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Traumatologia
Biomecânica,
Osteoartrose e Osteotomias do
Quadril
Biomecânica Básica do Quadril
Durante a marcha (apoio monopodal) todo
peso do corpo tende a inclinar a pelve para
o lado sem apoio.
Não acontece devido ação da musculatura
oposta.
Centro de gravidade do corpo, 5cm de S2.
Biomecânica Básica do Quadril
Flexão: 0 – 1200.
Extensão: 0 – 300.
RI: 0 - 400.
RE: 0 - 500.
Abdução: 0 – 500.
Adução: 0 – 300.
Biomecânica Básica do Quadril
Biomecânica Básica do Quadril
Biomecânica Básica do Quadril
Biomecânica Básica do Quadril
Biomecânica Básica do Quadril
Biomecânica Básica do Quadril
Ciclo da Marcha
A – Fase de apoio (60%):
Apoio inicial (Apoio do calcanhar);
Resposta à carga (Aplanamento do pé);
Apoio médio (Acomodação intermediária);
Apoio final (Impulso);
Pré-balanço.
B – Fase de balanço (40%):
Balanço inicial (aceleração);
Balanço médio (oscilação intermediária);
Balanço final (desaceleração).
Biomecânica Básica do Quadril
Características biomecânicas mais
importantes das articulações sinoviais:
1 – Estabilidade articular;
2 – Lubrificação articular;
3 – Distribuição de carga.
Biomecânica Básica do Quadril
1 – Estabilidade articular:
Ativa: músculos durante o movimento.
Passiva: Ligamentos e cápsula.
2 – Lubrificação articular:
Lubrificação da camada limítrofe (camadas em
contato).
Lubrificação hidrodinâmica (sem contato).
Ocorrem simultaneamente.
3 – Distribuição de carga:
Biomecânica Básica do Quadril
Balança de Pauwels: Braço de alavanca
do peso corpóreo é aprox. 3X maior que o
braço da musculatura abdutora.
Para manter o equilíbrio do quadril, a força
muscular deve ser aprox. 3X maior que o
peso corpóreo.
BCO 3x > BABD
Balança de Pauwels
Biomecânica Básica do Quadril
Quando abdutores estão fracos, ou na
presença de uma marcha antálgica , o
centro de gravidade é deslocado
lateralmente em direção ao quadril afetado,
diminuindo o braço de alavanca = diminuir
carga.
Exemplo de doenças: seqüela de DLCP,
DDQ, artrites, seqüela de pioartrite...
Osteoartrose
Histórico: múmias. Mudança de quadrúpede
para bípede. Contato póstero – superior para
ântero-superior.
Vida moderna: esportes, aumento do peso...
Definição: doença crônica degenerativa,
caracterizada pela deterioração da cartilagem e
neoformação óssea nas superfícies e margens
articulares.
Osteoartrose
Tipos: primária ou idiopática e secundária.
Secundária:
Inflamatória: AR, espondilartropatias e gota.
Infecciosas: artrite séptica.
Endócrinas: acromegalia, hiperparatireioidismo.
Traumáticas.
Doenças de infância: DDQ, DLCP, epifisiólise.
Metabólicas: ocronose, hemocromatose, doenças de Wilson,
Paget, condrocalcinose.
Outros: neuropatias: miopatias e PC. NAV.
Maioria em jovens (<50 anos): seqüela de DDQ, DLCP e
epifisiólise.
Osteoartrose
Fisiopatologia:
Cartilagem: composta de colágeno tipo II (80 a 90%),
proteoglicanos agregados em filamentos de ácido
hialurônico estabilizados por glicoproteínas.
Mudanças na bioquímica dos proteoglicanos
cartilagíneos podem ocorrer; essas alterações
resultariam em processos anabólicos e catabólicos no
metabolismo cartilagíneo – eventos iniciais no
desenvolvimento da artrose.
Sulfato de condrointina 4 e 6 diminuiram e estudos de
líquidos sinoviais.
Osteoartrose
Osteoartrose
Diagnóstico:
1 – Anamnse: dor na virilha ou nos adutores após
esforços, dor ou desconforto na face anterior da
coxa até altura do joelho, dor em queimação na
face anterior da tíbia, dor lombar baixa (bilateral!).
2 – Exame físico: Marcha
Osteoartrose
Marcha: claudicante com balanço e com
membro inferior em rotação externa e
eventual flexão e encurtamento.
Testar: Flexão, rot. interna, rotação externa
e abdução e adução.
Movimentos afetados: rotação interna, rot.
externa, abdução e flexão (nesta ordem).
Examinar bilateralmente!
Osteoartrose
Testes especiais:
1- Tomas;
2 – Ober;
3 – Trendenlenburg;
4 – Fabere.
Sinal de Trendenlenmburg e Teste de
Tomas
Teste de Ober e Fabere
Osteoartrose
Imagem: RX.
Exceção: TC e IRM.
Laboratório: Pouca importância. Diferencial
reumatológico.
Artroscopia.
Diferencial: bursites, NAV, tumores
(osteoma osteóide).
Radiografia simples
1 – Estreitamento do espaço articular;
2 – Esclerose subcondral;
3 – Presença de osteófitos marginais;
4 – Aparecimento de cistos e geodos.
Radiografia simples
Radiografia
Radiografia
Osteoartrose
Classificação de Bombelli:
REMA
1 – Reação biológica;
2 – Etiologia;
3 – Morfologia;
4 – Amplitude de Movimento.
Classificação de Bombelli
1 – Reação biológica:
Atrófica;
Normotrófica;
Hipertrófica.
2 – Etiologia:
Mecânica;
Metabólica;
Combinada.
Classificação de Bombelli
3 – Morfologia:
Súpero-externa
Concêntrica;
Interna;
Ínfero-interna.
4 – Amplitude de Movimento:
Rígido;
Hipomóvel;
Móvel.
Classificação de Lawrence
Grau 0: normal;
Grau 1: possível estreitamento do espaço articular
medialmente, e possíveis osteófitos em torno da cabeça
femoral;
Grau 2: definido estreitamento articular inferiormente,
osteófitos nítidos e alguma esclerose;
Grau 3: significativo estreitamento articular, osteófitos
pequenos, esclerose, cistos e deformidades ósseas no fêmur
e no acetábulo.
Grau 4: visível perda do espaço articular acompanhado de
importante esclerose e cistos, significativa deformidade da
cabeça femoral e do acetábulo e presença de grandes
osteófitos.
Tratamento
1 – Conservador.
2 – Cirúrgico.