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FELIZMENTE HÁ

LUAR!
DE LUÍS DE STTAU MONTEIRO
LUÍS DE STTAU
MONTEIRO
• Nasceu a 3 de abril de 1926 em
Lisboa.
• Morreu a 23 de julho de 1993 em
Lisboa. (67 anos)
• Nacionalidade portuguesa e as
suas ocupações eram escritor e
jornalista.
• Foi preso pela PIDE, devido ao
cunho irreverente que impôs à
sua obra.
FELIZMENTE HÁ LUAR!

• Drama narrativo de caráter épico que retrata o


ambiente de opressão, de censura do regime
monárquico-absolutista contra o ambiente de
conspiração dos liberais.
FELIZMENTE HÁ LUAR! – PRIMEIRO ATO

• O povo era vítima de miséria e da opressão, que sonha com a sua salvação que é
motivada pela esperança que lhe inspira o general Gomes Freire de Andrade que é
descrevido como “amigo do povo”.
• Chega Vicente e considera Gomes Freire um “estrangeirado” e tenta convencer os
populares que nunca será um aliado do povo; mais tarde é levado por dois polícias junto
do governador, D. Miguel Forjaz, manifestando-se um traidor para a classe social a que
pertence.
FELIZMENTE HÁ LUAR! – PRIMEIRO ATO

• Os três governantes do Reino, D. Miguel Forjaz, Beresford e Principal Sousa, sabiam que
havia conspirações acerca de uma revolução que havia de acontecer contra o poder
instituído e tomam a decisão de destruir o líder dos conspiradores.
• Mais tarde, entra Andrade Corvo, um denunciante, e informa aos governadores o nome
do chefe dos conspiradores: o general Gomes Freire de Andrade.
• D. Miguel ordena que aprisionem o general Gomes Freire, com o objetivo de repreensão
e eliminação do general.
FELIZMENTE HÁ LUAR! – SEGUNDO ATO

• O ato inicia-se com Manuel a interrogar-se “Que posso eu fazer? Sim, que posso eu fazer”; através
do seu monólogo, o espetador/leitor tem conhecimento da prisão de Gomes Freire ocorrida na
madrugada anterior.
• Matilde exprime dor e revolta face à situação do marido que decide intervir para conseguir a sua
libertação.
• António de Sousa Falcão critica o comportamento abusivo dos governantes e acusa-os de
enganarem o povo, mencionando o nome de Deus.
• Matilde fala com Beresford, afim de interceder pelo marido, mas não dá em nada, pois o
governador humilha o general, através do diálogo.
FELIZMENTE HÁ LUAR! – SEGUNDO ATO

• Matilde pede o apoio do povo mas apercebe-se da indiferença dos populares perante a situação que
se encontra Gomes Freire; entretanto Vicente é chefe da polícia.
• Matilde é informada por Falcão que a situação do general é cada vez mais crítica e tenta pedir a D.
Miguel que o liberte; o governador não a recebe.
• Matilde fala com Principal Sousa e pede-lhe o mesmo pedido que tem feito aos outros governantes;
Sousa informa-a que o general vai ser executado.
• Matilde assiste à execução do marido, vendo o seu corpo a ser queimado e ainda imaginou que o
seu espírito a vinha abraçar para se despedir; profetiza uma nova vida para Portugal, simbolizada
no clarão da fogueira, fruto de uma revolução que encerraria o período de ditadura.

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