anos
poderá ser computado período ocupado por terceiro, desde que
contínuo.
ESPÉCIES DE BENS PÚBLICOS
TERRA DEVOLUTA - terra devoluta significa terra devolvida, terra
sem proprietário. No sentido jurídico, corresponde à área de terra
cuja propriedade não é detida pelo particular nem utilizada pelo
Poder Público. Integra o patrimônio público e, por não possuir
qualquer destinação, a categoria de bens dominicais. A
regularização do domínio de terras privadas e devolutas ‑ dispõe a
Lei nº. 6.383/76 do processo discriminatório ‑ é realizada em duas
fases distintas: administrativa e judicial. Na primeira, faz‑se a
identificação e convocação dos proprietários, buscando a
composição das terras devolutas e sua separação das demais, cujo
domínio é induvidoso.
Não havendo composição possível (seja porque houve atentado
com a alteração de divisas, seja porque não foram localizados os
possíveis proprietários, ou por ser infrutífero o procedimento
administrativo), promove‑se a ação discriminatória. O processo
judicial guia‑se pelo rito sumário. A Constituição, nos art. 20, II, e
26, IV, determina à União a propriedade das terras devolutas,
indispensáveis à defesa das fronteiras, fortificações e construções
militares, das vias federais de comunicação e da preservação
ambiental; aos Estados, as demais não incluídas no rol de bens
pertencentes à União.
PLATAFORMA CONTINENTAL - a plataforma continental (que integra o
patrimônio da União) compreende "o leito e o subsolo das áreas
submarinas que se estendem além de seu mar territorial, em toda a
extensão do prolongamento natural de seu território terrestre, até o
bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de
duzentas milhas marítimas das linhas de base, a partir das quais se
mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da
margem continental não atinja essa distância" (o conceito é ofertado
pela Lei nº. 8.617/93, art. 11, e está longe de ser facilmente
compreendido).
À União pertence a plataforma e sobre ela o País exerce a sua soberania,
assegurando‑se, porém, a outros Estados a possibilidade de utilização
(colocação de cabos e dutos), desde que concorde o Governo brasileiro.
A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, de 1982,
disciplina os critérios de fixação de limites da plataforma continental.
TERRAS OCUPADAS PELOS ÍNDIOS - as terras necessárias à
sobrevivência das populações indígenas que as habitam pertencem
à União e são inalienáveis, indisponíveis e demarcadas
administrativamente. A posse permanente é assegurada aos índios
tendo em conta a sua sobrevivência física e cultural,
assegurando‑lhes, ainda, o instituto do usufruto exclusivo.
TERRENOS DE MARINHA - pertencem ao domínio da União,
compreendendo "todos os que, banhados pelas águas do mar ou
dos rios navegáveis, em sua foz, vão até a distância de 33 metros
para a parte das terras, contados desde o ponto em que chega o
preamar médio" (Aviso Imperial de 1833). O domínio deferido à
União busca assegurar a defesa nacional, conquanto seja admitida
a incidência de leis municipais quando localizados na área urbana
ou urbanizável.
 ILHAS - podem ser lacustres ou fluviais, conforme estejam em
lagos ou em rios de águas comuns. Marítimas, quando havidas no
mar; oceânicas ou costeiras, se distantes ou na costa. As fluviais e
lacustres pertencem à União se localizadas na faixa de fronteira, em
rios que cortam ou servem de divisa a mais de um Estado-Membro
(CF, art. 20, IV), por exclusão pertencendo aos Estados-Membros
aquelas que não integram o patrimônio da União. Ainda que à
União pertença determinada ilha, nada impede que os
Estados‑Membros ou Municípios venham a ter terras em seu
interior.

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