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Filo Arthropoda

tsouza@cpqgm.fiocruz.br
torricelithe@yahoo.com.br
Diversidade
Grupos de Estudo
 Insecta - Hexapoda
 SIPHONAPTERA – ordem
 ANOPLURA – ordem
 CYCLORRAPHA – subordem

 Arachnida
 ACARI – ordem – carrapatos pequenos e grandes
 Ixodides – subordem
 Sarcoptiformes – subordem
Ordem Siphonaptera
(pulgas)
Introdução
 Siphonaptera – Siphon = tubo; aptera = sem
asas.
 Insetos hematófagos – dióicos
 Pulgas e bichos de pé.
 Xenopsylla cheops, Ctenocephalides canis, Pulex
irritans, Tunga penetrans
 Ectoparasitos – vida adulta
 Ordens mais frequentemente parasitadas
 Rodentia, Insectivora, Marsupialia, Chiroptera,
Carnivora, Lagomorpha, Edentata,
Morfologia

 Pequenos
 Achatados lateralmente
 Ápteros
 Último par de patas adaptado ao salto
 Aparelho bucal picador sugador
Foto: Torriceli Thé
Importância
 Como parasitos
 Como transmissores

 Como hospedeiros intermediários


Como parasitos
 Espoliadores
 Irritações - dermatites, Reac. de
hipersensib
 Lesões cutâneas – penetrações – tétano,
gangrenas gasosas, fungos.
 Anemias
Como Vetores
 Viroses
 Riquetsioses

 Doenças bacterianas –

 Yersinia pestis (Pasteurella pestis) – Peste


bubônica
 Francisella tularensis – tularemia
 Salmonella enteritidis e S. typhimurium -
salmoneloses
Hospedeiros intermediários
 Protozoários – Trypanosoma lewisi
 Cestódeos – Dypilidium caninum;

Hymenoleps nana e H. diminuta


 Nematódeos – Dipetalonema reconditum

 Peste Bubônica (Peste negra) –

Yersinia pestis
Homo sapiens sapiens
Xenopsylla cheops

Rattus novergicus
Yersinia pestis e Peste Bubônica
 Bacilo gram-negativo
 Resistente – 5 a 16 meses – fezes dessecadas,

solo e ninhos.
Ratos mortos
Surtos humanos Em ratos

Poligenes spp Xenopsylla cheops

Animais silv. Anim. Domésticos


e homem
Epidemiologia
 Larga distribuicão – 2.400 sp
América do Sul – 200 sp
Brasil – 56 sp

Global - quantidade
Pulga/rato Índice pulicidiano
Específico - qualidade

Exposição muito alta nº 5 cheops


Biologia
Hematofagia Adultos

Dejeções ressecadas Larvas

Hospedeiro próprio – Não restrito

X. cheops - 100/38 dias

Longevidade - variável P. irritans – 513/125 dias

C. canis – 234/58
Refeição – 10 min, 3x/dia
Ciclo Biológico
metamorfose completa - holometábolos

600 durante a vida

repasto

Cópula imediata
Pulex irritans
 A mais encontrada no homem
 Cosmopolita
 Casas velhas e cinemas
 Não é boa transmissora da peste
 Pulicose
Xenopsylla cheops
 Ratos domésticos e comensais
 Cosmopolita
 Principal espécie transmissora da peste

mesopleura
Tunga penetrans

Perigo – veiculação – Clostridium tetani, Paracoccidioides brasiliensis,


Gangrenosa gasosa (Clostridium perfringens)
•Tratamento
•Profilaxia
Controle
 Controle deve ser amplo
 Sobre animais domésticos parasitados
 No interior das residências
 No ambiente peridomiciliar

 Métodos mecânicos e químicos


SUB-ORDEM
CYCLORRAPHA
(MUSCOMORPHA)

Miíases
Cabeça

lambedor Picador - sugador


Extremidade das patas

Púlvilos

garras

Empódio
Pata

Púlvilos

Empódio

Garras
Ciclo biológico

5 dias Logo após emergência

100 a 150/ semana

5 dias Eclosão – 8h até 4dias

2 mudas

Intervalo de ovo a ovo – 2 semanas


Família Muscidae
 Pequenos, cores foscas.
 Longevidade – 3 semanas a 3 meses
 Enorme capacidade de vôo – grande dispersão
 Hábitos diurnos – iluminados e quentes
 Hábitos alimentares distintos
 Moscas não picadoras – mosca doméstica
 Moscas picadoras – nutrem-se de sangue – gênero
Stomoxys
Musca domestica
Subfamilia-Muscinae
Cabeça de Musca domestica
Ovo
 1mm
 Brancos
 Alongados
 Massas de ovos
 500 a 800
 MO ( lixo,,fezes)
Larvas
 1º, 2º,3º estádios
( 5 a 8 dias)
 Diferença no
tamanho
Musca domestica
Regurgitação alimentar
 Saliva sobre os alimentos
 Durante cada pouso lança gotícolas de saliva
 Veiculam patógenos
 Entamoeba histolítica
 Giardia lamblia
 Escherichia coli
 Trichomonas
 Taenia
 Himenoleps
 Necator
 Ancylostoma
 64 espécies de Vírus (Poliomielite, gastroenterite)
 112 espécies de bactérias, 28 spp de fungos
 60 spp de protozoários
 50 spp de helmintos
Combate às moscas
 Resistentes a inseticidas
 Inseticidas de efeito residual – BHC,
Dieldrin, Malation, Diazinon
 Destino do lixo e dejetos
 Impedir o acesso às fontes de alimentos
Outros Muscídeos
 Stomoxys calcitrans – hematófago –
 Neivamyia lutzi – Vetores de ovos Dermatobia
hominis
 Haematobia irritans -
 Glossina palpalis
Família Cuterebridae
Moscas grandes, reflexos metálicos, cerdas pouco
desenvolvidas, peças bucais rudimentares.
Dermatobia hominis – Berne – parasitismo pela larva
Comum em regiões florestais, plantações de
eucalipto.
Dermatobia hominis e Berne
 15mm comprimento
 Tórax castanho com reflexos azulados
 Abdome azul metálico - tons violeta
 Pernas alaranjadas
 Robusto
 Face amarelada
 Peças bucais atrofiadas
 Adulto – 2 a 19 dias
 Ovos – anofelíneos e culicíneos além de outros
dipteros
Ciclo de vida Captura
15 a 20 ovos
Total vida – até 400
Ovo – 1semana
Larva – ate 20 dias
para se prenderem
Penetração –
alimentação intensa
2 mudas – 40 dias
até 3 meses
Pupar no solo –
1mes a 2 e meio
3h depois da
emergencia os
Fonte - http://icb.usp.br/~marcelcp/Dermatobia.htm insetos são
sexualmente ativos
Ciclo de vida no homem
Penca de ovos de D.hominis em Neivamyia
Ovos de Dermatobia hominis em outro
diptera

Fonte - http://icb.usp.br/~marcelcp/Dermatobia.htm
Larva de 3º estágio

Fonte - http://icb.usp.br/~marcelcp/Dermatobia.htm
Larva madura extraída da pele

Fonte - http://www2.gwu.edu/~cotw/answer5.html
Pupário

Fonte - http://icb.usp.br/~marcelcp/Dermatobia.htm
Familia Calliphoridae

 Varejeiras – tamanho médio, corpo curto e


grosso, cores metálicas brilhantes, azuis,
verdes ou cúpreas
 Gênero Cochliomyia –
 Cochliomyia hominivorax – parasita obrigatório
 Cochliomyia macellaria – parasita facultativo
 Aparelho bucal bem desenvolvido -
lambedor
Cochliomyia hominivorax
3 faixas escuras no tórax

20 a 400 ovos nas


feridas
Eclosão em 24h
Alimentação intensa
– larvas biontófagas
“ Bicheira”
Larva de Cochliomyia hominivorax
Calliphoridae

 Lucilia cuprina
( ubiquitária)
 L.eximia: Sul USA
 Argentina,Chile ( rural)
 L.sericata:cosmopolita
( rural)
 Tamanho médio
 Verde metálico,
acobreado, c/ reflexos
azuis
 Necrobiontófagas
Família Sarcophagidae

 5 listras negras no dorso, machas cinzentas –


xadrez.
 Adultos alimentam-se de fezes, carnes
pútridas e sucos de frutas.
 Fêmeas depositam suas larvas na materia em
decomposição.
 Bercaea cruenta, Sarcodexia lambens – já
encontradas em úlceras e tecidos necrosados
- miíases
Sarcophagidae

 Principais espécies
 Bercaea
hemorroidalis
 Oxysarcodexia,
Patonnela,
Euboettcheria
Exemplar de Sarcophagideo
Moscas e Entomologia Forense
 Calliphoridae e Sarcophagidae
 IPM
 Fauna cadavérica
 Entomotoxicologia forense
Miíases
 Infestação de vertebrados vivos
 Larvas de ciclorrafos
 Alimentam:tecido vivos ou mortos
 Tipos de Miíases -
 Por larvas biontófagas – Dermatobia hominis,

Cochliomyia hominivorax
 Por larvas necrobiontófagas - Cochliomyia

macellaria, alguns Sarcophagidae etc.


 Acidentais – quando encontradas em cavidades

corpóreas
Controle

 Por espécie
 Controle biológico
 Saneamento
 Tratamento do lixo
 Controle químico
 Fosforados
 Clorados
 Piretróides
Controle
 Baccilus thuringiensis
 Porco e besouros coprófagos
 C.hominivorax
 Esterilização dos machos por irradiação
Tratamento
 Limpar a ferida
 Dermatobia hominis
 Fosforados
 Anestesia
 Asfixia da larva
 Retirara larva c/ pinça
 Nicotina ( fumo de
 Usar bacteriostático rolo)
 Antibiótico  Retirada da berne c/
 Cirurgia plástica anestesia local
 Lepecid  Sal de Glauber
 Vallecid
 Piperazina
 Tiabendazol

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