Você está na página 1de 42

MEDULA

ESPINHAL
E NERVOS
ESPINHAIS
Anatomia
Macroscópica

This Photo by Unknown author is licensed under CC BY-NC.


OBJETIVOS DE
APRENDIZAGEM
 Descrever a medula espinhal: localização, estrutura geral,
sulcos longitudinais, disposição da substância branca e cinzenta
 Demonstrar as conexões da medula com os nervos espinhais
 Compreender como acontece o arco reflexo de estiramento e
retirada
 Analisar as principais vias ascendentes (aferentes) e
descendentes (eferentes) da medula espinhal
 Compreender a disposição dos envoltórios da medula (as
meninges) e suas cavidades ou espaços delimitados por elas
 Analisar e discutir casos clínicos como forma de ilustração
MEDULA ESPINHAL
GENERALIDADES

Conceito: massa
Comprimento: 45
cilindróide de tecido
cm; Limite caudal:
nervoso situada
L2 (importância
dentro do canal
clínica)
vertebral
MEDULA
ESPINHAL
GENERALIDADE
S
Término: cone medular que se continua com um
delgado filamento meníngeo, o filamento terminal
Intumescência Intumescência
cervical → lombar →

plexo
plexo braquial
lombossacral

MEDULA ESPINHAL – ESTRUTURA GERAL


MEDULA ESPINHAL
- ESTRUTURA
GERAL

 Sulcos longitudinais que


percorrem em toda a
extensão:
1. Sulco mediano
posterior
2. Fissura mediana
anterior
3. Sulco lateral anterior
4. Sulco lateral posterior
5. Sulco intermédio
posterior

This Photo by Unknown author is licensed under CC BY-SA.


This Photo by Unknown author is licensed under CC BY-SA.

 Substância cinzenta:
 Localiza-se por dentro da branca (forma
MEDULA ESPINHAL de “H” ou asa de borboleta)

- ESTRUTURA
 De cada lado (3 colunas)
1. Coluna anterior
GERAL 2. Coluna posterior
3. Coluna lateral (T1 a L2)
4. Canal central da medula
MEDULA ESPINHAL - ESTRUTURA GERAL

 Substância branca:
 Formada por fibras, a
maioria delas mielínicas, que
sobem e descem
 Agrupam-se de cada lado em
3 funículos (ou colunas):
1. Funículo anterior
2. Funículo lateral
3. Funículo posterior
 CONEXÕES COM OS NERVOS
MEDULA ESPINHAIS

ESPINHAL -  Filamentos radiculares: conexões nos sulcos

ESTRUTURA lateral anterior e lateral posterior que se unem


para formar respectivamente a
GERAL  Raíz ventral (motora)
 Raiz dorsal (sensitiva)
CONEXÕES COM OS NERVOS ESPINHAIS

1. Raiz ventral (motora)


2. Raiz dorsal (sensitiva)
 As duas raízes se unem para
formar os nervos espinhais
que se dividem:
 Ramo anterior
 Ramo posterior
ARCO REFLEXO

1. De ESTIRAMENTO
ou MIOTÁTICO (monossináptico) 
Ex.: patelar, tônus muscular
2.De RETIRADA (interneurônio)

This Photo by Unknown author is licensed under CC BY-SA-NC.


PLEXO BRAQUIAL

 Formado pela união dos ramos


anteriores dos nervos C5 até C8 e
pela maior parte do ramo anterior de
T1.
 Passa entre os músculos escalenos
anterior e médio.
PLEXO
LOMBOSSACRAL

 Constituição: ramos
anteriores de L2 a S4
 L2 a L4 - plexo lombar
 L4 a S4 – plexo sacral
 Inerva o membro inferior,
mas além disso os nervos
sacrais inervam o períneo
através do nervo pudendo e a
região coccígea através do
plexo coccígeo.
 Segmentação medular: marcada pela conexão com os
MEDULA nervos espinhais (31 pares):

ESPINHAL - a)
b)
8 cervicais

ESTRUTURA
12 torácicos
c) 5 lombares
GERAL d) 5 sacrais
e) 1 coccígeo
 Ritmo de crescimento
 Coluna x medula.
MEDULA  Até o 4o. mês o tamanho é
ESPINHAL - semelhante
ESTRUTUR  No adulto, a medula
A GERAL termina em L1 - L2
MEDULA
ESPINHAL -  TOPOGRAFIA VERTEBROMEDULAR

ESTRUTURA
 Cone medular – filamento terminal
 Cauda equina: os últimos nervos espinhais
GERAL
 TOPOGRAFIA VERTEBROMEDULAR
 Regra: de C2 a T10 (vértebra)
MEDULA  Nervo = vértebra + 2
ESPINHAL -  T11 a T12 (vértebra): nervo L1 a L5
ESTRUTURA  L1 (vértebra): nervo sacral (S1)
GERAL  Importância clínica: diagnóstico, prognóstico e
tratamento das lesões vertebromedulares
VIAS
AFERENTES
VIAS AFERENTES

VIAS AFERENTES QUE


PENETRAM NO SNC POR TRONCO E MEMBROS.
NERVOS ESPINHAIS

VIAS AFERENTES QUE


PENETRAM NO SNC POR CABEÇA
NERVOS CRANIANOS

SNP Prof. Erivan Façanha


VIAS AFERENTES

Dor aguda e temperatura


Dor crônica e difusa
Tato grosseiro e pressão
Tato descriminativo, Propriocepção,
Vibração + Cinestesia.
 SUBSTÂNCIA BRANCA – VIAS
ASCENDENTES
 Constitui o TRATO ESPINOTALÂMICO
ESTRUTURA LATERAL (neurônio II).

E FUNÇÃO  Sobe pelo funículo lateral.

DA MEDULA  Tálamo (neurônio III): se projeta no giro pós-


central.
Anatomia  Responsável pela
Microscópica  Dor aguda e bem localizada,
 Temperatura,
 Pressão,
 Tato grosseiro,
 Prurido.

SNP Prof. Erivan Façanha


 TRATO
ESPINOTALÂMIC
O LATERAL
Sistema
Espinotalâmico
Lateral
Dor e temperatura
(formigamento, prurido, sensações sexuais)
ESTRUTURA E FUNÇÃO DA MEDULA
Anatomia Microscópica

SUBSTÂNCIA BRANCA – VIAS


Funículo Posterior
ASCENDENTES

Funículo
Lateral TRATO ESPINO-TALÂMICO
ANTERIOR (neurônio II)
 Sobe pelo funículo anterior.
 Tálamo (neurônio III): se projeta no giro
Funículo Anterior pós-central.
 VIAS DE PRESSÃO E
TATO GROSSEIRO
ESTRUTURA E
FUNÇÃO DA MEDULA
Anatomia
Microscópica

 SUBSTÂNCIA BRANCA – VIAS


ASCENDENTES

 TRATO ESPINO-RETICULAR
(neurônio II)
 Sobe pelo funículo lateral.
 Formação reticular (neurônio III).
 Tálamo (neurônio IV): se projeta
no giro pós-central.
 É provável que esteja mais
relacionado com ativação cortical
do que com a dor.
 Dor crônica e difusa (dor em
queimação)
 Tato descriminativo
 Propriocepção (posição segmentar).
 Vibração + Cinestesia.
VIA DE
 Constitui o FASCÍCULO GRÁCIL E
PROPRIOCEPÇÃO
CONSCIENTE, CUNEIFORME (neurônio I).
TATO EPICRÍTICO  Sobe pelo funículo posterior.
E SENSIBILIDADE  Sistema de coluna dorsal.
VIBRATÓRIA  Bulbo (Núcleo grácil e cuneiforme) –
neurônio II.
 Tálamo (neurônio III): se projeta no
córtex cerebral.
VIAS
EFERENTES
 Põem em comunicação os centros supra-segmentares
do SN com os órgãos efetuadores.

VIAS  Divisão:
EFERENTES  Vias eferentes somáticas.
 Vias eferentes viscerais.
VIAS  VIAS PIRAMIDAIS

EFERENTES
1. TRATO CÓRTICO-ESPINHAL.
2. TRATO CÓRTICO-NUCLEAR.
TRATO CÓRTICO-ESPINHAL

Forma as pirâmides bulbares.

Decussação das pirâmides (75 a 90%):

• Trato córtico-espinhal lateral.


• Trato córtico-espinhal anterior.
NOTA CLÍNICA

Doença: ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA


(E.L.A.)

Click to add text

Definição: é considerada uma doença degenerativa do


sistema nervoso, que acarreta paralisia motora
progressiva, irreversível, de maneira limitante. As vias
sensitivas ficam preservadas

https://www.youtube.com/watch?v=0Z7Jm-sdPBM
 Meninges:
1. Duramáter
ENVOLTÓRIOS 2. Aracnóide
DA MEDULA 3. Piamáter
ENVOLTÓRIOS
DA MEDULA

1. DURAMÁTER
 Mais externa e resistente
 Envolve toda a medula (saco dural
– “dedo de luva”)
 Embainham as raízes dos nervos
espinhais que se continua com o
epineuro
ENVOLTÓRIOS
DA MEDULA

2. ARACNÓIDE
 Folheto justaposto e emaranhado
de trabéculas (trabéculas
aracnóides) que une este folheto à
piamáter
ENVOLTÓRIOS
DA MEDULA

3. PIAMÁTER
 Mais interna e mais
delicada
 FILAMENTO
TERMINAL: perfura o
fundo do saco dural e se
continua até o hiato sacral
CAVIDADES OU ESPAÇOS

Espaço extradural (Peridural)

Espaço subdural

Espaço subaracnóide (possui o Líquor –


raquianestesia)
ESPAÇO
EXTRADURAL
(PERIDURAL)

 Na coluna: entre a
duramáter e o periósteo
e/ou ligamento amarelo.
 Pressão negativa.
 Contém tecido adiposo.
 Bloqueio anestésico
regional.

LIGAMENTO AMARELO
ESPAÇO PERIDURAL

LIGAMENTO AMARELO
ESPAÇO
SUBARACNÓIDE

 Possui o líquor.
 Medula: L2.
 Saco dural: S2.
 Punção lombar: entre L2 e S2
 Bloqueio anestésico regional.
BIBLIOGRAFIA

MACHADO, Ângelo B. M. MENEZES, M.S Neuroanatomia


GRAY, F.R.S.H. Anatomia. 29a. ed.
LIVROS TEXTOS: Neuroanatomia funcional. Rio de Janeiro: aplicada, Rio de Janeiro: Guanabara
Editora Guanabara Koogan, 1988.
Atheneu, 2004. Koogan, 1999.

MOORE, K. L.; DALLEY, A.F. -


SNELL, R.S. Neuroanatomia Clínica SNELL, R.S. Anatomia Clínica para SOCIEDADE BRASILEIRA DE
Anatomia orientada para a clínica. 7ª.
para Estudante de Medicina. 5ª. ed. Rio Estudantes de Medicina. 5ª. ed. Rio de ANATOMIA. Terminologia Anatômica.
Edição. Rio de janeiro: Guanabara
de janeiro: Guanabara Koogan, 2003. janeiro: Guanabara Koogan, 1999. São Paulo Manole, 2007.
Koogan, 2014.

NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia


Humana. Rio Grande do Sul: Artmed,
MacPHERSON B. R.; GILROY, A. M.; SCHÜNKE, M. e cols. PROMETHEUS.
2005.GARDNER E., GRAY, D.J. &
ATLAS DE ANATOMIA ROSS L.M. Atlas de Anatomia. Rio de Atlas de Anatomia. Rio de janeiro:
O’RAHILLY – Anatomia - Estudo
janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Guanabara Koogan, 2007.
Regional do Corpo Humano. 4ª ed.
Editora Guanabara Koogan, 1995.

ROHEN, Johannes W.; YOKOCHI, SOBOTTA & Becker. Atlas de Anatomia


Chihiro. Anatomia Fotográfica do Corpo Humana – 21ª ed. Guanabara Koogan,
Humano. São Paulo: Manole, 1998/2002. 2000.

Você também pode gostar