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JEAN PIAGET DE ANGOLA

PLANEAMENTO;
IMPLEMENTAÇÃO E EXECUÇÃO
DE PROGRAMAS DE
INTERVENÇÃO EM
FISIOTERAPIA

0 Msc. Manuel Mateus


OBJECTIVO

VISA ORIENTAR O ESTUDANTE NA


METODOLOGIA E ESTRATÉGIA A SEGUIR AO
INTERVIR EM PROBLEMAS DISFUNCIONAIS DO
MOVIMENTO E NAS ALTERAÇÕES DAS
ACTIVIDADES FUNCIONAIS.

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METODOLOGIA

A DISCIPLINA SERÁ LECCIONADA DE FORMA


TEÓRICA COM:
 INTRODUÇÃO EXPLICATIVA;
 DISPOSIÇÃO DE MATÉRIAS AUDIOVISUAIS;
 INVESTIGAÇÃO, EXPOSIÇÃO E DISCUSSÃO
DE TEMAS EXPOSTOS PELOS ESTUDANTES E
DOCENTE.
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AVALIAÇÃO

AO SER UMA DISCIPLINA SEMESTRAL CONSTA


DE:
 AVALIAÇÃO CONTÍNUA;
 TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO E DEFESA;
 PROVA PARCELAR (2)
 EXAME DE ÉPOCA NORMAL;
 EXAME FINAL;
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1
 EXAME DE RECURSO.
PLANEAMENTO…

“Acto ou efeito de planear. Serviço de


preparação de um trabalho”.

Camacho & Tavares, 2014, p. 466


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IMPLEMENTAÇÃO…

“Acto ou efeito de implementar. Entrada em


vigor. Promover a realização ou a entrada
em vigor de uma tarefa planeada e
executar”. Camacho & Tavares, 2014, p. 340
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EXECUÇÃO…

“Acto ou modo de executar ou realizar.


Cumprimento de sentença judicial. É levar a
efeito ou praticar uma tarefa planeada e
implementada”.
Camacho & Tavares, 2014, p. 280
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PROGRAMAS DE
INTERVENÇÃO…

“Acto de intervir com pormenores e conjunto


de instruções que se dão a alguém para
executar certa tarefa”.
Camacho & Tavares, 2014, p. 483
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CONTEXTO
MULTICULTURAL

“Argumentar as várias culturas cuja as


actividades se repartem por vários países e
nações”.
Camacho & Tavares, 2014, p. 172
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ANAMNES
E
É um termo usado em todas as áreas da saúde
para designarmos o relacto da doença e toda
sua história
É uma entrevista que ajuda o profissional no
diagnóstico e com isto traçar o objectivo e conduta
no tratamento.
Consiste numa entrevista com o paciente com
perguntas objectivas e com a finalidade de
reconstituir os factos relacionados Tedim
ao paciente
J., 2018 e
3sua Msc.
doença.
Manuel Mateus
HISTÓRIA DA DOENÇA/MOLESTIA
ACTUAL
O objectivo nesta parte é caracterizar o sintoma
guia ou principal, identificado pela queixa
principal, em relacção aos seus aspectos de início,
localização, qualidade, intensidade, irradiação,
cronologia, factores que melhoram e pioram e
sintomas associados.
Define as características principais da queixa
principal do paciente. Pesquise e caracterize os
sintomas adicionais, citados ou não pelo paciente,
relacionados com o aparelho ou sistema orgânico
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possivelmente comprometido.
INTERROGATÓRIOS DOS
É APARELHOS
parte importante da ANAMNESE, que
possibilita verificar se existem sintomas adicionais
concernentes a outros sistemas ou órgãos, não
relacionados com os problemas activos relatados
na HMA.
Compreende uma lista extensa de sintomas que
necessitam ser verificados de modo geral, e em
uma terminologia que o paciente possa entender.

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HISTÓRIA DA DOENÇA
PREGRESSA
Nesse ponto, é provável que o Fisioterapeuta já
tenha uma visão geral da história do paciente.
Mas são necessárias informações adicionais sobre
o histórico médico passado do paciente:
O senhor poderia me contar sobre outros
problemas de saúde que apresenta?
Na sequência, focalize o questionamento à medida
que os problemas são identificados:
Há quanto tempo o senhor tem este problema de
pressão alta?
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4
HISTÓRIA DA DOENÇA
QuePREGRESSA
remédios o senhor tem tomado para o
controlo da pressão?
Questione a respeito do estado geral de saúde,
como é percebido pelo paciente
Em crianças, pergunte sobre as condições da
gestação materna, tipo de parto, peso e estatura ao
nascimento;
Doenças frequentes na infância (sarampo, rubéola,
febre reumática etc.)
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HISTÓRIA DA DOENÇA
PREGRESSA
Doenças da idade adulta, como diabetes,
hipertensão, hipercolesterolemia, acidente
vascular cerebral, doença cardíaca, tuberculose,
câncer, doenças sexualmente transmitidas etc.
No caso de doenças crónicas identifique o início
ou a data de diagnóstico, o nível de controlo, a
adesão ao tratamento, as complicações e o modo
de controlo da actividade da doença;

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HISTÓRIA DA DOENÇA
PREGRESSA
Tratamentos medicamentosos passados e actuais
e, vias de administração e duração, incluindo
informações sobre doses e medicamentos tomados
sem prescrição;
Uso de tratamentos alternativos ((medicamentos
caseiros, medicina chinesa, dietas etc.)

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HISTÓRIA DA DOENÇA
PREGRESSA
Questione a respeito de acidentes, traumatismos,
lesões e cirurgias
Identifique hospitalizações passadas e transfusões
sanguíneas
Questione sobre doenças psiquiátricas e terapia
psicológica
Antecedentes reprodutivos; pergunte sobre o
número de filhos.

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HISTÓRIA DA DOENÇA
ParaPREGRESSA
as mulheres, questione sobre a história
obstétrica: idade da menarca, número de
gestações, número de filhos nascidos vivos, peso
dos filhos, complicações, tipo de partos, número
de abortos espontâneos ou provocados.
Idade da menopausa
Liste as alergias apresentadas a medicamentos,
alérgenos ambientais e alimentares

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HISTÓRIA DA DOENÇA
PREGRESSA
Questione sobre a história das vacinações e liste
as tomadas
Identifique as medidas de promoção da saúde e
prevenção usadas, como o histórico de consultas
de avaliação periódica e check-ups.

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HISTÓRIA FAMILIAR
O objectivo é a identificação do estado de saúde
dos familiares mais próximos, bem como
verificação da possibilidade de doenças de
incidência múltipla determinada por factores
ambientais e de doenças e predisposições
genéticas.
Constate o estado de saúde ou a causa da morte
dos avós, pais, irmãos e filhos.

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HISTÓRIA FAMILIAR
Verifique se, na família, existem casos de
diabetes, tuberculose, hipertensão, hiperlipidemia,
câncer, derrames, doenças do coração, anemias,
asma, alcoolismo, depressão, suicídio, doença
mental, obesidade, problemas de sangramentos ou
outros.

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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Deve ser focalizada nos aspectos
comportamentais e em outros factores pessoais de
importância para a saúde do paciente.
A HAS também contribui para o conhecimento do
paciente como um indivíduo completo inserido na
sociedade.
Na obtenção da HAS, o objectivo é identificar
hábitos pessoais, questões pessoais e
comportamentais que geralmente não são
apresentadas espontaneamente pelos pacientes.
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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Alguns dos pontos de interesse são aspectos
íntimos dos entrevistados, que somente serão
revelados quando a relação médico-paciente
estiver consolidada e houver confiança por parte
do doente.
Geralmente, a obtenção completa da HAS se
desenrola ao curso de várias consultas.
Os pontos relevantes dessa etapa da anamnese são
descritos a seguir:
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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Procedência remota: Províncias e Cidades onde já
morou ao longo da vida, relatando tempo de
permanência e particularidades locais.
Condições de vida: tipo de construção da moradia,
número de cômodos, electricidade, abastecimento
de água, rede de esgoto, número de coabitantes,
condições de higiene, condições ambientais da
casa e vizinhanças. Nível educacional.
Remuneração pessoal e renda familiar.
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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Factores de risco para doenças endêmicas e
epidêmicas: permanência em áreas endêmicas
para esquistossomose, malária, doença de Chagas
etc.
Convívio com doentes tuberculosos, portadores de
hanseníase e outras doenças infectocontagiosas.
Exposição a enchentes, criadouros de mosquitos
etc.
Viagens recentes: para trabalho ou turismo.
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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
História ocupacional: a profissão do paciente pode
ter implicações de saúde, e é importante conhecer
o seu histórico ocupacional, actual e passado,
principalmente a exposição a agentes insalubres,
como fumaça, gases tóxicos, poeiras, radiações
ionizantes, produtos químicos e ruídos.
Deve-se sempre perguntar se o paciente acha que
o trabalho teve ou tem relação com o que ele está
sentindo hoje.
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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Hábitos: convém obter informações sobre os
hábitos alimentares, a frequência e o tipo das
actividades físicas realizadas e as características
do sono.
Vícios: o Fisio deve perguntar sobre tabagismo
(cigarros, cachimbos, charutos, rapé, mascar
tabaco) e quantificá-lo (número de maços de
cigarros, cigarrilhas etc. usados por dia e por
quanto tempo).
Um modo de expressar a intensidade do
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tabagismo é empregando a unidade maços/ano.
HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Deve-se pesquisar o consumo de álcool e
determinar se a quantidade usada constitui
problema de saúde.
A abordagem deve ser directa:
O senhor tem o costume de usar bebidas
alcoólicas?.
O Fisio deve ainda perguntar a respeito do uso de
tóxicos. A melhor abordagem desse tópico é
inicialmente uma abordagem indirecta:
O senhor já
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usou algum tipo de droga? Já usou
4
maconha ou outras drogas ilícitas? Conhece
HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
O senhor tem usado recentemente? Em caso de
resposta positiva, torna-se necessário determinar o
impacto em termos de dependência:
O senhor sente que este uso lhe traz problemas? O
senhor já tentou parar?
Nível de estresse: o estresse pode contribuir
significativamente para o aparecimento de
sintomas e doenças. É importante verificar o nível
de estresse a que o paciente está submetido, tanto
no seu ambiente social em geral quanto na família
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ou no trabalho.
HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Humor: a depressão e os distúrbios ansiosos
ocorrem em cerca de 10 a 12% das pessoas, e
mais de 50% dos comportamentos depressivos
não são diagnosticados no nível de atenção
primária. É importante avaliar o estado de humor
do paciente:
Como o senhor se sente com relação à vida? O
senhor tem prazer em viver?

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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Vida doméstica: é importante perguntar sobre o
ambiente de convívio familiar do paciente, visto
que muitas vezes é no domicílio que existe uma
fonte permanente de tensão e desajuste:
O senhor mora sozinho ou com mais pessoas?
Conte-me a respeito da sua convivência com as
pessoas com quem o senhor mora. Existe algum
problema nessa convivência?

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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
É importante identificar a existência de
indicadores de violência doméstica:
O senhor discute com o seu filho com muita
frequência? O senhor chega a perder a paciência
ou alguém perde a paciência com o senhor? O
senhor já agrediu ou foi agredido?

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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Vida sexual: a sexualidade é um assunto
fundamental na vida do ser humano. Muitos
pacientes têm questões a respeito da sexualidade
que gostariam de discutir com o seu médico, mas
evitam tomar a iniciativa durante uma consulta
motivada por outros problemas de saúde.
Cabe ao médico iniciar a abordagem sobre a
sexualidade do paciente.
A abordagem de assuntos sexuais e da vida íntima
do paciente deve ser feita de maneira cuidadosa e
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sem nenhum tipo de julgamento ou preconceito.
HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Uma maneira segura de introduzir o assunto é
fazer uma transição claramente indicada:
Agora eu vou lhe fazer algumas perguntas a
respeito da sua saúde sexual. São questões que eu
pergunto a todos os pacientes e são importantes
para que eu possa avaliar a sua saúde de modo
geral.
O senhor é casado ou tem alguma pessoa na sua
vida? O senhor se relaciona sexualmente com essa
pessoa? O senhor está satisfeito com sua vida
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sexual?
HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Existe algum problema ou preocupação em
relação ao seu desempenho sexual? O senhor tem
outros relacionamentos sexuais? (parceiro único,
múltiplos parceiros, parceiros casuais).
É importante que eu saiba sobre a existência de
riscos de doenças transmitidas sexualmente ou
pelo HIV.
O senhor teve ou tem mantido relacionamento
sexual de alto risco? (sexo com viciados em
drogas injectáveis, prostitutas, homossexuais ou
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bissexuais).
HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
O senhor usa camisinha para se prevenir de
doenças sexualmente transmissíveis? Usa sempre
ou esporadicamente? O senhor usa algum tipo de
medicação para auxiliá-lo na realização do acto
sexual? A sua doença afecta a sua vida sexual?.
Essas questões abertas iniciais podem ser
expandidas com questões focalizadas, caso se
identifique um problema ligado à sexualidade do
paciente.
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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Espiritualidade e crenças religiosas: a religião e
as crenças espirituais exercem profunda influência
na vida de muitas pessoas.
Apesar dessa relevância, as dimensões espirituais
e religiosas dos pacientes costumam ser pouco
exploradas na atenção médica. Além do mais, a
religião exerce bastante influência sobre hábitos
alimentares, comportamento sexual e consumo de
álcool e tabaco.
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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
A valorização dos aspectos religiosos e espirituais
possibilita ao Fisio entendimento profundo do
paciente e das suas necessidades.
As crenças religiosas dos pacientes influenciam
bastante a sua resposta à doença, especialmente
nos momentos de crise e sofrimento.
Explorar esses aspectos nem sempre é fácil, e
muitas vezes as próprias crenças do médico
interferem ou anulam essa aproximação.
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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Independentemente das crenças pessoais do
médico, ele deve explorar a dimensão espiritual
dos seus pacientes de maneira neutra, evitando
preconceitos e julgamentos.
O mais indicado ao introduzir esse assunto é
perguntar ao paciente qual a importância da
religião ou da espiritualidade na vida dele.
Sendo o assunto importante para o indivíduo,
torna-se necessário explorar qual o significado,
em termos religiosos ou espirituais, da sua
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doença.
HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Como seus sintomas e experiência da doença se
conectam com suas crenças? Qual o papel das
orações e de outras práticas religiosas no esforço
do paciente para superar sua doença?
Nesse diálogo, o Fisio deve demonstrar respeito e
entendimento e jamais interferir ou denegar o
valor das crenças do paciente.

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HISTÓRIA AMBIENTAL E SOCIAL
Muitas vezes, os aspectos religiosos necessitam
ser incluídos no planeamento terapêutico, no
sentido de estimular ou aconselhar o paciente a
seguir as suas crenças e a procurar conforto
espiritual junto à sua comunidade religiosa ou
espiritual.
Não raramente, as crenças religiosas e espirituais
são importantes auxiliares na adesão do paciente
ao tratamento e decisivas para o seu bem – estar
emocional.
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EXAME FÍSICO
Após a realização da Anamnese, o Fisio deve
explicar ao paciente que o próximo passo da
consulta é a realização do exame físico.
Deve detalhar quais os procedimentos e em que
condições eles serão realizados (em sala de exame
adequada, após o paciente vestir-se de modo
apropriado etc.).
Após essas explicações, é preciso pedir permissão
ao paciente para a realização do exame. Sem
permissão, não é possível prosseguir com o exame
4 Msc. Manuel Mateus
físico.
AVALIAÇÃO
FISIOTERAPÊUTICA

ANAMNES AVALIAÇÃO CINÉTICO -


E FUNCIONAL

HISTÓRI PROVAS AVALIAÇÃ AVALIAÇÃ AVALIAÇÃ


IDENTIFICAÇÃ INSPENÇÃO PALPAÇÃ MOBILIZAÇ O O DA
A MUSCULAR O
O CLÍNIC O ÃO POSTURA MARHA
ES FUNCIONA
A L L

DIAGNÓSTICO FUNCIONAL

OBJECTIVO
S

CONDUTA / TRATAMENTO
FISIOTERAPÊUTICO

Bowling et al., 2008


5 Msc. Manuel Mateus
JEAN PIAGET DE ANGOLA

AVALIAÇÃO NO CONTEXTO
MÚSCULO – ESQUELÉTICA

0 Msc. Manuel Mateus


AVALIAÇÃO EM
FISIOTERAPIA

Tedim J., 2018


6 Msc. Manuel Mateus
AVALIAÇÃO EM
FISIOTERAPIA

Grilo, 2010, p. 119


Msc. Manuel Mateus
AVALI
AR

Msc. Manuel Mateus


LESÃO MÚSCULO –
As ESQUELÉTICA
perturbações do sistema músculo esquelético,
também designado de sistema muscular, diz
respeito a perturbações dos ossos, das articulações
e dos músculos, sendo bastante comuns e incluem
uma grande variedade de doenças e síndromes,
regra geral, associados a dor e inflamação, a
principal causa de dor crónica e de incapacidade.

Amad, 2012
Msc. Manuel Mateus
LESÃO MÚSCULO –
ESQUELÉTICA
“Lesões músculo esqueléticas são comuns no
desporto e incluem entorses, distensões, contusões,
luxação/deslocamento da articulação, fracturas,
bursites, tendinopatias, hérnias discais, etc”.
Estas lesões podem ser a consequência de
microtraumas consecutivos (lesão por esforço
excessivo) ou de macrotraumas (lesões agudas).

Amad, 2012, p. 1
Msc. Manuel Mateus
LESÃO MÚSCULO –
ESQUELÉTICA
Estas perturbações integram patologias
ortopédicas, traumatológicas e reumatológicas, das
quais se elencam as principais:
Lesão dos tecidos moles (contusão, ruptura
tendinosa ou muscular, lesão cápsulo-ligamentar,
lesão neural periférica, lesão por hipersolicitação,
entre outras);
Síndromes compartimentais (por exemplo o
síndrome do túnel cárpico, síndrome do túnel
társico, entre
Msc. Manuel Mateusoutros); Amad, 2012, p. 6
LESÃO MÚSCULO –
ESQUELÉTICA
Alterações posturais (segmentares, como alterações
do eixo articular de uma dada articulação ou
multisegmentares como escoliose, cifoescoliose,
hipercifose, hiperlordose, e muitos outros tipos de
atitudes posturais erradas);
Patologias / Deformidades da coluna (incluindo
lombalgia, dor ciática ou ciatalgia, dorsalgia,
cervicalgia, cervicobraquialgia, entre outros);
Hérnias discais;
Amad, 2012, p. 1
Msc. Manuel Mateus
LESÃO MÚSCULO –
ESQUELÉTICA
Alterações da neurodinâmica;
Reabilitação pós-cirúrgica;
Luxação / Subluxação;
Artrose;
Osteoporose;
Artrite Reumatóide;
Espondilite Anquilosante,
Doenças reumáticas periarticulares ou das partes
moles;
Msc. Manuel Mateus

Outras síndromes de dor e fadiga crónicas.


LESÃO MÚSCULO –
ESQUELÉTICA
Como cada caso é um caso, e mediante diversidade
de lesões mencionadas, também na fisioterapia
músculo esquelética, podem ser utilizadas diversas
técnicas terapêuticas:
Terapia manual,
Baseada no exercício,
Técnicas electro-físicas,
Técnicas de ensino, aconselhamento e orientação.
Amad, 2012, p. 1
Msc. Manuel Mateus
LESÃO MÚSCULO –
ESQUELÉTICA
A intervenção do fisioterapeuta nas perturbações
músculo esqueléticas preocupa-se com o alívio ou
resolução dos sintomas apresentados pelo paciente,
com o objectivo de optimizar a sua funcionalidade.
O fisioterapeuta deve assegurar uma intervenção
que resolva a causa primária dos sintomas, criar
estratégias que visem a prevenção de problemas
desta ordem, bem como a sua reincidência;
contribua para a melhoria de qualidade de vida dos
utentes, bem como independência e autonomia.
Msc. Manuel Mateus
LESÃO MÚSCULO –
ESQUELÉTICA
Técnicas manuais de mobilização dos tecidos
moles;
Alongamento e relaxamento mio-fascial;
Mobilização neural;
Mobilização articular;
Drenagem linfática e venosa;
Técnicas de correcção postural;
Técnicas que visam o treino do movimento normal
e exercícios com vista à melhoria Amad,da força
2012, p. 7
Msc. Manuel Mateus
muscular e estabilidade articular;
LESÃO MÚSCULO –
ESQUELÉTICA
Electroterapia: laserterapia, magnetoterapia,
ultrassom, termoterapia (calor húmido, gelo);
Pressoterapia;
Técnicas de imobilização funcional (ligaduras); etc

Amad, 2012, p. 9
Msc. Manuel Mateus
Msc. Manuel Mateus

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