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SOLDADURA :

RISCOS INERENTES
AOS PROCESSOS DE
SOLDADURA E
MEDIDAS
PREVENTIVAS
SOLDADURA
• A soldadura é uma operação que permite ligar
dois ou mais elementos metálicos e plásticos;
existe vários tipos de soldadura, consoante os
elementos que se deseja ligar;
• Seja qual for o processo a ser utilizado, a
atividade de soldadura acarreta diversos riscos,
pelo que os profissionais desta atividade devem
estar bem cientes dos seus principais processos,
de forma a conseguir avaliá-los corretamente.
• Os trabalhadores que executam trabalhos de
soldadura não constituem um grupo
homogéneo, ou seja, tanto laboram em
ambientes abertos, como fechados, mas bem
ventilados ou muito confinados. De seguida
enumeramos alguns riscos associados a esta
atividade, mas é essencial fazer uma análise de
riscos por tipo de soldadura e ambiente de
trabalho.
5 Principais Riscos na
Soldadura
1-Exposição a Fumos, Gases e Partículas de
radiação (não ionizantes infravermelha e
ultravioleta)
• A exposição excessiva a fumos e gases de
soldadura pode causar graves problemas de
saúde, tais como doenças respiratórias,
cancro, entre outras. Esta pode ser
controlada seguindo algumas prevenções de
segurança, nomeadamente:
• Garantir a ventilação adequada para evitar
os fumos e gases na zona de trabalho.
• O soldador deve usar sempre a máscara
respiratória aprovada, a menos que as
avaliações de exposição estejam abaixo dos
limites de aplicáveis.
• Usar um filtro adequado para situações
específicas. Verificar atentamente a
descrição do produto.
2.Riscos Físicos
• Durante a soldadura há alguns riscos que estão
presentes como, queimaduras, danos nos olhos,
cortes e dedos esmagados. Para evitar estes
riscos, é essencial, o uso do Equipamento de
Proteção Individual (EPI), apropriado.
• EPI’s apropriados, como máscara de soldadura,
óculos de proteção, para proteger os olhos e a
cabeça contra projeções quentes.
Roupas resistentes, luvas de soldador, aventais e
botas podem ser usados para proteger
contra: incêndios, eletrocussão e queimaduras.
Recordado que, com as constantes lavagens os
tratamentos ignífugos vão se tornando menos
eficazes.
As calças não devem ter dobras em baixo para
impedir o armazenamento de projeções e
devem cobrir o topo das botas. Sendo ainda,
fundamental, o uso de cortinas no local de
trabalho.
3.Ruído

• Para evitar danos de ruído, recomenda-


se a utilização de protetores auriculares
e tampões para os ouvidos.
4.Risco Elétrico

• A descarga súbita de eletricidade para o corpo humano


pode causar ferimentos graves. Para minimizar este
risco é necessário ter em conta algumas precauções
básicas, tais como:
• Antes de iniciar algum trabalho, é fundamental,
inspecionar todos os cabos, de forma a garantir, o bom
estado do equipamento.
• As reparações do equipamento de soldadura devem
ser executadas apenas por técnicos especializados.
5.Fogo e Explosão
O armazenamento de materiais inflamáveis na zona laboral, é
uma das principais causas de incêndios. De modo a evitar este
risco, é necessário manter o local de trabalho limpo antes de
iniciar a atividade, conhecer a localização dos alarmes,
extintores e saídas de emergência.
Observe os seguintes cuidados:
• Mantenha um extintor de incêndio da Classe ABC adequado
por perto durante a soldadura.
• Certifique-se de que o extintor esteja carregado. Se um
extintor não estiver disponível, certifique-se de ter acesso a
mangueiras de incêndio, baldes de areia ou outros
equipamentos que apaguem fogo.
• Utilização de cortinas de proteção.
• Permaneça na área de trabalho por pelo menos algum tempo
depois de terminar a soldadura, para garantir que não haja
incêndios latentes.
Trasfega de líquidos inflamáveis

TRASFEGA DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS


TRASFEGA é a operação de transferir um
produto de um ponto para outro. Alguns
exemplos mais comuns: a trasfega de um
camião cisterna de gasolina para um tanque
e de um tanque para um automóvel. <br
/>Para esta operação são utilizadas bombas
ou compressores. O cálculo da capacidade de
potência destes meios de impulsão, é
determinado pelo valor de caudal necessário
e pressões admissíveis, para a movimentação
pretendida, seja o enchimento de garrafas, a
trasfega de produto entre reservatórios ou
ainda a carga de veículos cisterna
Trasfega de líquidos inflamáveis
Nas operações de trasfega são também utilizados
outros equipamentos, como válvulas de
seccionamento ou corte, de excesso de débito,
antirretorno, ou de alívio de pressão. Esses
equipamentos designados genericamente como
órgãos de comando, permitem que se efetuem
manobras, no sentido de encaminhar o produto,
obrigando-o a executar o circuito adequado à
movimentação que se pretende. As válvulas
podem ser instaladas nas tubagens de entrada
e/ou saída dos reservatórios, na zona de
bombagem e compressão ou ainda nos acessos
aos enchimentos de garrafas e cisternas.
Trasfega de líquidos
inflamáveis
Definição de líquidos inflamáveis Líquidos inflamáveis:
são líquidos, misturas de líquidos ou líquidos que
contenham sólidos em solução ou suspensão, que
produzam vapor inflamável a temperaturas até 60,5°C,
em ensaio de vaso fechado, ou até 65,6°C, em ensaio
de vaso aberto, ou ainda os explosivos líquidos
insensibilizados dissolvidos ou suspensos em água ou
outras substâncias líquidas. Em determinados limites
de concentração podem, em contacto com o ar ou
oxigénio, formar misturas explosivas. Tais limites de
concentração denominam-se limites de explosividade.
Noções Ponto de inflamação (flash point) É a
temperatura para a qual a tensão de vapor de líquido
se torna suficientemente elevada de modo a que os
vapores emitidos formem com o ar uma mistura
inflamável, mas insuficiente, para que a combustão,
uma vez iniciada prossiga por ela própria. Ponto de
ignição ou de fogo (fire point) É superior em um ou
mais graus ao ponto de inflamação. Pode, pois, definir-
se como a temperatura mais baixa para qual uma
mistura de ar e vapor mantém a combustão após a
respetiva inflamação
Quais os principais cuidados que
devem ser adotados no transporte de
cargas inflamáveis?
Uso dos EPI's necessários
• Os Equipamentos de Proteção Individual
são imprescindíveis para o condutor da
carga e para todos os profissionais que
irão manipulá-la.
• Existem EPIs específicos para cada tipo de
material transportado, que devem ser
utilizados tanto durante o transporte,
quanto no manuseio do material.
• Seu uso evita danos maiores em eventuais
casos de acidente e ainda evita a aplicação
de multas.
Utilização das embalagens corretas
• As cargas perigosas contam com tipos próprios de embalagens
homologadas para o seu armazenamento de transporte, de acordo com a
natureza do produto.
• Entre as características gerais das embalagens, estão questões como:
• Identificação clara das características do item transportado
• Respetivos símbolos, marcações e alertas quanto aos riscos que oferece
• Cor e volume que as destaquem, evitando manuseios equivocados
• Confecção em materiais resistentes e duradouros, adequados para as
peculiaridades do item em questão
• Perfeito estado de conservação.
• Além desses requisitos, existem também particularidades que devem ser
observadas de acordo com os tipos de cargas perigosas manuseadas.
• Durante o transporte de combustíveis, por exemplo, é preciso que sejam
utilizados tanques próprios, capazes de evitar oscilações de temperatura
para que não ocorra combustão acidental.
• Já no caso dos gases, é preciso que sua contenção os mantenham
comprimidos em estado gasoso, para que não ocorram vazamentos. Há
ainda a questão dos materiais radioativos, que precisam de invólucros com
isolamento completo contra a radiação
Sinalização correta
• De modo a facilitar a identificação dos
itens transportados em casos de situações
adversas, como acidentes ou vazamentos,
alguns tipos de sinalizações são
obrigatórios.
• Nas cargas perigosas é preciso constar o
rótulo de risco, o número ONU e painel de
segurança.
• Isso facilita eventuais operações de
limpeza na pista ou mesmo situações de
resgate, que podem imediatamente ser
estabelecidas de acordo com os padrões
de segurança do produto identificado.
Limitação de circulação junto aos órgãos competentes
• Para minimizar ao máximo a exposição aos
riscos das cargas perigosas, os pontos de
circulação dos veículos de transporte
podem ser limitados, principalmente em
áreas com reservatórios de água, alta
densidade populacional ou de proteção
ambiental.
• É papel do expedidor avisar aos órgãos de
fiscalização qual será a rota em que a
carga passará, bem como suas áreas de
estacionamento, carga e descarga.
• Em algumas cidades e estados, existem
também leis específicas para esse tipo de
questão, que restringem a circulação de
itens que ofereçam perigo aos
transeuntes. Por isso, é sempre
interessante informar a rota estabelecida
aos órgãos competentes.
Riscos potenciais e disposições mediante reação

• Existe um documento chamado Material


Safety Data Sheet (MSDS), o qual deve
conter informações sobre os riscos que
esse tipo de carga apresenta, como
manuseá-la adequadamente e ainda quais
medidas tomar caso esta carga reaja.
Vete qualquer tipo de carga extra
• Também é proibido por lei que qualquer
veículo que esteja transportando cargas
perigosas utilize eventuais espaços extras
para movimentar outros tipos de itens,
como alimentos, remédios ou qualquer
produto de consumo humano, ou animal.
• Outro ponto que é vetado é o transporte
de pessoas ou animais com esse tipo de
carga, a não ser o próprio condutor e
eventuais auxiliares
Trabalho de: José Simão

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