O poema descreve um jovem soldado morto em combate. Apesar de seus objetos pessoais estarem intactos, ele jaz morto no campo de batalha, longe de casa. O poema contrasta a vida do soldado com sua morte prematura, culpando a nação pela perda da juventude do soldado.
O poema descreve um jovem soldado morto em combate. Apesar de seus objetos pessoais estarem intactos, ele jaz morto no campo de batalha, longe de casa. O poema contrasta a vida do soldado com sua morte prematura, culpando a nação pela perda da juventude do soldado.
O poema descreve um jovem soldado morto em combate. Apesar de seus objetos pessoais estarem intactos, ele jaz morto no campo de batalha, longe de casa. O poema contrasta a vida do soldado com sua morte prematura, culpando a nação pela perda da juventude do soldado.
O poema “o menino de sua mãe” é composto por seis quintilhas de versos
hexassilábicos (“No/plai/no a/ban/do/na/do). A rima é cruzada, emparelhada e interpolada, sendo o esquema rimático ABAAB/CDCCD/EFEEF/GHGGH/IJIIJ, e possui alternância de rima rica (“sangue/”exangue”) e pobre (“abandonado”/”trespassado”). O poema pode ser dividido em três partes. A primeira corresponde às duas primeiras estrofes, onde o sujeito poético refere que, “no plaino abandonado”, um soldado “alvo, louro” está esvaído em sangue, “de braços estendido” e “jaz morto, trespassado por duas balas. A segunda parte é constituída pelas três estrofes seguintes e apresenta-se o contraste entre o bom estado dos seus objetos pessoais que ele deixa cair da algibeira, como a “cigarreira” dada pela sua mãe e o “lenço” oferecido pela criada, com a sua própria morte (“Está inteira/E boa a cigarreira,/Ele é que já não serve”). Na terceira parte, última estrofe, o “eu” lírico faz referência à casa do soldado que fora para a guerra (“Lá longe, em casa”), onde se reza para que ele “volte cedo, e bem”. No entanto, ele já “apodrece”, atribuindo a culpa desta fatalidade à nação (“Malhas que o império tece”). Relativamente aos recursos expressivos, está presente a antítese (“a morna brisa aquece”/”jaz morto, e arrefece”) que contrasta a temperatura do ambiente com a do jovem já praticamente sem vida; a tripla adjetivação permite caracterizar o soldado (“Alvo, louro, exangue”); as frases exclamativas (Tão jovem! Que jovem era!”) destaca o dramatismo e a perplexidade do sujeito poético perante esta morte; a interrogação retórica (“Agora que idade tem?”) demonstra que agora morto já não te idade; a hipálage (“olhar langue”, “A cigarreira breve”, “A brancura embainhada/De um lenço”) realça o desfalecimento do soldado, a brevidade da vida e a pureza do jovem. A temática desta composição poética é a nostalgia da infância. «O menino da sua mãe» é um jovem soldado morto em combate, na defesa do Império, longe da sua família. No entanto, remete para a própria infância do sujeito poético, irremediavelmente perdida e da qual apenas resta a nostalgia, a saudade.