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Micro-Drenagem

1a. aula

PHD 2537 - Água em Ambiente


Urbano

Luís Antonio Villaça de Garcia

Setembro/2003
Visão Geral do Sistema de Drenagem

 Descrição

Micro-
drenagem

Macro-
drenagem
Micro-Drenagem

Funções
FunçõeseeImportâncias
Importâncias

 Coletar águas de chuva no meio físico urbano

 Retirar águas de chuva dos pavimentos das vias públicas

 Impedir alagamentos

 Oferecer segurança

 Reduzir danos
Micro-Drenagem

 Componentes

 Pavimentos das Vias Públicas


 Passeio
 Guias
 Sarjetas
 Bocas de Lobo
 Tubos de ligações
 Galerias Pluviais
 Poços de Visita
 Condutos forçados e estações de
bombeamento
Micro-Drenagem

 Componentes
guia
passeio Largura superficial

pavimento
Profundidade

sarjeta
meio-fio
 Profundidade: evitar o extravasamento do meio-fio
 Inundação de propriedade, segurança das pessoas

 Largura superficial: limitado para não inundar a pista


 aquaplanagem, problemas de visibilidade, molhar as

pessoas
Micro-Drenagem

 Tipos de Sarjeta
Convencionais Sem Meio-Fio

Micro-Drenagem

 Componentes – Boca de Lobo

com grade com abertura na guia

combinada com fenda


Micro-Drenagem

 Componentes – Boca de Lobo


com grade com abertura na guia
Bacia de acumulação

combinada
Micro-Drenagem

 Componentes – Poço de Visita e Galeria


Micro-Drenagem

 Componentes – Poço de Visita e Galeria


Micro-Drenagem

 Elementos de Projeto
 Plantas:
 bacia hidrográfica: 1:5.000 ou 1:10.000

 projeto da micro-drenagem: 1:1.000 ou 2.000

 Levantamento planialtimétrico: esquinas, mudanças de


direção e mudanças de greides das vias;
 Cadastro: redes existentes, esgoto, cabos telefônicos,
 Urbanização: situação atual e PLANEJADA
 “mapeamento” das áreas residências, comerciais,

praças, indústrias, ...


 densidade populacional e de ocupação

 uso e ocupação do solo nas áreas não urbanizadas

 Macro-drenagem:
 relação cota x descarga do local de descarga

 levantamento topográfico do local de descarga


Micro-Drenagem

 Esquema de Projeto
 Traçado da Rede Pluvial: escala: 1:2.000 ou 1:1.000
 indicar os divisores de bacia e as áreas contribuintes

 setas para indicar o escoamento nas sarjetas

 galerias pluviais, se possível, devem ficar sob o passeio

 sistema coletor pode ser de uma rede única, recebendo

contribuições das bocas de lobo de ambos os passeios


 solução é a mais econômica, função da largura e das

condições da pavimentação
 Bocas-de-Lobo: utilizar critério de eficiência na condução
das águas para as galerias ou poços. Utilizadas em pontos
baixos do sistema para evitar “zonas mortas”
 Poços de Visitas: acesso para manutenção. Utilizar em
mudanças de seção, direção e/ou declividade e nos
entroncamentos
Micro-Drenagem

 Esquema de Projeto
 Galerias circulares: D  30 cm
 na condição de projeto: seção PLENA

 velocidade de escoamento em função do material,

concreto 5,0  V  0,6 m/s (condiciona a declividade)


 recobrimento mínimo de 1 m. Casos especiais, projeto

estrutural
 alinhamento das tubulações pela geratriz superior no

caso de mudança de diâmetro


Micro-Drenagem

 Concepção

 Sistema que escoa as águas rapidamente

 Sistema que escoa as águas lentamente


Micro-Drenagem

 Concepção

 Sistema que escoa as águas RAPIDAMENTE


 galerias em toda bacia

 galerias com alta declividade

 velocidades elevadas

 baixos tempos de concentração

 aumentam as possibilidades de inundações a

jusante
 diâmetros menores

 menor custo das galerias

 maior custo de manutenção

 RETIRA da bacia as águas pluviais e


descarrega-as a jusante com rapidez !
Micro-Drenagem

 Concepção

 Sistema que escoa as águas LENTAMENTE


 escoamento preferencial pela sarjeta

 galerias com baixa declividade

 velocidades baixas

 maiores tempos de concentração

 minoram as possibilidades de inundações a

jusante
 diâmetros maiores

 maior custo das galerias

 menor custo de manutenção

 RETARDA e ARMAZENA na bacia as águas


pluviais, descarregando lentamente para jusante
!
Micro-Drenagem

 Concepção

 Drenagem somente por sarjetas e canais


abertos implica em custos mais baixos de
implantação e manutenção

 Uma solução de baixo custo de implantação


poderá não oferecer a proteção adequada

 RELAÇÃO BENEFÍCIO / CUSTO

 O BARATO PODE SAIR CARO !

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