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Relativo à cadeira de
Climatização (C)
(4º semestre)
Docentes:
Cláudia Sofia Séneca da Luz Casaca - claudia.casaca@isel.pt
João Antero Nascimento dos Santos Cardoso - joao.cardoso@isel.pt
18 de outubro de 2021
ÍNDICE
ÍNDICE DE FIGURAS .................................................................................................... 3
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2. PSICROMETRIA ..................................................................................................... 5
2.1. Ar Atmosférico ...................................................................................................... 5
2.1.1. Parâmetros Ar Húmido ..................................................................................... 5
2.1.1.1. Parâmetros Ar Seco (a).................................................................................... 6
2.1.1.2. Vapor de Água (v) ............................................................................................ 7
2.2. Propriedades da Mistura....................................................................................... 8
2.2.1. Temperatura ..................................................................................................... 8
2.2.2. Pressão ............................................................................................................ 8
2.2.3. Volume Específico............................................................................................ 8
2.2.4. Entalpia (H) ...................................................................................................... 9
2.2.5. Entalpia Especifica (h)...................................................................................... 9
ÍNDICE DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
❖ Climatização é um setor da refrigeração, que se dedica ao estudo das condições atmosféricas do ar, de
forma a torná-lo apropriado quer para aplicações de conforto humano, como para aplicações industriais.
2. PSICROMETRIA
➢ Psicrometria é o ramo da termodinâmica que estuda o ar atmosférico ou o ar húmido;
2.1. Ar Atmosférico
➢ O ar seria uma mistura perfeita (obedece a lei dos gases perfeitos) se não pelo facto de este
possuir vapor de água.
➢ Chama-se ar seco á mistura de O2; N2; CO2; gases raros. É uma massa de fluido atmosférico
aproximadamente constante, apenas com pequenas variações normalmente consideradas
desprezáveis. A sua composição volúmica é aproximadamente de 78% de Nitrogénio, 21% de
oxigénio e 1% de outros gases.
➢ O vapor de água é uma massa de fluido contida no ar seco que varia de 0 (ar completamente seco),
a um valor máximo (ar húmido saturado). Neste último caso o ar não suporta mais vapor de água,
e uma redução brusca na sua temperatura provoca a sua precipitação.
8,314
𝐫𝐚 = = 𝟎, 𝟐𝟖𝟕 [𝐤𝐉/𝐤𝐠 ∙ 𝐊]
28,97
NOTA: Nesta cadeira de climatização pode-se utilizar o valor 0,287 [kJ/kg.K] do ra diretamente, isto é,
não é preciso fazer a dedução.
O volume específico pode ser obtido pela equação dos gases perfeitos:
R × Ta 𝐫𝐚 × 𝐓
P × V = n × R × T ⟹ va = ⟺ 𝐯𝐚 = [𝐦𝟑 /𝐤𝐠]
M × Pa 𝐏𝐚
• Em climatização só se vai trabalhar com valores de temperatura 0 [ºC] a 30 [ºC] logo Cpa
= 1,006 [kJ/kg.K].
o É conhecido R (constante universal dos gases perfeitos) = 8,314 [m3.Pa/mol.K] e sabe-se das tabelas da
termodinâmica das constantes criticas:
NOTA: Nesta cadeira de climatização pode-se utilizar o valor 0,4615 [kJ/kg.K] do rv diretamente, isto é,
não é preciso fazer a dedução.
Para temperatura inferior a 65 [ºC] pode-se admitir que o vapor de água se comporta como um gás perfeito,
logo pode-se a equação dos gases perfeitos:
R × Tv 𝐫𝐯 × 𝐓
P × V = n × R × T ⟹ va = ⟺ 𝐯𝐯 = [𝐦𝟑 /𝐤𝐠]
M × Pv 𝐏𝐯
• Calor latente (hvap) é a quantidade de calor que uma unidade de massa de determinada
substância deve receber ou ceder para mudar de fase. No caso do vapor de água hvap =
2500,7 [kJ/kg]
⟺ 𝐡𝐯 [𝐤𝐉/𝐤𝐠] = 𝟐𝟓𝟎𝟎, 𝟕 + 𝟏, 𝟖𝟒 × 𝐓[°𝐂]
2.2.1. Temperatura
2.2.2. Pressão
• A pressão da mistura (Ar Húmido) será a soma da pressão do Ar Seco com a pressão
do vapor de água, isto porque, cada partícula exerce uma pressão diferente e se estas
tiverem numa mistura a pressão total exercida será a soma destas.
• A lei de Dalton estabelece que a pressão de uma mistura gasosa é igual à soma das
pressões que cada um dos seus constituintes exerceria se estivesse isolado.
𝐏 = 𝐏𝐚 + 𝐏𝐯 (Lei de Dalton)
➢ É a quantidade de vapor misturada com cada quilograma de ar seco, ou seja, a massa de vapor
contida no volume v.
➢ A humidade absoluta ou especifica () é dada pela fórmula:
𝐦𝐯
𝛚= [𝐤𝐠 𝐯 /𝐤𝐠 𝐚 ]
𝐦𝐚
➢ Esta expressão pode tomar outra configuração se aplicar a equação dos gases perfeitos e a lei de
Dalton:
−−−−−− −−−−−−
P = Pa + Pv
Pv × V −−−−−−
mv =
Pv × V = mv × rv × T rv × T
−−−−−−
⟺ Pa × V ⟺
Pa × V = ma × ra × T ma =
ra × T Pv × V
( )
mv r ×T
ω= ω= v
ma mv P ×V
ω= ( a )
{ { ma { ra × T
Pa = P − Pv Pa = P − Pv Pa = P − Pv
ra Pv ra Pv 𝐏𝐯
ω= × ω= × 𝛚 = 𝟎, 𝟔𝟐𝟐 × [𝐤𝐠 𝐯 /𝐤𝐠 𝐚 ]
{ rv Pa { rv P − Pv { 𝐏 − 𝐏𝐯
𝐏𝐯
𝛚 = 𝟎, 𝟔𝟐𝟐 × [𝐤𝐠 𝐯 /𝐤𝐠 𝐚 ]
𝐏 − 𝐏𝐯
➢ Quantidade máxima de vapor de água que cada kg de ar seco pode conter à pressão atmosférica
normal e à temperatura considerada.
➢ A humidade absoluta ou especifica de Saturação (s) é dada pela fórmula:
𝐩𝐒
𝛚𝐒 = 𝟎, 𝟔𝟐𝟐 × [𝐤𝐠 𝐯 /𝐤𝐠 𝐚 ]
𝐩 − 𝐩𝐒
➢ Indica em percentagem a relação entre a pressão parcial do vapor e a sua pressão de saturação
(pressão a que o vapor começa passar para o estado líquido, deixando por isso de existir na
mistura na forma de vapor) à temperatura considerada.
➢ Dá-nos uma ideia sobre a possibilidade de ocorrerem condensações nas superfícies frias dum
determinado local (por exemplo vidros de janelas exteriores), na estação fria.
É a temperatura que o ar húmido atinge quando é arrefecido até a pressão de saturação ( = 100 [%]).
▪ T TPO – Temos uma redução da massa de vapor de água (devido à condensação), logo,
a humidade absoluta () diminui;
▪ T > TPO – Mantem-se a massa de vapor.
𝟒𝟎𝟒𝟐, 𝟗
𝐓𝐏𝐎 = 𝟑𝟕, 𝟓𝟖 −
𝐥𝐧(𝐏𝐯 − 𝟐𝟑, 𝟓𝟕𝟕𝟏)
3. PROCESSOS DE AR HÚMIDO
3.1. Introdução
NOTA: Os ganhos sensíveis são designados de “sensíveis” pois nos somos sensíveis a mudanças
de temperatura do ar que nos rodeia.
NOTA: Os ganhos latentes são designados de “latentes” pois, embora impliquem alterações da
entalpia do ar húmido, somos pouco sensíveis a variações do teor de humidade (exceto variações
superiores a cerca de 10% em torno da humidade relativa de 50%).
O Fator de Calor Sensível (FCS) tem de ser usado com o ponto de referencia da carta
psicométrica (24 [oC] ; = 50 [%] ; FCS = 1).
A reta que obtemos através da escala do FCS e do ponto de referência tem um declive e este é
proporção ideal de carga, isto é, a carga a ser insuflada tem de ter esta proporção (declive).
Processos de Ar Húmido são os processos de que nos podemos servir para alterar as condições do
estado do ar, por forma a que possamos contrariar os efeitos das cargas térmicas que sobre ele atuam.
NOTA: Em qualquer dos processos consideraremos que o caudal de ar seco permanecerá constante,
podendo eventualmente variar o teor de vapor de água (humidade específica: ), a ele associado.
1 2
Características do
Consequência
processo
𝐦𝐁𝐒𝟏̇ = 𝐦𝐁𝐒𝟐
̇
𝐓𝐁𝐒𝟏 < 𝐓𝐁𝐒𝟐
̇ = 𝐦𝐁𝐇𝟐
𝐦𝐁𝐇𝟏 ̇
𝐡𝟏 < 𝐡𝟐
𝛚𝟏 = 𝛚𝟐
3 4
Características do
Consequência
processo
̇ = 𝐦𝐁𝐒𝟒
𝐦𝐁𝐒𝟑 ̇ 𝛚𝟑 < 𝛚𝟒
𝐓𝐁𝐒𝟑 ≅ 𝐓𝐁𝐒𝟒 𝐡𝟑 < 𝐡𝟒
A água pulverizada em pequenas gotas muda de fase passando ao estado gasoso absorvendo
ao fluxo de ar o calor necessário à mudança de fase, baixando a temperatura da mistura.
5 6
Características do
Consequência
processo
̇ = 𝐦𝐁𝐒𝟔
𝐦𝐁𝐒𝟓 ̇
𝛚𝟓 < 𝛚𝟔
𝐓𝐁𝐇𝟓 = 𝐓𝐁𝐇𝟔
𝐓𝐁𝐒𝟓 > 𝐓𝐁𝐒𝟔
𝐡𝟓 ≅ 𝐡𝟔
{ 𝐡𝟕 > 𝐡𝟖
Tubo da Serpentina
Aquele filme de água condensada que está em contacto com os tubos ou alhetas, vai ter a mesma
temperatura destes, a esta temperatura chamamos de Temperatura Equivalente de Superfície ou
ADP (abreviatura em língua inglesa, do ponto de orvalho da bateria).
A Temperatura Equivalente de Superfície ou ADP pode ser achada seguinte forma (ver figura
abaixo): Dado um processo de arrefecimento (1-2) sabemos que no ponto 1 está a entrada da bateria
e no ponto 2 está a saída. Se nos perlongarmos a reta do processo de arrefecimento até intersetar a
curva da humidade relativa de saturação ( = 100%) por sabemos que a água está a Temperatura
Equivalente de Superfície ou ADP.
NOTA: No caso da temperatura equivalente de superfície (TADP), ter um valor superior ao ponto de
orvalho do ar que entra na bateria, o ar não atingirá a saturação, não sofrendo alteração o teor de vapor
nele contido, tratando-se de um processo a humidade específica constante – arrefecimento simples,
referido quando estudámos o aquecimento simples ou sensível, não ocorrendo, neste caso,
desumidificação. Então Baterias a Seco não tem TADP.
Repare que na figura mostrada anteriormente está uma seta verde, esta se representa um caudal
de ar que não está a ser afetado pela serpentina, mantendo assim na pior das hipóteses as
condições iniciais (não sofreu alteração).
O estado final (na figura: estado 2) vai ser resultante da mistura de ar nas condições de entrada
(na figura: estado 1) com ar nas condições de contacto com a bateria. O estado final dependerá
de uma característica da bateria designada por Fator de By-Pass.
➢ Balanço Energético:
̇ × 𝐡𝟑 = 𝐦𝐚𝟏
𝐦𝐚𝟑 ̇ × 𝐡𝟏 + 𝐦𝐚𝟐
̇ × 𝐡𝟐
➢ Balanço Energético:
𝐡𝟑 = (𝟏 − 𝐲) × 𝐡𝟏 + 𝐲 × 𝐡𝟐
Ventilador de Insuflação
Ventilador de Extração
AN
Bateria de Frio
M
Figura 20: Sistema de arrefecimento de uma sala.
3 2
Condensador P
3 Condensador 2
Válvula de
Expansão
Compressor
Válvula de Compressor
Expansão 4 Evaporador 1
4 1 h
Evaporador Figura 22: Gráfico do ciclo frigorígeno.
Figura 21: Esquema do ciclo frigorígeno.
2º. Para traçar o ciclo no diagrama de Mollier usamos os dados da saída do condensador, ponto 3, (ver
figura abaixo para saber onde está os valores a retirar a saída do condensador) de modo achar o
ponto 4 (saída da válvula entrada do evaporador), visto que, a processo da válvula de expansão ocorre
a entalpia (h) constante. O ponto 4 vai ficar na linha de entalpia do ponto 3, mas à pressão do ponto
4;
Figura 23: Excerto da Folha do ensaio: Dados da saída do condensador (Ponto 3).
3º. Para traçar o ciclo no diagrama de Mollier usamos os dados da saída do evaporador, ponto 1, (Ver
figura abaixo para saber onde está os valores a retirar a saída do evaporador, Ponto 1) de modo achar
o ponto 2, visto que, a processo no compressor ocorre a entropia (s) constante. Por isso o ponto 2 vai
ficar na linha de entropia que passa pelo ponto 1 e interseta a pressão do condensador;
Figura 24: Excerto da Folha do ensaio: Dados da saída do evaporador (Ponto 1).
Observações
Miguel Carvalho Nº 45386 23
Climatização (C) 2021SV
Entregar os diagramas psicrométricos e/ou Mollier que entenderem serem necessários para validar o
desenvolvimento do seu trabalho. Se necessário, considerar uma pressão barométrica de 101,325 kPa
para a mistura de ar húmido. Analisar os dados e justificar devidamente todos os resultados com clareza
e objetividade.
Introdução
A realização deste trabalho de laboratório pretende possibilitar a aplicação experimental das matérias
abordadas em aula. Pretende-se que os alunos analisem e verifiquem experimentalmente, através da
unidade laboratorial representada esquematicamente na Figura 1, alguns dos processos típicos presentes
numa Unidade de Tratamento de Ar (UTA).
Os alunos deverão responder às questões enunciadas neste protocolo laboratorial em conformidade com
Procedimento
1. Identifique todos os processos do ar húmido e equipamentos encontrados na Figura 1:
A. Ventilação de ar 1. Ventilador
B. Aquecimento sensível 2. Bateria de Pré-aquecimento (BPA)
C. Arrefecimento com desumidificação 3. Bateria de Arrefecimento (BA)
D. Aquecimento sensível 4. Bateria de Reaquecimento (BRA)
5. Orifício Calibrado
Humidade Humidade
Ponto na TBS TBH Entalpia Observaçõ
Descrição Abs. Relativa
Fig. 1 (ºC) (ºC) (Kj/Kg) es
(kg/kg) (%)
À entrada da 42,5
A 23 15,2 (CARTA) (CARTA)
unidade (CARTA)
À entrada da Bat.
B 30 19,9 (CARTA) (CARTA) (CARTA)
Arref.
À entrada da BRA C 19 15 (CARTA) (CARTA) (CARTA)
Uma vez que existe conservação do caudal mássico em toda a unidade de tratamento de ar, o caudal
calculado à entrada da UTA é igual para qualquer ponto no interior desta.
11. Analise os resultados, critique e justifique todos os resultados que considere características
das evoluções psicrométricas da unidade de tratamento de ar. Compare os resultados com os
valores teóricos. Justifique cientificamente as alterações encontradas evitando mencionar
questões triviais como erros de leitura, etc.
12. Apresente os valores experimentais considerados para o segundo ensaio do estudo da UTA
(valores já validados). Partindo do pressuposto que as considerações que foram efectuadas no
ponto 6, ainda se consideram válidas neste ensaio. Se essa situação não se verificar, identifique
e justifique as alterações que não foram consideradas nesse ponto.
Potência das resistências: BPA -
BRA -
Velocidade do ar:
Ponto
TBH
Descrição na Fig. TBS (ºC) Observações
(ºC)
1
Considerações:
15. Identifique a alteração efectuada no ensaio 2 e o que foi observado com essa modificação.
Compare os resultados obtidos com os valores teóricos. Justifique cientificamente as
alterações encontradas evitando mencionar questões triviais como erros de leitura, etc.
17. Descreva outras considerações que julgue importantes para a compreensão do trabalho
realizado.
Referências utilizadas
Anexos:
EXERCÍCIOS
1) Pretende-se determinar a massa de ar de uma sala com as medidas de 3 [m] × 6 [m] × 2 [m]. A
pressão do ar nesta é de 1,013 [bar]e a temperatura de 22 [C].
Passo 2) Calcular a Massa de Ar através da Lei dos Gases (Rar = 287 [J.kg/K]):
𝐏 × 𝐕 = 𝐦𝐚𝐫 × 𝐑 𝐚𝐫 × 𝐓 ⟺ (1,013 × 105 ) × 36 = mar × 287 × (22 + 273,15) ⟺
⟺ 𝐦𝐚𝐫 = 𝟒𝟑, 𝟕𝟕 [𝐤𝐠]
2) Determine a pressão do ar, tendo este uma temperatura de 0℃ e uma densidade de 2,5 [kg/m3].
Passo 1) Analisar os Dados e o que sabemos:
𝐏 × 𝐕𝐚𝐫 = 𝐦𝐚𝐫 × 𝐑 𝐚𝐫 × 𝐓 −−−−
{ 𝐦𝐚𝐫 ⟺{
𝛒𝐚𝐫 = mar = ρar × Var
𝐕𝐚𝐫
P × Var = (ρar × Var ) × R ar × T
⟺{ ⇒ 𝐏 = 𝛒𝐚𝐫 × 𝐑 𝐚𝐫 × 𝐓
mar = ρar × Var
Passo 2) Calcular a Pressão do Ar através da Lei dos Gases (Rar = 287 [J.kg/K]):
𝐉
𝐏 = 𝛒𝐚𝐫 × 𝐑 𝐚𝐫 × 𝐓 = 2,5 × 287 × (0 + 273,15) = 𝟏𝟗𝟓𝟗𝟖𝟓 [ 𝟑 ] = 𝟏𝟗𝟓𝟗𝟖𝟓 [𝐏𝐚] ≈ 𝟏, 𝟗𝟔 [𝐛𝐚𝐫]
𝐦
d) A humidade absoluta;
𝐩𝐯 1623,5
𝛚 = 𝟎, 𝟔𝟐𝟐 × = 0,622 × = 𝟎, 𝟎𝟏𝟎 [𝐤𝐠⁄𝐤𝐠]
𝐩 − 𝐩𝐯 101325 − 1623,5
f) O grau de saturação;
𝛚 0,010
𝛘= × 𝟏𝟎𝟎 = × 100 = 𝟔𝟖, 𝟗 [%]
𝛚𝒔 0,015
g) A humidade relativa.
𝐩𝐯 1623,5
𝛗= × 𝟏𝟎𝟎 = × 100 = 𝟔𝟗, 𝟒 [%]
𝐩𝐒 2339
4) Calcule a entalpia de uma mistura de ar seco à temperatura de 20 [C] com uma humidade
absoluta de 0,010 [kg/kg].
Passo 1) Analisar os Dados e calcular se possível:
𝐡 = 𝐡𝐚 + 𝛚 × 𝐡𝐯 h = ha + 0,010 × hv 𝐡 = 𝟒𝟓, 𝟒𝟗 [𝐤𝐉⁄𝐤𝐠]
𝐡 = 𝟒𝟓, 𝟒𝟗 [𝐤𝐉⁄𝐤𝐠]
𝐩𝐯 {𝐩𝐯 = 𝐩𝐒
𝛗= × 𝟏𝟎𝟎 = 𝟏𝟎𝟎 [%]
{ 𝐩𝐒
Uma vez que para o bolbo húmido φ = 100 [%], temos pv psat@15C
7) Uma sala à pressão atmosférica, 101325 Pa, está a uma temperatura de 25℃ e tem numa
humidade relativa de 50%, sendo inserido nesta, ar húmido a uma temperatura seca de 16℃. Um
caudal de ar húmido exterior, com o caudal volúmico de 5000 m3/h e que se encontra a uma
temperatura de 33℃ e com uma humidade relativa de 45%, é misturado com o caudal volúmico
da sala. Sabe-se que a potência total do calor da sala é de 100 𝑘𝑊 sendo a potência sensível 90
𝑘𝑊.
Calcule:
a) A temperatura do ponto equivalente TADP;
Dados:
Sala: QT = 100 kW e Qsen = 90 kW.
➢ Insuflação (I): TI = 16 [C];
➢ Ar retorno (R): TR = 25 [C]; pR = 101325 [Pa]; φ = 50 [%];
m3 5000×103 dm3
➢ Ar Novo (AN): Q vAN = 5000 [ ]= [ ] = 1388,89 [l⁄s]; TAN = 33 [C]; e φ = 45 [%]
h 60×60 s
Passo 8) Carta psicométrica: Traçar uma reta desde de FCS = 0,9 ate ao ponto especial (T = 24
[C] e humidade relativa 50%), depois traça-se uma reta paralela a esta que passe no ponto de
Mistura e vai ate a uma humide relativa de 100 %. Este é onde está a TADP, neste caso TADP = 14
[C]
𝐓𝐈 − 𝐓𝐀𝐃𝐏 16 − 14
𝐅𝐁 = = = 𝟎, 𝟏𝟔 = 𝟏𝟔 [%]
𝐓𝐌 − 𝐓𝐀𝐃𝐏 26,4 − 14
d) O que representam as diferenças entre as potências calorificas totais e sensíveis da sala com
a da serpentina?