A leucodistrofia é uma doença genética progressiva que afeta a bainha de mielina dos nervos. A adrenoleucodistrofia é um tipo de leucodistrofia ligada ao cromossomo X que causa danos nas glândulas adrenais, sistema nervoso e testículos, principalmente em meninos. Os sintomas variam de acordo com a idade de início e podem incluir problemas de comportamento, visão e coordenação. O transplante de medula óssea precoce pode ajudar no tratamento.
A leucodistrofia é uma doença genética progressiva que afeta a bainha de mielina dos nervos. A adrenoleucodistrofia é um tipo de leucodistrofia ligada ao cromossomo X que causa danos nas glândulas adrenais, sistema nervoso e testículos, principalmente em meninos. Os sintomas variam de acordo com a idade de início e podem incluir problemas de comportamento, visão e coordenação. O transplante de medula óssea precoce pode ajudar no tratamento.
A leucodistrofia é uma doença genética progressiva que afeta a bainha de mielina dos nervos. A adrenoleucodistrofia é um tipo de leucodistrofia ligada ao cromossomo X que causa danos nas glândulas adrenais, sistema nervoso e testículos, principalmente em meninos. Os sintomas variam de acordo com a idade de início e podem incluir problemas de comportamento, visão e coordenação. O transplante de medula óssea precoce pode ajudar no tratamento.
Definição • São doenças progressivas, geneticamente determinadas, que afetam o sistema nervoso em decorrência de alterações na bainha de mielina.
• Pode se manifestar em qualquer idade.
• Existem 52 tipos de leucodistrofias e
novos são descobertos a cada dia. ex: adrenoleucodistrofias. Bainha de mielina: estrutura que protege os nervos e sem ela não há impulso nervoso. Adrenoleucodistrofia • A adrenoleucodistrofia (ADL) é uma doença genética rara ligada ao cromossoma X que atinge as glândulas adrenais, sistema nervoso e testículos; • A doença é transmitida pela mãe aos filhos rapazes, que só têm uma cópia desse cromossoma, atingindo-os numa forma mais grave; • As raparigas podem ser portadoras, mas têm leves manifestações da doença; • Atinge 1 em cada 20 000 pessoas. Causas • A ALD é causada por um gene hereditário defeituoso. • O defeito genético responsável pelo ALD faz com que o invólucro protetor dos nervos, feito de mielina, seja progressivamente corroído, o que conduz a uma lenta destruição do cérebro e impede a passagem de influxos nervosos. • Também se caracteriza pela acumulação de determinadas gorduras no sangue e no cérebro: os ácidos gordos saturados de cadeia longa. Sintomas • ALD ligado ao cromossoma X (ALD cerebral infantil) Este caso é o mais sério. Só afeta rapazes. Normalmente, os sintomas começam entre os 2 e 10 anos de idade. Cerca de 35% dos pacientes podem apresentar sintomas graves durante a fase inicial. Em média, a morte ocorre em dois anos. Alguns pacientes podem viver algumas décadas. • Os sintomas iniciais incluem: I. Mudanças no comportamento II. Memória fraca • Conforme a doença progride, sintomas mais sérios se desenvolvem. Estes incluem: I. Perda de visão II. Convulsões III. Perda auditiva IV. Dificuldade em engolir e falar V. Dificuldade em andar e coordenação VI. Vómito VII. Aumento da pigmentação da pele
• ALD ligado ao cromossoma X (ALD cerebral na adolescência)
Este tipo é semelhante ao tipo infantil. Começa entre 11 e 21 anos de idade aproximadamente. Em geral, evolui mais lentamente.
• ALD ligado ao cromossoma X (ALD cerebral na idade adulta)
Neste tipo, os sintomas geralmente não se manifestam até o início da idade adulta (20 anos) ou em pessoas de meia-idade (50 anos). Causa sintomas semelhantes aos da esquizofrenia e da demência. Em geral, evolui rapidamente. Em 3 ou 4 anos, a morte pode ocorrer ou a pessoa pode ficar em estado vegetativo. Tratamentos • Não há cura conhecida para danos cerebrais causados por ALD. • No entanto, a insuficiência adrenal pode ser tratada com reposição de cortisona. • Existem também alguns tratamentos experimentais. • As terapias para ajudar a controlar os sintomas da ALD incluem: I. Fisioterapia II. Terapia psicológica III. Educação especial (para crianças) • Alguns tratamentos incluem: I. Transplante de medula óssea : este procedimento pode ser mais útil quando feito precocemente em rapazes afetados pela ADL na infância. Se não houver dador compatível, é possível utilizar-se sangue do cordão umbilical, no qual se veem resultados melhores. II. Terapia alimentar, que inclui o consumo de alimentos com baixo teor de gordura Prevenção • Objetivamente não há como evitar a adrenoleucodistrofia. • O reconhecimento precoce e o tratamento podem prevenir o desenvolvimento de sintomas clínicos. Isto ocorre particularmente em crianças pequenas tratadas com óleo de Lorenzo. Novas tecnologias poderão em breve permitir a identificação precoce por meio de rastreamento em recém-nascidos. “Óleo de Lorenzo” • Esta doença foi notabilizada no filme “Óleo de Lorenzo” (“Lorenzo’s Oil”, EUA, 1992), no qual a doença foi exemplificada de forma primorosa. Neste filme foram muito enfatizados não somente o sofrimento do paciente, mas também a repercussão familiar da perceção de sua deterioração progressiva. • Os pais de Lorenzo desenvolvem, com a ajuda de um neurologista, uma preparação à base de azeite e de óleo de colza extremamente purificados, que esperam que possa travar a acumulação patológica de gorduras e a deterioração física e mental do seu filho. Webgrafia • https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/sintomas-doencas-tratame ntos/adrenoleucodistrofia-ligada-ao-cromossomo-x/ • https://www.publico.pt/2008/06/04/jornal/19782008--lorenzo-odone -o-menino-doente--os-pais-e-o-oleo-deles-263661