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Campus Niterói – Professor Marco Antonio

10/30/2021
Campus Niterói

PROCESSO PENAL II
PROFESSOR MARCO ANTONIO

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10/30/2021 Campus Niterói - Professora Michele Penha
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TEORIA GERAL DOS RECURSOS

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RECURSOS

A palavra recurso vem do latim recursus, que


significa “voltar atrás”
A fundamentação dos recursos está baseada
na falibilidade humana, já que o juiz é um
ser humano, e como tal, passível de erro

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RECURSOS

Elementos dos recursos:


1) Previsto em lei;
2) Voluntário;
3) Uma impugnação dentro do mesmo
processo.

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RECURSOS

Classificação dos recursos:


a) De forma plena ou parcial;
b) Livre ou vinculada.

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RECURSOS
Princípios relacionados aos recursos:
a) Duplo grau de jurisdição;
b) Taxatividade;
c) Unicidade recursal;
d) Fungibilidade (art. 579)
“Art. 579.  Salvo a hipótese de má-fé, a parte
não será prejudicada pela interposição de
um recurso por outro.”
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RECURSOS
e) voluntariedade;
f) Proibição da reformatio in pejus (art. 617):
“Art. 617.  O tribunal, câmara ou turma atenderá
nas suas decisões ao disposto nos arts. 383, 
386 e 387, no que for aplicável, não podendo,
porém, ser agravada a pena, quando
somente o réu houver apelado da sentença”
g) Proibição da reformatio in pejus indireta.
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RECURSOS
Juízo de admissibilidade dos recursos
Tem por finalidade verificar a presença ou
ausência dos pressupostos necessários
para o recurso seja admitido e apreciado
pelo órgão ad quem.

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RECURSOS
1) Pressupostos objetivos
a) cabimento;
b) Adequação;
c) Tempestividade;
d) Motivação;
e) Regularidade procedimental – as formalidades
previstas em lei devem ser observadas;
f) Inexistência de fato impeditivo (ex. renuncia ao
direito de recorrer)
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RECURSOS
1) Pressupostos subjetivos:
a) legitimidade;
b) Interesse.

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RECURSOS
Juízo de mérito recursal – superado o juízo de
admissibilidade, sendo conhecido o
recurso, o Tribunal passa para o juízo de
mérito.

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RECURSOS
Efeitos do recurso
a) devolutivo;
b) Suspensivo;
c) Extensivo;
d) Regressivo.

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RECURSOS EM ESPÉCIES

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RESE
Cabimento
Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão,
despacho ou sentença:
I - que não receber a denúncia ou a queixa;
II - que concluir pela incompetência do juízo;
III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;
IV – que pronunciar o réu; 
V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a
fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou
revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão
em flagrante;       
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RESE
VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;
VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a
punibilidade;
IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de
outra causa extintiva da punibilidade;
X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;
XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena;
XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;
XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em
parte;
XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;

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RESE
XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;
XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;
XVII - que decidir sobre a unificação de penas;
XVIII - que decidir o incidente de falsidade;
XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado;
XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra;
XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774;
XXII - que revogar a medida de segurança;
XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita
a revogação;
XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.
XXV - que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal,
previsto no art. 28-A desta Lei. 

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RESE
Código de Transito Brasileiro 
Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou da ação penal,
havendo necessidade para a garantia da ordem pública, poderá o
juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do
Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade
policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou
da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua
obtenção.
        Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou a
medida cautelar, ou da que indeferir o requerimento do Ministério
Público, caberá recurso em sentido estrito, sem efeito suspensivo.

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RESE
Art. 6º Quando qualquer do povo provocar a iniciativa do
Ministério Público, nos têrmos do 
Art. 27 do Código do Processo Penal, para o processo
tratado nesta lei, a representação, depois do registro pelo
distribuidor do juízo, será por êste enviada, incontinenti, ao
Promotor Público, para os fins legais.
       Parágrafo único. Se a representação fôr arquivada,
poderá o seu autor interpôr recurso no sentido estrito.

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RESE
Obs. Ocorre que a CF, art. 29, X, passou a dar foro
por prerrogativa de função ao prefeito ao
menos enquanto estiver no exercício do
mandato eletivo, já que o RESE só pode ser
utilizado contra decisão de juiz singular.
Este dispositivo restou prejudicado , restando
apenas com relação aos vereadores.

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RESE
I - que não receber a denúncia ou a queixa – caso o juiz rejeite a
peça acusatória caberá Rese.

II - que concluir pela incompetência do juízo – caso o juiz não


decline de ofício sua competência, ambas as partes podem arguir
essa incompetência e contra a decisão que concluir pela
incompetência caberá Rese;

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RESE
III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição – As hipóteses de
suspeição estão elencadas no artigo 95 CPP, mas não caberá Rese contra a
exceção de suspeição

“ Art. 95.  Poderão ser opostas as exceções de:


I - suspeição;
II - incompetência de juízo;
III - litispendência;
IV - ilegitimidade de parte;
V - coisa julgada.”
Obs. O inciso III só prevê o cabimento do RESE , na hipótese de decisão que julga
procedente as exceções. Logo são irrecorríveis as decisões que rejeitam tais
exceções, o que no entanto, não impede que a matéria seja novamente
questionada em eventual recurso de apelação ou em Habeas Corpus.
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RESE
IV – que pronunciar o réu;

V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança,


indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder
liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante;

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VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;

VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

Causas exemplificativas de extinção de punibilidade:


     ” Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  
        I - pela morte do agente;
        II - pela anistia, graça ou indulto;
        III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
        IV - pela prescrição, decadência ou perempção;
        V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação
privada;
        VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;
            IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.”
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RESE
IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de
outra causa extintiva da punibilidade;

X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;

XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da


pena;
Obs. Se a decisão for proferida em sentença penal caberá apelação,
caso a decisão seja proferida pelo juiz da execução caberá agravo em
execução

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RESE
XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;
Revogado pela Lei 7210/84 (LEP)

XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em


parte;
Obs. Só será possível o Rese se esta anulação não ocorrer na
sentença penal
XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;

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RESE
XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;

XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão


prejudicial;

XVII - que decidir sobre a unificação de penas;


Obs. Revogado pela LEP

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RESE
XVIII - que decidir o incidente de falsidade;

XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a


sentença em julgado;
XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra;
XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos
do art. 774;
XXII - que revogar a medida de segurança;
XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em
que a lei admita a revogação;
Obs. Os incisos XIX ao XXIII foram revogados pela LEP

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XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.
Obs. Revogado pela Lei 9268/96

XXV - que recusar homologação à proposta de acordo de não


persecução penal, previsto no art. 28-A desta Lei.       
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) 

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FORMA DE INTERPOSIÇÃO
Termos nos autos (CPP, art587) ou por petição (Art. 583) .

Termo nos autos é uma manifestação oral reduzida por escrito

Art. 587.  Quando o recurso houver de subir por instrumento, a parte indicará, no respectivo termo,
ou em requerimento avulso, as peças dos autos de que pretenda traslado.

Parágrafo único.  O traslado será extraído, conferido e concertado no prazo de cinco dias, e dele
constarão sempre a decisão recorrida, a certidão de sua intimação, se por outra forma não for
possível verificar-se a oportunidade do recurso, e o termo de interposição

“Art. 583.  Subirão nos próprios autos os recursos:


I - quando interpostos de oficio;
II - nos casos do art. 581, I, III, IV, VI, VIII e X;
III - quando o recurso não prejudicar o andamento do processo.
Parágrafo único.  O recurso da pronúncia subirá em traslado, quando, havendo dois ou mais réus,
qualquer deles se conformar com a decisão ou todos não tiverem sido ainda intimados da pronúncia.”

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Prazo
5 (interposição) + 2 (razões e contrarrazões) dias. Conta-se 5 dias a
partir da decisão interlocutória do Juiz, depois mais 2 dias para
apresentação de razoes ou contrarrazões.

Exceções: - art. 581, XIV , CPP – RESE. – prazo é de 20 dias (art.586,


Parágrafo Único).

15 dias do assistente de acusação não habilitado – na hipótese do


inciso VIII do art. 581 (art. 584, §1º , c/c 598 , CPP).

Obs. prazo para Defensor Público é em dobro – 10 dias (LC 80).

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Efeitos
1) devolutivo;
2) Regressivo ;
3) Poderá ter efeito extensivo;
Em regra não tem efeito suspensivo.
Exceções: art. 584 , CPP: - perda da fiança; - prescrição e extinção da
punibilidade.

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Apelação
Cabimento
 Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:   
I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por
juiz singular;                
II - das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz
singular nos casos não previstos no Capítulo anterior;             
III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:              
a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;             
b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão
dos jurados;              
c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida
de segurança;               
d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos.   
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Apelação
 Art. 416.  Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição
sumária caberá apelação.
Lei 9.099/95
Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença
caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três
Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede
do Juizado.
        § 1º A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados
da ciência da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu
defensor, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido
do recorrente.

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Apelação
Decisões definitivas - encerram a relação processual, julgam o
mérito, mas não são sentença absolutória e nem condenatória.
Exemplos: decisão que julga pedido de restituição, decisão que
ordena ou não o sequestro.

Decisões com força de definitivas (interlocutórias mistas) – não


decidem o mérito, mas põe fim a relação processual ou põe
termo a uma etapa do processo.
Exemplos: decisão que acolhe a exceção de coisa julgada, exceção de
litispendência.

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Forma de interposição
Petição ou termo nos autos
No âmbito do Juizado Especial criminal a apelação só pode ser
interposta por petição.
Obs. No JEC, refere só por petição escrita – art. 82, §1º, 9099/95

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Prazo
Regra: 5 dias para interposição e + 8 dias para as razões e contrarrazões
Exceções: a) assistente não habilitado o prazo será de 15 dias – art. 598;
b) Juizados Especiais Criminais – 10 dias , mas as razões devem ir juntas
(Lei 9099/95 , art. 82, § 1º)
      ”Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença
caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três
Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do
Juizado.
        § 1º A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados da
ciência da sentença pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por
petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente.”

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Efeitos
a) Devolutivo: efeito comum a todos os recursos;
b) Regressivo: apelação não tem efeito regressivo – não tem juízo
de retratação –
c) Poderá ter efeito extensivo;
d) Suspensivo: “depende”:
1) Sentença de Absolutória própria: não haverá efeito suspensivo –
art. 596, CPP.
2) Sentença Absolutória imprópria: há efeito suspensivo – art. 597,
CPP (este artigo está prejudicado, exceto a parte inicial).
3) Sentença condenatória: há efeito suspensivo – Art. 387,
parágrafo único20, CPP

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