RACISMO

CIENTÍFICO
, EUGENIA
E
CONCEIT
OS
ETNICIDADE/ÉTNICO/E
SENTIMENTO DE TNIA
PERTENÇA A UM GRUPO.
CRENÇA NA ORIGEM COMUM, ACEITAM E
COMPARTILHAM AS GERAÇÕES, SISTEMAS
SOCIOCULTURAIS PRÓPRIOS DO GRUPO,
TRAÇOS CONSTRUÍDOS DENTRO DE UM
CONTEXTO ESPECIFICO DE CONVIVÊNCIA,
COMO IDIOMA/LÍNGUA,
RELIGIÃO/ESPIRITUALIDADE, AFILIAÇÃO
TRIBAL, CULTURA ... (POUTIGNAT, 1998;
MUNANGA 2005).
 CONCEIT
OS
RAÇ
A
CONCEITO RELACIONAL E HISTÓRICO.
CARACTERÍSTICAS FENOTÍPICAS COMPARTILHADAS
COMO A COR DA PELE, NARIZ, CABELO.

" A RAÇA É UM ELEMENTO ESSENCIALMENTE POLÍTICO,

SEM QUALQUER SENTIDO FORA DO ÂMBITO
SOCIOANTROPLÓGICO " (ALMEIDA, 2019)
 ALTERID
ADE
HOMEM UNIVERSAL
CIVILIZADO X CIVILIZADO X
SELVAGEM PRIMITIVO
COLONIALISMO NEOCOLONIALISMO

EXPANSÃO DA MISSÃO CIVILIZATORIA

FÉ CRISTÃ PROGRESSO
TÉCNICO-CIENTÍFICO
 DEUS
FEZ,
LINEUS
ORGANI
 CRANIOME
TRIA
NO SÉCULO XIX, OS BRITÂNICOS USARAM A CRANIOMETRIA PARA JUSTIFICAR AS POLÍTICAS RACISTAS
CONTRA OS IRLANDESES E OS AFRICANOS, QUE CONSIDERAVAM RAÇAS INFERIORES.
 ZOOLOGICOS HUMANOS: Caso de Sarah
Bartmaan

DURANTE TODO O SÉCULO XIX FORAM CELEBRADAS EM VÁRIOS PAÍSES EXPOSIÇÕES

DE CARÁTER CIENTÍFICO EM QUE DIFERENTES MEMBROS DE DIVERSAS COMUNIDADES
ERAM TRANSPORTADOS DE SUAS TERRAS E EXIBIDOS PUBLICAMENTE, TANTO PARA O
PÚBLICO LEIGO QUANTO PARA O ESTUDO IN VIVO POR PARTE DE ESPECIALISTAS EM
ANTROPOLOGIA E BIOLOGIA HUMANA (SÁNCHEZ-ARTEAGA, 2010)
ZOOLÓGICOS HUMANOS: O ESTIGMA
DOS SELVAGENS

Fotografia das jaulas da exposição no Champs de Mars, Paris, em

1895, com mais de 300 nativos capturados no Senegal e no Sudão.
DARWINISMO
SOCIAL

PARA SPENCER, OS “MENOS APTOS” TENDERIAM A DESAPARECER

NO CONTEXTO DA LUTA NATURAL PELA SOBREVIVÊNCIA. ASSIM,
AFIRMAVA QUE O ESTADO NÃO DEVERIA INTERVIR NA VIDA
PÚBLICA, SOBRETUDO NÃO DEVERIA PRESTAR ASSISTÊNCIA AOS
POBRES E DEFICIENTES. CASO CONTRÁRIO PREJUDICARIA O CURSO
DA EVOLUÇÃO HUMANA E, LOGO, A EFICIÊNCIA DO
DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE.
 IMPERIALISMO BRITÂNICO NA
ÍNDIA E O DARWINISMO SOCIAL
 GOVERNO
BOLSONARO
E A IMUNIDADE
DE REBANHO
EUGENIA
Renato kehl
 TEORIAS
RACIAIS
Adepto a teoria do medico italiano Cesare Lombroso –
ANTROPOLOGIA CRIMINAL

Partia do pressuposto de que a criminalidade é biológica (e não

cultural)

“A MISCIGENAÇÃO ENTRE RAÇAS EM DIFERENTES

ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO RESULTARIA EM
INDIVÍDUOS DESEQUILIBRADOS, HÍBRIDOS
FISICAMENTE, DEGENERADOS INTELECTUALMENTE
E COM DESVIOS COMPORTAMENTAIS.”
NINA
Livro: A Produção do Fracasso Escolar – Maria Helena Sousa
RODRIGUES Patto
 Tese do Branqueamento

JOÃO BAPTISTA DE
 SEGUNDO O JOÃO BAPTISTA DE
LACERDA:
“A POPULAÇÃO MISTA DO BRASIL DEVERÁ TER POIS, NO INTERVALO DE UM
SÉCULO, UM ASPECTO BEM DIFERENTE DO ATUAL. AS CORRENTES DE
IMIGRAÇÃO EUROPEIA, AUMENTANDO A CADA DIA MAIS O ELEMENTO
BRANCO DESTA POPULAÇÃO, ACABARÃO, DEPOIS DE CERTO TEMPO, POR
SUFOCAR OS ELEMENTOS NOS QUAIS PODERIA PERSISTIR AINDA ALGUNS
TRAÇOS DO NEGRO.”
 BRASIL: PARAISO
RACIAL
GILBERTO FREYRE: CASA GRANDE E SENZALA

1870-1930

DEMOCRACIA RACIAL

IDENTIDADE NACIONAL

INCENTIVO A MESTIÇAGEM
O MITO DA DEMOCRACIA
RACIAL
1937-1945

LIVROS:

A INTEGRAÇÃO DO NEGRO NAS

SOCIEDADES DE CLASSES FLORESTAN FERNADES
O NEGRO NO MUNDO DOS BRANCOS

DESTACAVA:
A IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS
SOCIAIS - MOVIMENTO NEGRO
 FORMAÇÃO DO MOVIMENTO
ABDIAS NASCIMENTO
NEGRO (UNIFICADO)

LIVRO: O GENOCIDIO DO POVO

NEGRO;
TEATRO EXPERIMENTAL DO
NEGRO E A BUSCA PELA ADESÃO
DE PARTIDOS POLITICOS A CAUSA
RACIAL;

DENUCIAVA E REVINDICAVA A
 Retrato Molecular do Brasil
“A gente tem o dever de se
posicionar e não deixar nossos
estudos legitimarem lugares de
privilégio. Isso desqualificaria
o que fazemos e quem somos
como cientistas.”

Quantos cientistas negros

fazem ciência?

A ciência genética substitui

SERGIO PENA, GENETICISTA raça por ancestralidade.
BRASILEIRO
 MOVIMENTO NEGRO E
EDUCAÇÃO
• Obrigatoriedade da temática "História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígenas” no currículo de ensino
do país. NILMA GOMES
• Política de ações afirmativas para afrodescentes –
COTAS RACIAIS

• Criação da Secretaria Especial de Políticas de

Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR)

• Ações afirmativas de combate à discriminação

racial por meio de transformações culturais e
SUELI CARNEIRO
PROFESSOR/A DE
BIOLOGIA
 REFERÊNCI
AS
BOLSANELLO, Maria Augusta. Darwinismo social, eugenia e racismo" científico": sua repercussão na sociedade e na
educação brasileira. Educar em Revista, p. 153-165, 1996.

COSTA, Antonio Carlos Figueiredo. O ORDÁLIO DE CAN: MESTIÇAGEM, TEORIAS RACIAIS E EDUCAÇÃO NA
PRIMEIRA REPÚBLICA NO BRASIL. Transverso, n. 5, 2017.

GOMES, Nilma Lino. O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Editora
Vozes Limitada, 2019.

RODRIGUES, Elisa. Raça e controle social no pensamento de Nina Rodrigues. Múltiplas Leituras, v. 2, n. 2, p. 81-
107, 2009.

SÁNCHEZ-ARTEAGA, Juanma et al. Alterização, biologia humana e biomedicina. Scientiæ studia, v. 13, p. 615-641,
2015.

ODA, Ana Maria Galdini Raimundo; DALGALARRONDO, Paulo. Juliano Moreira: um psiquiatra negro frente ao
racismo científico. Brazilian Journal of Psychiatry, v. 22, n. 4, p. 178-179, 2000.