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MENOPAUSA

M AT H E U S
HENRIQUE

CRÍTI
C
LIT A
TE R Á R
I
A
DEFINIÇÃO

► Menopausa: É um marco dessa fase e


corresponde ao último ciclo menstrual
espontâneo da mulher.
► Climatério: É definido pela como fase
biológica da vida que compreende a transição
entre o período reprodutivo e o não
reprodutivo da vida da mulher.

► Fonte WHO

Diogo Pá
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Martins
Novos paradigmas na atenção à saúde
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► A partir da década de 70

► Saúde materna ou à ausência de agravos


associados à reprodução biológica.

► Menopausa natural - 51,2 anos

Diogo Pá
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CONCEITOS
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► Pré-menopausa: Inicia-se, após os 40 anos


(normalmente), em mulheres com ciclos
menstruais regulares ou com padrão menstrual
similar ao que tiveram durante sua vida
reprodutiva.
► Perimenopausa: Período antes da menopausa,
onde a menstruação se altera, até um ano após a
última menstruação.
► Pós-menopausa: Começa 1 ano após última
menstruação.

► Transição menopausal e Pós-menopausa


Fonte FEBRASGO
Diogo Pá
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ABORDAGEM NO DIA A DIA

Anamnese:

► Historia semelhante da menacme


► Pode ocorrer referência a:
Fogachos - 75%,
Insônia,
Irregularidades menstruais,
Irritabilidade,
Artralgia, mialgia,
Palpitações,
Diminuição do interesse pelas atividades
Diminuição do libido,
Dispareunia, astenia,
Irregularidades menstruais Diogo Pá
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Martins g. 88
ABORDAGEM DO DIA A DIA

EXAME CLÍNICO
► Mudança da distribuição da gordura corporal
(abdômen),
Diminuição da altura,
Pele seca,
Vagina e colo do útero com coloração rosa
pálido e hipotróficas,
Diminuição dos pelos sexuais

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DIAGNÓSTICO:
► Clínico – Principal Fogacho
Obs: Presença de outros sintomas facilitam o diagnóstico.
► Em caso de dúvida pode-se dosar o FSH – No inicio do ciclo menstrual (5º dia) ou
qualquer momento se amenorreia. >15UI/ml = Sugestivo / >40 UI/ml = Confirmatorio.
Fonte: Ministerio saúde

► Níveis de FSH e de estradiol podem flutuar de maneira imprevisível, por isso não são
indicadores absolutos.
Fonte: FEBRASGO

► Exames complementares para diagnóstico diferencial: colpocitologia oncoparásitaria,


mamografia bilateral, ecografia transvaginal e exames laboratoriais: perfil lipídico,
glicemia e TSH. A ecografia mamária.
Fonte: FEBRASGO

► O uso de contraceptivo hormonal combinado, após os 40 anos, poderá dificultar o


diagnóstico, pois mascara os sintomas. Diogo Pá
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Fonte: FEBRASGO Martins 10
FATORES DE RISCO

► Atividades estressantes 
► Paridade - Mulheres nulíparas
► Tabagismo
► Altitude
► Nutrição
► Fatores Cirúrgicos e Medicamentosos

Diogo Pá
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ANTICONCEPÇÃO NO CLIMATÉRIO

 ⇑ Risco Relativo de Mortalidade


↑ próximo a 1 até os 30 anos,
↑ 4,9 dos 35-40 anos,
↑ 8,3 dos 40-44 anos
↑ 22,2 a partir dos 45 anos.

 Anomalias Cromossômicas
↑ 1/192 aos 35 anos,
↑ 1/66 aos 40 anos,
↑ 1/21 aos 45 anos,
↑ 1/10 aos 48 anos,

 Recomenda-se anticoncepção e suspender somente após 01 ano


de menopausa pela confirmação laboratorial (FSH>40)

 TH após suspensão AHCO.

Diogo Pá
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AVALIAÇÃO LABORATORIAL E IMAGEM:
► Colesterol total, LDL colesterol, HDL colesterol, triglicérides, glicemia de jejum - Rastreamento das
dislipidemias e diabetes mellitus
► Colpocitologia oncótica até os 64 anos: anual por dois anos consecutivos, e após este período de
normalidade, coleta a cada três anos, para rastreamento do câncer de colo do útero;
► Mamografia Bilateral: dos 50 aos 69 anos, a cada dois anos para rastreamento do câncer de mama;
► Pesquisa de sangue oculto nas fezes: nas mulheres com risco para câncer de cólon e reto;
► Densitometria óssea. Se necessário.

mulheres acima de 65 anos, independente do risco para fratura;

deficiência estrogênica com menos de 45 anos;

peri e pós-menopausa (1 fator de risco maior ou 2 fatores de risco menores) ( vide anexo 1);

amenorreia em paciente em idade reprodutiva > 1 ano;

IMC < 19 Kg/m2;

antecedentes de fratura por trauma mínimo ou baixo impacto;

evidências radiográficas de fratura vertebral / osteopenia;

perda de estatura (- 2,5 cm) / hipercifose torácica


FONTE SECRETARIA SAÚDE SP
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TRATAMENTO
► Mudança do estilo de vida
Peso
Temperatura ambiente
Dieta
Consumo Ca e Vit. D
Exercícios físicos
Interromper Tabagismo/Etilismo – 20g/dia

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Fonte FEBRASGO
TRATAMENTO
■ Tratar menopausa: Diagnostico <10anos ou Idade <60anos.
■ Indicações: Sintomático – alterações menstruais, fogachos/sudorese e aqueles consequentes
à atrofia urogenital.
■ TRH ( Terapia Reposição Hormonal)
Estro gênio OU combinado com Progesterona.

■ Contraindicado: Neoplasia de mama e endométrio, doença hepática ativa, porfiria,


sangramento vaginal de causa desconhecida, doenças coronarianas ou cerebrovascular,
LES, meningioma, trombose venosa profunda prévia, tromboembolismo pulmonar, IAM ou
AVC.

■ Histerectomizadas: Estrogênio

■ Antidepressivos - ↓ Fogacho – Serotonina/Noradrenalina – Fluoxetina 20mg/dia. Paroxetina


25mg/dia. Venlafaxina 37,5-150mg/dia. Realizar desmame

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Tratamento com Estrogênio e Progestógenos
► Possibilidade 1: Mulheres na transição menopausal, eumenorréicos, Fogachos e sem contraindicações:
Estrogênios conjugados eqüinos (0,3 mg a 0,625mg, VO, do 5º ao 25º dia do ciclo) ou 17-estradiol (25
µg a 50 µg, por via transdérmica, do 5º ao 24º dia do ciclo) associados ao medroxiprogesterona ou
nomegestrol (2,5 a 5 mg, VO, do 13º ao 24º dia) ou outro progestógeno (drosperinona, trimegestona,
diidrogesterona ou gestodeno).
► Possibilidade 2: Mulher com espaniomenorreia (Irregular, >45dias) – Usa-se estrogênios conjugados
(0,625 mg, por via oral), ou estradiol, ou 17 Beta-estradiol (50 µg, por via transdérmica) ou valerato de
estradiol (1 a 2mg/dia, VO), do dia 1º ao dia 25º de cada mês, associado ao medroxiprogesterona ou
nomegestrol (5mg, VO) ou diidrogesterona (10 mg/dia, VO) ou progesterona natural (200-300 mg, VO
ou vaginal) ou gestodeno (25mcg/dia, VO), nos últimos 14 dias. Outra opção seria apenas o uso do
progestógeno se não houver sintomas vasomotores. MINIST

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Tratamento com Estrogênio e Progestógenos
► Possibilidade 3: Mulheres, sem ciclo menstrual e contraindicações: Administram-se estrogênios
conjugados (0,3 a 0,625 mg/dia, VO), estradiol micronizado (1 a 2mg/dia, VO) ou valerato de estradiol
(1 a 2mg/dia, VO) ou 17 Beta-estradiol (25ug a 50 µg/dia ou 0,5g a 1,5g, por via transdérmica, na
forma de adesivo ou gel, respectivamente), diariamente, sem interrupção.
► Possibilidade 4: Mulheres, sem ciclo menstrual, com útero: Sempre deve ser associado um
progestógeno, que pode ser o medroxiprogesterona ou nomegestrol (5mg/dia, VO) ou diidrogesterona
(10 mg/dia, VO ou progesterona natural, (200-300 mg, VO ou vaginal) ou gestodeno (25 mcg/dia),
sempre do 1º ao 14º dia de cada mês.
► Possibilidade 5: Mulheres, histerectomizadas: Administram-se estrogênios (de 0,3 a 0,625 mg/dia VO),
ou 17 Beta-estradiol (25 µg a 50 µg/ dia ou 0,5g a 1,5g, por via transdérmica, na forma de adesivo ou
gel, respectivamente), ininterruptamente.
► Possibilidade 6: Mulheres, apresentando somente atrofia urogenital (vaginite atrófica, síndrome uretral
ou incontinência urinária): Prescreve estrogenioterapia tópica vaginal. Utilizando estriol ou
promestriene (2 aplicador do creme, uma a duas vezes por semana).
Se intensa: Creme à base de estrogênios conjugados (1 a 2 aplicador do creme, uma ou mais vezes por
semana)
Diogo Pá
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Fonte Ministério da Saúde
Diogo Pá
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