Você está na página 1de 13

ENCARANDO OS

MAUS VIZINHOS
Aula 2: Esdras 4
Texto Áureo: Esdras 4.3

A Reconstrução
Revista Atitude – 1T2018
PRA COMEÇAR

No retorno dos judaítas a


Jerusalém, eles
perceberam que
enfrentariam uma forte
oposição, disposta a
impedi-los de se
assentarem novamente na
região.
PRA COMEÇAR

Um jogo político começou


entre a capital do império
persa e os representantes
regionais da satrápia da Síria
e Judá. Apesar do retorno de
Israel estar nos planos de
Deus, o povo deveria se
engajar numa luta para
alcançar seus objetivos.
AS CAUSAS DA OPOSIÇÃO

Ed 4 se divide em 3 trechos: Chegada dos adversários de Judá


(v. 1, 2a); proposta dos inimigos de Judá para sua participação
na construção do templo e sua rejeição (v. 2b-6); nota narrativa
sobre o envio de uma carta ao rei Artaxerxes (v. 7).
AS CAUSAS DA OPOSIÇÃO

Existem fundamentos
para a proposta dos
adversários dos
judaítas a Zorobabel
(2 Rs. 17.24-33).
Aquilo não era engodo
dos samaritanos, pois
é possível que muitos
deles adorassem a
Deus, como se vê em
João 4.6-29.
AS CAUSAS DA OPOSIÇÃO

O temor dos judaítas


era que, se
deixassem os
habitantes da Síria
ajudar na construção
do templo, a
autodeterminação
do povo judeu seria
colocado em risco.
AS CAUSAS DA OPOSIÇÃO

Os samaritanos se sentiram rejeitados


em seu oferecimento na construção
do templo. Assim se iniciaram as ações
para embargo da construção do
templo e das muralhas de Jerusalém,
que duraram mais de 100 anos (Ed.
4.5-7).
A IDENTIDADE DOS INIMIGOS

A partir do v. 8, os inimigos são nomeados. Reum e Sinsai


escreveram cartas em Aramaico ao rei Artaxerxes, onde foram
parar no arquivo dos reis persas. Esse arquivo foi posteriormente
acionado para providências contra os judaítas, indispondo o rei
contra eles.
A CARTA DOS INIMIGOS

A carta de Reum e Sinsai tem as características de um


documento oficial. Os judaítas estariam a um passo da rebelião.
Assim que sentissem seguros, conspirariam contra o rei, como o
fez Joaquim, filho de Josias (2 Rs. 23.31-24.7).
A CARTA DOS INIMIGOS

Sob o pretexto de serem


“sinceros”, os dois pedem que o rei
consulte os livros de memória de
Xerxes I, onde se vê os motivos
que levaram a Cambises II, filho de
Ciro, a invalidar o edito para os
judaítas.
QUANDO O INIMIGO É FORTE

O v. 17 é uma saudação de Artaxerxes, introduzindo uma


missiva ao vice-rei Reum e seus comandados. Em resposta à
carta anterior, o rei persa confirma as acusações do sátrapa.
QUANDO O INIMIGO É FORTE

Reum e Sinsai utilizam-se disso


para envenenar o rei contra os
judaítas, conforme planejaram.
O povo foi impedido de seguir
em sua obra e nem podiam se
pronunciar sobre a injustiça
imposta.
EMBARGO DA OBRA

Com o “nó tático” dado em Zorobabel e os judaítas, o vice-rei e


seus comandados retornaram a Jerusalém de posse da carta e
paralisaram as obras do templo, com força e violência, até o
segundo ano do reinado de Dario, ou seja, de 450 a 422 a.C.

Você também pode gostar