RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AVANÇADA

TIPO: HAMI
DISCIPLINA FUNDAMENTAL
NA ÁREA DE ESTRUTURAS

CONHECIMENTOS BÁSICOS

ANALISE DE ESTRUTURAS ISOSTATICA PROJETO DE

ESTRUTURAS

“ ESTRUTURA ISOSTÁTICA É AQUELA QUE APRESENTA AS MÍNIMAS

CONDIÇÕES DE ESTABILIDADE, OU SEJA, NÃO SE MOVIMENTA NA
HORIZONTAL, NEM NA VERTICAL E NÃO GIRA EM RELAÇÃO A QUALQUER
PONTO DO PLANO”.
 EXEMPLO DE ESTRUTURA ISOSTÁTICAS
CARACTERISTICAS
VIGA BIAPOIADA • APRESENTA DOIS TIPOS DE VÍNCULOS EM SEUS APOIOS

APOIO ESQUERDO O VÍNCULO É ARTICULADO MOVEL

PERMITE QUE A VIGA GIRE E DESLOQUE NA HORIZONTAL
APOIO DA DIREIRA É UM VINCULO ARTICULADO FIXO POIS APESAR
DE A VIGA GIRAR EM RELAÇÃO AO PILAR O PINO IMPEDE SEU
DESLOCAMENTO NA HORIZONTAL.

VIGA ENGASTADA EM BALANÇO

 CONTEUDOS ABORDADOS NA DISCIPLINA

1° PARTE DO CURSO
CÁLCULOS DE CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DE FIGURAS PLANAS

APARTIR DE ESFORÇOS EXTERNOS DETERMINADO DIAGRAMAS DE SOLICITAÇÕES

INTERNAS
2° e 3° PARTE DO CURSO
• ESTUDO DA FLEXÃO CONDIÇÕES DE
• ESTUDO DA FLAMBAGEM DIMENSIONAR A PEÇA

4° PARTE DO CURSO
ENERGIA DE DEFORMAÇÃO VERIFICAÇÃO DE PEÇAS ESTRUTURAIS
CRITÉRIOS DE RESISTÊNCIA QUE APRESENTEM PROBLEMA DE TRINCA
OU DEFORMAÇÃO EXCESSIVA
 FOCO DO ESTUDO
UNIDADE 1 – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
ESFORÇOS EXTERNOS E INTERNOS

ESTUDAR COMO DETERMINAR CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS

DE FIGURAS PLANAS, SIMPLES OU COMPOSTAS QUE FORMAM A
SECÇÃO TRANSVERSAL (ST) DAS PEÇAS ESTRUTURAIS:

• CENTROIDE
CARACTERIZAM A RESISTÊNCIA DAS
• MOMENTO ESTÁTICO
PEÇAS ESTRUTURAIS AOS ESFORÇOS
• MOMENTO DE INÉRCIA
SOLICITANTES.
• RAIO DE GIRAÇÃO

• CARGA CONCENTRADA
ESTUDAR OS TIPOS DE
• CARGA DISTRIBUIDA UNIFORME
AÇÕES NAS ESTRUTURAS
• CARGA DISTRIBUIDA VARIÁVEL
 FOCO DO ESTUDO
UNIDADE 1 – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
ESFORÇOS EXTERNOS E INTERNOS

POR FIM ESTUDAR E TRAÇAR OS DIAGRAMAS DOS ESFORÇOS

SOLICITANTES INTERNOS E QUAL A RELAÇÃO ENTRE ELES.
• FORÇA NORMAL
• ESFORÇO CORTANTE
• MOMENTO FLETOR
• MOMENTO TORÇOR

CARGA
ESTRUTURA ESFORÇO SOLICITANTE
EXTERNA

OBJETIVO DA UNIDADE 1 – ANÁLISE ESTRUTURAL

 SECÇÃO 1.1 – CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DE SUPERFÍCIES PLANAS

SIMPLES ( RETANGULOS, TRIANGULOS, CIRCULOS)

FIGURAS PLANAS
COMPOSTA = COMBINAÇÃO DE FIGURAS PLANAS
SIMPLES (TRAPÉZIO, LOSANGO)

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
ÁREA
CENTROIDE
DIMENSÕES SIMPLES COMPLEXAS
MOMENTO ESTÁTICO
BASE EFETUAR CÁLCULOS
MOMENTO DE INÉRCIA
ALTURA
RAIO DE GIRAÇÃO
RAIO.....
 EXEMPLOS DE FIGURAS PLANAS PRESENTES NA SEÇÃO TRANSVERSAL
(ST) PEÇA ESTRUTURAL

A ST É UMA FIGURA SIMPLES, UM RETANGULO

VIGAS RETANGULARES

VIGAS EM T A ST É COMPOSTA POR DOIS RETÂNGULOS (UM “DEITADO” SOBRE

OUTRO “EM PÉ” – FIGURA COMPOSTA
 CENTRÓIDE DE FIGURAS PLANAS (CG) CENTRO DE GRAVIDADE
CENTROIDE É A REGIÃO DE CENTRO DE MASSA DA FIGURA.

PONTO EM QUE A FIGURA SE

LOCAL GEOMÉTRICO ONDE
MANTEM EM EQUILÍBRIO
TEORICAMENTE SE CONCENTRA
A MASSA DA FIGURA.
O CG TEM AS COORDENADAS (X, Y) EM
RELAÇÃO A UM PONTO DE REFERÊNCIA
 CENTRÓIDE DE FIGURAS PLANAS SIMPLES CENTRO DE GRAVIDADE
EXPRESSÕES DE COORDENADAS DO CENTRO DAS FIGURAS PLANAS
CENTRÓIDE DO RETÂNGULO
CENTRÓIDE DO TRIÂNGULO
CENTRÓIDE DE FIGURAS PLANAS SIMPLES
EXPRESSÕES DE COORDENADAS DO CENTRO DAS
FIGURAS PLANAS
CENTRÓIDE DE FIGURAS PLANAS COMPLEXAS
CONDIÇÃO: POSSIBILIDADE DA FIGURA PODER SE DECOMPOSTA EM FIGURAS SIMPLES

COORDENADAS DO CENTRÓIDE
 ROTEIRO PARA DETERMINAR CENTROIDE FIGURAS COMPOSTAS
PASSO 5. CALCULAR AS COORDENARDAS
PASSO 1. ADOTAR OS SISTEMAS DE EIXO (X,Y) - REFERÊNCIA
DO CENTRÓIDE

PASSO 2. DIVIDIR A FIGURA COMPOSTA EM FIGURAS

SIMPLES
PASSO 3. MARCAR AS COORDENADAS (Xi,Yi) DOS
CENTROIDES DAS FIGURAS

PASSO 4. ELABORAR O QUADRO EXEMPLO

OBSERVAÇÃO: NO CASO DE FIGURAS VAZADAS AS SUAS ÁREAS DEVEM

SER SUBTRAIDAS E AS COLUNAS 5 E 6 SERÃO NEGATIVAS.
 DADA A VIGA EM T – CALCULE O CENTRÓIDE

750 mm

100 mm

RESPOSTA FINAL
150 mm
XC= 375 mm
500 mm YC = 411, 54 mm
350 mm

300 mm 150 mm 300 mm

DADA A ESTRUTURA – CALCULE O CENTRÓIDE

RESPOSTA
XC = 243,66 mm
YC = 117,73 mm
 CENTRÓIDE DE FIGURAS PLANAS COMPLEXAS
CONDIÇÃO: SEM POSSIBILIDADE DA FIGURA PODER SE DECOMPOSTA EM FIGURAS SIMPLES

CONCEITO DE MOMENTO ESTÁTICO (1ªORDEM)

ASSOCIADO A FERRAMENTA DA INTEGRAÇÃO

Elemento infinitesimal de área dS como

coordenadas (x,y)

Momento estático elemento infinitesimal (dQ) será o produto da área

desse elemento (dS) pela distância dele ao eixo de referência (x ou y)

dQ: Momento estático para elemento infinitesimal

y e x: Distância ao eixo de referência
dS: Área do elemento infinitesimal

PARA OBTER-SE O MOMENTO

FIGURA PLANA DE ÁREA TOTAL S ESTATICO DE TODA ÁREA S EM
RELAÇÃO AOS EIXOS (x,y) OU
MOMENTO DE PRIMEIRA ORDEM É
FEITA A INTEGRAÇÃO
 Lembrete: OS MOMENTOS ESTÁTICOS SÃO NECESSÁRIOS PARA DETERMINAR
AS TENSÕES DE CISALHAMENTO QUE ATUAM NA PEÇA CAUSADAS POR
ESFORÇO CORTANTE.

AS COORDENADAS DO CENTRÓIDE PARA ESSE CASO É DADA

PELAS EQUAÇÕES:
 MOMENTO DE INÉRCIA DE FIGURAS PLANAS (I)
DEFINIR A DISTRIBUIÇÃO DE MASSA DA FIGURA NO CENTRO DE ROTAÇÃO DA FIGURA.
ME DIZ A DIFICULDADE (RESISTÊNCIA) QUE O CORPO POSSUI PARA ROTACIONAR NA
DIREÇÃO DE UM EIXO.

MOMENTO DE INÉRCIA PARA ELEMENTO INFINITESIMAL

dQ: Momento Inércia para elemento infinitesimal

y e x: Distância ao eixo de referência
dS: Área do elemento infinitesimal

MOMENTO DE INÉRCIA OU MOMENTO DE 2ª ORDEM

SERÁ

FIGURA PLANA COM ÁREA S. A DIFICULDADE DE O CORPO GIRAR DIFICULDADE DE ROTACIONAR

EM TORNO DO PROPRIO EIXO.
 EXPRESSÕES PARA MOMENTO DE INÉRCIA DE FIGURAS
SIMPLES (IX e IY) IX ANALISO A DIFICULDADE DA FIGURA GIRAR EM TORNO DO
EIXO X.
IY ANALISO A DIFICULDADE DA FIGURA GIRAR EM TORNO DO
EIXO Y.
RETÂNGULO TRIÂNGULO

h h

b
b
EXPRESSÕES PARA MOMENTO DE
INÉRCIA DE FIGURAS SIMPLES (IX e IY)
 Lembrete: OS MOMENTOS DE INERCIA SÃO CARACTERISTICAS GEOMÉTRICAS
USADAS NO DIMENSIONAMENTO DE PEÇAS SUJEITAS A FLEXÃO.
LINHA DE RACIOCÍNIO
QTO MAIOR NA ST EM RELAÇÃO AO EIXO MAIOR SERÁ A
O MOMENTO PERPENDICULAR AO PLANO RESISTÊNCIA DA
DE INERCIA DE ATUAÇÃO DA FLEXÃO PEÇA.
RESPOSTA
DADA A FIGURA ABAIXO, CALCULE O MOMENTO DE INÉRCIA EM TORNO DOS EIXOS
IX= 5,33 X 10-7 m4
BARICENTRICOS
b= 100 mm IY= 3,33 X 10-6 m4
h= 40 mm
IY >> IX É MAIS DIFICIL FAZER
O CORPO GIRAR NA DIREÇÃO
DO EIXO Y QUANDO

DIREÇÃO Y
COMPARADO AO EIXO X.

DIREÇÃO X
IY >> IX É MAIS FACIL O CORPO
ROTACIONAR AO REDOR DO
EIXO Y ( DIREÇÃO DE X).
 MOMENTO POLAR DE INÉRCIA (J0)

CARACTERÍSTICA GEOMÉTRICA UTILIZADA NOS CÁLCULOS

DAS TENSÕES DEVIDAS À TORÇÃO E REPRESENTA PARTE DA
RESISTÊNCIA DO CORPO À TORÇÃO.
TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS OU TEOREMA
DE STEINER FERRAMENTA USADA PARA DETERMINAR MOMENTO DE INÉRCIA DE
FIGURAS PLANAS COMPOSTAS.

CONDIÇÕES
SÃO CONHECIDOS OU É POSSÍVEL DE SE DETERMINAR OS
MOMENTOS DE INÉRCIA IX E IY DA ÁREA S APRESENTADA EM
RELAÇÃO AOS EIXOS X e Y QUE PASSAM PELO CENTRÓIDE DA
ÁREA ( SE CONHECE OU É POSSÍVEL DE SE DETERMINAR AS
COORDENADAS DO CENTRÓIDE DA FIGURA).
Para um eixo x’ paralelo ao eixo x

OU IX´ = IX + Ady2
yC ou dY é a distancia vertical que separa os eixos
horizontais x e X´. A e S representa área da figura.
Yc ou dY = (Yi – YC)
Yi = Coordenada do Centroide da figura simples
YC = coordenada do Centroide da figura composta
 TEOREMA DOS EIXOS PARALELOS OU TEOREMA
DE STEINER
Para um eixo y' paralelo ao eixo y, o momento de inércia será dado
por

OU IY´ = Iy + Adx2

XC ou dX é a distancia horizontal que separa os eixos verticais y

e Y´. A e S representa área da figura.

Xc ou dX = (Xi – XC)

Xi = Coordenada do centroide da figura simples

XC = coordenada do Centroide da figura composta
ROTEIRO PARA DETERMINAR OS MOMENTO DE INÉRGIA DE FIGURAS COMPOSTA
POR MEIO DO USO TEOREMA DE STEINER (EIXOS PARALELOS)
CONDIÇÃO: FIGURA COMPOSTA PODE SER DIVIDIDA EM FIGURAS SIMPLES ( OS EIXOS X´ e Y´ SÃO
EIXOS QUE PASSAM PELOS CENTROIDES DAS VARIAS FIGURAS SIMPLES

Passo 1 – Calcule o centroide da figura composta

(Execute o roteiro para o centroide)
Passo 2 – Trace os eixos XC e YC que passam pelo
centroide C da figura composta, da mesma forma
que o apresentado na Figura ao lado.

Passo 3 – Marque os valores das coordenadas Xi e Yi dos

centroides das figuras simples aos eixos XC e YC ( não
importa se os valores derem negativos). Essas
coordenadas são as distâncias entre os eixos que
passam pelo centroide da figura simples e os eixos que
passam pelo centroide C da figura composta.
Passo 4. Monte a tabela

Momento de inércia Momento de inércia

total em relação a X total em relação a Y
da figura composta da figura composta
 DADA A VIGA EM T – CALCULE O MOMENTO DE
INÉRCIA (IX)
750 mm

100 mm

RESPOSTA FINAL
150 mm
IX = 5141,82 x 106 mm4
500 mm
350 mm

300 mm 150 mm 300 mm

 RAIO DE GIRAÇÃO DE SUPERFÍCIES PLANAS
CARACTERÍSTICA GEOMÉTRICA UTILIZADA NO DIMENSIONAMENTO DE
PILARES QUE SÃO PEÇAS SUJEITAS À COMPRESSÃO PARALELA AO SEU EIXO
LONGITUDINAL E QUE PROVOCA O EFEITO DE FLAMBAGEM.

DEFINIDO COMO A RELAÇÃO ENTRE O MOMENTO DE INÉRCIA

E A ÁREA DA FIGURA PLANA
 FERRAMENTA FTOOL

Software de análise de comportamento das estruturas

Cálculos de características geométricas da ST
Detalha diagramas de momento fletor, entre outros.
FIM