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Ação do Vento em
Edificações
Segunda Parte

Programa de Graduação em Engenharia Civil


Faculdade de Engenharia – FEN/UERJ
Disciplina: Estruturas Metálicas
Professor: Pedro Vellasco
2

2. NBR 6123
 Definições
 Barlavento
 Região de onde sopra o vento
 Sotavento
 Região oposta àquela de onde sopra o vento
 Sobrepressão
 Pressão efetiva acima da pressão atmosférica de
referência (+)
 Sucção
 Pressão efetiva abaixo da pressão atmosférica de
referência (-)
 Superfície frontal
 Superfície definida pela projeção ortogonal da
edificação, à direção do vento (“superfície de sombra”)
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2. NBR 6123
 Velocidade Básica, V0
 Velocidade básica
do vento: velocidade
de uma rajada de 3s,
excedida na média
uma vez em 50 anos,
a 10m acima do
terreno, em campo
aberto e plano
4

2. NBR 6123
 Pressão Dinâmica q (N/m2)

 Velocidade Característica Vk (m/s)


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2. NBR 6123

 Fator Topográfico S1
 O fator topográfico S1 considera as variações do
relevo do terreno:
 a) terreno plano ou fracamente acidentado:
 S = 1,0;
1
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2. NBR 6123
 Fator Topográfico S1
 b) taludes e morros:
 - taludes e morros alongados onde se admite um fluxo de ar
bidimensional soprando no sentido indicado na Figura 2;
 - no ponto A (morros) e nos pontos A e C (taludes):
 S = 1,0
1
 - no ponto B: [S1 é uma função S1(z)]:

 Interpolar linearmente para 3° < θ < 6° < 17° < θ< 45°]
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2. NBR 6123
 Fator Topográfico S1
 b) taludes e morros:

 Onde:
 z é a altura medida a partir da superfície do terreno no ponto
 d é a diferença de nível entre a base e o topo do talude ou morro
 θ é a inclinação média do talude ou encosta do morro
 Entre: A e B, e B e C, o fator S1 →interpolação linear
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2. NBR 6123
 Fator Topográfico S1
 c) vales profundos, protegidos de ventos de
qualquer direção:
 S = 0,9
1

 Se for necessário um conhecimento mais preciso


da influência do relevo, ou se a aplicação destas
indicações tornar-se difícil pela complexidade do
relevo, é recomendado o recurso a ensaios de
modelos topográficos em túnel de vento ou a
medidas anemométricas no próprio terreno
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2. NBR 6123
 Fator S2
 O fator S2 considera o efeito combinado da:
 rugosidade do terreno
 O aumento depende da rugosidade do terreno e do intervalo de
tempo considerado
 variação da velocidade do vento com a altura acima do
terreno
 Em ventos fortes em estabilidade neutra, a velocidade do vento
aumenta com a altura acima do terreno
 dimensões da edificação
 O intervalo de tempo se relaciona com as dimensões da
edificação, pois edificações pequenas são mais afetadas por
rajadas de curta duração do que grandes edificações. Nestas, é
mais adequado considerar o vento médio calculado com um
intervalo de tempo maior
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2. NBR 6123
 Fator S2 - Rugosidade do terreno
 Rugosidade do terreno
 Classificada em 5 categorias :
 Categoria 1
 Superfícies lisas de grandes dimensões, com mais
de 5 km de extensão, na direção e sentido do
vento incidente
 mar calmo
 lagos e rios
 pântanos sem vegetação
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2. NBR 6123
 Fator S2 - Rugosidade do terreno
 Categoria II
 Terrenos abertos em nível ou aproximadamente
em nível, com poucos obstáculos isolados, como
árvores e edificações baixas
 zonas costeiras planas
 pântanos com vegetação rala
 campos de aviação
 pradarias e charnecas;
 fazendas sem sebes ou muros

A cota média do topo dos obstáculos ≤ 1m


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2. NBR 6123
 Fator S2 - Rugosidade do terreno
 Categoria III
 Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais
como sebes e muros, poucos quebra-ventos de
árvores, edificações baixas e esparsas
 granjas e casas de campo, com exceção das
partes com matos
 fazendas com sebes e/ou muros
 subúrbios distantes do centro, com casas baixas
e esparsas
A cota média do topo dos obstáculos = 3m
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2. NBR 6123
 Fator S2 - Rugosidade do terreno
 Categoria IV
 Terrenos cobertos por obstáculos numerosos e pouco
espaçados, em zona florestal, industrial ou urbanizada
 zonas de parques e bosques com muitas árvores
 cidades pequenas e seus arredores
 subúrbios densamente construídos de grandes
cidades
 áreas industriais plena ou parcialmente
desenvolvidas
 A cota média do topo dos obstáculos =10m
 Esta categoria também inclui zonas com obstáculos
maiores e que ainda não possam ser consideradas
na categoria V
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2. NBR 6123

 Fator S2 - Rugosidade do terreno


 Categoria V
 Terrenos cobertos por obstáculos numerosos,
grandes, altos e pouco espaçados
 florestas com árvores altas, de copas isoladas
 centros de grandes cidades
 complexos industriais bem desenvolvidos

 Cota média do topo dos obstáculos ≥ 25 m


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2. NBR 6123
 Fator S2 - Dimensões da edificação
 O intervalo mais curto das medidas usuais (3 s)
corresponde a rajadas cujas dimensões envolvem
obstáculos de até 20 m na direção do vento médio.
 Quanto maior o intervalo de tempo usado no
cálculo da velocidade média, maior é a distância
abrangida pela rajada
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2. NBR 6123
 Fator S2 - Dimensões da edificação
 Define-se as classes de edificações, associadas a
intervalos de tempo de cálculo da velocidade média
de, 3s, 5s e 10s

 Classe A
 Todas as unidades de vedação, seus elementos de
fixação e peças individuais de estruturas sem
vedação
 Toda edificação na qual a maior dimensão
horizontal ou vertical < 20m
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2. NBR 6123
 Fator S2 - Dimensões da edificação
 Define-se as classes de edificações, associadas a
intervalos de tempo de cálculo da velocidade média
de, 3s, 5s e 10s

 Classe B
 Edificação ou parte de edificação em que a maior
dimensão horizontal ou vertical da superfície
frontal esteja entre 20 m e 50 m
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2. NBR 6123
 Fator S2 - Dimensões da edificação
 Define-se as classes de edificações, associadas a
intervalos de tempo de cálculo da velocidade média
de, 3s, 5s e 10s:

 Classe C
 Toda edificação ou parte de edificação para a
qual a maior dimensão horizontal ou vertical da
superfície frontal > 50m
 Edificações onde a maior dimensão horizontal ou
vertical da superfície frontal excedem 80m, o
intervalo de tempo → Anexo A
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2. NBR 6123
 Fator S2 - Altura sobre o terreno
 O fator S2 usado no cálculo da velocidade do vento
em uma altura z acima do nível geral do terreno é:

 Fator de rajada Fr é sempre o referente à categoria II


 A expressão acima é aplicável até a altura z g, que
define o contorno superior da camada atmosférica.
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2. NBR 6123
 Fator S2 - Altura sobre o terreno
 Parâmetros para determinar S2 estão na Tabela 1

 Valores de S2 para as diversas categorias de


rugosidade e classes das edificações → Tabela 2

 Em elementos de vedação usa-se S2 referente ao topo


da edificação
 Nas fachadas de barlavento e laterais o vento é
defletido para baixo, aumentando a pressão
dinâmica na parte inferior da edificação
 Pela mesma razão, o fator S2 é constante até 10m de
altura na categoria V
21

2. NBR 6123
 Fator S2 - Altura sobre o terreno
22

2. NBR 6123  Fator S2 - Altura sobre o terreno


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2. NBR 6123
 Fator Estatístico S3
 S3 se baseia em conceitos estatísticos, considera o
grau de segurança requerido e a vida útil
 A velocidade básica do vento Vo apresenta um
período de recorrência médio de 50 anos
 A probabilidade de que a velocidade V o seja
igualada ou excedida neste período é de 63%
 A probabilidade e a vida útil adotados foram
estabelecidos para edificações normais destinadas a
moradias, hotéis, etc. (grupo 2)
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2. NBR 6123
 Fator Estatístico S3
 Os valores mínimos de S3 estão na Tabela 3

 O Anexo B indica a determinação do fator S3 para outros níveis de probabilidade e para outros períodos de exposição da edificação
à ação do vento
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2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão
 A força do vento depende da diferença de pressão
nas faces opostas da edificação

 coeficientes de pressão são dados para superfícies
externas e internas
 Entende-se por pressão efetiva, ∆p, em um ponto
da superfície de uma edificação

∆p = ∆pe - ∆pi
 ∆pe e ∆pi são as pressões efetivas externa e interna
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2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão

∆p = (cpe - cpi) q

 Coeficiente de pressão externa: cpe = ∆pe/ q

 Coeficiente de pressão interna: c pi = ∆pi/ q

 Valores positivos correspondem a sobrepressões


 Valores negativos correspondem a sucções
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2. NBR 6123
 Coeficientes de forma
 A força do vento sobre um elemento plano de
edificação de área A atua em direção perpendicular
a ele, sendo dada por:

F = Fe – Fi
 Fe e Fi são as forças externa e interna à edificação,
agindo na superfície plana de área A:

F = (Ce - Ci) q A
 Ce, Ci são coeficientes de forma externo e interno
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2. NBR 6123
 Coeficientes de forma

Ce = Fe/q A , Ci = Fi/q A
 Valores (+) correspondem a sobrepressões
 Valores (-) correspondem a sucções
 Valor (+) de F indica sentido para o interior
 Valor (-) de F indica sentido para o exterior
 A pressão interna é considerada uniformemente
distribuída no interior da edificação

em superfícies internas planas, cpi = Ci
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2. NBR 6123
 Coeficientes de força
 Força global do vento em uma edificação F g, é
obtida pela soma vetorial das forças do vento que
nela atuam
 A componente da força global na direção do vento,
força de arrasto Fa é:

Fa = Ca q Ae
 Ca é o coeficiente de arrasto;
 Ae é a área frontal efetiva
 Área da projeção ortogonal da edificação, estrutura ou
elemento estrutural sobre um plano perpendicular à
direção do vento ("área de sombra")
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2. NBR 6123
 Coeficientes de força
 Geralmente uma componente qualquer da força
global:

F = Cf q A
 Cf é o coeficiente de força, Cx, CY, etc.
 A é a área de referência
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2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma externos

 Valores dos coeficientes de pressão e de forma,


externos, para diversos tipos de edificações e
para direções críticas do vento → Tabelas 4 a 8
e nos Anexos E e F

 Superfícies onde ocorrem variações


consideráveis de pressão foram subdivididos, e
dados para cada parte
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2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma externos

 Zonas com altas sucções aparecem junto às


arestas de paredes e de telhados, e têm sua
localização dependendo do ângulo de incidência
do vento

 Altas sucções não aparecem simultaneamente


em todas as zonas, para as quais as tabelas
apresentam valores médios de coeficientes de
pressão externa (cpe médio)
33

2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma externos

 Os coeficientes de pressão externos devem ser


usados somente para o cálculo das forças do vento
nestas zonas, e para o dimensionamento de
elementos de vedação e da estrutura secundária
34

2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma externos
35

2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma externos
36

2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma externos
37

2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma externos
38

2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma internos

 Se a edificação for totalmente impermeável ao ar,


a pressão no seu interior será invariável no tempo
e independente da velocidade da corrente de ar
externa
 Enquanto a permeabilidade não ultrapassar os
limites indicados, admiti-se que a pressão externa
não é modificada pela permeabilidade, devendo a
pressão interna ser calculada de acordo como será
apresentado a seguir:
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2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma internos

 São considerados impermeáveis os seguintes


elementos construtivos e vedações:
 lajes e cortinas de concreto armado ou
protendido; paredes de alvenaria, de pedra, de
tijolos, de blocos de concreto e afins, sem
portas, janelas ou quaisquer outras aberturas.

 Os demais elementos construtivos e vedações são


considerados permeáveis
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2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma internos

 Permeabilidade deve-se à presença de aberturas:


 juntas entre painéis de vedação e entre telhas
 frestas em portas e janelas
 ventilações em telhas e telhados
 vãos abertos de portas e janelas
 chaminés
 lanternins, etc

 Ìndice de permeabilidade de uma parte da


edificação é definido
 razão entre a área das aberturas e a área total desta parte
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2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma internos
 Este índice deve ser determinado com toda a
precisão possível

 Como indicação geral, o índice de


permeabilidade típico de uma edificação para
moradia ou escritório, com todas as janelas e
portas fehadas,
 Entre 0,01% e 0,05%

 Excetuando-se o caso de abertura dominante, o


índice de permeabilidade de nenhuma parede ou
água de cobertura pode ultrapassar 30%
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2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma internos
 Abertura dominante
 Abertura cuja área ≥ à área total das outras
aberturas que constituem a permeabilidade
considerada sobre toda a superfície externa da
edificação (incluindo a cobertura, se houver
forro permeável ao ar ou na ausência de forro)

 A abertura dominante pode ocorrer por acidente,


como ruptura de vidros fixos causada pela
pressão do vento (sobrepressão ou sucção), por
objetos lançados pelo vento ou por outras causas
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2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma internos
 Em edificações com paredes internas permeáveis,
considera-se a pressão interna uniforme. Assim os
coeficientes de pressão interna cpi valem:
 a) duas faces opostas igualmente permeáveis; as
outras faces impermeáveis:
 vento perpendicular a uma face permeável
 c = + 0,2
pi
 vento perpendicular a uma face impermeável
 c = - 0,3
pi
 b) quatro faces igualmente permeáveis:
 c = - 0,3 ou 0 (valor mais nocivo)
pi
44

2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma internos
 c) abertura dominante em 1 face; outras com =
permeabilidade
 abertura dominante na face de barlavento
 Proporção entre a área de todas as aberturas na
face de barlavento e a área total das aberturas em
todas as faces (paredes e cobertura) submetidas a
sucções externas:
 1 ........................................... c = + 0,1
pi
 1,5 ........................................ c = + 0,3
pi
 2 ........................................... c = + 0,5
pi
 3 ........................................... c = + 0,6
pi
 6 ou mais ............................. c = + 0,8
pi
 abertura dominante na face de sotavento
 Adotar o valor de, Ce, correspondente a esta face
(Tabela 4)
45

2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma internos
 c) abertura dominante em 1 face; outras de =
permeabilidade
 abertura dominante em uma face paralela ao
vento ou
 abertura dominante não situada em zona de alta
sucção externa.
 Adotar o valor do coeficiente de forma
externo, Ce, correspondente ao local da
abertura nesta face, (Tabela 4)
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2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma internos
 c) abertura dominante em 1 face; outras de =
permeabilidade
 abertura dominante em zona de alta sucção externa
 razão entre a área da abertura dominante (ou área
das aberturas desta zona) e a área total das outras
aberturas situadas em todas as faces sujeitas a
sucções externas:
 0,25 ................................. ........ c = - 0,4
pi
 0,50 ........................................... c = - 0,5
pi
 0,75 .......................................... c = - 0,6
pi
 1,0 ........................................... c = - 0,7
pi
 1,5 ........................................... c = - 0,8
pi
 3 ou mais .................................. c = - 0,9
pi
 Zonas de alta sucção externa estão hachuradas nas
Tabelas 4 e 5, Cpe médio
47

2. NBR 6123
 Coeficientes de pressão e de forma internos
 Edificações efetivamente estanques e com janelas
fixas que tenham uma probabilidade desprezável
de serem rompidas por acidente, considerar o
mais nocivo dos seguintes valores:
 c = - 0,2 ou 0
pi

 Nos casos não considerados o coeficiente de


pressão interna → Anexo D
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2. NBR 6123
 Coeficientes de arrasto
 Os coeficientes de arrasto indicados neste item
são aplicáveis a corpos de seção constante ou
fracamente variável
 Para vento incidindo perpendicularmente a cada
uma das fachadas de uma edificação retangular
em planta e assente no terreno, deve ser usado o
gráfico da Figura 4 ou, para o caso excepcional de
vento de alta turbulência (satisfeitas as exigências
de 6.5.3), o gráfico da Figura 5
 Os coeficientes de arrasto são dados, nestas
Figuras, em função das relações h/I1 e I1/I2.
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2. NBR 6123
 Coeficientes de arrasto
50

2. NBR 6123
 Coeficientes de arrasto
51

2. NBR 6123
 Coeficientes de forças para barras prismáticas e reticulados
 7.1 Barras prismáticas
 7.2 Barras prismáticas de faces planas

 7.3 Barras prismáticas de seção circular

 7.4 Fios e cabos

 7.5 Reticulados planos isolados

 7.6 Reticulados planos múltiplos.

 7.7 Torres reticuladas


 Coeficientes de força para muros, placas e coberturas isoladas
 8.1 Muros e placas retangulares

 8.2 Coberturas isoladas a águas planas


52

3. Exemplo  Dimensões
da
Edificação

Treliça

Terça
53

3. Exemplo

 Treliça Principal e Cargas Concentradas Atuantes


54

3. Exemplo
 Carregamento devido ao vento (NBR-6123)
 Velocidade Básica V0
Rio de Janeiro → V0 = 35 m/s
 Fator Topográfico S
1

S1 = 1 → (não é vale nem crista de morro)


 Fator S (rugosidade do terreno, dimensões da edificação,
2
altura sobre o terreno)
Rugosidade → Subúrbio → Categoria 4
Maior dimensão horizontal ou vertical da superfície frontal
da edificação → a = 40m → 20 < a < 50 → Classe B
h = 7,6 + 6 tg 20o = 9,8 ≈ 10m → S2 = 0,83
55

3. Exemplo
 Carregamento devido ao vento (NBR-6123)
 Fator Estatístico S3
S3 = 1 → (Edificações para comércio e indústria com
alto fator de ocupação)
 Cálculo da Velocidade Característica Vk
Vk = V0 S1 S2 S3 = 33 x 1 x 0,83 x 1 = 29,05 m/s
 Cálculo da Pressão Dinâmica do Vento q

q = 0,613 Vk2 = 0,613 x (29,05)2 = 517,31 ≈ 520 N/m2


56

3. Exemplo
 Coeficientes de Forma Externos Ce
 Telhados com 2 águas de edificações de planta
retangular
h/b = 7,7/12 = 0,63 → 1/2 ≤ h/b ≤ 3/2 ,  = 20º

b
57

3. Exemplo
 Coeficientes de Forma Externos Ce

V -0,7 -0,5 o -0,8 -0,8


 = 90o (IA)  = 0 (IB)
-0,7 -0,5 -0,6 -0,6
58

3. Exemplo
 Coeficientes de Forma Externos, Ce

IA →  = 90o → -0.7 x 520 = -364 N/mm2 IA →  = 90o → -0.5 x 520 = -260 N/mm2
IB →  = 0o → -0.8 x 520 = -416 N/mm2 IB →  = 0o → -0.8 x 520 = -416 N/mm2
59

3. Exemplo
 Coeficientes de
Pressão Externos Cpe
60

3. Exemplo
 Coeficientes de Pressào Externos Cpe
 Elementos de fixação, terças, estruturas
secundárias
y y = h ou 0,15 b (o menor)
-1,5
y = 7,6 ou 0,15 x 13 = 1,95
y
→ y = 1,95
-1,5
-1,0 x 520 = -520 N/mm2
-1,0

1,95
-1,5 x 520 = -780 N/mm2
-1,5
61

3. Exemplo
 Coeficientes de Forma Externos das paredes

a = 40 m

b = 12 m
62

3. Exemplo
 Coeficientes de Forma Externos das paredes

h/b = 0,63 → 1/2 ≤ h/b ≤ 3/2, a/b = 40/12 = 3,93 → 2 ≤ a/b ≤ 4

0,25 b = 3m
63

3. Exemplo -0,9 x 520 = -468 N/mm2

 Nas Paredes -0,5 x 520 = -260 N/mm2

3 9

0,7 x 520 = 364 N/mm2


 = 90o
Vento
-0,6 x 520 = -312 N/mm2

-0,5 x 520 = -260 N/mm2


-0,9 x 520 = -468 N/mm2
64

3. Exemplo Vento

 Nas Paredes
0,7 x 520 = 364 N/mm2

-0,9 x 520 = -468 N/mm2 -0,9 x 520 = -468 N/mm2

 = 0o

-0,4 x 520 = -208 N/mm2


-0,4 x 520 = -208 N/mm2

Cpe médio = -1,1 → 1,1 -0,3 x 520 = -156 N/mm2


x 520 = 572 N/mm2
65

3. Exemplo
 Coeficientes de Pressão Interna Cpi
 Em edificações com paredes internas permeáveis, a pressão
interna pode ser considerada uniforme. Neste caso, o
coeficiente de pressão interna Cpi deve valer:
 a) 2 faces opostas igualmente permeáveis; as outras faces
impermeáveis:
 - vento perpendicular a uma face impermeável: C = -0,3
pi
 - vento perpendicular a uma face permeável: C = +0,2
pi

-0,3 x 520 = -156 N/mm2 0,2 x 520 = 160 N/mm2


 = 90o  = 0o
66

3. Exemplo

 Carregamentos mais desfavoráveis na treliça


 = 90 o  = 0o
-416 + 160 = -576 N/mm2
-364 -156 = -520 N/mm2 -416 + 160 = -576 N/mm2
-260 -156 = -416 N/mm2

-312 -156 = -468 N/mm2


-468 + 160 = -308 N/mm2

364 -156 = 208 N/mm2 -468 + 160 = -308 N/mm2


67

3. Exemplo
 Forças mais desfavoráveis na treliça
 5 metros é a distância entre treliças

-520 x 5 = -2600 N/m -416 x 5 = -2080 N/m -576 x 5 = -2880 N/m -576 x 5 = -2880 N/m

 = 90o  = 0o

208 x 5 = 1040 N/m -468 x 5 = -2340 N/m -308 x 5 = -1540 N/m -308 x 5 = -1540 N/m

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