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Universidade Federal de Santa Maria

Centro de Ciências Sociais e Humanas


Departamento de Ciências Sociais
História Econômica, Política e Social Geral

As sociedades europeias da Antiguidade

Prof. Alexandre Karsburg


24 de junho de 2021 – Ano 2 da pandemia
Linhas do tempo
6,000 5.000 a.C.
3.500 a.C.
5,000 2.800 a.C.
1.200 a.C.
4,000 753 a.C.

3,000

2,000

1,000

0
China Mesopotâmia Egito Grécia Roma
Impérios da Antiguidade
Grécia e os helenos
Impérios da Antiguidade
Império Macedônico: a helenização do mundo Antigo
• A Macedônia de Alexandre, o Grande
• Em termos militares, ela introduziu duas inovações: uso da cavalaria e
um tipo de formação militar, a falange;
Impérios da Antiguidade
Impérios da Antiguidade
Impérios da Antiguidade
Consequências da expansão territorial
• Helenização do mundo romano. Contato com códigos
de leis gregos e criação do direito dos povos.
• Prisioneiros de guerra transformados em escravos (2
milhões, entre 80 e 8 a.C.). Consolidação do
escravismo.
• Províncias como fonte de enriquecimento para
funcionários e mercadores, pela via da exploração,
corrupção e extorsão.
Cultura na República
• Desde o século III a.C., a cultura grega exerce
influência sobre mundo romano. Com a conquista
dos reinos helenísticos, a riqueza cultural grega é
transportada para Roma (bibliotecas e obras de arte).
• A elite passa a ter professores gregos. Dramaturgos,
poetas e filósofos passam a inspirar-se nos modelos
gregos.
Roma (753 a.C. – 476 d.C.)
• Perguntas que os historiadores têm feito
desde a Antiguidade. Afinal, como e por que
uma cidadezinha comum no centro da Itália
cresceu e ficou tão maior do que qualquer
outra cidade no antigo Mediterrâneo e chegou
a comandar um Império tão vasto? O que os
romanos tinham de especial, se é que tinham
algo?
• Só podemos começar a explorar Roma de perto e
com detalhes eloquentes, por meio do olhar
contemporâneo, a partir do século I a.C. Sobrevive
desse período uma extraordinária riqueza de
palavras: cartas privadas, discursos públicos, filosofia
e poesia — épica e erótica, erudita e popular.

• Com referência à história mais antiga de Roma e ao


período em que ela se expandiu no século IV a.C., de
uma pequena aldeia para um ator principal na
península Itálica, não há quaisquer relatos escritos
por romanos desse período.
• Foi durante o século I a.C. que os próprios escritores romanos
começaram a estudar sistematicamente os séculos anteriores
de sua cidade e do seu Império.
• Foi apenas a partir do século I a.C. que eruditos e críticos
romanos começaram a propor muitas das questões históricas
que ainda levantamos hoje. Por meio de um processo que
juntou a pesquisa erudita com uma boa dose de construção e
invenção, eles montaram uma versão da Roma primordial na
qual confiamos ainda hoje.
• Continuamos vendo a história romana, ao menos em parte,
segundo a visão do século I a.C. Ou, em outras palavras, foi
nesse ponto que a história romana, como a conhecemos,
começou.
• As várias histórias sobre Rômulo e os outros fundadores nos
dizem muito sobre como os romanos viam sua cidade, seus
valores e suas deficiências [no século I a.C.). Mostram
também como os estudiosos romanos debatiam sobre o
passado e estudavam sua história.
• Mas não nos dizem nada, ou na realidade muito pouco, sobre
aquilo que eles defendem: ou seja, como era a Roma
primordial, que processos a levaram a se tornar uma
comunidade urbana e quando isso aconteceu.
• Mas se não sobreviveu literatura do período da fundação e
não é possível confiar nas lendas, como iremos acessar
qualquer informação sobre as origens de Roma? Existe
alguma maneira de lançar luz sobre os primeiros anos da
pequena cidade junto ao Rio Tibre que se tornou um Império
mundial?
Evidências da arqueologia

• Se você escavar bem fundo na cidade de Roma, abaixo dos


monumentos antigos visíveis, verá que restaram poucos
vestígios de algum assentamento primitivo. Debaixo do
próprio Fórum há restos de um velho cemitério, que
causaram furor ao serem descobertos, no início do século XX.
• Os mortos e enterrados são, com frequência, mais
proeminentes do que os vivos no registro arqueológico.
Cemitérios implicam a existência de uma comunidade, e
presume-se que serão encontrados vestígios dela nos grupos
de cabanas, cujos tênues contornos têm sido detectados
debaixo de várias partes da cidade posterior.
Evidências da arqueologia

Restos mortais em Pompéia, Itália.


Evidências da arqueologia
Evidências da arqueologia
Evidências da arqueologia
Evidências da arqueologia
Evidências da arqueologia
Evidências da arqueologia
Evidências da arqueologia
Evidências da arqueologia
Evidências da arqueologia
Evidências da arqueologia

Restos mortais em Pompéia, Itália.

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