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Tema:

Representa um soldado morto, o tema da guerra, e todos os rapazes jovens que foram
obrigados a ir combater para a guerra, longe das suas amas e mães.
Nostalgia da infância irremediavelmente perdida.
1ª parte (est. 1-2):
O espaço que o poema retrata é localizado numa planície – “plaino abandonado” –
representa a solidão e o abandono, pois lá se encontra um soldado – “menino” – morto
recentemente – “jaz morto e arrefece” -, alvejado – “de balas trespassado” – na
imensidão da planície, ou seja, no campo de batalha, “de braços estendidos”. A farda
está ensopada em sangue que vai alastrando o que confirma que a morte foi recente.
O menino é descrito como “alvo”, com pele muito clara, de cabelo louro, e “exangue”,
ou seja, pálido, pois está morto. Tem o olhar parado e sem vida. No poema diz que ele
“fita com olhar langue e cego os céus perdidos”.
2ª parte (est. 3-5):
Trata da juventude do menino com irritação e espanto do sujeito poético pela morte
absurda de alguém tão jovem. Refere que era filho único, e ainda destaca o amor e o
carinho que a sua mãe tinha por ele. Fala de uma “cigarreira breve” que foi uma prenda
da mãe, onde o sujeito poético diz que está “inteira e boa,” mas “ele é que já não serve”,
simbolizando a curta passagem da vida.
Fala ainda também do lenço bordado branco, oferecido pela “criada/velha que o trouxe
ao colo”, que simboliza carinho e proteção, e ainda a cor branca simboliza a inocência.
3ª parte (est. 6):
Há uma mudança de cena, agora o sujeito poético mudou para o espaço familiar do
menino, espaço esse que se encontra “lá longe” de onde o menino se encontra morto.
Em casa está a mãe a rezar para que o seu filho “volte cedo e bem!”, na esperança que o
seu filho regresse a casa são e saudável, mas em contraste o poema termina reforçando a
morte do soldado: “Jaz morto e apodrece, o menino da sua mãe”, reforçando o caráter
trágico daquela morte.

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