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I - a União;
III - os Municípios;
b) estaduais
c) distritais
d) municipais
e)autárquicos
f) fundacionais
Art. 20. São bens da União:
I. os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser
atribuídos;
II.as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das
fortificações e construções militares, das vias federais de
comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
III.os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu
domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com
outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele
provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
IV. as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países;
as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas,
destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas
áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e
as referidas no art. 26, II;
V. os recursos naturais da plataforma continental e da zona
econômica exclusiva;
VI. o mar territorial;
VII. os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII. os potenciais de energia hidráulica;
IX. os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X. as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-
históricos;
XI. as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:
I. as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em
depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de
obras da União;
II.as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu
domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou
terceiros;
III.as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;
IV.as terras devolutas não compreendidas entre as da União
afetação é a destinação específica dos bens públicos de uso
comum ou de uso especial. A afetação de bens pode decorrer
de fato natural (rios, mares), da própria natureza do bem
(rodovias, estradas, praças e avenidas), de imposição legal ou
de ato administrativo.
desafetação é retirada dessa destinação, com a inclusão do
bem dentre os dominicais (sem destinação específica).A
desafetação dependerá de lei, ato administrativo seguido de
autorização legislativa ou de fato natural, como ocorre no
desabamento de prédio público afetado. O não-uso do bem
não impõe a desafetação.
Inalienabilidade
imprescritibilidade (CF, art. 183, § 3°, e 191, § único, e DL 9760/46,
art. 200, C.C art. 102);
impenhorabilidade (CF, art. 100)
não-oneração.
Código Civil/02
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso
especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação,
na forma que a lei determinar.
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados,
observadas as exigências da lei.
Código Civil/02 Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a
usucapião
CRFB/88 Art. 37
§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos
direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em
lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados
por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário,
ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
Código de Processo Civil - Seção III - Da Execução Contra a Fazenda
Pública
Art. 730. Na execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, citar-
se-á a devedora para opor embargos em 10 (dez) dias; se esta não os
opuser, no prazo legal, observar-se-ão as seguintes regras:
I - o juiz requisitará o pagamento por intermédio do presidente do
tribunal competente;
II - far-se-á o pagamento na ordem de apresentação do precatório e à
conta do respectivo crédito.
Art. 731. Se o credor for preterido no seu direito de preferência, o
presidente do tribunal, que expediu a ordem, poderá, depois de ouvido
o chefe do Ministério Público, ordenar o seqüestro da quantia
necessária para satisfazer o débito.
Art. 100. à exceção dos créditos de natureza alimentícia, os
pagamentos devidos pela Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, em
virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem
cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos
respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas
dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este
fim.
§ 1º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito
público, de verba necessária ao pagamento de seus débitos oriundos
de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios
judiciários, apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até
o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados
monetariamente.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 30, de
2000)
§ 1º-A Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles
decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas
complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte
ou invalidez, fundadas na responsabilidade civil, em virtude de
sentença transitada em julgado.(Incluído pela Emenda Constitucional
nº 30, de 2000)
§ 2º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão
consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente
do Tribunal que proferir a decisão exeqüenda determinar o
pagamento segundo as possibilidades do depósito, e autorizar, a
requerimento do credor, e exclusivamente para o caso de
preterimento de seu direito de precedência, o seqüestro da quantia
necessária à satisfação do débito.(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 30, de 2000)
§ 3° O disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de
precatórios, não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas
em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual ou
Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial transitada em
julgado. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
§ 3º O disposto no caput deste artigo, relativamente à expedição de
precatórios, não se aplica aos pagamentos de obrigações definidas
em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual,
Distrital ou Municipal deva fazer em virtude de sentença judicial
transitada em julgado. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
30, de 2000)
§ 4º São vedados a expedição de precatório complementar ou
suplementar de valor pago, bem como fracionamento, repartição ou
quebra do valor da execução, a fim de que seu pagamento não se
faça, em parte, na forma estabelecida no § 3º deste artigo e, em
parte, mediante expedição de precatório. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 37, de 2002)
§ 5º A lei poderá fixar valores distintos para o fim previsto no § 3º
deste artigo, segundo as diferentes capacidades das entidades de
direito público. (Parágrafo incluído pela Emenda Constitucional nº 30,
de 2000 e Renumerado pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)
§ 6º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou
omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatório
incorrerá em crime de responsabilidade.
MODOS DE USO
PRIVATIVO DE BENS
PÚBLICOS
autorização de uso - decorre de ato administrativo, discricionário,
precário (diz‑se que a autorização é simples), e por ele a
Administração consente ou apenas permite e faculta o uso do bem
pelo particular, de modo a não prejudicar o interesse público e
atender ao interesse predominante do particular, prescindindo de
requisitos especiais (autorização legislativa e licitação). A
autorização, por vezes, é deferida com prazo de duração (diz‑se que
a autorização é qualificada), conferindo direitos ao particular
enquanto vigente. A revogação do ato antes do término de seu
prazo pode ensejar o direito à indenização;
permissão de uso - decorre de ato administrativo discricionário,
precário, negocial, e por ele a Administração consente que o particular
utilize o bem, satisfazendo interesse de ambos (o interesse público e o
interesse privado são convergentes). Enquanto vigente, a permissão
confere direitos ao particular, e, em regra, não deve ser deferida com
exclusividade (ex.: instalações, bancas de jornais e revistas em
logradouros públicos). O particular não detém mera faculdade de
utilização, mas sim dever de usar o bem, sob pena de caducidade, já
que também incide interesse público. A permissão pode ser
condicionada a prazo certo de duração (permissão qualificada ou
condicionada). Sempre que reunir a natureza de contrato, e não de ato
administrativo, deve ser precedida de licitação;
DA PERMISSÃO DE USO
Art. 22 - A utilização, a título precário, de áreas de domínio
da União para a realização de eventos de curta duração,
de natureza recreativa, esportiva, cultural, religiosa ou
educacional, poderá ser autorizada, na forma do
regulamento, sob o regime de permissão de uso, em ato
do Secretário do Patrimônio da União, publicado no Diário
Oficial da União.
§ 1º - A competência para autorizar a permissão de uso de que trata
este artigo poderá ser delegada aos titulares das Delegacias do
Patrimônio da União nos Estados.