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HIPOTIREOIDISMO

INTRODUÇÃO

HIPOTÁLAMO ADENO-HIPÓFISE

TRH TSH

TIREÓIDE

T3

MIT DIT rT3

T4
INTRODUÇÃO

• Trabalhos em humanos e ratos sugerem que


a exposição ao frio estimula atividade
pituitária e da tireóide
– Aumento da taxa de metabolismo basal
– Trabalho conduzido em cães no hemisfério norte
demonstra atividade sazonal, mas não levou em
consideração atividade cíclica reprodutiva nem a
possibilidade de alterações patológicas sub-clínicas
INTRODUÇÃO

• Efeitos dos hormônios da tireóide


– Crescimento e desenvolvimento
– Metabolismo
• Termogênese e aumento do consumo de oxigênio
• Estimulação de vias catabólicas; inibem vias anabólicas
• Estimulação da glicólise hepática, aumento da
glicogênese e gliconeogênese e intensificam lipólise
– Sugere-se que lipólise pelo glucagon esteja diminuída no
hipotiroideo
INTRODUÇÃO

• 100% T4 circulante e 20% T3 são


provenientes da tireóide
• Em cães menor ligação a proteínas que em
humanos
– Concentração total de T3 e T4 mais baixas
– Maiores concentrações de hormônio livre
– Somente hormônio livre é capaz de penetrar na
célula para produzir efeito
INTRODUÇÃO

• Hipotireoidismo é considerada a doença


endócrina mais comum em cães
• Incomum em ovinos, bovinos e suínos
• Eqüinos – neoplasias em animais idosos não
acompanhada de sintoma
– Laminite crônica
INTRODUÇÃO

• 95% dos casos – hipotireoidismo primário por


destruição da glândula
• Tireoidite linfocítica (TL) (50% dos casos),
atrofia idiopática, neoplasia
– 42 a 59% dos cães com TL apresentam anticorpos
antitireoglobulina
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

Tireoidite linfocítica
DIAGNÓSTICO

• Diagnóstico realizado por dosagens séricas de T4


total, T4 livre, T3
• Teste de resposta ao TSH (+ efetivo?)
– Medida de T4 total antes e 6 horas após
• T4 total deve ser utilizado para descartar
hipotireoidismo
– T4 total baixo - o cão pode ou não ser portador da
doença*
* Diversas alterações fisiopatológicas e uso de
medicamentos alteram as concentrações de hormônios
da tireóide (corticóides, anticonvulsivantes, sulfas)
DIAGNÓSTICO

• Histórico, sinais clínicos, hemograma e painel


bioquímico + T4 total
• Avaliação da flutuação diária dos hormônios da
tireóide no cão
• Sugere-se que haja uma flutuação não somente
diária, mas também sazonal
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO

• A dosagem de T4 total entre 11:00 e 14:00 é


mais confiável para descartar a possibilidade
de hipotireoidismo
• Estudo não mostrou a mesma intensidade de
flutuação para T4 livre, embora houvesse
flutuação estatisticamente significativa
DIAGNÓSTICO
SINAIS
CLÍNICOS

• Hipotireoidismo (HT) X Hipertireoidismo (HRT)


• Gatos mais velhos mais comum HRT
– Agitação, nervosismo, taquicardia, perda de peso
(polifagia), poliúria, polidipsia
– Cardiomegalia; sopro cardíaco
– Fraqueza e fadiga
– Alto consumo de oxigênio
– Balanço negativo de N, creatinúria
SINAIS
CLÍNICOS

• Hipotireoidismo
– Letargia
– Anemia
– Hipercolesterolemia
– Hiperpigmentação (Hiperadrenocorticismo)
– Alopecia, pelo fraco e sem brilho
– Ptose palpebral
– Sensibilidade ao frio
– Obesidade!!!!
SINAIS
CLÍNICOS

• Raças mais acometidas: Labrador, Golden


Retriever, Poodle, Dachshund, Beagle, Cocker
e Weimaraner
– Greyhounds têm concentração sérica
significativamente menor que outras raças
• Atrofia testicular (infertilidade), convulsões,
dermatites (infecciosas)
SINAIS
CLÍNICOS
TRATAMENTO

• Tratamento realizado com reposição de T4


(Tiroxina)
• Dosagens periódicas para evitar hipo ou
hiperdosagem
• Avaliar possíveis interações medicamentosas
http://www.vet.uga.edu/vpp/CLERK/bell/

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