Apresentação08 MET

MASSAS DE AR
Meteorologia Aeronáutica
• Massas de Ar
Quando um grande volume de ar está em repouso ou se

deslocando lentamente sobre uma superfície uniforme,
tende a adquirir as características de temperatura,
pressão e umidade da superfície pela qual ela se
desloca, constituindo o que em meteorologia
denominamos de MASSA DE AR.
• Massas de Ar – Região de ORIGEM
Classificação
Latitudes Equatoriais; Latitudes Tropicais;
Latitudes Polares e
Latitudes Árticas e Antárticas.
As latitudes temperadas NÃO permitem a formação de massa de ar

MASSAS DE AR
• Massas de Ar
Classificação - Região de Origem
Massas de ar Equatoriais E
Massas de ar Tropicais T
Massas de ar Polares P
Massas de ar Árticas e Antárticas A

• Massas de Ar
Classificação - Natureza
Marítima – o ar de origem oceânica / muito vapor

d’água, úmidas. (m) - ÚMIDAS
Continentais – o ar de origem continental / seco. (c)

• Massas de Ar
10 tipos de massas de ar
 Tropical marítima - mT
 Tropical continental - cT
 Polar marítima - mP
 Polar continental - cP
• Massas de Ar
10 tipos de massas de ar
 Equatorial marítima - mE
 Equatorial continental - cE
• Massas de Ar
Massa fria – “w”
Massa quente – “k”

• Massas de Ar
mTk mTw cTk cTw
mPk mPw cPk cPw
mE cE
• Massas de Ar Frio - desloca sobre uma superfície mais quente.
Água - sua umidade...
Gradiente térmico > que 1ºC/100 m;
Nebulosidade cumuliforme;
Boa visibilidade; Turbulência e Formação de gelo

nos níveis inferiores dos TCU e CB.
•
Massas de Ar quente - desloca sobre uma superfície mais fria .
Água - condensa...
Gradiente térmico menor que 1ºC/100 m;
Nebulosidade estratificada;
Visibilidade horizontal normalmente restrita por névoas e nevoeiros;
Ar calmo, sem turbulência e Gelo opaco ou amorfo na nebulosidade

estratificada.
• Massas de Ar que afetam o Brasil.
Massa equatorial continental:
Massa equatorial marítima:
Massa tropical continental:
Massa tropical marítima:
A massa de ar tropical é a maior responsável pelo

tempo no interior do Brasil.
• Massas de Ar MODIFICADA.
a) Natureza termodinâmica:
- Aquecimento e/ou resfriamento de uma massa de ar

em contato com a superfície e Evaporação.
b) Natureza mecânica
- turbulência; divergência dos ventos e convergência

dos ventos.
• FRENTES.
Os conceitos de “frente” foram introduzidos

na literatura meteorológica durante a
década 1920/1930 por Bergeron, Bjerknes

e Solberg.
• FRENTES.
Define-se frente como a superfície

limite entre duas massas de ar de
características
heterogêneas.
• FRENTE FRIA.
• FRENTE FRIA.
• FRENTE FRIA.
• FRENTE FRIA - Características.
Declive
Deslocamento: HS - sudoeste para nordeste e HN, de noroeste para sudeste.
Pressão: de alta pressão empurra
Temperatura: aumento da temperatura à superfície, no setor pré-frontal. Após a

passagem de frente haverá uma queda de temperatura;
Ventos: a circulação destas altas fará com que os ventos sejam, no Hemisfério
Sul, pré-frontais de NW, frontais de W e pós-frontais de SW e, no Hemisfério
Norte, pré-frontais de SW, frontais de W e pós-frontais de NW
• FRENTE QUENTE.
• FRENTE QUENTE.
• FRENTE QUENTE – Características
• Declive:
• Deslocamento: HS - deslocam-se de noroeste para sudeste .

HN, de sudoeste para nordeste;
• Pressão: pouco acentuada
• Temperatura: durante a passagem da frente quente há um

aumento gradual da temperatura
• Nuvens
• FRENTE ESTACIONÁRIA.
• FRENTE OCLUSA - Ondulação.
A frente oclusa forma-se durante o

transcurso de um ciclone frontal, que é um
sistema
de ventos que gira, no Hemisfério Sul,
horário, em torno
do centro de baixa pressão.
• FRENTE OCLUSA.
• FRENTE OCLUSA.
• FRENTE OCLUSA.
• FRENTE OCLUSA.
• FRENTE OCLUSA.
• Formação de Gelo
• A formação de gelo em aeronaves é um dos

principais problemas meteorológicos para a
aviação
• Formação de Gelo
• A formação de gelo em aeronaves é um dos

principais problemas meteorológicos para a
aviação
• GELO.
• GELO CAUSA NUMA AERONAVE
• Condições para Formação de Gelo
Nuvens com temperatura igual ou inferior a 0°C.
Precipitação sob temperaturas < do ponto de congelação.
Temperatura da carcaça da aeronave abaixo de 0ºC.

• Tipos de Gelo
GELO CLARO OU CRISTAL
Nuvens cumuliformes
Temp. 0ºC e -10ºC
+ perigoso; + denso; + transparente.
Ar instável.
• Tipos de Gelo
GELO ESCARCHA OU OPACO
nuvens estratiformes
Temp. -10ºC a -20ºC
+ leve; aparência leitosa.

• Tipos de Gelo
Geada
Se deposita em fina camada, adere aos bordos de ataque,

para-brisas e janelas da aeronave em voo.
Não pesa nem altera os perfis, mas afeta a visibilidade do

piloto.
• INTENSIDADE do Gelo
LEVE = < razão de 1 mm/min
MODERADO – entre 1 e < 5 mm/min; velocidade indicada

chega a diminuir em até 15%.
FORTE - entre 5 e 10 mm/min; velocidade indicada chega a

diminuir em até 25%.
• Combater o Gelo
SISTEMA MECÂNICO - Evita o acúmulo de gelo, mas não

impede a sua formação.
SISTEMA TÉRMICO – Evita e combate a formação de gelo.
SISTEMA QUÍMICO - preventivamente nas hélices, para-

brisas e carburadores.
• Áreas críticas de formação do Gelo
SISTEMA DE CARBURAÇÃO - reduz o rendimento do motor e,

conseqüentemente, sua potência..
ASAS E EMPENAGEM – modifica o perfil aerodinâmico, aumenta

a resistência ao avanço e diminui a sustentação da aeronave.
HÉLICES - motor começa a apresentar fortes vibrações por

causa do desbalanceamento da hélice.
• Áreas críticas de formação do Gelo
TUBO DE PITOT - deixam de funcionar os instrumentos que

dependem das pressões dinâmica e estática do ar
atmosférico.
ANTENAS – efeitos prejudiciais às comunicações.

• Precauções
providenciar a remoção do gelo depositado sobre a aeronave, antes da

decolagem;
usar o sistema antigelo adequadamente, seguindo as normas operacionais

para cada tipo de aeronave;
evitar níveis de voo dentro de nuvens com alto índice de precipitação,

principalmente na faixa térmica entre 0 e -20°C;
enviar mensagem de posição, reportando formações de gelo em seu nível de

voo.
• METAR
• METAR SBPA 130000Z 10004KT CAVOK 13/09 Q1015=
• METAR SBEG 130000Z 35002KT 9999 FEW018

FEW025TCU 25/23 Q1010=
• METAR SAEZ 130000Z 18009KT 150V220 CAVOK 06/02

Q1020=
• TAF
• TAF SBCT 130045Z 1306/1406 28004KT CAVOK

TN08/1308Z TX25/1318Z BECMG 1310/1312 32009KT
PROB40 TEMPO 1311/1320 32009G20KT BECMG
1321/1323 9999 SCT020 PROB40 TEMPO 1401/1406
16008KT 3000 RA BR BKN008 BKN020 RMK PDW=

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MASSAS DE AR

Quando um grande volume de ar está em repouso ou se

Latitudes Equatoriais; Latitudes Tropicais;

Latitudes Árticas e Antárticas.

As latitudes temperadas NÃO permitem a formação de massa de ar

Classificação - Região de Origem

Massas de ar Árticas e Antárticas A

Marítima – o ar de origem oceânica / muito vapor

Continentais – o ar de origem continental / seco. (c)

Massa fria – “w”

Massa quente – “k”

mTk mTw cTk cTw

mPk mPw cPk cPw

Água - sua umidade...

Gradiente térmico > que 1ºC/100 m;

Boa visibilidade; Turbulência e Formação de gelo

Gradiente térmico menor que 1ºC/100 m;

Visibilidade horizontal normalmente restrita por névoas e nevoeiros;

Ar calmo, sem turbulência e Gelo opaco ou amorfo na nebulosidade

Massa equatorial continental:

Massa equatorial marítima:

Massa tropical continental:

Massa tropical marítima:

A massa de ar tropical é a maior responsável pelo

- Aquecimento e/ou resfriamento de uma massa de ar

- turbulência; divergência dos ventos e convergência

Os conceitos de “frente” foram introduzidos

década 1920/1930 por Bergeron, Bjerknes

Define-se frente como a superfície

Deslocamento: HS - sudoeste para nordeste e HN, de noroeste para sudeste.

Pressão: de alta pressão empurra

Temperatura: aumento da temperatura à superfície, no setor pré-frontal. Após a

• Deslocamento: HS - deslocam-se de noroeste para sudeste .

• Pressão: pouco acentuada

• Temperatura: durante a passagem da frente quente há um

A frente oclusa forma-se durante o

• A formação de gelo em aeronaves é um dos

• A formação de gelo em aeronaves é um dos

Nuvens com temperatura igual ou inferior a 0°C.

Precipitação sob temperaturas < do ponto de congelação.

Temperatura da carcaça da aeronave abaixo de 0ºC.

GELO CLARO OU CRISTAL

Temp. 0ºC e -10ºC

+ perigoso; + denso; + transparente.

GELO ESCARCHA OU OPACO

Temp. -10ºC a -20ºC

+ leve; aparência leitosa.

Se deposita em fina camada, adere aos bordos de ataque,

Não pesa nem altera os perfis, mas afeta a visibilidade do

LEVE = < razão de 1 mm/min

MODERADO – entre 1 e < 5 mm/min; velocidade indicada

FORTE - entre 5 e 10 mm/min; velocidade indicada chega a

SISTEMA MECÂNICO - Evita o acúmulo de gelo, mas não

SISTEMA TÉRMICO – Evita e combate a formação de gelo.

SISTEMA QUÍMICO - preventivamente nas hélices, para-

SISTEMA DE CARBURAÇÃO - reduz o rendimento do motor e,

ASAS E EMPENAGEM – modifica o perfil aerodinâmico, aumenta

HÉLICES - motor começa a apresentar fortes vibrações por

TUBO DE PITOT - deixam de funcionar os instrumentos que

ANTENAS – efeitos prejudiciais às comunicações.

providenciar a remoção do gelo depositado sobre a aeronave, antes da

usar o sistema antigelo adequadamente, seguindo as normas operacionais

evitar níveis de voo dentro de nuvens com alto índice de precipitação,