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A primeira teoria afirma que o Estado sempre existiu, pois o homem sempre
esteve integrado em uma organização social, dotada de poder e com
autoridade para determinar o comportamento do grupo.
Uma segunda corrente admite que a sociedade humana existiu durante um
período sem o Estado, que foi aparecendo de acordo com as condições de
cada lugar.
A terceira posição diz que o Estado surge quando nascem a idéia e a prática
da soberania, o que só ocorreu no século XVII e tem como marco formal a
assinatura da “Paz de Westfalia”.
Tipos e Causas da Formação do Estado:
a) Estado Antigo –
b) Estado Romano
c) Estado Medieval
d) Estado Moderno – Caracteriza-se pela existência de uma unicidade
territorial dotada de um poder soberano, reconhecido como supremo em seu
território.
Elementos do Estado
a) Soberania:
b) Território:
c) Povo:
d)Finalidade:
a) Soberania:
Como Poder Político, ela é considerada a “força do direito” por ser ilimitada na medida em que
advém de um Poder Constituinte Originário, incondicional e preocupado em assegurar sua eficácia.
Neste aspecto, ela expressa a plena eficácia do poder, como o poder incontrastável de querer
coercitivamente e
de fixar as competências.
Como Poder Jurídico, ela é o “direito da força”, limitada por tratar-se de um Poder Constituído
(secundário, não originário), nascido do direito e exercido exclusivamente para a consecução de fins
jurídicos. Neste aspecto, ela expressa o poder de ratificar ou negar a juricidade de uma norma e sua
aplicabilidade em cada caso, ou em outras palavras, o poder de decidir em última instância sobre a
atributividade das normas.
Quanto às características da soberania,
os estudiosos a reconhecem como:
Absoluta e Perpétua (características citadas por Jean Bodin no séc. XVI), pois a soberania
não pode ser limitada nem em poder, nem pelo cargo, nem por um tempo certo, aceitando-
se apenas a limitação territorial e, é claro, os limites dos direitos naturais do homem;
Una, porque não se admite num mesmo Estado a convivência de duas soberanias, pois ela é
sempre um poder superior a todos os demais que existam no mesmo território;
Indivisível (desde 1762 com Rousseau), por se aplicar à universalidade dos fatos ocorridos no
Estado, sendo inadmissível a existência de várias partes da mesma soberania;
Inalienável (desde 1762 com Rousseau), por ser o exercício da vontade geral que não pode
ser exercido por outro, mas apenas por aquele que a detém e se este deixa de tê-la é porque
ela não mais existe; e
Imprescritível, porque jamais seria verdadeiramente superior se tivesse prazo certo de
duração, só desaparecendo o poder soberano quando se extinguir o próprio Estado.
Território:
Já “nação” retrata uma comunidade formada por laços históricos e culturais, porém sem
haver necessariamente uma vinculação jurídica.
A noção jurídica de “povo” está relacionada à vinculação obrigatória dos seus indivíduos aos
direitos e deveres estabelecidos pelo Estado. Em outras palavras, o conceito de “povo” está
diretamente relacionado com cidadania, pois seus indivíduos possuem direitos políticos,
mesmo que não façam uso dele. Pode-se dizer até que “povo é o conjunto de cidadãos do
Estado”.
Finalidade:
Uma classificação mais genérica dos fins do Estado, estabelece uma distinção entre:
Fins Objetivos – Dividem-se ainda em “fins universais objetivos”, que são os fins comuns a
todos os Estados e em todas as épocas, e em “fins particulares objetivos”, que são os fins
distintos de cada Estado resultantes das circunstâncias e condicionantes da sua história.
Fins Subjetivos – Os fins do Estado são a síntese de inúmeros fins individuais, que podem
se transformar por influência vontade humana em determinada época.