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Primeiros socorros

3564 - 25horas

Formadora: Enfª Tânea Oliveira E-mail: tanea.oliveira@een.pt


Contacto telefónico: 965590493

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OJETIVOS

• Identificar os diferentes tipos de acidentes.


• Reconhecer o serviço nacional de proteçã o civil
• Reconhecer a importâ ncia da prevençã o de acidentes e de
doenças profissionais.

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CONTEÚDOS
• Tipos de acidente

• Comportamento perante o sinistrado

• Prevençã o do agravamento do acidente


• Alerta dos serviços de socorro pú blico
• Exame do sinistrado
• Socorros de urgência
• Primeiros socorros e conselhos de prevençã o nos diferentes casos de dificuldade
respirató ria
CONTEÚDOS
• Tipos de acidente

• Comportamento perante o sinistrado

• Dificuldades respirató rias – descriçã o


• Socorros de urgência
• Reanimaçã o cardio-respirató ria

• Feridas, fraturas, acidentes respirató rios, acidentes digestivos, acidentes pelos


agentes físicos, envelhecimento
CONTEÚDOS
• Acidentes inerentes à profissã o
• Queimadura
• Por corrente elé ctrica
• Hemorragia externa por ferimento (corte)
• Comportamento a seguir
• Esterilizaçã o dos instrumentos
• Prevençã o dos acidentes de trabalho, supressã o de risco, proteçã o
coletiva, proteçã o individual, sinalizaçã o
CONTEÚDOS
• Serviço Nacional de Proteçã o Civil
• Socorrismo e realidade

• A profissã o confrontada com a doença


• Prevençã o de acidentes e doenças profissionais
• Higiene do profissional
• Higiene do meio ambiente

• Revisã o de atuaçã o em diferentes casos


• Revisã o dos efeitos tardios em certos acidentes
Princípios Gerais de Socorrismo
Princípios Gerais de Socorrismo

O que é um primeiro socorro?

É o tratamento inicial e temporá rio ministrado a acidentados e/ou


vítimas de doença sú bita, num esforço de preservar a vida,
diminuir a incapacidade e minorar o sofrimento.
Princípios Gerais de Socorrismo
Primeiros socorros

Consiste:
• Proteçã o de feridas
• Imobilizaçã o de fracturas
• Controlo de hemorragias externas
• Desobstruçã o das vias respirató rias
• Realizaçã o de manobras de Suporte Bá sico de Vida.
Princípios Gerais de Socorrismo
Primeiros socorros Objetivos

Prevenir/proteger Alertar Socorrer


Primeiros socorros

Prevenir/proteger

Prevençã o Primá ria

É um conjunto de açõ es a realizar antes que ocorra o acidente,


tendentes a diminuir ou mesmo anular a probabilidade de ocorrência
do mesmo.
Primeiros socorros

Prevenir/proteger

• Acidentes Rodoviá rios;


• Acidentes de Trabalho;
• Acidentes Domésticos.
Primeiros socorros

Prevenir/proteger

Prevençã o Secundá ria

É o conjunto de açõ es a realizar apó s a ocorrência do acidente de


modo a que este nã o se agrave.
O socorrista deve atuar consoante o tipo de ocorrência, prevendo,
ainda, os riscos decorrentes do mesmo.
Primeiros socorros

Alerta

O alerta destina-se a chamar para o local do acidente, pessoal especializado na


sua estabilizaçã o e no transporte das vítimas para um centro médico de
urgê ncia.

Como o primeiro elo na cadeia de sobrevivência (socorros), o socorrista atua


essencialmente no local do acidente, providenciando a chamada de socorros
especializados.
Primeiros socorros

Alerta
Primeiros socorros

Socorrer

Socorro Primá rio


• Alteraçõ es Cá rdio-Respirató rias;
• Choque;
• Hemorragias;
• Envenenamentos.
Primeiros socorros

Socorrer

Sã o situaçõ es prioritá rias em relaçã o a todas as outras, quer na


prestaçã o do primeiro socorro, quer na evacuaçã o para o centro
hospitalar, uma vez que comprometem rapidamente a vida da (s)
vítima (s).
Primeiros socorros

Socorrer

Socorro Secundá rio


• Feridas;
• Queimaduras;
• Fraturas.
Emergência médica
Triagem de Manchester
Triagem de Manchester
SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA MÉDICA

Emergência médica

Atividade na á rea da saú de, que abrange tudo:

- Desde o local onde ocorre uma situaçã o de emergência


- Até ao momento que se inicia, no estabelecimento de
saú de adequado, o tratamento

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Rede de Contactos

Os contactos para a resoluçã o das situaçõ es de emergência estã o em local acessível


aos colaboradores e restantes intervenientes.

O sistema integrado de emergência médica (SIEM) é um


SIEM conjunto de meios e açõ es que visa uma resposta atempada
a qualquer ocorrência em que exista risco de vida.

Trata-se de um sistema composto por uma sequência de


procedimentos que permitem que os meios de socorro sejam
ativados, mas também que estes sejam os mais adequados à
ocorrência em causa, permitindo assim o posterior
encaminhamento do doente à unidade de saú de mais adequada.
Fases do SIEM
Deteção
Deteçã o da ocorrência de emergência médica que corresponde ao momento em que alguém se
apercebe da existência uma ou mais vítimas.

Alerta
Fase na qual se contacta através do nú mero nacional de emergência médica (112), dando conta da
ocorrência anteriormente detetada.

Pré-Socorro
Conjunto de gestos simples executados e mantidos até a chegada de meios de socorro mais
especializados.
Socorro
Cuidados de emergência iniciais efetuados à s vítimas de doença sú bita ou de acidente, com o
objetivo de as estabilizar, diminuindo assim a morbilidade e a mortalidade.
Transporte
Transporte assistido da vítima numa ambulâ ncia com caraterísticas, pessoal e carga definidos,
desde o local da ocorrência até à unidade de saú de adequada, garantindo a continuaçã o dos
cuidados de emergência necessá rios.

Tratamento / Hospital
Apó s a entrada no estabelecimento de saú de mais pró ximo a vítima é avaliada e sã o iniciadas as
medidas de diagnó stico e terapêutica com vista ao seu restabelecimento. Se necessá rio pode
considerar-se posteriormente um novo transporte, transferência para um hospital de maior
diferenciaçã o, onde irá ocorrer o tratamento mais adequado à situaçã o.

Um sistema de emergência médica depende de tudo e de todos, nã o podendo afirmar-se que existe uma
ú nica entidade ou profissional com responsabilidades exclusivas na prestaçã o do socorro.
SISTEMA INTEGRADO DE EMERGÊNCIA MÉDICA
Tripulantes
de
ambulâ ncia
Mé dicos
Bombeir Enfermeiro
os s

Operadore Interven
s do CODU ientes

GNR /
PSP
Pú blico
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COMO FUNCIONA O 112 …
CODU

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Na quase totalidade do territó rio de Portugal continental, as chamadas
que dizem respeito a situaçõ es de saú de sã o encaminhadas para:

- Porto
CODU Centro de orientaçã o de - Coimbra
doentes urgentes - Lisboa
- Faro

Compete atender e avaliar no mais curto espaço de tempo os pedidos de


socorro recebidos, com o objectivo de determinar os recursos necessá rios
e adequados a cada caso.
O funcionamento é assegurado por médicos e operadores de central, com formação específica
para efectuar:

• O atendimento e triagem dos pedidos de socorro;


• O aconselhamento de pré-socorro, sempre que indicado;
• A selecção e accionamento dos meios de socorro adequados;
• O acompanhamento das equipas de socorro no terreno;
• O contacto com as unidades de saúde, preparando a recepção hospitalar dos
doentes.

Os CODU têm à sua disposição diversos meios de comunicação e actuação no terreno:


Ambulâncias INEM, Motociclos de emergência, as VMER, Helicópteros de emergência médica

Subsistemas: CODU-Mar, CIAV, Recém-nascidos de alto risco


INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica
• Ambulância de Socorro

VMER – Viatura Médica de Emergência e Reanimaçã o

SIV- Ambulâ ncia de Suporte Imediato de Vida


Helicó ptero de Emergência Médica

Transporte Inter-hospitalar Pediá trico

Motociclo de Emergência Médica


CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

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CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

1) Pronto reconhecimento e pedido de ajuda (112), para prevenir a PCR;


2) SBV precoce e de qualidade, para ganhar tempo;
3) Desfibrilhaçã o precoce, para restabelecer a actividade eléctrica do coraçã o;
4) Cuidados pó s-reanimaçã o (SAV), para melhorar qualidade de vida.

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CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

Ativaçã o do 112

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CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

ATIVAÇÃO DO 112 …. O QUE DIZER?

• O QUÊ ?
• ONDE?
• COMO?
• QUEM / IDADE
• NÚ MERO DE TELEFONE
• COMO --> DESCREVER A SITUAÇÃ O

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ATIVAÇÃO DO 112 …. O QUE DIZER?

• A localização exacta da ocorrência e pontos de referência do local para facilitar a chegada dos

meios de socorro;

• O número de telefone de contacto;

• O que aconteceu (ex: acidente, parto, falta de ar, dor no peito, etc.);

• O número de pessoas que precisam de ajuda;

• Condições em que se encontra a(s) vítima(s);

• Se já foi feita alguma coisa (ex: controle da hemorragia);

• Qualquer outro dado que lhe seja solicitado (ex: a vítima sofre de alguma doença ou se as

vítimas estão encarceradas).


EM CASO DE DOENÇA SÚBITA

Comunique:
Queixa principal
Há quanto tempo?
É a primeira vez?
Doenças associadas?

…Cheguei agora a casa de um utente o meu n.º de telefone é 238345789, estou em Loriga, no
largo da Igreja, porta n.º 23, casa branca, mesmo ao lado do café “Laranjeira”;

Encontrei o senhor caído no chã o, com uma dor forte no peito, a tentar vomitar, está todo
suado e muito pá lido, “parece transparente”;

É uma pessoa aparentemente saudável, nã o faz medicação nenhuma, mas ultimamente tem
exagerado no presunto e no queijo da serra, apesar dos ensinos que lhe temos feito.
RECONHECIMENTO PRECOCE E PEDIDO DE
AJUDA

A paragem cardíaca é sú bita e é responsável por mais de


60% de mortes provocadas nos adultos;

Doença isquémica cardíaca é a primeira causa de


paragem cardiorespirató ria;

Um terço de todas as pessoas que sofrem paragem


cardíaca morre antes de chegar a um hospital;

Cada minuto sem suporte bá sico de vida a


probabilidade de sobrevivência diminui 7 a 10%;

39
98%

50%

11%

1º Minuto 4º Minuto 6º Minuto


SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

Conjunto de medidas utilizadas para restabelecer a vida


de uma vítima em paragem ventilató ria e em paragem
circulató ria.

O objectivo é recuperar vítimas de paragem cá rdio-


respirató ria, para uma vida comparável à que tinham
previamente ao acontecimento.

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

O sucesso das manobras de RCP está condicionado pelo tempo, pelo que quanto mais
precocemente se iniciar o SBV maior a probabilidade de sucesso. Se a falência circulatória
durar mais de 3 - 4 minutos vão surgir lesões cerebrais, que poderão ser irreversíveis.
Qualquer atraso no início de SBV reduz as hipóteses de sucesso.

As manobras de SBV não são, por si só, suficientes para recuperar a maior parte
das vítimas de paragem cardio-respiratória
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

O SBV destina-se a ganhar tempo, mantendo parte das funções vitais até à
chegada do Suporte Avançado de Vida.

No entanto, em algumas situações em que a falência respiratória foi a causa


primária da paragem cardio-respiratória, o SBV poderá reverter a causa e
conseguir uma recuperação total.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

Inclui as seguintes etapas:

- Avaliação inicial;
- Manutençã o de via aérea permeável;
- Compressões torácicas e ventilação com ar expirado.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

A sequência de procedimentos, apó s a avaliaçã o inicial, segue as etapas „ABC‟,


com as iniciais a resultarem dos termos ingleses Airway, Breathing e
Circulation:

A - Via Aérea (Airway);


B - Ventilação (Breathing);
C - Circulação (Circulation).
ALGORITMO SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

AVALIAÇÃO INICIAL

1. AVALIAR SEGURANÇA
Existe uma regra bá sica que nunca deve ser esquecida: o reanimador nã o deve
expor-se a si, nem a terceiros, a riscos que possam comprometer a sua
integridade física.

Antes de se aproximar de alguém que possa eventualmente estar em perigo de


vida, o reanimador deve assegurar primeiro que nã o irá correr nenhum risco.

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

CONDIÇÕ ES DE SEGURANÇA

Riscos possíveis:

 Ambiental (ex. choque elétrico, derrocadas, explosã o,


trá fego)

 Toxicológico (ex. exposiçã o a gá s, fumo, tó xicos)

 Infecioso (ex. tuberculose, hepatite)

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ALGORITMO SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

AVALIAÇÃO INICIAL

2. AVALIAR SE A VÍTIMA RESPONDE

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Está bem?
• Avaliar se a vítima responde Sente-se bem?

(“Está bem? Sente-se bem?‟) ;

Abane suavemente
Chame em voz alta

Se a vítima responder, pergunte o que se passou, se tem alguma queixa, procure ver se
existem sinais de ferimentos e, se necessário, vá pedir ajuda, ligando 112.

Desde que isso não represente perigo acrescido, deixe-a na posição em que a encontrou;
Se a vítima não responder, e estiver sozinho peça ajuda gritando em voz alta
„Preciso de ajuda! Está aqui uma pessoa desmaiada!‟.

Não abandone a vítima e prossiga com a avaliação. Se houver outro


reanimador, informe-o e prossiga a avaliação;

AJUDA!
Está aqui uma
pessoa desmaiada!

Primeiro pedido de ajuda.


SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
SEGURANÇA
RESPOSTA?
SIM NÃO

MANTER NA 10’ VOS


MESMA POSIÇÃO

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ALGORITMO SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

A – Via aérea
• Manter a permeabilidade das vias aéreas

• Desaperte as roupas e exponha o tó rax

• Verificar a existência de corpos estranhos na boca (comida,


pró teses dentá rias soltas, secreçõ es, etc.) deve remove-los.

Nã o deve perder tempo a inspecionar a cavidade oral (as pró teses bem
fixas nã o devem ser removidas);
ALGORITMO SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

• Abertura das vias aéreas

Efetue em simultâ neo


• Extensã o da cabeça (doença)

• elevaçã o do maxilar inferior (queixo)

NOTA: Ao efetuar a elevação do mento não comprima as partes


moles, devendo colocar os dedos apenas na parte óssea (no
maxilar inferior).
ALGORITMO SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

Se existir a suspeita de traumatismo da coluna cervical nã o deve ser feita a


extensã o da cabeça.

Permeabilização da VA: Protusão da mandíbula.


ALGORITMO SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

SIMULTANEAMENTE
B – Avaliar ventilaçã o
10
10 segundos
segundos
C – Avaliar circulaçã o

(Respiraçã o e pulso)

Avaliaçã o da funçã o ventilató ria


 Ver (se existem movimentos torá cicos)
 Ouvir (se existem ruídos de saída de ar pela boca ou nariz da vítima)
 Sentir (na sua face se há saída de ar pela boca ou nariz da vítima)
VOS – 10´ SEGUNDOS

VOS
Ver (se existem movimentos torá cicos)
Ouvir (se existem ruídos de saída de ar pela boca ou
nariz da vítima)
Sentir (na sua face se há saída de ar pela boca ou nariz
da vítima)

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
SEGURANÇA
RESPOSTA?
SIM NÃO

SBV
MANTER NA 10’ VOS
MESMA POSIÇÃO

PLS SIM NÃO

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

Se a vítima respira normalmente e não existe


suspeita de traumatismo da coluna cervical deverá
ser colocada em Posição Lateral de Segurança
(PLS).
Colocaçã o em Posiçã o Lateral de Segurança (PLS).
Colocaçã o em Posiçã o Lateral de Segurança (PLS).
Colocaçã o em Posiçã o
Lateral de Segurança
(PLS).
Colocaçã o em Posiçã o
Lateral de Segurança
(PLS).
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA (PLS)

A PLS permite

- Diminuir o risco de aspiração de vómito;

- Prevenir que a queda da língua obstrua a VA;

- Permitir a drenagem de fluidos pela boca;

- Permitir a visualização do tórax;


Se a vítima não respira normalmente - 112

Informar: que se encontra com uma vítima


inconsciente que não respira normalmente,
fornecendo o local exato onde se encontra.

Se estiver sozinho, apó s verificar que a vítima nã o respira, terá de abandoná -la para efetuar o
pedido de ajuda diferenciada, ligando 112.
Se a vítima não respira normalmente - 112

Se estiver alguém junto de si deve pedir a essa pessoa que ligue 112, dizendo-lhe, se necessá rio,
como deverá proceder (isto é, deve dizer que a vítima está inconsciente e nã o respira
normalmente) e fornecer o local exato onde se encontra, e que no fim da ligaçã o regresse
novamente. Enquanto o segundo elemento vai efetuar o pedido de ajuda diferenciada, o primeiro
inicia de imediato as compressõ es torá cicas.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
SBV

30 COMPRESSÕES 2 INSUFLAÇÕES

SE NÃ O QUISER FAZER
INSUFLAÇÕ ES

67
100 COMPRESSÕ ES POR MINUTO
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
1. Ajoelhar ao lado da vítima e expor o tó rax
• COMPRESSÕ ES  COMO FAZER?
2. Colocar a base de uma das mã os no centro do
tó rax (na linha intermamilar) e colocar a outra
sobre a primeira
3. Entrelace os dedos das suas mã os
4. Mantenha os braços esticados e, sem fletir os
cotovelos, posicione-se de forma que os seus
ombros fiquem perpendiculares ao esterno da
vítima;
5. As compressõ es tem de fazer uma depressã o de
Ritmo: 100/minuto 5/6 cm sobre o tó rax
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Posicionamento / compressões
torácicas
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
• VENTILAÇÕ ES COMO FAZER?

1º  PERMEABILIZAR VIA AÉRIA

Ritmo: 1/segundo
Entre as duas ventilações
não demorar mais que 5
segundos

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Para iniciar a sincronização das compressões com insuflações:

• Ao fim de 30 compressõ es, permeabilize a via aérea (extensã o da cabeça e


elevaçã o do mento);

• Efetue 2 insuflaçõ es, que deverã o demorar cerca de 1 segundo cada. As insuflaçõ es
devem fazer elevar a caixa torá cica; no entanto, se nã o for o caso nã o deve repeti-
las;

• Reposicione as mã os sem demoras na correta posiçã o sobre o esterno e efetue


mais 30 compressõ es torá cicas;

• Mantenha as compressõ es torá cicas e insuflaçõ es numa relaçã o de 30:2.


Se as insuflaçõ es iniciais nã o promoverem uma elevaçã o da caixa torá cica, entã o
na pró xima tentativa deve:

• Observar a cavidade oral e remover qualquer obstruçã o visível;

• Confirmar que está a ser efetuada uma correta permeabilizaçã o da via aérea;

• Efetuar 2 insuflaçõ es antes de reiniciar compressõ es torá cicas.


Manobras de SBV a 2 reanimadores (com má scara de bolso e com insuflador manual).

Deve iniciar as compressõ es logo que esteja feita a segunda insuflaçã o, aguardando apenas que o
outro reanimador se afaste, nã o esperando que a expiraçã o se complete passivamente.

As mã os devem ser mantidas sempre em contacto com o tó rax, mesmo durante a fase das
insuflaçõ es.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

COMO
FAZER?

QUANDO
PARAR?

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)

As manobras uma vez iniciadas devem ser continuadas sem


QUANDO
interrupção até que:
PARAR?
• Chegue ajuda diferenciada e tome conta da ocorrência;

• A vítima recupere: inicie respiraçã o normal, movimento ou


abra os olhos;

• O reanimador esteja exausto.

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SUPORTE
BÁSICO DE
VIDA (SBV)
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

3º Elo Desfibrilhação Precoce

Neste elo realiza-se um choque elétrico (desfibrilhaçã o) de


forma a reiniciar o coraçã o e estabilizar o ritmo cardíaco

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CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

4º Elo: Cuidados pós - reanimação

Neste elo pretende-se recuperar a vítima com qualidade de vida


apó s paragem cardiorrespirató ria com medidas de saú de
adequadas

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