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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE LINGUAGENS - DEPARTAMENTO DE LETRAS


COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS

DISCIPLINA: Sintaxe do Texto


PROFESSORA: Lindinalva Zagoto Fernandes
ALUNO: Júlio César Nunes do Prado
TURMA: Francês/Noturno/ 3º Ano

RESUMO DO TEXTO

RESUMO

No conteúdo, texto e textualidade de Costa Val, publicado em 1991, o autor apresenta e


procura definir o texto, ao dizer que o texto é uma unidade de linuagem em uso, cumprindo
uma função identificável num dado jugo de atuação sociocomunicativa. A autora aponta que
o contexto sociocultural em que o discurso é inserido é elemento de proibição de seu
sentido, na reprodução e na recepção.
Apresenta também uma segunda característica básica do texto que é quando ele faz parte
de uma unidade semântica bem como é caracterizado também por sua unidade formal,
material. Por último e não menos importante os constituintes linguísticos devem ser
cognoscíveis e integrados, para que seja coerente ao ser percebido.
Conforme o conceito adotado por Costa Val, um texto será compreendido de forma
satisfatória após ter sido avaliado sob três aspectos, são eles, o pragmático que são aqueles
que se deduzem a partir de um contexto extralinguístico, que tem haver com seu
funcionamento informacional e comunicativo; o semântico-conceitual que depende de uma
coerência e por fim o formal que refere-se à sua coesão.
O segundo tópico importante a ser abordado é a textualidade a qual a autora define como
conjunto de características que fazem com que o texto seja um texto, não é apenas uma
sucessão de frases, ainda aponta 7 fatores que tem haver com os fatores pragmáticos
envolvidos no processo de comunicação, são eles, coerência e a coesão, intencionalidade,
a informatividade, a aceitabilidade, a situacionalidade, a informatividade e a
intertextualidade.

Específica que a coerência é considerada fator fundamental da textualidade, é o sentido do


próprio texto, é uma mistura de aspectos cognitivos, lógicos e semânticos. Explica que o seu
sentido não é somente responsabilidade do produtor mas também pelo recebedor. A
coerência e coesão são comuns no que se refere a promoção da interrelação semântica
entre os elementos do discurso ou conectividade textual. É inegável a utilidade dos
mecanismos de coesão como fatores da eficiência do discurso. Além de tornar a dimensão
textual estável e econômica, na medida em que fornecem possibilidades variadas de se
promover a continuidade e a progressâo do texto. Em resumo, o imprescindível para a
textualidade é a relação coerente entre as idéias.

Quanto aos fatores pragmáticos da textualidade por Beaugrande e Dressler (1983) definem
como os protagonistas do ato de comunicação a intencionalidade e a aceitabilidade, a
primeira relaciona-se ao esforço do produtor em elaborar um discurso coerente, coeso e
capaz de atender os objetivos que tem em mente para determinada situação comunicativa.
Já a respeito da aceitabilidade que diz respeito a expectativa do recebedor de que seja
capaz de levar a adquirir conhecimento ou a cooperar com os objetivos do produtor. Um
terceiro fator da textualidade segundo Beaugrande e Dressler (1983), é a situcionalidade
que é a adequação do texto à situação sociocomunicativa.

A conjuntura desses três elementos ocasiona uma série de consequências para a prática da
comunicação, a princípio é importante o produtor saber que conhecimentos do recebedor
ele pode contar e que não precisa explicitar no seu discurso. Posteriormente vem a noção
da coerência pragmática, que é a necessidade de o texto ser reconhecido pelo recebedor,
com um emprego normal da linguagem.

Ocorre também quando as ocorrências de um texto são esperadas ou não, no plano


conceitual e no formal. O discurso é menos previsível é mais informativo, porque a sua
percepção embora mais elaborada o resultado é mais interessante e convidativo.

A autora ainda expressa que o texto com um bom índice de informatividade precisa observar
a outro requisito que é um bom abastecimento de dados, significa que o texto tem que
apresentar todas as informações necessárias para que seja compreendido com o sentido
que o produtor pretende atingir.

Costa Val ainda menciona que Beaugrande e Dressler (1983), quando falam de um outro
componente de textualidade que é a intertextualidade, a unidade textual se constrói, no
aspecto sociocomunicativo, através dos fatores pragmáticos que são (intencionalidade,
aceitabilidade, situcionalidade, informatividade e intertextualidade) no aspecto semântico se
da através da coerência , e no aspecto formal se dá através da coesão.

E possível, no entanto, repensar essa disposição, se considerar que a informatividade e a


intertextualidade dizem respeito, também, a matéria conceitual do discurso, na medida em
que lidam com conhecimentos partilhados pelos interlocutores.

REFERÊNCIA
COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

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