LUÍS DE CAMÕES, OS LUSÍADAS

Reflexões do Poeta
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REFLEXÕES DO POETA

Os quatro planos de Os Lusíadas:

 narração da História de Portugal;

 narração da viagem de Vasco da Gama à Índia;
 plano da mitologia;
 reflexões do Poeta (geralmente no final dos Cantos).
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TOM DAS REFLEXÕES DO POETA

 Voz crítica da consciência do poeta;

 Feição crítica, didática e moral da palavra do poeta;
 Lamento, tristeza e queixume de quem sente amargamente a
ingratidão;
 Denúncia dos desconcertos do mundo;
 Interrupção do tom épico;
 Tom disfórico.
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REFLEXÕES DO POETA NA EPOPEIA

 Canto I – A fragilidade da vida humana.

 Canto V – O verdadeiro valor da arte.
 Canto VII – Valorização do bem público.
 Canto VIII − O poder corruptor do dinheiro.
 Canto IX – A glorificação dos verdadeiros
heróis.
 Canto X – Exortação à excelência.
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Reflexão sobre a fragilidade da vida humana

Canto I (est. 105-106) – os perigos que espreitam o ser humano

(“um bicho da terra tão pequeno”);
 o herói é pequeno perante
 as forças poderosas da natureza
(tempestades, o mar, o vento...);
 o poder da guerra;
 os traiçoeiros enganos dos inimigos.
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O valor da arte
Canto V (est. 92-104)

 Lamento pelo desprezo da Arte;

 Queixume face ao desdém pelas Letras, em particular;
 Crítica à ignorância e à desvalorização da Poesia;
 No futuro, não haverá heróis porque os poetas não continuarão a
escrever.
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Valorização do bem público

Canto VII (est. 78-87)

 Invocação às Ninfas e expressão de desencanto;

 Reflexão crítica sobre os que antepõem o interesse particular ao

bem público;
 Lamento pela ingratidão de que é vítima;
 Substituição da coroa de louros dos poetas pelo esquecimento;
 Falta de reconhecimento do serviço prestado à Pátria.
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Reflexão sobre o poder corruptor do dinheiro

Canto VIII (est. 96-99)

 Severa crítica ao poder corruptor do dinheiro e do ”ouro”;
 O “vil metal” provoca
 traição
 corrupção
 desonra
 perjúrio
 Todos os grupos sociais são corruptíveis.
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Reflexão sobre a glorificação dos verdadeiros heróis

Canto IX (88-95)
 A verdadeira glória e a fama não se conseguem
 pela cobiça;
 pela ambição;
 pela tirania.
mas
 pela justiça;
 pela coragem;
 pelo heroísmo desinteressado.
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Reflexão e exortação à excelência

Canto X (est. 145-156)

 O Poeta dirige-se ao rei D. Sebastião e aconselha-o:
 os portugueses são vassalos excelentes, leais e valentes;
 os portugueses excelentes revelam coragem e bravura em defesa da Pátria;
 os portugueses merecem ser compensados e elogiados de forma justa.
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REFLEXÕES DO POETA
 Desejo de eco das suas críticas nos seus contemporâneos;

 Apresentação de problemáticas intemporais;

 Atualidade das reflexões críticas.

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