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TURISMO SEGURO
TURISMO DE AVENTURA:
Orientações Básicas
3ª Edição
Turismo de Aventura
• Hospedagem;
• Alimentação;
• Transporte;
• Recepção e condução de turistas;
• Recreação e entretenimento;
• Operação e agenciamento turístico;
• Outras atividades complementares que existem em função do
turismo.
b) Atividades de aventura
a) Diversidade
b) Gestão de Riscos
c) Participação e interação
RISCO
• Terminologia;
• Informações a Clientes;
• Procedimentos;
• Produtos (Requisitos de operação);
• Requisitos construtivos;
• Sistema de Gestão de Segurança;
• Competência de Pessoal;
• Classificação de Percursos.
O propósito das Normas é o de oferecer subsídios para
(um ou mais dos itens citados abaixo):
• Certificação;
• Qualificação;
• Políticas públicas (regulamentação);
• Recrutamento e seleção;
• Uso voluntário.
Todas as normas para o Turismo de Aventura podem ser
acessadas gratuitamente por meio do endereço
eletrônico
http://www.abnt.org.br/mtur
B) Certificação
A certificação consiste na declaração de que um produto, processo,
sistema ou pessoa encontra-se em conformidade com os requisitos
especificados nas Normas Técnicas.
• Tipo da atividade;
• Aspectos de segurança, incluindo o Plano de Atendimento a
Emergências;
• Capacidade de carga para minimização de impactos ambientais;
• Qualidade do atendimento;
• Rentabilidade da operação;
• Viabilidade técnica e operacional;
• Perfil do cliente;
• Condições e recursos de transporte.
Cabe ressaltar que, para se determinar a quantidade de
pessoas por grupo, devem-se observar vários aspectos sobre o
perfil dos integrantes, principalmente:
• Condições de saúde;
• Experiência anterior com a atividade;
• Equipamentos individuais apropriados e em condições de uso
para a atividade;
• Vestimentas adequadas para a atividade;
• Deficientes ou pessoas com mobilidade reduzida;
• Faixa etária; entre outros.
Transporte
As atividades de Turismo de Aventura, em muitos casos, são realizadas em locais de
acesso remoto e geralmente distantes, o que pode requerer diferentes meios de
transporte. Aborda-se aqui, a título de exemplo, apenas a utilização do transporte
terrestre sob dois aspectos, como meio e como finalidade da movimentação
turística.
Plano de emergência
Acomodação
Com relação à hospedagem, deve-se considerar o pernoite
relacionando-o à duração, à distância do local da realização da
atividade e ao perfil do turista que a pratica.
• Recursos de comunicação;
• Recursos de orientação (mapa, bússolas e GPS);
• Equipamentos de primeiros socorros;
• Material para resgate;
• Água potável para hidratação.
Relembrando...O tipo e a quantidade dos materiais
dependem de vários fatores como as atividades ofertadas
e a quantidade de turistas que se pretende atender.
• Pessoas;
• Equipamentos / estruturas;
• Procedimentos;
• Fatores fortuitos.
Para controlar os riscos e prevenir os acidentes devem ser
abordados os quatro fatores. As pessoas envolvidas com
Turismo de Aventura interferem e controlam os três
primeiros. A esses itens que devem ser concentrados
atenção e esforços com objetivo de controlar riscos e
evitar acidentes
A Norma Técnica ABNT NBR 15331 que dispõe sobre o Sistema de Gestão
de Segurança do Turismo de Aventura abrange, entre outros aspectos:
Manual GVBS – 19 a
31
Sistema de Gestão da Segurança – ABNT NBR 15331
Objetivo
• pessoas
• equipamentos / estruturas
• procedimentos
• fatores fortuitos, como intempéries e outros
PDCA
As normas de caráter geral são:
• ABNT NBR 15286 – norma de informações mínimas a serem fornecidas ao
mercado (aos clientes ou aos potenciais clientes, antes de se ter realizado a venda
do produto turístico).
O que é Sistema?
Um sistema é um conjunto de elementos organizados
e inter-relacionados que possuem uma função
conjunta específica.
O que é “GESTÃO”?
O que é
Perigo?
Ex:
Alguns riscos são inerentes à atividade e é praticamente impossível
suprimi-los.
1 – Insignificante: Não requer tratamento e nem remoção. Sem lesões. Sem perda
financeira
significativa.
2 – Baixa: Requer primeiros socorros no local, mas não requer remoção. Pequena
perda financeira (sem impacto na gestão financeira da empresa).
Morte: Óbito
IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E
RISCOS (Requisito 5.1.2)
Uma vez elaborado o documento do Contexto, caracterizado o
produto no qual se pretende gerenciar os riscos e definidos os
critérios para análise e avaliação de cada um deles, a empresa
tem condições de partir para a Identificação de Perigos e
Análise e Avaliação de Riscos, ou, de modo resumido, para o
“Inventário de Perigos e Riscos” (IPR).
• descida do Rapel
ANÁLISE DE RISCOS (Requisito
5.1.3)
• preleções (briefings)
• capacitações de condutores
• estabelecimento de procedimentos
• manutenção e conservação de equipamentos
• manutenção de trilhas
• consultas às condições meteorológicas etc.
Que reduzem consequências:
• uso de capacete
• uso de vestimentas adequadas
• uso de perneira contra picada de cobras
• colete salva vidas
• uso de cinto de segurança etc.
Que eliminam o risco:
Tábua de Marés
Horários das balsas
Paradas: barracas ou pousadas - custos
Travessias – custos
Alimentação
Equipamentos e acessórios de segurança
Manutenção da bike – locais que pode-se consertar
Apoio veicular
Pontos críticos – travessias de rios – de pedras - deserto
Medidas de contingencia – emergência
Impactos sócio ambiental
Dispor de informações básicas sobre os clientes, como
nome completo, número do
documento de identidade, pessoa para contato em caso
de necessidade, qualquer
característica limitante para a realização da atividade
específica, tipo sanguíneo*
e quaisquer restrições a eventuais atendimentos
(medicamentos, procedimentos
etc.), se faz necessário.
Os clientes devem ser informados previamente dos recursos e facilidades
disponíveis de atendimento a emergências nos locais de prática das
atividades de Turismo de Aventura.
É prudente que os clientes saibam como agir também em situações em
que o condutor ou líder da operação sofra algum tipo de acidente ou fique
incapacitado de dar continuidade à condução do grupo.
O atendimento às situações de emergências só será realizado de forma
eficiente se a organização contar com pessoas qualificadas, capacitadas
para reagir de acordo com os procedimentos definidos.
Para isso, a equipe precisa passar por treinamentos constantes,
participando de testes e simulados frequentes.
Sempre que os planos e procedimentos para atendimento a emergências
forem colocados em prática, a empresa deve analisálos criticamente,
fazendo da análise uma oportunidade de melhoria. É recomendável
registrar todos esses treinamentos e testes.
Um acidente, independentemente de suas proporções,
resultará no acionamento de um plano para atendimento a
emergências.
Se o acidente for de pequenas proporções, bastará o
atendimento no local através de procedimentos de primeiros
socorros.
Nesse caso, os outros passos, como remoção e atendimento
médico hospitalar, não serão necessários, e até mesmo a
gestão de crise é simplificada, entretanto se o acidente tiver
proporções maiores, será necessário, além dos primeiros
socorros, o acionamento de transporte especializado, a
remoção e o atendimento médico hospitalar etc.
Para entendermos a figura, é necessário entender cada item de
forma isolada. Podemos chamá-los de elementos mínimos para um
atendimento a emergências:
- atividades
- data (inclusive hora)
- local (com a exatidão pertinente)
- envolvidos (clientes, condutores etc)
- descrição (inclusive condições ambientais, equipamentos utilizados,
circunstâncias
particulares etc., quando pertinente)
- causa provável
- tratamento
- consequências
- ações corretivas
- ações preventivas
- responsável pelas informações
- aprovação do registro
PERIGOS À VIDA ASSOCIADOS À ATIVIDADE DE
CAMINHADA QUE DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO NA
GESTÃO DE RISCOS