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Licurci ( Instrutor )
SSI # 70.673 / PADI #385.040
• Contrato
• Datas do curso
• Equipe Dinâmica
APRESENTAÇÕES
• Contrato
• Datas do curso
• Equipe Dinâmica
APRESENTAÇÕES
• Contrato
• Datas do curso
• Equipe Dinâmica
Para se tornar um
mergulhador seguro e
confiante, é necessário 4
ingredientes:
CONHECIMENTO
HABILIDADES
EQUIPAMENTO
EXPERIÊNCIA
CIÊNCIA DO MERGULHO
⮚ Avaliar as condições antes de cada mergulho e verificar se elas estão dentro dos limites de
habilidades pessoais e de treinamento
OBJETIVOS
⮚ Ter uma certificação Open Water Diver abre as portas para um novo mundo subaquático,
cheio de oportunidades para aprender sobre física, fisiologia e química, e como afetam o
corpo humano durante o mergulho.
⮚ Sua aprendizagem não precisa acabar com a certificação de nível de entrada. O curso de
Ciência do Mergulho SSI aumenta seu entendimento nestes tópicos, e traz informações
adicionais sobre a teoria da descompressão, e os componentes do Sistema Total de
Mergulho e seus acessórios.
⮚ Após seu instrutor verificar que você concluiu o programa de treinamento da SSI, sua
certificação digital ou credencial de reconhecimento estarão visíveis no aplicativo
⮚ Você também pode adquirir a certificação impressa em seu Centro SSI ( Preço de custo )
SEJAM BEM-VINDOS SEÇÃO 1 – A FÍSICA DO MERGULHO
CIÊNCIA DO
MERGULHO SEÇÃO 2 – FISIOLOGIA DO MERGULHO
TORNE-SE UM ÍCONE
Continue Mergulhando
⮚ Independente do seu objetivo final, o melhor caminho para alcançar este treinamento é o
Pacote Divemaster, que inclui Nitrox, Mergulho Profundo, Navegação, Mergulho Noturno &
Visibilidade Limitada, Ciência do Mergulho, Diver Stress & Rescue, React Right e Dive Guide.
CIÊNCIA DO MERGULHO
TORNE-SE UM ÍCONE
Continue Mergulhando
⮚ Independente se seu interesse for guiar mergulhadores, auxiliar instrutores ou até mesmo ter
uma carreira no mergulho, o primeiro passo é o reconhecimento de Divemaster. Caso o seu
interesse vá além do mergulho recreativo, a SSI oferece outras opções de treinamento
profissional, como o Extended Range ou Freediving. Seu único limite é sua ambição.
CIÊNCIA DO MERGULHO
TORNE-SE UM ÍCONE
Líderes de Mergulho
⮚ 70% da superfície da Terra é coberta por água e este pode ser o seu "escritório!" Existem
milhares de oportunidades de emprego em todo o mundo, para a próxima geração de
profissionais SSI altamente qualificados, prontos para encantar seus clientes com a primeira
experiência de mergulho. Não espere mais para transformar sua paixão em uma carreira,
comece a viver seu sonho!
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
A FÍSICA DO MERGULHO
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
A FÍSICA DO MERGULHO
Objetivos
⮚ Os princípios da física
⮚ As unidades usadas na física e sua conversão
⮚ Os gases relacionados com o mergulho
⮚ As Leis dos Gases
⮚ A flutuabilidade e o princípio de Arquimedes
⮚ As fórmulas de consumo de ar
⮚ A energia no meio subaquático
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
OS PRINCÍPIOS DA FÍSICA
O que é Física?
⮚ Como seres humanos, estamos adaptados fisicamente ao meio ambiente. O que significa
que a "física" da vida do dia-a-dia é instintiva. Como espécie, a nossa curiosidade inata e o
desejo de descobrir e explorar o universo em torno de nós é insaciável
⮚ As leis da física também se aplicam aos processos do corpo humano quando nos
aventuramos nestes ambientes diferentes. Quanto menos familiar o ambiente for, mais
importante é a aplicação da física.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
A FÍSICA DO MERGULHO
UNIDADES DE MEDIDA
⮚ Pressão
⮚ Temperatura
⮚ Volume
⮚ Distância ou comprimento
⮚ Área
⮚ Peso
⮚ Densidade
DEFINIÇÃO DE PRESSÃO
• Pressão
⮚ Definição
⮚ A pressão e o mergulho
• Pressão Atmosférica
• 760 mmHg (milímetros de mercúrio) ou 1 atm
• 1kg/f cm2 (atmosfera)
• Pressão Ambiente
⮚ Água mais pesada que o ar
⮚ Mais fundo, maior a pressão
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
DEFINIÇÃO DE PRESSÃO
Pressão representa força por unidade de área, ou seja força sobre
área.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
PRESSÃO
A força de 1 BAR equivale aproximadamente 1 kgf sobre 1 cm 2
Se você está a 40 m de profundidade, então está recebendo 5 ATA (5
BAR) de pressão.
TEMPERATURA
TEMPERATURA
A escala Celsius (unidade °C), também conhecida como a escala
centígrada, é uma escala termométrica do sistema métrico[1] usada na
maioria dos países do mundo. Teve origem a partir do modelo proposto
pelo astrônomo sueco Anders Celsius (1701-1744).As duas escalas de
temperatura mais comuns usadas no dia a dia são a Celsius e a
Fahrenheit.
TEMPERATURA
A escala kelvin foi proposta em 1848 por William Thomson (
Lorde Kelvin), que escreveu em seu artigo, On an Absolute
Thermometric Scale, a necessidade de uma escala em que "frio
infinito" (zero absoluto) fosse o ponto nulo da escala. Thomson
calculou que o zero absoluto é equivalente a -273 °C.[2] Esta escala
absoluta é conhecida hoje como a escala de temperatura
termodinâmica kelvin.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
TEMPERATURA
A escala Rankine (símbolo R, Ra) é uma escala de temperatura absoluta assim chamada em
homenagem ao engenheiro e físico escocês William John Macquorn Rankine, que a propôs
em 1859.
Assim como a escala absoluta Kelvin,a escala absoluta Rankine também não é grafada com o
termo "grau" desde decisão do CGPM em 1967.
Apesar de não ser tão popular, a escala Rankine é usada em alguns campos da engenharia
nos Estados Unidos,[3] entretanto o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia recomenda
não usar essa escala em publicações NIST.[4]
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
TEMPERATURA
Quando se trabalha com as Leis dos Gases, a temperatura deve ser
convertida para temperatura absoluta.
TEMPERATURA
30°C + 273 = 303K
(86°F - 32) / 1.8
54 / 1.8 = 30°C
(30 C x 1.8) + 32
54 +32 = 86°F 86°F + 460°F = 546 Ra
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
VOLUME
Muitas das leis dos gases lidam com variações de volume. O volume também
pode ser utilizado para nos referirmos à densidade ou ao peso.
O termo volume às vezes pode ser substituído pelo termo capacidade. Para
medir o volume, usa-se a mesma unidade de medida para as três dimensões, ou
a dimensão em questão "elevada ao cubo".
VOLUME
Unidades de Volume e Equivalências
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Entre os 0.02% dos outros gases que compõem o ar podemos incluir: monóxido de carbono, hélio, hidrogênio,
criptônio, neônio e radônio. As porcentagens podem variar ligeiramente de um local para outro, mas, em geral,
permanecem constantes. Para efeitos de cálculos, só vamos considerar os dois principais componentes do ar,
o nitrogênio e o oxigênio. Vamos arredondá-los para 21% de oxigênio e para 79% de nitrogênio.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
O nitrogênio é o principal diluente do oxigênio no ar que respiramos. Ele aparece no seu estado livre como
uma molécula diatômica, ou seja, formada por dois átomos de nitrogênio. Ele é pouco reativo, logo não se
combina facilmente com outros elementos químicos, e não é metabolizado no processo respiratório. Ele é
inerte na superfície, mas pode ter um efeito anestésico no mergulhador medida que a profundidade aumenta.
O efeito anestésico no mergulho é conhecido como narcose por nitrogênio. Iremos falar mais tarde sobre a
narcose por nitrogênio, na seção Filosofia do Mergulho. Uma outra preocupação para o mergulhador, relativa
ao nitrogênio na mistura respirável, é a sua difusão nos tecidos do corpo.
O nitrogênio não é metabolizado pelo corpo. Se a pressão parcial do nitrogênio dissolvido nos tecidos é maior
do que a pressão externa, este gás pode deixar a solução ou o tecido na forma de bolhas. As bolhas de
nitrogênio podem causar doença descompressiva, se forem suficientemente grandes.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Enquanto outros gases podem ser utilizados para diminuir a pressão parcial de oxigênio na mistura respirável
do mergulhador, o oxigênio é crucial. É o oxigênio metabolizado que sustenta a vida. Tal como o nitrogênio, é
uma molécula diatômica.
Com relação ao oxigênio, o mergulhador deve estar atento a vários cenários, como:
Hipóxia - quando não existe oxigênio suficiente para sustentar a vida, com baixas pressões parciais. Isto pode
levar à perda de consciência e à morte.
Hiperóxia - quando existe muito oxigênio, a altas pressões parciais. Pode ser tóxico para o sistema nervoso
central ou pulmão.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
O hélio é normalmente usado em mergulhos técnicos e comerciais. Tem um baixo peso molecular em relação
a outros gases, o que torna a sua respiração mais fácil em grandes profundidades. O hélio também tem
pouquíssimo efeito narcótico sobre o mergulhador em profundidades maiores e, por isso, é utilizado na mistura
para diminuir a narcose.
Quando combinado apenas com o oxigênio (HELIOX), o mergulhador numa profundidades de 120m ou mais
fundo, pode experimentar uma SNAP (Síndrome Neurológica de Alta Pressão), que pode ser fatal. Uma
maneira comum de se evitar, é usar uma mistura respirável que combine hélio, nitrogênio e oxigênio. Esta
mistura é conhecida como TRIMIX.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
O uso mais comum do argônio, durante o mergulho, não é na mistura respirável, mas sim como um gás para
inflar a roupa seca. A baixa densidade e o baixo custo do Argônio fazem com que ele seja um dos mais
acessíveis isolantes para uso com roupa seca.
Se for utilizado numa mistura respirável, o argônio tem um efeito narcótico muito grande. É tão narcótico, que
tem sido utilizado em estudos experimentais sobre o efeito da narcose no mergulhador.
O hidrogênio pode ser um outro gás diluente na mistura respirável para profundidades extremas (aplicações
técnicas, comerciais e militares). O maior problema do hidrogênio é que ele pode ser extremamente explosivo
quando combinado com o oxigênio. Porém, se a quantidade de oxigênio for mantida a menos de 4% na
mistura, não há nenhum risco de explosão. Níveis de oxigênio de apenas 4% significam que a mistura só seria
respirável em profundidades superiores aos limites do mergulho recreativo.
Têm havido vários recordes de profundidade obtidos na indústria comercial e científica, usando misturas
respiráveis que contêm hidrogênio, que ajuda a eliminar os efeitos de SNAP (Síndrome Neurológica de Alta
Pressão) e a diminuir a densidade da mistura respirável.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
O Neônio é outro gás que está sendo testado como diluente na mistura respirável. Existem vários grupos
técnicos e comerciais que pesquisam sobre os possíveis benefícios do uso de Neônio. Para o mergulho com
mistura de gases, uma das maiores vantagens ao usar Neônio, é ajudar a diminuir a quantidade de
descompressões obrigatórias em mergulhos extremamente profundos, quer seja como parte da mistura de
fundo e / ou como parte de misturas de descompressão.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
O dióxido de carbono é um gás que queremos eliminar das nossas misturas respiráveis. Alguns dos efeitos de
altas concentrações de dióxido de carbono incluem: pânico, perda de consciência, convulsões e morte.
O dióxido de carbono é um gás sinérgico, ou seja “produzido por sinergia”, e pode aumentar a
probabilidade de um mergulhador desenvolver uma doença descompressiva, toxicidade do oxigênio e narcose
por nitrogênio. É um subproduto natural da respiração e do metabolismo. O dióxido de carbono pode ser
introduzido na mistura respirável do mergulhador de várias formas:
Pelo uso inadequado de um compressor e/ou do sistema de filtragem, o purificador de dióxido de carbono em
um rebreather pode não estar funcionado corretamente.
O dióxido de carbono pode ser problemático se o mergulhador não respirar de forma total e completa. Uma
respiração inadequada, pode aumentar a concentração de CO2 nos pulmões e no sangue. Um sistema de
Suprimento de Ar de alta qualidade e desempenho é extremamente importante na gestão de CO2.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
O monóxido de carbono é um gás extremamente venenoso. É muito difícil de detectar, pois é incolor, inodoro e
insípido. É introduzido na mistura respirável de um mergulhador pelos seguintes meios:
Vapores de óleo em um compressor lubrificado a óleo, sem a devida manutenção ou usado incorretamente.
Entrada de ar para o compressor que é colocada perto de gases de escape (carros, forno, etc.) e/ou um filtro
mal embalado, em mau estado ou molhado. Os efeitos do monóxido de carbono debaixo d'água geralmente
são difíceis de serem notados e podem ser fatais. O monóxido de carbono tira do sangue a sua capacidade de
transportar oxigênio.
Quantidades relativamente pequenas de CO, de pouco efeito na superfície, podem ser mortais na
profundidade, já que a sua pressão parcial aumenta.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Os cilindros de mergulho normalmente contêm algum vapor de água. Na maioria dos casos, a quantidade de
vapor de água é mantida muito baixa devido ao uso de filtros de ar modernos nos compressores.
Se o vapor de água não for controlado, a mistura pode condensar e congelar no Sistema de Suprimento de
Gás, devido ao efeito de refrigeração causado por gases em expansão.
O congelamento do vapor de água pode causar falhas no interior do Sistema de Suprimento de Gás e deve de
ser evitado. O congelamento do regulador é ainda mais grave e é especialmente comum em águas frias. Um
gás respirável, que tenha um baixo teor de umidade, pode causar a irritação das membranas mucosas da
garganta e dos seios sinusais, e pode levar à desidratação.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
⮚ Lei de Boyle
⮚ Lei de Henry
⮚ Lei de Dalton
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
Lei de Boyle-Mariotte (geralmente citada somente como Lei de Boyle) enuncia que a pressão absoluta e o
volume de uma certa quantidade de gás confinado são inversamente proporcionais se a temperatura
permanece constante em um sistema fechado.[1][2] Em outras palavras, ela afirma que o produto da pressão e
do volume é uma constante para uma devida massa de gás confinado enquanto a temperatura for constante. A
lei recebe o nome de Robert Boyle, que publicou a lei original em 1662[3], e de Edme Mariotte, que
posteriormente realizou o mesmo experimento e publicou seus resultados na França em 1676.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
PRESSÃO X VARIAÇÃO DE VOLUME
Ao trabalhar com as leis dos gases, deve-se lembrar das seguintes regras:
"P" refere-se sempre à pressão absoluta, expressa em bar. Isto significa que devemos adicionar
à pressão da água, mais 1 bar, que é a pressão atmosférica ao nível do mar.
Se o valor "P" em bar, tiver que ser determinado a partir de uma certa profundidade em metros
de água salgada, deve-se então usar seguinte fórmula:
P = (Profundidade / 10) + 1
Se quisermos o inverso, ou seja, determinar uma profundidade (em metros de água do mar) a
partir de uma dada pressão "P", usamos a seguinte fórmula:
Profundidade = (P – 1) x 10
P1 × V1 = P2 × V2
Exemplo:
Um mergulhador tem um lift bag cheio com 120 litros de ar, a uma profundidade
de 30 metros de profundidade. Qual será o volume de ar, uma vez que atinja a
superfície?
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
PRESSÃO X VARIAÇÃO DE VOLUME
Exemplo:
Um mergulhador tem um lift bag cheio com 120 litros de ar, a uma profundidade
de 30 metros de profundidade. Qual será o volume de ar, uma vez que atinja a
superfície?
Exemplo:
V1 = 120 litros ar
P1 = (30m / 10m/bar) + 1 bar = 4 bar
P2 = 1 bar
V2 = ?
Em 1801-1802, Joseph Louis Gay-Lussac concluiu que o mesmo volume de gás se expande de igual modo
com o mesmo aumento de temperatura: Esta conclusão é normalmente chamada de "Lei de Charles", em
homenagem a Jacques Charles, que tinha chegado à mesma conclusão 15 anos mais cedo, mas não a tinha
publicado.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
V 1 = VOLUME ORIGINAL
V 1 = VOLUME ORIGINAL
T1 = TEMPERATURA ORIGINAL
P1 = PRESSÃO ORIGINAL
V2 = VOLUME FINAL
T2 = TEMPERATURA FINAL
P2 = PRESSÃO FINAL
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
Qual será o volume final do recipiente flexível? Nestas fórmulas, as pressões e as temperaturas são absolutas
V 1 = VOLUME ORIGINAL
T1 = 10 graus Celsius + 273 = 283 graus Kelvin T1 = TEMPERATURA ORIGINAL
V1 = 10 litros P1 = PRESSÃO ORIGINAL
T2 = 25 graus Celsius + 273 = 298 graus Kelvin V2 = VOLUME FINAL
V2 = ? T2 = TEMPERATURA FINAL
P2 = PRESSÃO FINAL
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
EXEMPLO:
T1 = 10 graus Celsius + 273 = 283 graus Kelvin
V1 = 10 litros
T2 = 25 graus Celsius + 273 = 298 graus Kelvin
V2 = ?
Nestas fórmulas, as pressões e as temperaturas são absolutas
V 1 = VOLUME ORIGINAL
Aplicando a fórmula: V2 = (V1 × T2) / T1
T1 = TEMPERATURA ORIGINAL
Ao combinar o que sabemos da Lei de Boyle com a Lei de Charles, podemos obter
a chamada Lei Geral dos Gases.
A fórmula utiliza as mesmas variáveis definidas nas duas leis anteriores, além
disso as pressões e temperaturas continuam sendo expressas em medidas
absolutas.
Enchimento rápido gera calor devido a fricção entre moléculas, o que faz com que
a pressão suba e o cilindro esquente.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
Foi proposta em 1802 a fim de esclarecer a solubilidade dos gases em líquidos. A solubilidade de um gás
dissolvido em um líquido é diretamente proporcional à pressão parcial do gás acima do líquido. Por volta de
1802 foi proposto por Dalton, o qual era amigo de Henry, que a solubilidade dos gases em mistura dependem
de suas respectivas pressões parciais, e a partir destas proporcionalidades define-se a constante de Henry.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
Alguns gases são mais solúveis que outros, assim como alguns líquidos são melhores
solventes que outros. Sabemos que o nitrogênio é cinco vezes mais solúvel em lipídios
(gorduras) do que é na água. Portanto, os lipídios são um melhor solvente para o
nitrogênio.
A saturação total de um gás acontece durante o período de tempo em que o gás demora
para se diluir num líquido. Gases diferentes e diferentes líquidos variam quanto ao tempo
necessário para alcançar a saturação total. Conforme um gás se aproxima da saturação
total, a sua taxa de dissolução também diminui. O gráfico de saturação de um gás ao
longo do tempo é representado por uma curva exponencial, que varia de acordo com o
tipo de gás e de líquido. A fórmula da lei de Henry contém o que é chamado de coeficiente
de solubilidade de Bunsen, que leva em conta as diferenças de solubilidade de gases e
líquidos.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
Devemos lembrar que a lei de Henry presume que a temperatura é mantida constante. O
coeficiente de solubilidade varia com diferentes temperaturas. Em geral, quanto mais frio o
líquido, mais gás será dissolvido nele.
A hipersaturação de um gás em solução, que ocorre numa subida, pode ter outros efeitos
fisiológicos, como por exemplo a doença descompressiva ou o desmaio em águas
profundas. Iremos ver alguns destes efeitos na próxima seção, na Fisiologia do Mergulho.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
A Lei de Dalton
John Dalton (Eaglesfield, 6 de setembro de 1766- 1844 — Manchester, 27 de julho de 1844[1]) foi um químico,
meteorologista e físico britânico [2] Foi um dos primeiros cientistas a defender que a matéria é feita de
pequenas partículas, os átomos. É também um dos pioneiros na meteorologia, iniciando suas observações em
1787 com instrumentos confeccionados por ele mesmo e publicando, seis anos mais tarde, o
livro Meteorological Observations and Essays (Observações e Ensaios Meteorológicos), um dos primeiros
concernentes à ciência meteorológica.[3]
Entre elas está a contribuição para a Química e a Física referente à sua lei estabelecida em 1801 que
relaciona as pressões parciais dos gases em misturas gasosas.
Numa mistura de gases, a pressão total (P) da mistura é igual à soma das pressões parciais dos gases que a
compõem.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
ppO2 = 4 × 0.21
? 0,84 PPO2
4 (ATA) 4 (ATA)
0.21 0.21
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
Para encontrar a fração decimal de um gás numa mistura, conhecendo a pressão parcial (absoluta) e
a pressão total (absoluta), temos que organizar a fórmula para ficar da seguinte maneira:
fgas = ppgas / P
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
? 0,84 PPO2
4 (ATA) 4 (ATA)
0.21 0.21
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
Para encontrar a fração decimal de um gás numa mistura, conhecendo a pressão parcial (absoluta)
e a pressão total (absoluta), temos que organizar a fórmula para ficar da seguinte maneira:
fgas = ppgas / P
Exemplo: A pressão parcial do oxigênio numa mistura a 32m é 1.55 bar. Qual é a fração do
oxigênio nessa mistura?
TESÃO DE DALTON TESÃO DE DALTON
Exemplo: A pressão parcial do oxigênio numa mistura a 32m é 1.55 bar. Qual é a fração do oxigênio
nessa mistura?
P = (32 / 10) + 1
fgas = ppgas / P
P = 4.20
ppO2 = 1.55 bar ppgas = pressão parcial (absoluta) de um gás
FO2 = ? na mistura
FO2 = 1.55 / 4.20
P = pressão total absoluta da mistura de gases
FO2 = 0.37
fgas = A fração do gás na mistura, expressa em
A fração de oxigênio na mistura é de 0.37 ou 37%. decimais
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
Questão 2:
Qual a melhor mistura de EAN para um mergulho de 40 metros, considerando PPO2 de 1.5?
Questão 3:
Considerando uma PPo2 acima de 1.4 que é tóxico e perigoso, qual a profundidade máxima
para uma mistura de oxigênio de 0,21?
Questão 4:
Considerando uma PPo2 acima de 1.4 que é tóxico e perigoso, qual a profundidade máxima
para uma mistura de EAN 40?
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
TESÃO DE DALTON
PPO2
FO2 P (ATA)
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
Entre suas contribuições à Física, estão as fundações da hidrostática e da estática, tendo descoberto
a lei do empuxo e a lei da alavanca, além de muitas outras. Ele inventou ainda vários tipos de
máquinas para usos militares e civis, incluindo armas de cerco, e a bomba de parafuso que leva seu
nome.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
Um objeto submerso num líquido, receberá uma força de empuxo com intensidade igual ao peso do
líquido deslocado por esse objeto.
Outra forma de entender o princípio de Arquimedes, no que diz respeito à flutuabilidade, é pensar em
termos de densidade, lembrando que a densidade é a relação entre o peso e o volume. Logo, se um
objeto é mais denso que o líquido em que é colocado, ele terá flutuabilidade negativa e irá afundar.
Se um objeto tiver densidade menor que o líquido em que é colocado, então terá flutuabilidade
positiva e irá subir e boiar na superfície.
Se um objeto tem a mesma densidade que o líquido em que foi colocado, terá flutuabilidade neutra
e permanecerá suspenso na mesma profundidade em que foi colocado.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
1. Peso do ar da atmosfera
2. Peso da água
3. Peso da água deslocada
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
É possível que Arquimedes tenha usado seu princípio do empuxo para determinar se a coroa era menos densa que ouro puro.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
A curiosidade mais conhecida sobre Arquimedes conta sobre como ele inventou um método para determinar
o volume de um objeto de forma irregular. De acordo com Marcos Vitrúvio, uma coroa votiva para um templo
tinha sido feita para o Rei Hierão II, que tinha fornecido ouro puro para ser usado, e Arquimedes foi solicitado
a determinar se alguma prata tinha sido usada na confecção da coroa pelo possivelmente desonesto ferreiro.
[21]
Arquimedes tinha que resolver o problema sem danificar a coroa, de forma que ele não poderia derretê-la
em um corpo de formato regular, a fim de encontrar seu volume para calcular a sua densidade.
Enquanto tomava um banho, ele percebeu que o nível da água na banheira subia enquanto ele entrava, e
percebeu que esse efeito poderia ser usado para determinar o volume da coroa. Para efeitos práticos, a água
é incompressível,[22] assim a coroa submersa deslocaria uma quantidade de água igual ao seu próprio
volume. Dividindo a massa da coroa pelo volume de água deslocada, a densidade da coroa podia ser obtida.
Essa densidade seria menor do que a do ouro se metais mais baratos e menos densos tivessem sido
adicionados. Arquimedes teria ficado tão animado com sua descoberta que teria esquecido de se vestir e
saído gritando pelas ruas "Eureka!" (em grego: "εὕρηκα!," significando "Encontrei!"). O teste foi realizado com
sucesso, provando que prata realmente tinha sido misturada
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
VO = Volume do objeto. Deve ser expresso nas mesmas unidades que a densidade.
Dl = Densidade do líquido. Peso/Volume. Deve ser expresso nas mesmas unidades
de volume que o objeto.
PO = Peso do objeto
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
ARQUI M
M
EDES
VO DL PO
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
Exemplo: um objeto que pesa 45kg e tem um volume de 80l é colocado em água
salgada. Qual será a sua flutuabilidade?
F = (VO x Dl) — PO
PO= 45kg
VO = 80l
M V O DL P O
F=?
F = (VO x Dl) — PO
VO = 100l
PO = 146kg
M V O DL P O
F=?
F = (100 x 1) – 146
F = -46 kg.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
LEIS DOS GASES RELACIONADAS AO MERGULHO
Aplicação:
O princípio de Arquimedes pressupõe que um objeto não irá variar de peso ou volume; o que não é o caso
de um mergulhador. Sabemos que, à medida que um mergulhador desce, a roupa de mergulho (de
neoprene de células fechadas ou roupa seca) irá comprimir, portanto variando o volume. Também
sabemos que um Sistema de Controle da Flutuabilidade adequado, permite que o mergulhador se adapte
a alterações na flutuabilidade, adicionando ou removendo ar para manter o equilíbrio durante todo o
mergulho. Além disso, mergulhadores experientes sabem o quão importante são a respiração adequada
(volume pulmonar) e a posição do corpo para manter uma flutuabilidade neutra.
Também deve-se considerar o peso do ar comprimido no cilindro de mergulho. O ar pesa 0.001293kg por
litro, logo um cilindro de 12 litros, cheio com 200 bar, contém 2400 litros de ar, com um peso de 3.103 kg
no início do mergulho. Quando o cilindro de 12 litros chega aos 50 bar, o peso é 1.852kg mais leve, devido
ao volume de ar respirado. Por isso, o peso do ar deve ser considerado pelo mergulhador, para evitar uma
flutuabilidade muito positiva no final do mergulho.
O SISTEMA DE SUPRIMENTO DE GÁS
• Cilindro S80 ( foto prateado )
⮚ Pé cúbico 28,317 litros
⮚ Capacidade – 11 litros
⮚ Pressão de Trabalho 207 bar
• 207 bar x 11 = 2.277 litros
• 2.277 / 28,317 = 80 pés cúbicos
Os cálculos do Consumo de Ar na Superfície (CAS) ou (CIS) são necessários para determinar o total
de ar utilizado a uma determinada profundidade e tempo. São muitos os fatores que afetam o seu
consumo de ar, por exemplo o grau de relaxamento, o seu nível de experiência, o esforço realizado e
a profundidade.
Dados do Mergulho:
- Consumo de 150 Bar
- S80 ( 11 litros )
- 40 minutos de mergulho
- 30 metros (4 ATA)
CAS = 150 X 11 / (40 X 4)= 10,31 /l minuto
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Aplicação:
Um mergulhador, por exemplo, deve ser capaz de calcular e administrar a quantidade de gás
necessária para um mergulho de busca e recuperação, tanto para determinar o suprimento de gás
necessário para recuperar um objeto, como para saber qual cilindro e pressão são necessários
para esse tipo de mergulho.
Fórmula: CAS x P x t
Fórmula: CAS x P x t
PROF ATA CIS TEMPO DESCIDA SUBIDA CONSUMO/LITROS TOTAL
6 1.6 10 3 48
10 2 10 5 1 1 140
20 3 10 3 1 1 150 788/L
30 4 10 3 1 1 200
40 5 10 3 1 1 250
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
⮚ Luz / Luminosidade
Refração, Difusão,Turbidez, Absorção
⮚ Som
⮚ Calor
Condução, Evaporação, Convecção, Radiação
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Luz / Luminosidade
Refração
Isso significa que tudo o que está debaixo d'água parece maior. Um peixe com
comprimento real de 15cm vai parecer ter 20cm. Os objetos também vão
parecer estar mais perto pelo fato de parecerem maiores. Um objeto a 100cm
de distância vai parecer estar a 75cm. Á medida que o mergulhador se adapta
ao meio subaquático, as aparentes diferenças de tamanho e distância são
compensadas intuitivamente pelo cérebro.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Difusão
Quando a luz entra na água, os raios sãos divididos e são dispersos. O principal efeito da difusão é
que, quanto mais fundo o mergulhador estiver, menos luz ambiente haverá. As sombras, em
maiores profundidades, tornam-se menos aparentes e até podem desaparecer, da mesma forma
que flash fotográfico ajuda a eliminar as sombras nas fotografias ao dispersar os raios de luz.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Turbidez
O uso de uma lanterna com luz muito forte debaixo de água pode causar reflexo
excessivo. Escolher uma lanterna com luz adequada para o mergulho é
fundamental para uma boa visibilidade debaixo de água.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Absorção
Conforme vamos mais fundo, as cores mudam. O espectro de luz visível passa
pelas seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Quanto mais curto for o comprimento de onda da cor, melhor a sua transmissão
em águas límpidas. As cores, na extremidade vermelha do espectro, têm os
maiores comprimentos de onda. Por outro lado, as cores na extremidade violeta
do espectro são as mais curtas e, logo, são as que penetram mais fundo.
À medida que vamos mais fundo, as cores mais quentes, como o vermelho, o
laranja e o amarelo, são absorvidas e ambiente torna-se mais acinzentado. Esta
é uma das razões porque alguns mergulhadores levam lanternas mesmo durante
o dia, para restaurar as cores perdidas, filtradas pela profundidade. A cor das
partículas suspensas e dos minerais na água, tem alguma influência na cor que
melhor penetra na água. Num mergulho profundo, em águas claras, é provável
que o mergulhador veja um mundo cheio de azul, anil e violeta.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Som
O som viaja aproximadamente quatro vezes mais rápido na água do que no ar 1.450 metros/s. Quanto
mais denso o meio, mais rápido o som viaja, logo, o som viaja um pouco mais rápido em água salgada
do que em água doce. Esse aumento da velocidade do som debaixo d'água tem vários efeitos sobre o
mergulhador. O cérebro usa a diferença de tempo que o som leva para atingir as orelhas para
determinar a direção do som. Na água, esse tempo de atraso do som é apenas ¼ do atraso da terra,
fazendo com pareça que ele venha de todos os lados para o mergulhador.
O som percorre distâncias maiores na água. Para um mergulhador, um motor de barco pode soar
como se estivesse logo em cima dele. Uma vez na superfície, o mergulhador pode vir a descobrir que
o barco está bem mais distante. Diferenças na densidade da água podem interferir na transmissão de
som. Variações de densidade são mais comumente causadas por diferenças na salinidade
(haloclimas) e temperatura (termoclinas). Essas regiões com densidades diferentes atuam como
barreiras para o som, podendo reduzir sua intensidade a ponto de o mergulhador não ser capaz de
detectá-lo.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Calor
Existem quatro formas principais pelas quais um mergulhador perde calor. Vamos
analisar cada uma delas.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Condução
A condução é a transferência de calor através do contato direto. Para o mergulhador, esta é a principal
forma de perda de calor. A maioria dos mergulhadores estão em contato direto ou parcial com a água.
Uma vez que a água conduz calor melhor que o ar, o mergulhador pode perder calor rapidamente para
o ambiente aquático, através da condução. Usar material isolante de calor (mau-condutor) retardará
esse processo.
O mergulhador pode usar uma roupa seca, na qual o ar pode servir como isolante. A condução
também acontece, em certa medida, nos pulmões do mergulhador, quando ar frio entra em contato
com a superfície dos pulmões.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Evaporação
À medida que a água se evapora de um objeto, o calor é perdido. Isto pode ocorrer na pele úmida do
mergulhador ou também na superfície da roupa de mergulho.
Este processo também ocorre quando o ar seco do cilindro evapora a água das vias respiratórias.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
Convecção
Radiação
A radiação é a transmissão de calor por radiação infravermelha. Já sentiu calor irradiando de um forno
ou objeto quente? Todos os objetos irradiam calor devido ao seu movimento molecular; quanto mais
quente estiver o objeto, maior será a taxa de radiação.
Um mergulhador irradia calor do seu corpo para a água ambiente. Como o mergulhador geralmente
está mais quente do que a água ao seu redor, a sua irradiação de calor para a água é maior do que a
irradiação da água para ele. Assim, o mergulhador perde calor.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 1
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
FISIOLOGIA DO MERGULHO
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
FISIOLOGIA DO MERGULHO
Objetivos
É por isso que as regras básicas de mergulho existem. Nesta seção, você irá aprender como
uma compreensão correta da física e da fisiologia vai permitir que você faça uma gestão do risco
de maneira mais responsável.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
⮚ O coração (bomba)
⮚ O sangue (meio de transporte)
⮚ Os vasos sanguíneos (encanamento/distribuição)
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
FISIOLOGIA DO MERGULHO
Os parâmetros fisiológicos e as limitações para praticar mergulho com segurança
O coração é formado por quatro cavidades que funcionam
como bombas de dois estágios.
O Forame Oval Patente é uma doença do coração que se estima estar presente entre 10 a 30
por cento da população adulta.
O forame oval é uma abertura na parede do coração nos fetos em desenvolvimento ainda no
útero materno, que permite ao sangue passar diretamente a partir do átrio direito para o átrio
esquerdo (sem passar pelos pulmões).
Em uma subida, mergulhadores podem desenvolver pequenas bolhas no sangue venoso. Estas
bolhas, normalmente, ficam retidas nos capilares que rodeiam os alvéolos pulmonares, onde
permanecem até que sejam eliminadas. Em condições normais, elas não causam sintomas
clínicos de doença descompressiva. No entanto, em mergulhadores que tenham o forame oval
patente (FOP), as bolhas podem desviar da circulação venosa para o lado arterial do coração
através dessa abertura.
Pesquisadores estimam que mergulhadores com essa condição têm três vezes mais
probabilidade de sofrer de uma doença descompressiva.
No entanto, pesquisas mais recentes parecem contradizer estes estudos. Você deve consultar
um médico se suspeitar que tenha forame oval patente ou estiver preocupado com o aumento
do risco de uma doença descompressiva.
O sistema respiratório é onde os gases são trocados entre a atmosfera (ou a mistura respirável
do mergulhador) e o corpo. É também o maior espaço do corpo preenchido por ar. Devido a
esses dois fatores e a outros menos importantes, entre todos os sistemas, o respiratório é o
mais afetado fisiologicamente no ambiente subaquático.
Você verá que a maioria dos efeitos estão relacionados com a troca de gases ou com os efeitos
da variação de pressão no corpo.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
O sistema respiratório começa no nariz e na boca, que por sua vez se conecta à laringe. Essa
parte do sistema respiratório, tem quatro funções principais:
Ao inalar:
⮚ Os músculos entre as costelas contraem-se, movendo a caixa torácica para cima.
⮚ O diafragma contrai-se e move-se para baixo.
⮚ O volume do peito aumenta, criando uma pressão negativa.
⮚ O ar é puxado para os pulmões através do nariz e da boca.
A exalação ocorre quando os músculos da caixa torácica e do diafragma relaxam. Isto faz com que o
diafragma se mova para cima e a caixa torácica se mova para baixo. Estas duas ações diminuem o volume
torácico, fazendo com que o ar seja exalado.
A pressão intrapleural cai durante a inspiração (-7,5cm de H2O) por que, conforme o pulmão se expande,
sua retração elástica aumenta levando a pressão pleural a diminuir.
Os alvéolos possuem água em suas paredes internas, água esta que faz com que o alvéolo tenda a colabar
forçando o ar para fora dos mesmos em direção aos bronquíolos e brônquios.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Para melhor entender o processo da respiração e as alterações que ocorrem quando o mergulhador
está submerso na água, é preciso conhecer o significado de diversos termos usados na função
respiratória.
Esses termos referem-se ao volume e à capacidade dos pulmões durante o processo de inalação e
exalação.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
⮚ Capacidade Vital: É a quantidade de ar que pode ser inalado, após a exalação máxima.
⮚ Volume Residual: É a quantidade de ar que permanece nos pulmões após uma exalação máxima.
⮚ Capacidade Inspiratória: É a quantidade de ar que pode ser inalado após uma expiração normal.
⮚ Capacidade de Reserva Funcional: É a quantidade de ar restante nos pulmões após uma expiração normal.
⮚ Volume Inspiratório de Reserva: É a quantidade de ar que pode ser inalado além de uma respiração normal.
⮚ Volume Corrente: É o volume de ar que é trocado durante uma inspiração normal e uma expiração normal.
⮚ Volume de Reserva Expiratória: É a quantidade de ar que pode ser exalada após a expiração normal.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
São vários os efeitos da imersão nos sistemas respiratório e cardiovascular de um mergulhador. Eles precisam ser
entendidos, pois são fatores que afetam uma cadeia de sistemas fisiológicos dentro ambiente subaquático.
Existem quatro estímulos fundamentais que nos fazem respirar, de maneira voluntária ou involuntária.
1. Pressão Parcial do Oxigênio: A baixa pressão parcial de oxigênio é detectada por quimiorreceptores no corpo
carotídeo ( na carótida ). Quando as pressões caem abaixo de 60 mmHg, a respiração é estimulada. Este
estímulo é secundário quando comparado com os níveis de dióxido de carbono.
2. Níveis do dióxido de carbono: Níveis elevados de dióxido de carbono são os principais estímulos para respirar.
Os níveis de dióxido de carbono no sistema circulatório são detectados por três principais quimiorreceptores na:
a) aorta, b) corpo da carótida, c) medula. Nenhum outro gás irá estimular mais o desejo de respirar do que altos
níveis de dióxido de carbono.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Existem quatro estímulos fundamentais que nos fazem respirar, de maneira voluntária ou involuntária.
3. Ph do sangue (Acidez e Alcalinidade): Quanto mais ácido o sangue se torna, maior é o desejo de respirar.
Existem vários fatores que causam um aumento da acidez no sangue. O primeiro seria o acúmulo de dióxido de
carbono. O segundo fator principal seria o metabolismo anaeróbio (O metabolismo anaeróbico refere-se a processos biológicos que produzem
energia para um organismo sem usar oxigênio) nos músculos que libera ácido lático. À medida que os níveis de dióxido de carbono
caem e os níveis de oxigênio aumentam, a acidez do sangue diminui, assim como a taxa respiratória.
4. Temperatura do Sangue: Uma queda inicial na temperatura do sangue irá estimular a respiração. Se a
temperatura do sangue continuar caindo para níveis críticos, o estímulo é reduzido e a respiração começará a
diminuir. Nos casos mais graves, ela pode até parar.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Quanto mais profundo o mergulhador se aventurar no meio aquático, mais denso a meio respirável se
torna. Na seção Física do Mergulho, você aprendeu que à medida que a profundidade aumenta, a
pressão também aumenta. Se a pressão aumenta num recipiente flexível (pulmões), o volume diminui.
Se a pressão aumenta e o volume diminui, a densidade do gás aumenta. Por exemplo, o ar que um
mergulhador respira a 10m tem o dobro da pressão e o dobro da densidade. Um aumento na
densidade dos gases respiráveis gera um aumento na turbulência dos gases que fluem para os
pulmões, o que por sua vez provoca um aumento no esforço durante a inalação e a exalação.
Quando combinamos os efeitos de respirar um meio mais denso, com os efeitos gerais da imersão
(maiores espaços de ar morto e maior resistência nas vias aéreas), podemos notar imediatamente que
o mergulhador terá uma ventilação deficiente. O corpo irá gastar mais energia na respiração, deixando
menos energia para esforços físicos.
Padrões de respiração ineficientes usam energia adicional resultando em um ciclo vicioso que pode
colocar o mergulhador em risco.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Para parcialmente compensar o impacto destes efeitos, o mergulhador deve adotar um padrão de
respiração eficiente e adaptado ao ambiente subaquático.
O ato de inalar e exalar profundamente ajuda a neutralizar a maior quantidade de espaços aéreos
mortos causados pela imersão, enquanto o ato de inalar e exalar lentamente ajuda a diminuir o fluxo
turbulento causado por um meio de respiração mais denso.
Um Sistema de Suprimento de Ar de alta qualidade e bem conservado é vital para uma respiração
eficaz.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Respiração e a Síndrome de Pânico
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Uma respiração inadequada contribui fisiologicamente para que ocorra e possa levar à Síndrome do
Pânico. O padrão de respiração típico de um mergulhador em pânico é chamado de taquipneia, que
representa uma respiração rápida, superficial e que não permite uma troca de ar adequada. Num
mergulhador, o volume de ar do espaço morto no sistema respiratório é de cerca de 0.24 litros. Esse
valor é quase igual ao volume de ar trocado durante a respiração em taquipneia. O resultado final é
que a troca de gases é quase inexistente nesse estado.
Um padrão de respiração rápida e superficial pode reduzir o volume pulmonar e prejudicar a troca
adequada de gases. A respiração rápida e superficial também pode causar flutuabilidade negativa,
levando o mergulhador em pânico para além da profundidade segura, enquanto gasta energia em
excesso tentando controlar a flutuabilidade. Uma respiração rápida e curta não só faz com que o
mergulhador tenha uma flutuabilidade negativa, mas também causará outras situações potencialmente
fatais. A falta de oxigênio e o aumento do CO2 pode causar cansaço e uma sensação de falta de ar. A
falta de ar já causou, em muitos mergulhadores, pânico e afogamento, mesmo o mergulhador tendo um
Sistema de Suprimento de Ar de qualidade e ar disponível no cilindro.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
A falta de ar geralmente é a causa do pânico e pode fazer com que um mergulhador faça uma subida
rápida e descontrolada para a superfície.
O pânico, causado por uma respiração inadequada, pode também fazer com que o mergulhador utilize
técnicas de natação ineficazes.
Pupilas dilatadas
Padrão de bolhas
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
⮚ Respiração rápida, superficial e ineficaz (taquipneia), com pouco ou nenhum espaço entre grupos
de bolhas de ar exaladas.
⮚ Olhar de medo e terror com os olhos muito abertos.
⮚ Pupilas dilatadas.
⮚ Palidez facial — (difícil de ver na profundidade).
⮚ Movimentos de natação ineficientes e mal executados.
⮚ Corpo em posição vertical numa tentativa de chegar mais depressa à superfície.
⮚ Ritmo cardíaco elevado.
⮚ Numa situação de pânico, o mergulhador, tanto em profundidade como na superfície, pode
"arrancar" a máscara do rosto e soltar o regulador da boca. (Ou seja, o mergulhador pode tomar
decisões sem sentido que podem afetar a sua própria segurança).
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Existem dois perigos principais para o mergulhador que sofre de uma Síndrome de Pânico.
O segundo é o afogamento. Obviamente, os dois podem estar conectados. Existem múltiplos perigos
secundários relacionados a lesões que podem ocorrer ao não seguir as normas de segurança no
ambiente subaquático.
Nós não podemos controlar as duas primeiras, mas podemos romper o ciclo que leva ao pânico,
controlando a respiração. Se pudermos controlar a respiração, podemos evitar o pânico. Controlar a
respiração é o que precisamos fazer se começarmos a perder o controle durante o mergulho.
A razão para essa atenção tem a ver com a condutividade térmica da água em
relação ao ar. É necessário 1.000 vezes mais calor para aquecer um volume
de água igual ao mesmo volume de ar.
Hipotermia
A primeira defesa do organismo, quando exposto a água fria, é ativar mecanismos que regulam a
temperatura corporal.
⮚ Cérebro
⮚ Coração
⮚ Fígado
⮚ Pulmões
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Hipotermia
Hipotermia
Este sistema transfere o calor das artérias, que levam sangue para os
membros e pele, para as veias que carregam o sangue de volta para o centro
do corpo e ao coração. A pele e as extremidades do corpo atuam como
radiadores de calor.
Hipotermia
Isto deve-se ao fato de os tremores fazerem com que chegue mais sangue
perto da superfície da pele, onde ele esfria mais rapidamente. Portanto, os
tremores fazem o mergulhador perder calor mais rapidamente.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Hipotermia
Existe uma outra resposta fisiológica que pode ocorrer quando se mergulha em
águas frias, o chamado reflexo da respiração ofegante. Quando imerso em
águas muito frias, o mergulhador irá muitas vezes ter uma respiração ofegante
involuntária. Se o regulador não estiver na boca do mergulhador e se ele
mergulhar, o mergulhador pode aspirar água e afogar-se imediatamente. A
necessidade de uma roupa seca em águas extremamente frias deve ser
enfatizada para prevenir este tipo de resposta.
Efeitos da Hipotermia
Hipertermia
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Hipertermia
Na maioria dos casos, entrar na água requer algum tipo de proteção ambiental, logo é possível para um
mergulhador sobreaquecer quando está vestindo a roupa de mergulho ou ao sair da água. Esta condição é
conhecida por hipertermia.
A hipertermia é comum num dia quente, quando a temperatura da água é fria, seja na superfície ou abaixo de
uma termoclina, e torna-se necessário o uso de uma roupa de mergulho completa para proteção térmica (roupa
úmida completa ou roupa seca).
Com todo este isolamento térmico adicional, é fácil para o mergulhador sobreaquecer fora d'água. Também é
possível que o mergulhador sobreaqueça na água. Isso ocorre quando as camadas de água próximas à
superfície estão mais quentes e o mergulhador está equipado para termoclinas muito mais profundas e frias.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Hipertermia
A hipertermia pode levar a exaustão por calor, que é geralmente a primeira etapa do
sobreaquecimento. Essa é a resposta do corpo ao tentar desesperadamente ficar mais frio.
⮚ Pele úmida
⮚ Forte transpiração
⮚ Palidez
⮚ Náuseas
⮚ Pupilas dilatadas
⮚ Desmaio
⮚ Vômitos
⮚ Cãibras
⮚ Temperatura corporal quase normal
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Hipertermia
Em geral, mas nem sempre, a insolação(a segunda condição hipertérmica) ocorre após a exaustão por calor,
caso o mergulhador permaneça quente tempo demais. A insolação pode ser mortal, pois, nesse caso, os
mecanismos naturais de resfriamento corporal falharam.
Sintomas da Insolação
Hipertermia
Obviamente, o primeiro passo nessa situação é conseguir com que a vítima de hipertermia esfrie. A melhor
maneira de prevenir a hipertermia é:
Geralmente, um barotrauma está associado aos efeitos do aumento da pressão nas cavidades preenchidas por
ar do corpo humano, durante uma descida. Existem também barotraumas inversos que podem acontecer
durante a subida.
Vamos analisar os órgãos que são afetados em ambas as situações. Existe um outro grupo que tem a ver
estritamente com o sistema respiratório e a subida (as lesões por hiperdistensão pulmonar). Iremos analisar
essas lesões na próxima seção, como uma categoria independente.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Barotrauma de Ouvido
Barotrauma de Ouvido
Barotrauma de Ouvido
⮚ Vertigens
⮚ Náuseas e vómitos
⮚ Zumbido nos ouvidos
⮚ Perda da audição
Devemos acrescentar que uma manobra de Valsalva exageradamente forçada pode aumentar a pressão intracraniana e causar a ruptura da janela redonda.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
⮚ Entrada de praia. A descida pode ser controlada, usando a inclinação natural do fundo.
⮚ Descida sem auxílio de cabos em águas abertas. O mergulhador faz uma descida controlada, pouco a pouco,
como um avião aterrissando. O controle da flutuabilidade é a chave que permite ao mergulhador mudar de
profundidade se for necessário, para facilitar a compensação.
⮚ Descida por um cabo de descida ou pelo cabo da âncora. O cabo de descida pode ajudar o mergulhador a
controlar a velocidade ao descer.
⮚ Mantenha uma velocidade de descida lenta e equalize continuamente. Não desça mais rápido do que a sua
capacidade de equalizar. Nunca deixe que o desconforto da pressão progrida para dor.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Manobras
⮚ Esta técnica possui esse nome em homenagem a Antonio Maria Valsalva, médico do século XVII, de Bologna,
cujo principal interesse científico era o ouvido humano, tendo descrito a tuba auditiva.
⮚ O inglês Joseph Toynbee em 1860 publicou seu trabalho "Diseases of the ear", onde descreveu sua coleção de
peças de ossos temporais.
As informações mais recentes sobre mergulho desaconselham o uso de medicamentos para ajudar a equalizar, pois
eles podem ser potencialmente perigosos. Se você precisa usar medicação para controlar a pressão nos ouvidos e
equalizar, não é aconselhável mergulhar antes de solucionar o problema.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Se sentir pressão ou dor, suba até ao ponto onde estas desaparecem, equalize, e depois continue gradualmente
uma nova descida controlada.
⮚ Engolir / deglutir
⮚ Mover a mandíbula
⮚ Manobra de Frenzel — Tapar o nariz e usar os músculos da garganta para conseguir compensar a pressão.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Manobra de Toynbee — Tapar o nariz e mastigar ao mesmo tempo, para abrir as Tubas Auditivas (Trompas de
Eustáquio).
Mover os músculos da garganta enquanto levanta a parte superior da língua. Esta técnica é similar a deglutição, mas
sem realmente fazer a mesma. Se for bem executada, esta técnica produzirá um "estalo" nos ouvidos e pode ser
simulada usando a manobra de Toynbee.
Utilize os dois dedos indicadores para bloquear as fossas nasais e realizar a manobra de Valsalva, enquanto estende
o pescoço ao olhar para a frente ou para cima, para relaxar os músculos do pescoço.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Barotrauma Reverso
O ar no ouvido médio expande-se durante a subida. Essa expansão é normalmente compensada sem nenhuma
necessidade de ação por parte do mergulhador. Na maioria dos casos, o ar que se expande sai naturalmente,
através da tuba auditiva, mas existem casos em que esta saída pode estar bloqueada. Como resultado, a membrana
do tímpano distende para fora. Se houver pressão suficiente no ouvido médio, isto pode provocar a ruptura do
tímpano e danos no ouvido interno.
O mergulhador vai notar, ao efetuar a subida, um aumento da dor no(s) ouvido(s). É mais comum que apenas um
ouvido seja afetado. Devido à diferença de pressão entre os dois ouvidos, o mergulhador pode experimentar
vertigens com sintomas de tonturas, náuseas e vômitos. Um dos maiores riscos é a dor ser tão intensa a ponto de
impedir que o mergulhador retorne à superfície no momento que deveria subir.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Barotrauma Reverso
Este tipo de condição é mais comum entre mergulhadores gripados, que mesmo nesta condição foram mergulhar. É
possível que tenham conseguido compensar apenas parcialmente durante a descida. Na profundidade, as mucosas
das membranas ficam irritadas devido ao ar seco, inflamando o ouvido médio e a tuba auditiva, o que provoca o
bloqueio da saída de ar do ouvido médio. Outra situação semelhante, que é comum entre as vítimas deste tipo de
Barotrauma, é o uso de descongestionantes para auxiliar na equalização, onde o efeito desaparece durante o
mergulho e a congestão volta, bloqueando a saída de ar do ouvido médio.
Este tipo de problema pode ser resolvido na profundidade utilizando-se a manobra de Toynbee para abrir a tuba
auditiva, como sugerido acima. O mergulhador deve descer um pouco para ajudar a reduzir o diferencial de pressão,
antes de tentar essa manobra. A velocidade de subida terá que ser reduzida enquanto tenta resolver o problema. O
mergulhador pode, ao não ter outras alternativas, devido a falta de tempo e/ou de suprimento de ar, ter que subir e
assumir as consequências. Na maioria dos casos, o mergulhador sabe que não deveria ter mergulhado. Ter a
maturidade e a sabedoria para saber quando não se deve mergulhar é a melhor prevenção.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Barotrauma Reverso
Barotrauma Sinusal
Barotrauma Sinusal
Barotrauma Sinusal
Barotrauma Sinusal
Barotrauma Sinusal
Barotrauma Sinusal
⮚ Nos seios frontais e etmoidais — dor ou pressão sentida acima dos olhos
⮚ Nos seios Esfenoidais — dor ou pressão por trás do nariz, no centro da cabeça
⮚ Nos maxilares — dor ou pressão na mandíbula, ou uma dor de dentes, já que os nervos dos
dentes superiores estão próximos dos seios maxilares
⮚ Dor de cabeça
⮚ Utilize as mesmas técnicas para equalizar como as que usou para o ouvido médio.
⮚ Se as cavidades nasais não puderem ser equalizadas com um esforço suave,considere cancelar
o mergulho.
⮚ Pesquisas recentes sugerem que, se você precisa de descongestionantes, você não deveria
mergulhar.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Barotrauma de Máscara
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Barotrauma de Máscara
Barotrauma de Máscara
Uma descida rápida, sem exalar pelo nariz, também pode causar um
barotrauma de máscara.
Barotrauma de Máscara
À medida que aumenta a pressão ambiente, a pressão negativa aumenta dentro da máscara. Isto faz com que
os tecidos da face, debaixo da máscara, fiquem inflamados. Os vasos sanguíneos podem se romper produzindo
hemorragias na face, normalmente marcando o rosto, na pele fina ao redor dos olhos.
Os vasos sanguíneos no branco dos olhos podem se romper causando uma hemorragia na esclerótica, que
pode ficar completamente vermelha.
Em casos mais graves, o nervo ótico pode ficar danificado e vir a causar cegueira. Se sentir alguma distorção
visual após uma compressão de máscara, consulte um médico imediatamente.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Barotrauma de Máscara
Barotrauma Pulmonar
Barotrauma Pulmonar
1: Compressão no dente
2: Compressão gastrointestinal
3: Compressão no pulmão
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Barotrauma Dental
Se sentir dor dentes durante a descida ou subida e ela não parar, você deve
abortar o mergulho. Consulte o seu dentista antes de voltar a mergulhar.
1: Compressão no dente
Depois de qualquer intervenção dental mais crítica, verifique o tempo seguro
2: Compressão gastrointestinal
antes de voltar a mergulhar. 3: Compressão no pulmão
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Barotrauma Gastrointestinal
Barotrauma Gastrointestinal
Este tipo de compressão é mais comum na Roupa Seca, mas também pode
ocorrer com o Neoprene que tenha gás aprisionado.
1: O gás se move de uma região de maior pressão para uma de 1. Embolia Arterial
menor pressão (Dos sacos alveolares para a corrente sanguínea) 2. Enfisema do Mediastino
3. Enfisema Subcutâneo
4. Pneumotórax
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
PLANO DE EMERGÊNCIA - Os mergulhadores devem sempre ser transferidos para o pronto-socorro mais
próximo, para estabilização, e posteriormente transferidos para uma câmara hiperbárica se necessário. Muito
provavelmente, as câmaras não operam 24 horas por dia e apenas algumas são capazes de fornecer o suporte
avançado à vida necessário para pacientes em estado crítico.
Em alguns casos, outras condições médicas mais comuns, como ataques de coração, são incorretamente
diagnosticadas como doenças de mergulho. Buscar atendimento em centros com câmaras hiperbáricas antes
de realizar um diagnóstico médico especializado pode sujeitar o paciente a procedimentos incorretos que podem
agravar a doença, seja ela relacionada ou não ao mergulho.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
PLANO DE EMERGÊNCIA - Os mergulhadores devem sempre ser transferidos para o pronto-socorro mais
próximo, para estabilização, e posteriormente transferidos para uma câmara hiperbárica se necessário. Muito
provavelmente, as câmaras não operam 24 horas por dia e apenas algumas são capazes de fornecer o suporte
avançado à vida necessário para pacientes em estado crítico.
Em alguns casos, outras condições médicas mais comuns, como ataques de coração, são incorretamente
diagnosticadas como doenças de mergulho. Buscar atendimento em centros com câmaras hiperbáricas antes
de realizar um diagnóstico médico especializado pode sujeitar o paciente a procedimentos incorretos que podem
agravar a doença, seja ela relacionada ou não ao mergulho.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
A primeira descrição clínica de doença descompressiva ou doença de Caisson, foi feita pelo fisiologista francês
Paul Bert, que descobriu que o gás respirado sob pressão força grandes quantidades de nitrogênio para dentro
do corpo.
O nitrogênio permanecerá em solução enquanto a pressão for mantida. Mas, se um mergulhador subir muito
rapidamente, reduzindo a pressão repentinamente, o nitrogênio vai sair da solução e pode formar bolhas nos
tecidos e na corrente sanguínea.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
O algoritmo é o modelo matemático usado pelo seu computador para calcular o acúmulo de gases no seu corpo
durante o mergulho. Alguns algoritmos como o Buhlmann utilizam-se da abordagem Haldaniana.
Abordagem esta que se preocupa apenas com a quantidade de nitrogênio dissolvido nos tecidos. Isso permite
subidas mais rápidas, mas ainda sim limitadas e paradas mais perto da superfície.
Outra abordagem é a de microbolhas, utilizada no algoritmo RGBM, que assume que sempre temos
microbolhas presentes. Esses algoritmos fazem paradas mais profundas e tem subidas mais lentas.
Estudos confirmam teorias de ambas as abordagens, devemos sempre lembrar que descompressão é um
processo fisiológico complexo, e a capacidade de previsão por qualquer modelo matemático é extremamente
limitado. Por isso mesmo as margens de segurança dos algoritmos aplicados é consideravelmente mais que a
aplicada no algoritmo puro.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Os estudos de Bert levaram ao desenvolvimento de câmaras hiperbáricas e formaram a base para as tabelas de
descompressão por etapas do fisiologista J.S. Haldane.
A descompressão por etapas é um processo pelo qual um mergulhador sobe em estágios a profundidades cada
vez menores para retornar à superfície.
Essa velocidade de subida controlada protege o mergulhador contra a liberação repentina de bolhas de
nitrogênio causadas pela redução da pressão. Esses mesmos cálculos são usados ainda hoje e são a base para
algoritmos de computador e tabelas de mergulho.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
A pressão parcial na superfície era de 0.79 bar e a nova pressão parcial é de 1.58 bar. Há uma diferença de
0.79 bar , conhecida como gradiente, devido a pressão do nitrogênio no sangue e a pressão do nitrogênio do ar
alveolar.
Este gradiente é a força que faz com que o nitrogênio se difunda através do tecido pulmonar e seja absorvido
pelo sangue. Uma vez na corrente sanguínea, o nitrogênio é transportado por todo o corpo.
Existe um gradiente similar entre o nitrogênio em solução no sangue e o nitrogênio dissolvido nos tecidos. A
quantidade e velocidade em que o nitrogênio é absorvido pelos tecidos, no entanto, depende de uma série de
fatores.
Quando o gás se desloca de uma área de maior concentração para uma área de menor concentração na
corrente sanguínea e tecidos, isto é chamado de difusão. A taxa pode ser maior ou menor dependendo do gás
que respiramos debaixo de água.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
A Perfusão desempenha um papel importante na absorção de nitrogênio. A perfusão é quando nosso corpo
fornece sangue aos leitos capilares nos tecidos. Um tecido do corpo bem perfundido tem uma grande
quantidade de sangue em comparação ao seu próprio volume.
Um fornecimento abundante de sangue vindo dos pulmões, com um elevado gradiente de pressão de
nitrogênio, vai aumentar a taxa de absorção no interior dos tecidos expostos a um maior fluxo de sangue.
Estes tecidos bem perfundidos são muitas vezes chamados de "tecidos rápidos", um termo que se refere à
velocidade com que eles absorvem e eliminam o nitrogênio. Um tecido mal perfundido irá absorver e eliminar o
nitrogênio a uma taxa mais lenta.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
A Lei de Henry estabelece também que a absorção depende da solubilidade do gás. O tecido adiposo é um
tecido conjuntivo especializado, que funciona como o principal local para o armazenamento de gordura. A
gordura tem uma grande capacidade de absorção de nitrogênio, mas o tecido adiposo não é bem perfundido.
Por isso, o nitrogênio precisa de muito tempo para atingir o ponto de saturação.
Quando um mergulhador sobe, o processo de dessaturação começa. A pressão parcial dos gases no ar alveolar
diminui conforme a pressão diminui e o processo de saturação é revertido.
O gás inerte difunde-se a partir dos tecidos para a circulação sanguínea, para o sangue, depois para o ar
alveolar e em seguida para fora do corpo durante a exalação.
O corpo pode tolerar um elevado gradiente de saturação, como acontece após uma descida rápida. Contudo,
ele tem uma baixa tolerância a um elevado grau de dessaturação - subida rápida.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Quando um mergulhador sobe, o processo de dessaturação começa. A pressão parcial dos gases no ar alveolar
diminui conforme a pressão diminui e o processo de saturação é revertido.
O gás inerte difunde-se a partir dos tecidos para a circulação sanguínea, para o sangue, depois para o ar
alveolar e em seguida para fora do corpo durante a exalação.
O corpo pode tolerar um elevado gradiente de saturação, como acontece após uma descida rápida. Contudo,
ele tem uma baixa tolerância a um elevado grau de dessaturação - subida rápida.
O nitrogênio permanece em solução nos fluídos dos tecidos e na corrente sanguínea desde que o gradiente
externo não se torne muito grande. O corpo humano pode suportar até um certo nível de sobressaturação. No
entanto, se a diferença de pressão se tornar muito grande, o nitrogênio vai sair da solução na forma de bolhas
de gás na corrente sanguínea e nos tecidos, resultando em várias formas de danos aos tecidos.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
O professor J.S. Haldane descobriu que o corpo humano pode suportar um certo nível de sobressaturação de
nitrogênio. Sua teoria era que esse nível era uma razão, e que o corpo pode suportar uma diferença de 2 para 1
de pressão.
De acordo com esta teoria inicial, um mergulhador pode passar o tempo que quiser a 10 metros (2 bar), satura-
se com nitrogênio e retornar para a superfície (1 bar), sem efeitos negativos. Se um mergulhador ultrapassar os
10 metros, ele poderá absorver uma quantidade de nitrogênio que vai ultrapassar a proporção de 2 para 1
quando voltar à superfície. Quanto mais fundo o mergulhador for, mais rápido a proporção de 2 para 1 é
alcançada.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Alguns anos mais tarde, com base no trabalho de Haldane, o capitão Robert Workman da Unidade de Mergulho
Experimental da Marinha dos Estados Unidos (NEDU) fez um avanço fundamental na ciência da
descompressão.
Ele percebeu que a razão 2:1 da pressão atmosférica não era o fator mais importante nas experiências de
Haldane. Na realidade, o importante era a razão de nitrogênio dissolvido no corpo comparado com a razão de
nitrogênio gasoso na superfície.
A proporção de 2 para 1 na pressão de Haldane, foi atualizada para uma proporção de 1.58 para 1 de
nitrogênio.
Isto foi determinado multiplicando a pressão absoluta a 10 metros pela pressão parcial de nitrogênio no ar.
As tabelas de mergulho padrão e a maioria dos algoritmos de computador calculam os tempos de mergulho
baseados num mergulhador que regressa à superfície ao nível do mar, onde a ppN2 = 0,79bar.
Quando mergulhos são feitos a uma altitude superior a 300 metros, como um lago na montanha, a pressão
atmosférica e a pressão parcial de nitrogênio são menores.
O tempo de cada mergulho deve ser ajustado de maneira que os mergulhadores não excedam a diferença
crítica quando voltam à superfície. Para mergulhar em altitude, você deve utilizar tabelas especiais para
mergulho em altitude ou ajustar seu computador para mergulhar de acordo com a altitude do local.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
As tabelas de mergulho padrão e a maioria dos algoritmos de computador calculam os tempos de mergulho
baseados num mergulhador que regressa à superfície ao nível do mar, onde a ppN2 = 0,79bar.
Quando mergulhos são feitos a uma altitude superior a 300 metros, como um lago na montanha, a pressão
atmosférica e a pressão parcial de nitrogênio são menores.
O tempo de cada mergulho deve ser ajustado de maneira que os mergulhadores não excedam a diferença
crítica quando voltam à superfície. Para mergulhar em altitude, você deve utilizar tabelas especiais para
mergulho em altitude ou ajustar seu computador para mergulhar de acordo com a altitude do local.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Em 1908 a Marinha Real Inglesa (Royal Navy), preocupada em diminuir os problemas de descompressão em seus
mergulhadores, publicou três jogos de tabelas de tempo e profundidade, adaptadas para as Marinhas Inglesa e
Americana.
Para os realizadores das tabelas, John Scott Haldane, Arthur E. Boycott e Guybon C. Damant, diferentes áreas do
corpo absorvem e liberam Nitrogênio em ritmos diferentes; as quantidades de absorção e eliminação podem ser
estimadas utilizando-se uma simples equação matemática; um mergulhador poderia ascender sem problemas de
descompressão, desde que a redução da pressão não fosse mais do que a metade.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
A partir de 2012:
Cochran EMC-20H: 20 tecido modelo Haldanean.
Cochran VVAL-18: Modelo Haldanean nove tecido com ongasing exponencial e offgasing linear.
Delta P: modelo Haldanean 16-tecido com VGM (modelo gradiente variável, isto é, os níveis de supersaturação tolerados mudar
durante o mergulho como uma função do perfil, mas não são fornecidos pormenores sobre a forma como isso é feito).
Éguas: modelo Haldanean 10-tecido com RGBM; a parte RGBM do modelo ajusta limites gradiente em cenários de várias
mergulho através de "factores de redução".
Suunto: modelo Haldanean nove tecido com RGBM; a parte RGBM do modelo ajusta limites gradiente em cenários de várias
mergulho através de "factores de redução".
Uwatec: oito tecido modelo Haldanean.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
O principal sintoma da doença descompressiva é geralmente descrito como uma dor profunda e persistente,
principalmente nas articulações.
As articulações do corpo parecem ser mais susceptíveis ao stress descompressivo, provavelmente devido à sua má
circulação inata e, portanto, à incapacidade para eliminar o nitrogênio efetivamente durante a descompressão.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Os fatores que fazem com que os mergulhadores sejam mais ou menos suscetíveis à doença descompressiva ainda
não são totalmente compreendidos e é possível, embora raro, que um mergulhador siga todas as regras e mesmo
assim sofra uma doença descompressiva. Se tiver algum dos sintomas listados acima depois de mergulhar, por
favor procure um médico especialista em mergulho.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
NUNCA leve um mergulhador de volta para a água para fazer a recompressão. SEMPRE tenha um plano de
emergência antes de mergulhar!
Faça uma lista dos números de telefone e frequências de rádio da Guarda Costeira, Marinha, serviço de salva-vidas
e outras informações úteis no seu Total Divelog da SSI..
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
HORA DO DEBATE
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Existem muitos fatores que podem interferir na absorção e a eliminação adequada de nitrogênio
⮚ Idade
⮚ Álcool ou drogas
⮚ Calor ou frio extremo
⮚ Lesões antigas
⮚ Propensão à coagulação do sangue
⮚ Obesidade
⮚ Medicamentos
⮚ Falta de sono
⮚ Fadiga extrema
⮚ Desidratação
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Quando um mergulhador se aventura mais fundo, o nitrogênio presente no ar respirado passa a ter um efeito
narcótico.
Quanto mais profunda a imersão, maior é o efeito narcótico no mergulhador. Cousteau descreveu este efeito
como o "Êxtase das Profundezas".
Não se entende muito bem o processo que leva a ocorrer a narcose pelo nitrogênio. O que sabemos é que altas
pressões parciais de nitrogênio tem um efeito inibidor no cérebro. Os centros de consciência são os mais
sensíveis a este efeito.
A teoria de Meyer-Overton é a mais aceita pelos fisiologistas de mergulho e por isso será a última a ser
discutida, assim como a pesquisa que a suporta.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Teoria de Meyer-Overton
Pode ser possível que um mergulhador não seja afetado pela narcose por nitrogênio
quando se aventura abaixo de 20m, enquanto em outro dia, esse mesmo mergulhador
e à mesma profundidade possa sofrer de uma narcose por nitrogênio grave por causa
de circunstâncias diferentes.
Num outro cenário, com dois mergulhadores na mesma profundidade, um deles pode
estar alerta e controlado, enquanto o outro pode apresentar sintomas de narcose
grave. Devemos perguntar, "por quê”? No entanto, não é fácil obter uma resposta.
Pode não haver um único fator que cause esta situação, podem existir múltiplos
fatores.
Isto é, no entanto, uma premissa arriscada, pois, devido aos múltiplos fatores,
sintomas graves podem acontecer a profundidades mais rasas do que o esperado. O
maior perigo da narcose por nitrogênio é o seu início traiçoeiro.
Os efeitos da narcose por nitrogênio não podem ser eliminados a menos que você
mude para misturas gasosas menos narcóticas, algo que está fora do âmbito do
mergulho recreativo.
Alguém que pense que é imune à narcose não está sendo realista, principalmente
quando se lida com mergulho em maiores profundidades. Existem mergulhadores que
experimentam uma amnésia ligeira durante um mergulho profundo e mesmo assim
acreditam que são imunes aos efeitos da narcose por nitrogênio.
Os efeitos da narcose por nitrogênio não podem ser eliminados a menos que você
mude para misturas gasosas menos narcóticas, algo que está fora do âmbito do
mergulho recreativo.
Alguém que pense que é imune à narcose não está sendo realista, principalmente
quando se lida com mergulho em maiores profundidades. Existem mergulhadores que
experimentam uma amnésia ligeira durante um mergulho profundo e mesmo assim
acreditam que são imunes aos efeitos da narcose por nitrogênio.
O oxigênio é essencial para cada célula viva do corpo. O ar que respiramos contem
oxigênio a uma pressão parcial de 0.21bar ao nível do mar (pressão absoluta de 1
bar).
Essa pressão parcial de 0.21 bar denomina-se por "normóxica". A maioria dos
mergulhadores recreativos utiliza ar comprimido. Depois de fazer o treinamento
adequado, alguns mergulhadores podem fazer uso vantajoso do "ar enriquecido" ou
nitrox.
O corpo humano, na maioria dos casos e durante longos períodos de tempo, é capaz
de tolerar determinadas faixas de pressões parciais de oxigênio, geralmente entre 0.17
e 1.4 bar, sem sofrer efeitos nocivos. Fora desta faixa, existem períodos de tolerância
antes que apareçam sintomas, que podem variar entre benignos e até mortais. O
oxigênio sustenta a vida - mas pode fazer muito mal, tanto sua falta como seu
excesso.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
O oxigênio é essencial para cada célula viva do corpo. O ar que respiramos contem
oxigênio a uma pressão parcial de 0.21bar ao nível do mar (pressão absoluta de 1
bar).
Essa pressão parcial de 0.21 bar denomina-se por "normóxica". A maioria dos
mergulhadores recreativos utiliza ar comprimido. Depois de fazer o treinamento
adequado, alguns mergulhadores podem fazer uso vantajoso do "ar enriquecido" ou
nitrox.
O corpo humano, na maioria dos casos e durante longos períodos de tempo, é capaz
de tolerar determinadas faixas de pressões parciais de oxigênio, geralmente entre 0.17
e 1.4 bar, sem sofrer efeitos nocivos. Fora desta faixa, existem períodos de tolerância
antes que apareçam sintomas, que podem variar entre benignos e até mortais. O
oxigênio sustenta a vida - mas pode fazer muito mal, tanto sua falta como seu
excesso.
SEÇÃO 2 – O NITROX, SEU CORPO E O MUNDO SUBÁQUATICO
TESÃO DE DALTON
PPO2 • PMO
• Melhor mistura
FO2 P(ata)
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Hipóxia / Anóxia
Quando a pressão de oxigênio no corpo cai para menos de 0.17 bar, sintomas leves
de hipóxia começam a surgir. Se a pressão de oxigênio cair para valores abaixo de
0.10 bar, pode ocorrer perda de consciência ou mesmo a morte.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
A Hipóxia arterial é a forma mais comum de hipóxia. Esta condição acontece quando a
pressão parcial de oxigênio no sangue arterial está baixa demais.
Causas:
⮚ Grandes altitudes
⮚ Oxidação no interior do cilindro esgota o oxigênio
⮚ Prender a respiração durante o mergulho (perda da consciência em águas rasas)
⮚ Respiração intermitente (tolerância a altos níveis de CO2 enquanto a ppO2 cai para
menos de 0,10 bar)
⮚ Uso de misturas de ar (ex. nitrox) sem medir as concentrações
⮚ O Equipamento fornece uma quantidade inadequada de ar
⮚ Ficar sem ar em profundidade
⮚ Obstrução das vias aéreas superiores
⮚ Obstrução da traqueia por inalação de vômito
⮚ Danos alveolares causados por aspirar água
⮚ Lesões por hiperdistensão pulmonar
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Hipóxia Anêmica
Causas:
Hipóxia Estagnante
Causas:
⮚ Doença descompressiva
⮚ Embolia de ar
⮚ Ataque de coração
⮚ Circulação deficiente em condições de hipotermia. (hipóxia localizada)
⮚ Qualquer coisa que impeça a circulação normal
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Hipóxia Histotóxica
Causas:
Sintomas da Hipóxia
⮚ Sensação de bem-estar
⮚ Cianose
⮚ Dormência
⮚ Distúrbios visuais
⮚ Adormecimento
⮚ Formigamentos (sensação de formigas andando sobre a pele)
⮚ Parestesia (ardor, comichão, picadas)
⮚ Capacidade de julgamento debilitada
⮚ Confusão
⮚ Perda de coordenação
⮚ Perda da consciência
⮚ Morte
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Prevenção da Hipóxia:
Da mesma forma que uma baixa pressão parcial de oxigênio pode ter efeitos nocivos
na fisiologia do mergulhador, a pressão parcial de oxigênio anormalmente alta
(hiperóxia) também pode trazer problemas (toxicidade causada pelo oxigênio).
Ainda que as altas pressões parciais de oxigênio no corpo humano possam afetar
muitos órgãos, as duas principais categorias de classificação lidam com os seus
efeitos sobre sistema nervoso central (toxicidade causada por oxigênio no SNC) e o
sistema pulmonar (Toxicidade pulmonar por oxigênio ou toxicidade "no corpo todo") e
são geralmente tratadas como uma só doença para as questões que envolvem
mergulho).
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Ainda que existam muitas variáveis, em geral estabelece-se que uma pressão parcial
de oxigênio de 1.6 bar é o limite máximo para um mergulhador não profissional em
boas condições.
Exceder 1.6 bar parece representar um risco significativo para o mergulhador durante
qualquer período de tempo. Já que ppO2 de 1.6 bar tem um limite de tempo de
exposição de apenas 45 minutos, a SSI sugere um limite de segurança de 1.4.
A ppO2 de 1.4 bar permite um tempo limite de 150 minutos, que iguala ou ultrapassa o
perfil normalmente utilizado em embarcaçãoes de mergulho, fazendo o típico meio-dia
de mergulho com 2 cilindros.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
O maior perigo para um mergulhador com toxicidade causada pelo oxigênio no SNC são as convulsões, que
podem causar a perda do suprimento de ar e afogamento.
Infelizmente, o mergulhador pode não experimentar sintomas reconhecíveis antes das convulsões. Outros
sintomas podem incluir:
⮚ Ansiedade
⮚ Fadiga anormal
⮚ Confusão
⮚ Falta de coordenação
⮚ Espasmos musculares
⮚ Náuseas
⮚ Sintomas auditivos
⮚ Zumbidos
⮚ Crepitações (Ruído produzido pela compressão de tecidos que contêm quantidade anormal de ar ou gás)
⮚ Ecos
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Sintomas visuais
⮚ Visão em túnel
⮚ Visão distorcida
⮚ Reflexos
⮚ Cegueira
⮚ Palidez facial
⮚ Transpiração
⮚ Bradicardia —batimento cardíaco baixo
⮚ Vômitos
⮚ Pupilas dilatadas
⮚ Palpitações
⮚ Síncope — desmaio
⮚ Alterações comportamentais — inquietação, irritabilidade
⮚ Euforia
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
A toxicidade pulmonar pelo oxigênio também é conhecida por efeito Lorrain Smith “Em 1899 Lorrain Smith descreveu a
intoxicação pulmonar por oxigênio em ratos”. Ela refere-se geralmente aos efeitos da alta pressão parcial de oxigênio no
sistema pulmonar e é causada por passar de 8 a 14 horas, ou mais, exposto a pressões parciais de oxigênio
acima de 0.5 bar.
O mergulhador recreativo ou recreativo com nitrox geralmente não precisa se preocupar, pois normalmente a
toxicidade pulmonar pelo oxigênio resulta de:
A toxicidade pulmonar pelo oxigênio também é conhecida por efeito Lorrain Smith “Em 1899 Lorrain Smith descreveu a
intoxicação pulmonar por oxigênio em ratos”. Ela refere-se geralmente aos efeitos da alta pressão parcial de oxigênio no
sistema pulmonar e é causada por passar de 8 a 14 horas, ou mais, exposto a pressões parciais de oxigênio
acima de 0.5 bar.
O mergulhador recreativo ou recreativo com nitrox geralmente não precisa se preocupar, pois normalmente a
toxicidade pulmonar pelo oxigênio resulta de:
Tratamento
⮚ Cancelar o mergulho imediatamente e retornar a uma atmosfera (ao nível do mar) com ppO2 de 0.21 bar
⮚ Buscar tratamento médico caso os sintomas não desapareçam
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Quando um mergulhador faz uma subida de emergência nadando, alguns elementos fisiológicos podem
favorecer o mergulhador que souber como tirar proveito dessa situação. Ao iniciar a subida de emergência,
supõe-se que o mergulhador tem pelo menos 3/4 do volume pulmonar.
A ciência explica:
O ar em expansão, liberado dos pulmões do mergulhador, contém oxigênio, nitrogênio e CO2. Os níveis de
dióxido de carbono, que estimulam a respiração, são mantidos sob controle pois o mergulhador
exala CO2 durante a subida para baixar a pressão ambiente.
As moléculas densas de oxigênio, nos pulmões, proporcionam o combustível necessário para permanecer
consciente, e o ar disponível no cilindro proporcionará ar respirável em águas menos profundas.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Em outras palavras, a necessidade de respirar diminui devido ao CO2 que é exalado e o corpo usa o oxigênio
disponível que ainda resta nos pulmões. A necessidade de respirar durante uma subida de um ou dois minutos,
durante uma subida de 20 metros, não é a mesma que a de uma pessoa praticando mergulho livre em apneia.
Fazer uma subida de 20m para 10m causa uma pequena expansão do volume pulmonar, mas subir dos 10m
até à superfície requer expulsar mais ar por metro de subida para evitar as lesões causadas pela
hiperdistensão pulmonar, conforme já visto.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 2
Em outras palavras, a necessidade de respirar diminui devido ao CO2 que é exalado e o corpo usa o oxigênio
disponível que ainda resta nos pulmões. A necessidade de respirar durante uma subida de um ou dois minutos,
durante uma subida de 20 metros, não é a mesma que a de uma pessoa praticando mergulho livre em apneia.
Fazer uma subida de 20m para 10m causa uma pequena expansão do volume pulmonar, mas subir dos 10m
até à superfície requer expulsar mais ar por metro de subida para evitar as lesões causadas pela
hiperdistensão pulmonar, conforme já visto.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
TEORIA DA DESCOMPRESSÃO
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
TEORIA DA DESCOMPRESSÃO
OBJETIVOS
O objetivo desta seção é apresentar a teoria mais aceita atualmente e o desenvolvimento das
tabelas e dos computadores de mergulho. A velocidade com que o corpo absorve e elimina
nitrogênio é a chave para a teoria da descompressão.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
Pressão Parcial
Pressão Parcial
Pesquisa Doppler
Muitas pessoas perguntam de onde vieram os limites Doppler. Os limites Doppler foram adotados
pela SSI em 1988. A SSI não definiu esses limites, eles são resultado de uma pesquisa realizada por
Merril Spencer em 1976, que usou equipamento ultrassom Dopler para detectar a presença de
bolhas silenciosas*.
Os limites Doppler reduzem o tempo permitido no fundo com objetivo de tentar diminuir a incidência
de bolhas silenciosas.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
Pesquisa Doppler
Muitas pessoas perguntam de onde vieram os limites Doppler. Os limites Doppler foram adotados
pela SSI em 1988. A SSI não definiu esses limites, eles são resultado de uma pesquisa realizada por
Merril Spencer em 1976, que usou equipamento ultrassom Dopler para detectar a presença de
bolhas silenciosas*.
Os limites Doppler reduzem o tempo permitido no fundo com objetivo de tentar diminuir a incidência
de bolhas silenciosas.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
• NITROGÊNIO RESIDUAL
• MERGULHO NÃO
DESCOMPRESIVO
• MERGULHO DESCOMPRESSIVO
TABELA DE MERGULHO
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
APÓS UM MERGULHO A 15 METROS/50 PÉS POR 50 MINUTOS, QUAL SERÁ O SEU GRUPO REPETITIVO?
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
MERGULHO #1
GR - IS GR - IS GR - IS
15m
50 min
TNR - 0
TFR - 50
TFT - 50
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
GR - IS GR - IS GR - IS
F-?- C
18m
18m
30min 30min
IS- 2:29
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
GR - IS GR - IS GR - IS
D 2:30 C G 01:50 E G 02:30 D
TABELA PADI
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
História
O dispositivo mecânico testado não era suficientemente preciso para substituir as tabelas e foi
abandonado. O primeiro medidor mecânico de descompressão disponível para o público surgiu na
Itália, em 1959. Durante os anos sessenta e setenta, muitas companhias e departamentos militares
trabalharam em projetos sem muito sucesso. A tecnologia necessária para tornar esses projetos bem-
sucedidos só ficou disponível nos anos 80.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
Limitações
A idade, a aptidão física e muitos outros fatores determinantes na saúde; assim como o esforço e a
temperatura da água, que têm um impacto real na absorção do nitrogênio, no entanto, esses
parâmetros muitas vezes não podem ser monitorados, ou em alguns modelos, só podem ser
parcialmente introduzidos nos cálculos do computador.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
Limitações
Se você mergulhar fundo, em seguida subir, e logo depois for para o fundo novamente, o computador
pode dar resultados não confiáveis. Uma vez que um computador de mergulho é um computador
real, podemos usar um velho ditado usado na informática: "Se entrar lixo, vai sair lixo".
Em outras palavras, devemos fornecer os dados corretos ao computador para ele calcular
corretamente a descompressão. Como o computador recolhe a informação usando um profundímetro
e um cronômetro, se um mergulhador não mergulhar corretamente, o computador também não vai
fazer os cálculos corretos.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
Limitações
Se você mergulhar fundo, em seguida subir, e logo depois for para o fundo novamente, o computador
pode dar resultados não confiáveis. Uma vez que um computador de mergulho é um computador
real, podemos usar um velho ditado usado na informática: "Se entrar lixo, vai sair lixo".
Em outras palavras, devemos fornecer os dados corretos ao computador para ele calcular
corretamente a descompressão. Como o computador recolhe a informação usando um profundímetro
e um cronômetro, se um mergulhador não mergulhar corretamente, o computador também não vai
fazer os cálculos corretos.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
PLANEJANDO E EXECUTANDO SEU MERGULHO
• Usando os Computadores de Mergulho
⮚ Modo de Planejamento
⮚ Modo de Mergulho
⮚ Modo DiveLog
⮚ No Fly (Tempo para Voar)
⮚ Alarmes
⮚ Luz de Fundo
⮚ Unidades
⮚ Interface com o PC
⮚ Nitrox
⮚ Trimix
COMPUTADOR DE MERGULHO
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
MÓDULO DE PERFIL DO
LOG BOOK
MERGULHO MERGULHO
COMPUTADOR DE MERGULHO
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
Mergulho Multinível
Como foi comentado anteriormente, o nitrogênio residual afeta esse processo, mas os
computadores atuais não são capazes de levar em conta esse efeito com a precisão
necessária. Portanto, no segundo caso, o computador não conseguiria calcular a absorção real
do organismo, o que é potencialmente perigoso.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
Como foi comentado anteriormente, o nitrogênio residual afeta esse processo, mas os
computadores atuais não são capazes de levar em conta esse efeito com a precisão
necessária. Portanto, no segundo caso, o computador não conseguiria calcular a absorção real
do organismo, o que é potencialmente perigoso.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
As esponjas absorvem a água em quantidades variáveis, mas num determinado ponto ficam
saturadas (não conseguem reter mais água).
Ao reduzir a pressão, os tecidos irão liberar nitrogênio, mas se forem sujeitos a um novo aumento de
pressão, eles absorverão novamente nitrogênio, mas o nitrogênio residual irá afetar esse processo.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 3
Objetivos
Uma grande parte de qualquer treinamento de mergulho SCUBA envolve treinamento para uso e
manuseio do equipamento.
Na verdade, a profissão de Instrutor de Mergulho, na qual um dia você pode estar envolvido,
surgiu da necessidade de treinar as pessoas que compravam equipamento SCUBA e como
deveriam usá-los de forma segura.
Ao longo dos anos, as técnicas de formação seguiram as mudanças nos equipamentos. O colete
equilibrador e o inflador do colete, por exemplo, mudaram a forma de ensinar o controle da
flutuabilidade, os procedimentos de superfície e os procedimentos de emergência.
Mas esta seção não é sobre treinamento, mas sim sobre você. O mais importante sobre seu
equipamento, especialmente se você é dono do seu próprio Sistema Total de Mergulho, é saber
se está confortável e seguro para suas aventuras de mergulho.
A forma mais cômoda, conveniente e agradável de mergulhar é com o seu próprio Sistema Total
de Mergulho, customizado e adequado.
À medida que se familiariza com seu equipamento, sua habilidade crescerá e o seu nível de
stress vai diminuir - o mergulho se tornará cada vez mais agradável.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
Anos 50
Anos 50
Anos 60
Anos 60
⮚ Segurança
Anos 70
⮚ Tamanhos menores, com cada vez mais mulheres e jovens aprendendo a mergulhar
Anos 80
Anos 90
Hoje em dia
Hoje em dia
Hoje em dia
O equipamento que você escolher para mergulhar deve ser capaz de funcionar da mesma forma
nas condições mais simples e nas mais exigentes.
Você deve confiar que o equipamento escolhido irá levá-lo para onde deseja ir e, mais
importante, trazê-lo de volta! A princípio, você pode sentir-se confuso pelo grande número de
produtos disponíveis, mas, felizmente, é possível aprender muito com os mergulhadores mais
experientes.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
⮚ Simplicidade
⮚ Adaptabilidade
⮚ Confiabilidade e Redundância
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Cilindros
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
Cilindros
Cilindros Duplos
Torneiras Individuais
No mundo todo, você irá encontrar muitas agências que estabeleceram normas, as quais empresas
e mergulhadores devem seguir.
Algumas normas são: como o cilindro deve ser marcado, como deve ser recarregado, como deve
ser o padrão de limpeza, onde pode ser armazenado, como deve ser transportado e com que
frequência deve ser inspecionado.
Consulte as normas locais para se assegurar que esteja de acordo com todas as regras
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
Tem sido uma prática bastante comum entre os mergulhadores, a conversão de S80 e outros
cilindros de mergulho de alumínio para o uso com oxigênio. Se você pretende fazê-lo, certifique-se
de que o trabalho é executado por um técnico, em conformidade com todas as normas
regulamentadas. Você deve saber o histórico de manutenção de qualquer cilindro que comprar.
Como proprietário, você pode ser responsabilizado por quaisquer acidentes que resultem do uso
dele.
A maioria dos distribuidores de cilindros de aço pelo mundo, fornecem cilindros e torneiras que já
estão limpas e certificadas de fábrica para uso com oxigênio. Esses cilindros estão certificados para
todas as misturas de Nitrox, incluindo aquelas com teor de O2 superior a 40%. Eles podem ser
usados para misturas de pressão parcial e também para oxigênio puro.
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Analisador de O2
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
O esforço necessário para respirar através de um regulador é medido em joules por litro (j/l). A carga
de trabalho é determinada através da medição do esforço da inalação e exalação em simuladores
de respiração.
A Comunidade Europeia (CEE) estabeleceu normas que exigem que os reguladores tenham valores
CER que não excedam os 3.0 j/l a 6 bar. Reguladores de alto desempenho podem ter valores CER
menores do que 0.8 j/l nesta profundidade. Quando você for comparar modelos, deve examinar
atentamente os níveis CER. 1 joule / l = 0,01 bar
A norma EN250 requer que os reguladores de demanda que não são projetados para águas geladas
sejam claramente marcados e de forma duradoura com “>10° C”.
A Comunidade Europeia (CEE) estabeleceu normas que exigem que os reguladores tenham valores
CER que não excedam os 3.0 j/l a 6 bar. Reguladores de alto desempenho podem ter valores CER
menores do que 0.8 j/l nesta profundidade. Quando você for comparar modelos, deve examinar
atentamente os níveis CER. 1 joule / l = 0,01 bar
A norma EN250 requer que os reguladores de demanda que não são projetados para águas geladas
sejam claramente marcados e de forma duradoura com “>10° C”.
YOKE
( Cabeçote )
DIN
(Deutches Industrie
Norm)
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Reduzir a alta pressão do ar proveniente do cilindro, para uma pressão intermediária constante.
Pistão Balanceado
Em primeiro lugar, os primeiros estágios de pistão balanceado liberam muito mais ar para o segundo
estágio do que qualquer outro tipo de primeiro estágio, além disso o desempenho não é afetado pela
mudança de pressão do cilindro.
Um pistão balanceado permite o uso de componentes mais sensíveis e leves, resultando numa
resposta ultrarrápida de respiração, distribuição instantânea e um alto fluxo de ar, especialmente
quando o cilindro está com baixa pressão.
Um mergulhador cansado vai ser beneficiado por regulador de menor esforço respiratório durante a
subida ou durante as paradas descompressivas. Primeiros estágios de pistão balanceado são uma
ótima opção para mergulhadores recreativos e profissionais, e funcionam igualmente bem tanto em
ambientes de águas quentes como em águas frias.
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Essa configuração de pistão é o mecanismo mais simples que existe para controlar a grande
redução de pressão que existe entre o ar do cilindro e o segundo estágio, que recebe o ar a baixa
pressão.
Esse primeiro estágio é extremamente confiável, raramente apresenta problemas e requer menos
manutenção.
O pistão clássico é a primeira escolha dos centros de mergulho e serviços de aluguel no mundo todo
para temperaturas de água quentes e moderadas.
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Tecnologia de Membrana
Os primeiros estágios de membrana são selados e não tem contato com o ambiente externo, para
que a água não entre nos mecanismos internos. Como os reguladores podem alcançar
temperaturas de até -30ºC, devido à rápida velocidade do deslocamento de ar e à queda de pressão
envolvida, é imperativo evitar o contato das peças metálicas móveis com a água extremamente fria.
Por isso, o primeiro estágio de membrana, equipado com kits especiais para águas geladas, tem
sido o favorito dos mergulhadores de águas frias e também para aqueles que realizam trabalhos em
águas turvas ou contaminadas.
A maioria dos primeiros estágios de membrana são balanceados e têm características patenteadas,
que proporcionam um fluxo ultrarrápido para o segundo estágio e um fantástico desempenho geral.
Alguns primeiros estágios de membrana são muitas vezes "sobrebalanceados", para que a pressão
intermédia aumente com profundidade, com o objetivo de melhorar o desempenho. Os primeiros
estágios de membrana também podem ser a melhor escolha para aplicações onde se utilizam
cilindros com alta pressão.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
PRESSÃO REGULADOR
Normalmente, a maioria ou todos os primeiros e segundos estágios de uma marca são totalmente
compatíveis.
Algumas combinações podem proporcionar sistemas com um funcionamento mais eficaz “ou não”
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
Múltiplas Saídas de LP 1º Estágio - Alguns modelos incluem até articulações com giro de 360
graus
Configurações DIN/INT 1o Estágio- Para garantir total compatibilidade devem estar disponíveis na
versão INT de 232 bar, e na versão DIN a 300 bar
Múltiplas Saídas de LP 1º Estágio - Alguns modelos incluem até articulações com giro de 360
graus
Configurações DIN/INT 1o Estágio- Para garantir total compatibilidade devem estar disponíveis na
versão INT de 232 bar, e na versão DIN a 300 bar
Reguladores aprovados para serem usados com oxigênio são montados a partir de peças que são
limpas para O2 e todos os seus componentes e lubrificantes são compatíveis com O2.
Os fabricantes normalmente usam a cor verde no segundo estágio, ou as cores verde e amarelo, para
identificar o seu uso específico.
Utilize reguladores limpos para O2 somente em cilindros limpos para oxigênio. Conectar um regulador
limpo para O2, num cilindro que não está limpo para oxigênio, fará com que ele perca a sua
classificação, que permite o uso com altas taxas de oxigênio.
O regulador pode ser contaminado e vai existir um risco de incêndio ou explosão, se ele for utilizado
novamente num cilindro de oxigênio ou num cilindro de nitrox com alta concentração de oxigênio.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
Congelamento do Regulador
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
Congelamento do Regulador
O congelamento do regulador é um problema comum, que pode ocorrer em regiões de águas frias.
Lembre-se que os reguladores são construídos com um sistema "à prova de falhas", por isso, sempre
que algo errado acontecer, eles fornecerão um fluxo contínuo de ar.
Congelamento Externo
O congelamento externo significa que a água ao redor do primeiro ou segundo estágio começa a
congelar, o que pode travar algumas partes, como o pistão móvel ou a mola do diafragma.
Esse tipo de congelamento pode ocorrer quando a água está extremamente fria e/ou uma grande
quantidade de ar é consumida em um fluxo maior do que o normal.
Isso pode acontecer quando infla o seu colete equilibrador ou a roupa seca e respira rapidamente ao
mesmo tempo.
O congelamento externo pode ser evitado ao adotar uma respiração lenta e suave quando você
estiver inflando o colete ou a roupa seca.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
Congelamento Interno
O congelamento interno é geralmente causado por umidade demais no ar do cilindro. Uma alta
concentração de umidade pode condensar e as passagens internas de ar podem congelar.
Algumas peças, como o pistão do primeiro estágio ou as molas do diafragma, podem congelar numa
posição aberta, produzindo um fluxo contínuo no segundo estágio.
Este tipo de congelamento é ainda mais provável de acontecer do que o congelamento externo, já
que pequenos cristais de gelo são suficientes para causar um mau funcionamento dentro do
regulador.
As razões para o congelamento interno são as mesmas que para o congelamento externo, mas neste
caso podem ser mais facilmente evitadas.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
Para mergulhos Recreativos e técnicos, pois O design tem ficado cada vez melhor. Elas protegem o
rosto da água fria e podem reduzir a exposição a contaminantes na água.
São muito usadas quando é necessário falar durante a realização de tarefas de mergulho, juntamente
com um sistema de rádio.
Projetos modernos incluem válvulas duplas de Suprimento de Ar, para facilitar a trocas de gás.
Transceptor ultrassônico de dois pontos, com processador digital de voz e filtro de ruído de fundo são
outra inovação. Um microfone ativado por botão ou por voz está localizado dentro da máscara,
enquanto que o receptor está posicionado na tira da máscara, sobre o ouvido.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
Uma máscara full face oferece mais conforto e proteção em águas extremamente frias – quando
combinado com uma roupa seca (incluindo botas e luvas secas), um mergulhador pode apreciar a
beleza dos locais de mergulho de águas frias com total conforto.
Várias organizações dedicam-se à utilização de máscaras full face no mergulho adaptado para
mergulhadores que são incapazes de desalagar uma máscara padrão.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
Materiais e Reforços
Os reservatórios de ar da maioria dos coletes equilibradores são feitos com Cordura® 500 e 1000. As
áreas mais expostas são reforçadas com poliéster e nylon.
Reservatório Simples ou Duplo. A maioria dos coletes são feitos com um único reservatório de ar,
para economizar custos e para manter o colete equilibrador leve. Alguns fabricantes constroem
modelos de reservatório duplo, onde o reservatório interior é feito de poliuretano. O reservatório
exterior é feito de nylon, para proteger o reservatório interior.
A vantagem é que tanto o reservatório interior como o exterior podem ser substituídos, se necessário.
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Materiais e Reforços
Os reservatórios de ar da maioria dos coletes equilibradores são feitos com Cordura® 500 e 1000. As
áreas mais expostas são reforçadas com poliéster e nylon.
Reservatório Simples ou Duplo. A maioria dos coletes são feitos com um único reservatório de ar,
para economizar custos e para manter o colete equilibrador leve. Alguns fabricantes constroem
modelos de reservatório duplo, onde o reservatório interior é feito de poliuretano. O reservatório
exterior é feito de nylon, para proteger o reservatório interior.
A vantagem é que tanto o reservatório interior como o exterior podem ser substituídos, se necessário.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 4
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 5
AMBIENTE AQUÁTICO
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 5
AMBIENTE AQUÁTICO
Objetivos
⮚ Na Antártida, devido ao fluxo de água doce que vem das geleiras e dos icebergs, a água local
contém menor salinidade
⮚ No Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho possuem maior salinidade do que as águas oceânicas,
devido à evaporação excessiva quando comparada com a precipitação nas regiões circundantes
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 5
Salinidade e Flutuabilidade
Devemos levar em conta as diferenças de flutuabilidade entre o mergulho no mar e em água doce.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 5
Correntes
Correntes
⮚ As correntes, as ondas, as marés e a arrebentação, são elementos importantes que você deve
considerar ao planejar um mergulho seguro e divertido.
⮚ Deixar cair um objeto que flutue num ponto A até chegar ao ponto B
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 5
Correntes
⮚ As correntes, as ondas, as marés e a arrebentação, são elementos importantes que você deve
considerar ao planejar um mergulho seguro e divertido.
⮚ Deixar cair um objeto que flutue num ponto A até chegar ao ponto B
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Ouriços-do-mar
Calamina + Cânfora + Difenidramina é indicado para aliviar os sintomas provocados pelas picadas de
insetos, irritação causada por plantas, para o alívio do ardor, ardência e urticária causados pela
queimadura solar ou outras irritações da pele de pequena intensidade.
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Conus
Elas têm uma característica em comum que é a concha cônica. Eles têm
um mecanismo de inoculação de veneno extremamente desenvolvido. O
veneno fica localizado num pequeno dardo farpado que é disparado de
uma saliência, localizada na parte pontiaguda da concha.
("cabeça rodeada por pés"), como o polvo, lulas e chocos, têm uma boca
em forma de bico, como a do papagaio, localizada na base dos
tentáculos ou braços.
Lacerações e Escoriações
Você deve usar uma roupa de proteção e deve ser cauteloso quando se
deslocar por cima de cracas, mexilhões, corais, vermes tubulares e, até
mesmo, das próprias pedras.
CIÊNCIA DO MERGULHO – SEÇÃO 5