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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES


UNIDADE ACADÊMICA DE GEOGRAFIA
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

RAQUEL SALVINO DIAS

 A EDUCAÇÃO CONTEXTUALIZADA COM OS “SEMIÁRIDOS”: UMA


CONJECTURA ENTRE A GEOGRAFIA E O CONVIVER
  
 Cajazeiras, PB
2021
1. INTRODUÇÃO
O Semiárido Brasileiro (SAB), ainda que divulgado pela imprensa, pelas obras de
autores renomados, como José Lins do Rêgo e Rachel de Queiroz, pelo teatro de Ariano
Suassuna e pela música de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, apresenta-se como uma
porção do território brasileiro pouco conhecida em sua essência, muito embora tenha
se perdurado por anos, diversos discursos regionalistas que o categorizam desde o início
do movimento modernista no Brasil (primeira metade do século XX).
Pensando nisso, este trabalho traz como tema central a educação geográfica
contextualizada voltada para a convivência com o Semiárido Brasileiro (SAB), uma
vez que, ao decorrer de nossos estudos, detectamos grande dificuldade de os professores
de Geografia do Ensino Fundamental (Anos Finais) em desmistificarem certos
paradigmas que lhes são atribuídos [...].
O objetivo principal deste ensaio é, portanto, auxiliar professores de Geografia –
principalmente aqueles que são iniciantes – a desenvolverem metodologias
alternativas, interdisciplinares e ativas, as quais consigam minimizar este óbice, a
exemplo do estudo do meio, bem como chamar a atenção dos educandos para a
questão social, econômica e cultural do Semiárido Brasileiro [...].
Esta pesquisa torna-se importante porque busca discutir o problema dos estereótipos
sobre o Semiárido Brasileiro sem que lhe seja imposta uma outra representação ao mesmo
tempo que tenta alertar alunos e professores a não criarem vínculos somente com as imagens ou
discursos que denotam pobreza, miséria e atraso na sub-região.

Objetivos específicos:
 dissertar a respeito dos “Semiáridos” que tendem a ser distintos dos pontos de vista natural e
socioeconômico a fim de compreender como surgiram as afirmações que tratam destes como
sinônimo de região de atraso, “castigada” pelas secas.
 expor o SAB como um espaço heterogêneo quanto às suas relações socioculturais e analisar o
papel da Geografia na preparação do sujeito cidadão que se identifica com seu espaço vivido.
 tenciona-se revelar metodologias alternativas sob a perspectiva de uma educação
contextualizada que seja capaz de auxiliar os alunos a partirem da sala de aula para práticas
produtivas e adequadas à natureza do território de modo que estes observem, analisem e
explorem o lugar onde vivem.
*A distinção entre os Semiáridos está descrita no Capítulo II.
Metodologia:
[...] esta presume-se de cunho qualitativo e alicerça-se à consultas bibliográficas que nos
direcionam à temática abordada a partir de renomadas fontes como Durval Muniz
Albuquerque Júnior (2011), Nycollas Santos Albuquerque (2012), Instituto Nacional do
Semiárido – INSA (2017), Sônia Castellar (2010), Eneida Rabêlo Cavalcanti (2015),
Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA) e Rede de Educação para o Semiárido (RESAB)
entre outras.
Esta monografia encontra-se dividida em cinco capítulos que se seguem.
 Capítulo I – Introdução;
 Capítulo II – “O contexto entre “Semiáridos”: do clima à Identidade Regional”;
 Capítulo III – “Ensinar-aprender Geografia: compreender e pertencer ao lugar”;
 Capítulo IV – “A Educação Contextualizada com o Semiárido: (re)significando o
chão que se pisa”;
 Capítulo V – Considerações Finais;
2. O CONTEXTO ENTRE “SEMIÁRIDOS”: DO CLIMA Á IDENTIDADE
REGIONAL

No Brasil, conforme afirmam Perez-Marin e Santos (2013), o termo Semiárido


remete-se, tanto ao clima, quanto à sub-região geográfica. Entretanto, muitas são as
pessoas que o generalizam considerando apenas as condições climáticas de modo que o
todo o problema passa a ser considerado uma questão exclusivamente natural o que acaba
por cristalizar uma concepção de pobreza à região, inclusive por nossos alunos, pois a
mistificação do Semiárido, aliada a uma “cartografia” que prima por aspectos físicos,
fortalece uma visão de fragilidade e de vulnerabilidade sobre o sertanejo e unifica um
pensamento
[...] de caráter puramente climático, que a partir da isoieta dos
800 mm oferta um recorte geralmente preenchido de marrom
nos mapas climáticos em contraste ao azul de muita chuva de
outras porções do território brasileiro, seja associando essa
condição climática a outros elementos do meio [...]
(CAVALCANTI, 2015, p. 87).
Figura 1: Desenhos produzidos por alunos do 6º Ano (2019)

Fonte: Arquivo Pessoal


Figura 1: Desenhos produzidos por alunos do 6º Ano (2019)

Fonte: Arquivo Pessoal


Logo, percebemos que estes desenhos apontam uma certa homogeneidade no cenário
sertanejo e que ambos retratam a falta de chuva, a morte de animais e um ambiente seco e
quente. Todavia, Cavalcanti (2015) expõe que esta aparente homogeneidade,
[...] não é a palavra-chave para o semiárido, seja nas distintas
combinações dos elementos do quadro físico-biológico, seja dos
aspectos socioeconômicos, políticos e culturais, que não
seguem modelos evolutivos, pelo contrário, [...]
(CAVALCANTI, 2015, p. 87).

[...] o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tende a definir o


Semiárido a partir das condições de semiaridez da região com enfoque na fragilidade da
hidrografia regional [...]

Por outro lado, se considerarmos o Semiárido Brasileiro pelo seu processo de ocupação,
vemos que este favoreceu um leque de relações sociais assimétricas que deu destaque a
uma cultura única, mesclada entre colonizadores europeus, indígenas e africanos, resultando
em um acervo folclorístico muito peculiar [...]
2.1 A IMAGEM SEMIÁRIDA TRADUZIDA EM OBRAS “REGIONALISTAS E
TRADICIONALISTAS”
USO DA SENSIBILIDADE DA MEMÓRIA

PRODUÇÃO DE “VERDADES” (Déc. 20 e 30)

José Lins do Rêgo; Lula Cardoso Ayres;


Luís Gonzaga; Manoel Bandeira;
Gilberto Freire; Rachel de Queiroz;
Zé Dantas; José Américo de Almeida;
Humberto Teixeira; Cícero Dias;
2.1.1 O Semiárido subjulgado: o moderno versus o tradicional
 Movimento de Arte Moderna no Brasil (séc. XX);
 Em busca do Nacionalismo;
 Busca por uma identidade regional (região intocada);
 Contraste entre as regiões NORTE X SUL (Sudeste X Nordeste);
 Discurso Regional = soberania da Região Sudeste sobre a Nordeste;

2.2 ENTRE SECAS E CERCAS

[...] todo o potencial hídrico da sub-região semiárida brasileira tende a depender de


infraestrutura física, [...] conceituando-se em meras estratégias políticas emergenciais que
movimentam o que Travassos (et.al., 2013) chama de “a Indústria da Seca”.
[...] a concentração fundiária também tem sua parte de culpa nesta indústria por captar maior
parte da “assistência” para dentro de suas cercas e controlar a construção de obras de
infraestrutura hídrica como açudes, poços, etc. que coincidentemente a tornam “um processo
político no qual uma classe assalta a outra com bênçãos do Estado e seus aparelhos” [...]
2.3 O CONTEXTO NÃO CONTADO NEM CANTADO
 Atividades agropecuárias;
 Economia: gado – algodão;
 Relações de dominação e compadrio;
 Binômio: latifúndio x minifúndio;

[...] no tocante ao processo de ocupação do Semiárido Brasileiro este, mesmo ocorrendo


ora violenta, ora pacífica, devido às relações sociais assimétricas entre dominantes e
dominados, teve como resultado a definição de uma cultura única, mesclada entre colonizadores
europeus, indígenas e africanos, [...]
[...] aspectos socioculturais do Semiárido raramente são divulgados e que tudo está
englobado em um longo processo que remete à época da colonização. Não devemos nos
esquecer que a realidade econômica da sub-região semiárida brasileira está ligada ao processo
de ocupação da Região Nordeste que desde sempre foi desfavorecida de investimentos e tradada
como sinônimo de exploração.
3. ENSINAR-APRENDER GEOGRAFIA: COMPREENDER E PERTENCER AO
LUGAR

Nas palavras de Souza (2015, p. 20-21):


[…] se os agricultores tivessem acesso a tais informações através de órgãos de
pesquisa e de assistência técnica que também é responsabilidade do Estado,
teria como prevenir contra a estiagem, começando pelo plantio de culturas
adaptadas e com o aproveitamento da vegetação propicia para a alimentação
animal em fartura no tempo chuvoso, transformando-a em fenagem e silagem.

3.1 CAATINGAS: QUANDO O UNIFORME TRANSVERTE-SE EM HÍBRIDO

 Não se pode compreender o Semiárido sob um só ângulo;


 Devemos entender a interação entre as partes;
 Nem sempre o que nos parece análogo permanece imóvel, estático, homogêneo, em sua essência;
 As particularidades podem variar conforme a escala de análise;
Há quem ouse pluralizar: Caatingas (bioma).
• Aziz Ab’Sáber (2003) - Faixas de transição:
1) as semiáridas rústicas ou semiáridas típicas (os altos sertões);
2) as semi-moderadas (caatingas agrestadas); e
3) as subáreas de transição ou subúmidas (os agrestes).
• Guimarães Duque (2004) – regiões fisiográficas:
1) Caatinga
2) Agreste
3) Carrasco
4) Seridó
5) Cariris-Velhos
6) Curimataú
7) Serras
8) Sertão
Figura 2: Contrastes do Bioma Caatinga: Período de Estiagem x Período de Chuvas

Fonte: Emerson Harbel (2018) Fonte: Emerson Harbel (2019)


3.2 EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA: O LUGAR COMO CONSTRUTOR DO CONHECIMENTO

[...] considerando que o lugar é a realidade concreta do espaço vivido, [...] os primeiros sinais do
“fazer geografia” aparecem quando a criança percebe o que está em sua volta, analisando as
paisagens e compreendendo a história que vai acontecendo através das marcas deixadas nesse
espaço, haja vista que, […] “essas marcas refletem toda uma história, e escondem atrás de si
as relações e o jogo de força que foi travado para finalmente assumirem estas feições [e] a
organização espacial representa muitas coisas que, por não estarem visíveis, precisam ser
descortinadas” (CALLAI, 2012, p. 238).

3.2.1 A cultura e o sentimento de pertencimento.

Estudar o lugar e sentir-se como parte integrante dele ajuda-nos a se contrapor a


homogeneização de opiniões [...] e, como afirma Callai (2005, p. 242), “ao se reconhecer o lugar
como parte da nossa vida, como um dado que nos permite criar uma identidade e termos a ideia de
pertencimento, será possível agir para o grupo, e não apenas para servir a interesses
internos”.
3.2.2 O raciocínio espacial e a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

Educação
Geográfica

Consciência
espacial

Alfabetização/
Letramento
espacial

Raciocínio
espacial
Fonte: Elaborado pelo autor.
4. AEDUCAÇÃO CONTEXTUALIZADA COM O SEMIÁRIDO: (RE)SIGNIFICANDO O
CHÃO QUE SE PISA

EDUCAÇÃO
CONTRATEMPOS: CONTEXTUALIZADA:

 Educação descontextualizada Sustentabilidade;


(colonizadora);
Valorização da região
 Características/obstáculos (potencialidades locais);
(KAERCHER, 2012):
Valorização do conhecimento prévio
A) as “esdrúxulas divisões da dos alunos e da cultura do sertanejo;
Geografia”;
Interação: currículo e cotidiano;
B) a Geografia com sinônimo de
Formação continuada;
informação;
Gestão compartilhada;
C) a aula como sinônimo de cópia do
livro didático, entre outros. Produção de materiais didáticos
específicos.
4.1 CONTEXTUALIZAR - DESCONTEXTUALIZAR - RECONTEXTUALIZAR

 Usar a contextualização como


recurso metodológico;
 Processo contínuo;
 Dar sentido ao que é ensinado;
 Dar prioridade ás questões
regionais;
 Oferecer oportunidades para SISTEMA
discussões; TIZAÇÃO

 Favorecer a construção da
cidadania; OBJETIVAÇÃO
 Garantir o elo entre Geografia,
escola, comunidade, educador,
aluno, currículo e sustentabilidade;
Fonte: Elaborado pelo autor.
4.2 LIVRO DIDÁTICO E SEMIÁRIDO: UM DIÁLOGO POSSÍVEL

Figura 3: Capas dos livros “Conhecendo o Semi-Árido” 1 e 2 – 1ª edição (2005)

Fonte: Arquivo Pessoal.


4.3 NECESSIDADES DE ABORDAGEM DE CONTEÚDOS GEOGRÁFICOS

EDUCAÇÃO
EDUCAÇÃO METODOLOGIA
CONTEXTUA ALTERNATIVA
GEOGRÁFICA
LIZADA

4.3.1 O Estudo do Meio como instrumento facilitador da aprendizagem geográfica.

[...] esta metodologia vai além do simples trabalho de campo porque engloba, além da visita
aos lugares, a discussão de textos acerca do assunto a ser trabalhado em sala de aula, a saída a
campo propriamente dita, o levantamento de sujeitos sociais a serem contatados para a
elaboração de entrevistas, a produção de fontes e documentos (anotações escritas, desenhos,
fotografias, etc.) e, principalmente, o compartilhamento das diferentes visões das pessoas que
participaram do projeto o que favorece a discussão e o diálogo, ambos imprescindíveis à
Educação Contextualizada com o Semiárido.
Figura 4: Fases para elaboração do Estudo do Meio

* Imagens meramente ilustrativas


Caderno
Mobilização Visita Plano de Viagem
de
dos sujeitos preliminar pesquisa a campo
campo

Fonte: Elaborado pelo autor.


Permite a pesquisa in locu e, consequentemente, prepara o aluno para sair a campo sem
prejulgamentos;
Coloca o aluno em contato direto com seu objeto de estudo;
Busca a interação entre sujeitos sociais;
Propicia a interrelação entre Geografia Física e Geografia Humana;
Valoriza as memórias para a construção de uma imagem positiva sobre o Semiárido;
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

[...] trazemos a Educação Contextualizada com o Semiárido como um suporte à Geografia, [...]
[...] não é uma temática inédita nas monografias de Geografia. Porém, sentimos a necessidade
de trazer este assunto para discussão no ascender das novas conversas que se estabeleceram sobre
a Base Nacional Comum Curricular porque, ao destacar a necessidade do raciocínio espacial
numa construção progressiva para a resolução de problemas do dia a dia, esta vem ao nosso
sistema educacional com a pretensão de (re)contextualizar nossos currículos da Educação Básica
[...]
É aí onde torna-se pertinente retomarmos o debate sobre um novo olhar para com a Educação
Contextualizada que seja significativa à crianças, jovens e adultos, enquanto habitantes do
Semiárido nordestino a fim de que consigamos currículos adequados à nossa realidade,
professores capacitados e alunos atuantes em suas comunidades no sentido de conhecerem e
aprenderem a gerir estratégias para melhor convivência no SAB, o que será possível quando nos
dispormos a sair das quatro paredes da sala de aula.
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